A procissão de entrada é descrita como uma "jornada destilada" que representa a jornada da comunidade reunida. Os símbolos processionais como a cruz, as velas e o Evangeliário contam "histórias condensadas" sobre Cristo e a comunidade. O sinal da cruz e o "Amém" expressam o compromisso da comunidade com a Palavra de Deus.
4. REUNIÃO E ACOLHIDA
Imagem: Comunidade dirigindo-se para a entrada
Ser convocado
por alguém
para fazer alguma coisa
juntos
5. PROCISSÃO DE ENTRADA
Imagem: Comunidade dirigindo-se para a entrada
Assim, essa é a procissão de entrada, vinda de todas as direções, composta de todas as
idades, de diversas raças, uma enorme variedade de circunstâncias econômicas e
visões políticas – e falando no mínimo três línguas nativas! Mas todos estão numa
grande procissão, reunindo-se na casa da Igreja. “Subiremos com alegria”
(MAHONY, R.)
7. PROCISSÃO
O que é uma procissão?
Movimento de lugar para outro lugar,
movimento mesurado, movimento majestoso,
uns poucos representantes trilhando uma distância representativa:
Jornada destilada.
É isso que são todas as jornadas, é algo que proclama,
essa é um jornada em seu coração.
De novo e mais uma vez,
de semana para semana
de geração para geração,
8. há algo que começando e algo que se conclui;
algo como portas que se fecham atrás e outras que se abrem à frente,
de encontros e caminhar juntos.
O que é uma procissão? Uma jornada, destilada.
De geração a geração, de leste a oeste
nós pulamos, coxeamos, marchamos e corremos
E embaralhamos e perambulamos por nossos vários caminhos.
Nossas histórias reverberam nas pisadas mesuradas.
De geração a geração, de leste e oeste
nossos pés apressados marcaram
os picos e vales, a areia e as pedras,
o barro, a relva o pó,
os córregos.
9. Nos detemos agora em ritmo solene para recordar:
todo solo é sagrado.
Viemos interiormente descalços.
O que é uma procissão?
É uma jornada destilada – jornada em seu coração.
Uma reunião num movimento
da Igreja a caminho:
O povo peregrino, empoeirado, um povo que anela,
caminhando ainda de cabeça erguida;
conhecendo a nós mesmos, mostrando a nós mesmos
para ser a nação real, o povo sagrado
conquistado pelo Filho,
10. chamado por sua Palavra,
reunido em torno à sua mesa.
Ali descobrimos novamente,
de geração em geração, de leste a oeste,
para todas as nossas jornadas,
a fonte, o solo, a companhia, o caminho
Janet Schlichting
12. CRUZ PROCESSIONAL
Que história isso nos conta?
“Ele se humilhou, fazendo-se obediente
até a morte, e morte numa cruz”
(Fl 2,8)
Cruz
processional
da comunidade
27. A dança é rígida passando pelo corredor,
um livro abraçado, segurado ao alto, mantido em alto apreço
o suporte comum das narrativas
de fibra vem de campos de algodão
e a polpa de celulose de floresta cortada no Maine
Aquilo que a terra deu, mãos tornaram
Plano, delgado e unido entre duas capas,
as páginas agora recobertas com signos
essa imagem soa essa imagem toda:
apenas as pinturas de pinturas
28. são letras reunidas em palavras
e palavras alinhadas e empacotadas, atadas –
aqui, porém encontra-se o nosso próprio núcleo:
os poemas, genealogias,
leis, cartas, provérbios, profecias,
salmos, histórias, visões passadas adiante
de uma boca para outra, de uma língua para outra,
de uma página para a outra; um ano ou três
para recordar o circuito, este livro,
que ora dança no doce incenso
e cujo alfabeto tem o sabor doce do beijo
Gabe Huck
30. SINAL DA CRUZ
No começo e no final dessa missa
no começo e no final de nossas vidas;
no começo e no final de tudo que fazemos
encontra-se o sinal da cruz nos dizendo:
esse lugar, esse espaço e tempo, essa vida,
essa criança, essas pessoas, esse cadáver,
pertencem ao Senhor e não será
dele arrebatado
quem carrega indelevelmente em seu corpo
as marcas da mesma cruz
Mark Searle
32. AMÉM
Seja cuidadoso com palavras simples repetidas constantemente.
“Amém” cria exigências
como um professor implacável:
Atenção feroz a tudo que se diz;
não é permitida apatia, preocupação, prejulgamento.
“Amém”: estamos aqui presentes. Estamos abertos.
Nós auscultamos. Nós compreendemos.
Estamos aqui, estamos ouvindo a tua Palavra.
“Amém” cria exigências
como uma assinatura sobre uma linha pontilhada:
33. conexão sóbria com tudo que nos precede,
hesitação, meias-medidas, reserva mental não são permitidas.
“Amém”: nós sustentamos. Nós aprovamos.
Somos um único pensamento. Nós prometemos.
Que isso suceda. Que assim seja.
Tome cuidado quando você for dizer “Amém”
Barbara Schimich