2. O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
é caracterizado pela presença de
obsessões e compulsões. Obsessões são
idéias, pensamentos, imagens ou impulsos
repetitivos e persistentes que são
vivenciados como intrusivos e provocam
ansiedade. Não são apenas preocupações
excessivas em relação a problemas
cotidianos.
Conceito
3. Fisiopatologia
A fisiopatologia do TOC está
relacionada aos gânglios da
base, estruturas de localização
subcortical profunda
representadas pelo estriado
(caudado e putâmen), globo
pálido, substância negra e núcleo
subtalâmico. Estudos de
neuroimagem têm demonstrado
alterações morfológicas e
funcionais nos núcleos caudados.
4. Sinais e sintomas
O TOC costuma se concentrar em
temas como o medo de germes ou a
necessidade de organizar os objetos
de uma maneira específica. Os
sintomas geralmente começam de
modo gradual e variam ao longo da
vida.
5. Causa
Acredita-se que algumas alterações que
acontecem no nosso corpo e cérebro e a
predisposição genética com possíveis distúrbios nos
genes, favorecem o aparecimento do transtorno.
Portanto, estudos mostram que o TOC é genético,
mas não é o fator único ou central.
6. Tratamento
jn
Em geral o tratamento do TOC precisa
ser feito por toda vida, seja somente
com medicação, ou o mais
recomendado: a administração de
remédios mais a psicoterapia, pois os
o tratamento é mais eficaz quando há
uma combinação entre eles. Estas são
as duas principais abordagens de
tratamento para TOC.
7. A equipe de saúde aborda o Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (TOC) por meio de uma avaliação cuidadosa,
diagnóstico preciso e tratamento personalizado. Isso
envolve terapia cognitivo-comportamental,
medicamentos quando necessário e apoio emocional. O
acompanhamento regular e a educação sobre prevenção
de recaídas são essenciais. A equipe também envolve a
família, mantém-se atualizada com as últimas pesquisas
e busca melhorar a qualidade de vida dos pacientes,
capacitando-os a gerenciar o TOC a longo prazo.
ABORDAGEM DA EQUIPE
DE SAÚDE
9. A esquizofrenia é um distúrbio cerebral crônico
que afeta em torno de um por cento da
população mundial. Quando a esquizofrenia
está ativa, os sintomas podem incluir delírios,
alucinações, fala desorganizada, problemas
de raciocínio e falta de motivação. No entanto,
com o tratamento, a maioria dos sintomas da
esquizofrenia melhora bastante e a
probabilidade de recorrência dos surtos pode
ser diminuída.
Conceito
10. Sua fisiopatologia é desconhecida e
nenhum aspecto clínico é patognomônico
da doença.
Observa-se atrofia cerebral com dilatação
dos ventrículos, redução do volume da
substância cinzenta, redução das
estruturas medidas dos lobos temporais,
córtex pré-frontal e tálamo. Possui
importante componente genético.
Além disso, existe uma alteração nas vias
dopaminérgicas.
.
Fisiopatologia
11. Sinais e sintomas
A esquizofrenia pode manifestar-se através
de um conjunto de sintomas que envolvem
alterações do pensamento, da perceção, do
comportamento e do afeto. O discurso pode
tornar-se repetitivo, incoerente ou
incompreensível. A perceção sensorial pode
estar alterada, ocorrendo, por exemplo,
alucinações auditivas ou visuais.
12. Causa
Até hoje, não foi descoberta a causa da
esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores
genéticos, cerebrais e do ambiente podem
desencadear a doença. Fatores hereditários -
parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm
mais chances de desenvolver a doença do que as
pessoas em geral.
13. Tratamento
jn
O tratamento da esquizofrenia
consiste no uso de antipsicóticos em
monoterapia ou em associação com
outros medicamentos e psicoterapia.
Esse processo envolve a reversão dos
sintomas positivos do transtorno, mais
facilmente revertidos com o uso de
medicamentos do que os negativos.
14. A equipe de saúde aborda a esquizofrenia com
diagnóstico preciso, tratamento multidisciplinar
envolvendo medicamentos e terapia, apoio da família,
reabilitação psicossocial, prevenção de recaídas,
educação do paciente e monitoramento contínuo. O
objetivo é melhorar a vida dos pacientes e promover a
reintegração na comunidade.
ABORDAGEM DA EQUIPE
DE SAÚDE
15.
16. American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorders (5th ed.).
Washington, DC: American Psychiatric Publishing.
Mueser, K. T., & Jeste, D. V. (2008). Clinical Handbook of
Schizophrenia. Guilford Press.
Andreasen, N. C. (1999). The Clinical Handbook of
Schizophrenia. Guilford Press.
REFERÊNCIAS