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CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO –
CEMETRO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
(ENF121NM1)
CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO –
CEMETRO
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
(ENF121NN1)
DOCENTE: ENFERMEIRA ELAÍNNE CHRIS
DISCENTES:ALINE GAMA
IVONE MACEDO
TALITA RIBEIRO
ESQUIZOFRENIA
HISTÓRIA DA ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia nem sempre teve esse nome. No
século XIX, quando começou a ser observada e
estudada, recebeu o nome de “demência precoce”, do
psiquiatra alemão Emil Kraepelin, e era caracterizada
por observar comportamentos atípicos em jovens. Já
no século XX, Eugen Bleuler, outro psiquiatra
importante, renomeou essa condição para
esquizofrenia (esquizo = fragmentada ou divisão,
frenia = mente), como a conhecemos até hoje.
O QUE É ESQUIZOFRENIA?
A esquizofrenia é um transtorno
mental grave que muda o modo
como a pessoa pensa, sente e
se comporta socialmente. Além
disso, a pessoa com esse
transtorno perde a noção da
realidade e tem dificuldades de
entender a diferença entre o
imaginário e o que é real.
CAUSAS
As causas exatas da esquizofrenia ainda são
desconhecidas. Acredita-se que esse distúrbio possa surgir como
resultado da interação de fatores genéticos, cerebrais e
ambientais. Algumas pessoas podem ter a tendência de
desenvolvê-la com o passar dos anos, já outras, um evento
estressante ou emocional pode desencadear um episódio
psicótico.
Fatores hereditários - A sua predisposição pode ocorrer nas
famílias. Parentes de primeiro grau de um esquizofrênico, por
exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença. Por
isso, se um dos pais tiver esquizofrenia, os filhos têm até 10% de
chance de desenvolvê-la.
Fatores ambientais - A exposição a certas infecções virais;
complicações da gravidez e do parto, como o uso de cigarro durante
a gestação, o baixo peso ao nascer e a hipóxia (falta de oxigênio)
durante o parto; más condições socioeconômicas; e o uso de certas
drogas psicoativas ou psicotrópicas, como a maconha e
metanfetamina.
Alterações neuroquímicas – Pessoas com esquizofrenia também
tendem a ter diferenças nas substâncias químicas do cérebro
chamadas neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato, que
são responsáveis por controlar a comunicação cerebral. Nelas, eles
costumam ser ou muito ativos ou não ativos o suficiente.
TIPOS DE ESQUIZOFRENIA
Hoje se fala em 6 tipos diferentes de esquizofrenia, a
simples, paranoide, desorganizada, catatônica, residual
e indiferenciada.
• Esquizofrenia simples: geralmente está relacionada
com transtornos de personalidade. Tem sintomas de
isolamento social, apatia e tristeza costumam ser
mais frequentes do que as alucinações e delírios.
• Esquizofrenia paranoide: é o subtipo mais comum de
esquizofrenia, estão presentes neste caso os
sintomas de alucinação e delírio.
• Esquizofrenia desorganizada: tem o comportamento
mais infantil e comportamentos fora de contexto.
• Esquizofrenia catatônica: é o tipo mais raro e é um quadro
de paralisação do corpo físico.
• Esquizofrenia residual: é mais comuns em pessoas com
histórico de outros transtornos mentais. Ela pode
manifestar mudanças no comportamento, emoções e na
interação social, de forma mais branda que nos outros.
• Esquizofrenia indiferenciada: apresenta traços dos outros
subtipos, mas não se encaixa em nenhum deles. A pessoa
pode ter qualquer um dos sintomas citados antes, mas sem
de fato ser possível que o profissional da saúde faça um
diagnóstico concreto com alguns dos outros subtipos.
SINAIS E SINTOMAS
Comportamentos que são sinais precoces de
esquizofrenia incluem: Ouvir ou ver algo que não estar lá,
sensação constante de estar sendo observado,
posicionamento corporal estranho, mudança na
personalidade, mudança na higiene corporal e
incapacidade de dormir.
Os sintomas de esquizofrenia podem variar de pessoa
para pessoa, não havendo um sintoma específico desse
transtorno, no entanto é possível que existam alucinações,
dificuldade de concentração e delírios também são
sintomas.
As pessoas podem ter:
No comportamento: Agitação, agressão, automutilação,
hiperatividade, isolamento social e comportamento
compulsivo.
Na cognição: Amnésia, confusão mental, delírio,
desorientação, invenção de coisas e crença de que os
pensamentos não são seus.
Sintomas psicológicos: Alucinação, depressão, medo,
paranoia e desconfiança ou ouvir vozes.
No humor: Ansiedade, apatia, descontentamento geral, perda
de interesse ou prazer nas atividades.
Na fala: Distúrbio da fala, fala circunstancial, fala incoerente
ou fala rápida e frenética.
DIAGNÓSTICO
O médico psiquiatra faz o diagnóstico da doença a partir
dos sinais e sintomas.
Não existe um exame específico que diga se a pessoa
sofre ou não de esquizofrenia. Mas, psicólogos e
psiquiatras podem dar o diagnóstico a partir da
observação comportamental.
TRATAMENTO
O tratamento da esquizofrenia é baseado nas
particularidades de cada paciente. Na maioria dos casos, o
psiquiatra prescreve o uso de medicações, como os
antipsicóticos, e a associação com terapias com diversos
tipos de profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos,
assistentes sociais e fisioterapeutas já que a doença atinge
diversas esferas do corpo humano, como a capacidade de se
expressar, costuma ser necessário por toda a vida, já que
apenas um pequeno número de pacientes apresentam uma
recuperação completa.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
O atendimento da enfermagem deve ir muito além, acolhendo e
escutando o paciente com atenção e cuidado. O enfermeiro que
está tendo o primeiro contato com um paciente que sofre de
transtornos mentais deve aprender a direcionar a sua atenção em
primeiro lugar no paciente e nas suas necessidades.
Sabendo disso o enfermeiro deve:
• Dar atenção ao discurso do usuário sem julgamento;
• Avaliar problemas relacionados a fala e a comunicação do
usuário;
• Avaliar as questões familiares da pessoa;
• Caso haja necessidade de contenção física, ou
medicamentosa, explicar a pessoa a função terapêutica, nessa
condição o usuário deve ser avaliado de 1 em 1 hora.

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Ensino sobre Esquizofrenia para Enfermagem

  • 1. CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM (ENF121NM1)
  • 2. CENTRO METROPOLITANO DE ENSINO – CEMETRO CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM (ENF121NN1) DOCENTE: ENFERMEIRA ELAÍNNE CHRIS DISCENTES:ALINE GAMA IVONE MACEDO TALITA RIBEIRO
  • 4. HISTÓRIA DA ESQUIZOFRENIA A esquizofrenia nem sempre teve esse nome. No século XIX, quando começou a ser observada e estudada, recebeu o nome de “demência precoce”, do psiquiatra alemão Emil Kraepelin, e era caracterizada por observar comportamentos atípicos em jovens. Já no século XX, Eugen Bleuler, outro psiquiatra importante, renomeou essa condição para esquizofrenia (esquizo = fragmentada ou divisão, frenia = mente), como a conhecemos até hoje.
  • 5. O QUE É ESQUIZOFRENIA? A esquizofrenia é um transtorno mental grave que muda o modo como a pessoa pensa, sente e se comporta socialmente. Além disso, a pessoa com esse transtorno perde a noção da realidade e tem dificuldades de entender a diferença entre o imaginário e o que é real.
  • 6. CAUSAS As causas exatas da esquizofrenia ainda são desconhecidas. Acredita-se que esse distúrbio possa surgir como resultado da interação de fatores genéticos, cerebrais e ambientais. Algumas pessoas podem ter a tendência de desenvolvê-la com o passar dos anos, já outras, um evento estressante ou emocional pode desencadear um episódio psicótico. Fatores hereditários - A sua predisposição pode ocorrer nas famílias. Parentes de primeiro grau de um esquizofrênico, por exemplo, têm mais chances de desenvolver a doença. Por isso, se um dos pais tiver esquizofrenia, os filhos têm até 10% de chance de desenvolvê-la.
  • 7. Fatores ambientais - A exposição a certas infecções virais; complicações da gravidez e do parto, como o uso de cigarro durante a gestação, o baixo peso ao nascer e a hipóxia (falta de oxigênio) durante o parto; más condições socioeconômicas; e o uso de certas drogas psicoativas ou psicotrópicas, como a maconha e metanfetamina. Alterações neuroquímicas – Pessoas com esquizofrenia também tendem a ter diferenças nas substâncias químicas do cérebro chamadas neurotransmissores, como a dopamina e o glutamato, que são responsáveis por controlar a comunicação cerebral. Nelas, eles costumam ser ou muito ativos ou não ativos o suficiente.
  • 8. TIPOS DE ESQUIZOFRENIA Hoje se fala em 6 tipos diferentes de esquizofrenia, a simples, paranoide, desorganizada, catatônica, residual e indiferenciada. • Esquizofrenia simples: geralmente está relacionada com transtornos de personalidade. Tem sintomas de isolamento social, apatia e tristeza costumam ser mais frequentes do que as alucinações e delírios. • Esquizofrenia paranoide: é o subtipo mais comum de esquizofrenia, estão presentes neste caso os sintomas de alucinação e delírio. • Esquizofrenia desorganizada: tem o comportamento mais infantil e comportamentos fora de contexto.
  • 9. • Esquizofrenia catatônica: é o tipo mais raro e é um quadro de paralisação do corpo físico. • Esquizofrenia residual: é mais comuns em pessoas com histórico de outros transtornos mentais. Ela pode manifestar mudanças no comportamento, emoções e na interação social, de forma mais branda que nos outros. • Esquizofrenia indiferenciada: apresenta traços dos outros subtipos, mas não se encaixa em nenhum deles. A pessoa pode ter qualquer um dos sintomas citados antes, mas sem de fato ser possível que o profissional da saúde faça um diagnóstico concreto com alguns dos outros subtipos.
  • 10.
  • 11. SINAIS E SINTOMAS Comportamentos que são sinais precoces de esquizofrenia incluem: Ouvir ou ver algo que não estar lá, sensação constante de estar sendo observado, posicionamento corporal estranho, mudança na personalidade, mudança na higiene corporal e incapacidade de dormir. Os sintomas de esquizofrenia podem variar de pessoa para pessoa, não havendo um sintoma específico desse transtorno, no entanto é possível que existam alucinações, dificuldade de concentração e delírios também são sintomas.
  • 12. As pessoas podem ter: No comportamento: Agitação, agressão, automutilação, hiperatividade, isolamento social e comportamento compulsivo. Na cognição: Amnésia, confusão mental, delírio, desorientação, invenção de coisas e crença de que os pensamentos não são seus. Sintomas psicológicos: Alucinação, depressão, medo, paranoia e desconfiança ou ouvir vozes. No humor: Ansiedade, apatia, descontentamento geral, perda de interesse ou prazer nas atividades. Na fala: Distúrbio da fala, fala circunstancial, fala incoerente ou fala rápida e frenética.
  • 13.
  • 14. DIAGNÓSTICO O médico psiquiatra faz o diagnóstico da doença a partir dos sinais e sintomas. Não existe um exame específico que diga se a pessoa sofre ou não de esquizofrenia. Mas, psicólogos e psiquiatras podem dar o diagnóstico a partir da observação comportamental.
  • 15. TRATAMENTO O tratamento da esquizofrenia é baseado nas particularidades de cada paciente. Na maioria dos casos, o psiquiatra prescreve o uso de medicações, como os antipsicóticos, e a associação com terapias com diversos tipos de profissionais, como fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas já que a doença atinge diversas esferas do corpo humano, como a capacidade de se expressar, costuma ser necessário por toda a vida, já que apenas um pequeno número de pacientes apresentam uma recuperação completa.
  • 16. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM O atendimento da enfermagem deve ir muito além, acolhendo e escutando o paciente com atenção e cuidado. O enfermeiro que está tendo o primeiro contato com um paciente que sofre de transtornos mentais deve aprender a direcionar a sua atenção em primeiro lugar no paciente e nas suas necessidades. Sabendo disso o enfermeiro deve: • Dar atenção ao discurso do usuário sem julgamento; • Avaliar problemas relacionados a fala e a comunicação do usuário; • Avaliar as questões familiares da pessoa; • Caso haja necessidade de contenção física, ou medicamentosa, explicar a pessoa a função terapêutica, nessa condição o usuário deve ser avaliado de 1 em 1 hora.