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Enfermagem e o cuidado : Uma relação.
           O cuidar de forma ampla é visualizado com mais clareza na enfermagem, e
ainda é melhor aplicado pela mulher, que por ser mãe tem um cuidar especial para com
os necessitados, doentes e idosos.Além disso o cuidado se relaciona com afeição,
preocupação e responsabilidades pelas pessoas necessitadas.
           Em geral a cuidadora (mulher), tem o objetivo de promover o conforto, o bem-
estar, a restauração do corpo e da alma, a redução da dor e da incapacidade, tudo isso
através do seu cuidar com afeto e atenção.
              Tanto o cuidar como forma de viver, quanto o cuidar tecnológico estão
presentes na civilização, porém o tecnológico está relacionado à medicina, que tem como
objetivo a proporcionar a cura.
           A enfermagem passou a surgir mais tarde, com Florence Nightingale, primeira
enfermeira que existiu. Embora à Donahue (1985) tivesse em mente que a enfermagem é
mais velha que a medicina, o que se sabe é que o cuidar foi o primeiro à existir, portanto
ele é o mais velho em todas as hipóteses.


      Aspectos históricos.
      Nas civilizações antigas muitas técnicas que hoje são exercidas pela enfermagem,
eram realizadas por médicos. Outras eram delegadas há mulheres da família e também à
escravos e servos, independente do sexo.
      Em muitas civilizações, como por exemplo, China e Grécia, essas funções eram
realizadas pelos homens, isso porque não permitiam que as mulheres tivessem acesso a
esse tipo de função, mas em algumas civilizações como Egito, Babilônia, Grécia, Roma,
Palestina e Índia, as mulheres eram responsáveis pelos partos.
      Na Índia as pessoas que desenvolvem a arte de cuidar, de uma forma geral são
homens e mulheres mais jovens. Eles têm como objetivo promover o conforto que as
pessoas necessitadas precisam, além das atividades de conforto, limpeza de ferida e
administração de porções, as pessoas deviam demonstrar compaixão, humildade,
docilidade, obediência e paciência.
      As diaconisas, viúvas e as virgens eram conhecidas pelas atividades cristã,
realizadas através de ofertas de alimento, abrigo, dinheiro, vestuário e cuidados aos
doentes. Quando não eram religiosas, deveriam fazer voto de castidade e dedicar aos
doentes, obras beneficentes. Muitas delas eram de origem nobre e ofereciam seus
próprios castelos para abrigar necessitados e doentes, pois naquela época o abrigo e
conforto eram mais importantes do que a cura de enfermidades.
       Durante o período das cruzadas, além da ordem religiosa foi criada a ordem militar
e de enfermagem. Vários hospitais foram erigidos para prestar cuidados a guerreiros,
viajantes e doentes. Algumas dessas ordens permaneceram de forma diferente como à
Cruz Vermelha e a Cruz de Malta.
       Durante a idade média as mulheres continuavam com a responsabilidade de cuidar
dos partos. No século XVI foi aberta uma escola para parteiras no Hotel Dieu, em Paris.
       Com a reforma e a expulsão de religiosos e monges na área do cuidado, os
hospitais necessitavam de pessoas para prestar os cuidados aos doentes. Foi um longo
período (1550 – 1850), que ficou conhecido como período negro.
       Na Alemanha, no século XIX iniciou-se o movimento para recuperar a enfermagem.
Sobre liderança do pastor Fliedner e sua esposa, as diaconisas recebiam treinamento de
cuidados de enfermagem e prestavam seus serviços, sem receberem pagamento, pois
eram servidoras de Cristo. O programa durava três anos e era realizado no instituto de
Kaiserswerth, onde Florence Nightingale fez um breve estágio e se inspirou na reforma
dos hospitais da Inglaterra.
       Florence Nightingale
       Florence viajou muito em busca de realizar seu sonho de ser enfermeira, e depois
de muitos obstáculos conseguiu através da Guerra da Crimeia, transformar o meio
ambiente do hospital em Scutari. Um grande sucesso de Florence foi a redução da
mortalidade de 42% para 2%, em um período de seis meses. Seus esforços com relação
às reformas atingiram outros países, se tornado assim uma consultora no planejamento
hospitalar.
       Em 1860 ela abriu sua própria escola de enfermagem, que serviu de modelo para
muitos países. O modelo adota o espírito religioso, além das práticas de cuidado e o
tratamento de cura da medicina.
       Florence era uma mulher de caráter forte e educação invejável, dominava várias
línguas, matemática, filosofia, ciências e era extremamente religiosa. Ainda hoje há
influência de sua formação, incluindo disciplina, autoritarismo, organização, obediência,
servilismo, docilidade, entre outras qualidades.
       Embora Florence tenha tido influência na enfermagem, ainda hoje o cuidado
técnico prevalece, tornando assim o cuidado humano menos visível.


       A realidade no Brasil.
Há poucos livros em português que tratam da história da enfermagem.
             Surgiram alguns trabalhos, em geral teses e monografias na década de 1980,
escritos por enfermeiras sobre a enfermagem no Brasil. A maioria abordam práticas de
saúde, surgimento da medicina, da enfermagem e inter- relação entre essas duas
atividades.Outras porém abordam sistema de ensino, formações, categorias e
característica da profissão.
                A orientação técnica predomina na enfermagem brasileira, apesar das
dificuldades no sistema de ensino e de saúde, há um desenvolvimento de boa qualidade
na enfermagem no Brasil, porém ocorre a falta de reconhecimento, baixos salários,
ineficiência na representação politíca e dificuldades com outras categorias que existem.
            Nas escolas é ensinado técnicas de enfermagem, princípios de administração e
patologias. Os cuidados de enfermagem ou procedimentos técnicos são realizados por
auxiliares e técnicos de enfermagem e ainda atendente de enfermagem.
               Em algumas instituições nota-se o respeito por parte da enfermagem, a
afetividade, o carinho, a paciência, etc. Entretanto é observado em outras partes, a
grosseria, indiferença, intolerância, desrespeito e desconsideração.
             Ultimamente vem sendo enfatizado esses elementos no cuidado humano em
enfermagem. Esse cuidado envolve ética, princípios e valores que deveriam fazer parte
do ensino do meio acadêmico e da prática profissional.
              Ainda há controvérsias referentes ao modelo fundamental e a prática de
enfermagem no Brasil. Sem duvida o cuidado é fundamental independente do modelo
utilizado, o cuidado deve estar junto com o ensino técnico e científico, como estética e
ética.
                Na verdade o cuidado humano deve ser sentido, vivido, exercitado e
expressado através de ação e atenção no cotidiano do cuidado de enfermagem.


         Interpretação do Cuidar e sua trajetória na Enfermagem
             A enfermagem desde suas raízes tem sido associada ao termo cuidar, e no
Brasil também esta associada ao termo “assistir”. O assistir se originou das traduções
norte-americanas, vindas do verbo to assist. O termo em inglês normalmente significa
“ajudar” na área da saúde, pois o significado ficou mais forte se comparado à socorrer,
estar perto de alguém quando se necessita de ajuda.
           Na época depois de Cristo o cuidar se caracterizou por prestar ajuda aos pobres
e doentes. E mesmo na Antiguidade onde o cuidar não era em sentido de curar, ele
estava relacionado ás crenças da época. Nos séculos XVII e XVIII a preocupação com os
bens materiais era muito grande, então o cuidar adquiriu um resultado e alívio para os
sofrimentos. Com a evolução saber humano, o status finalmente passou a ter o sentido de
cura também.
          Assim na época capitalista o ato de cuidar passou a ser remunerado, pois foi
considerado como foca de trabalho.
         Em vários países, assim como no Brasil, a enfermagem perdeu a valorização do
cuidar, para adquirir a expressão “cura” adotando assim diversas tecnologias para isso.
No Brasil, por exemplo, o enfermeiro tem se feito cada vez mais distante dos pacientes,
pois ele é o responsável pela administração (gerenciamento) da equipe de enfermagem.
Os auxiliares de enfermagem são preparados para prestar o “cuidar de enfermagem”. No
fim da década de 1960 surgiu o técnico em enfermagem.
           Com o passar do tempo o conhecimento médico e as teorias administrativas
passam a andar juntas na área da enfermagem, essa ultima sempre desenvolvidas
entorno de suprimento em relação as instituições medicas. Os livros-textos trazem ao
profissional da saúde várias atualizações no ramo e cada passo do ensino na
enfermagem.
          Em meados das décadas 60 e 70 as teorias da enfermagem são lançadas e
através da busca da humanização na área, a enfermagem busca sua colocação na
ciência, ou seja, sua identidade. Algumas das teorias da enfermagem buscam o estudo do
cliente como um todo, ou seja, holisticamente, vendo cada patologia. No Brasil as teorias
da enfermagem passaram a ser estudas a partir da década de 70. Muitas teorias têm sido
atualizadas.
               Atualmente a fase da enfermagem esta relacionada às discussões e
questionamentos sobre o conhecimento. Uma fase revolucionaria, onde teoristas e
estudiosos que acompanham a mudança social em que esta o mundo, tentando em parte
buscar um valor a área, e tentando trazer novamente o cuidar, há muito tempo esquecido.


      Conceito de genero na enfermagem e o cuidado
      A enfermegem e a medicina estão inter-relacionadas e com o processo de evlução
pela qual a humanidade tem passado não se faz mas distinção de sexo para atuar nessas
areas como antigamente. Mas, apesar da evolução o processo de cuidar apesar de
tambem ser exercido por homens, é predominantimente feminino graças a formalização
de seu ensino por Florence com aceitação exclusiva de moças.
      Inicialmente o “cuidar“ não possuia conexão com as praticas de tratamento e cura
por isso era desenvolvido em nivel domestico, sendo então realizado pelas mulheres.
Existem varios mitos em função da identificação das praticas de cuidar com a
mulher, alguns deles:
                   Caracteristica feminina de fecundidade e da capacodade de
               amamentar.
                   Fator relligioso, advindo da época em que a pratica era feita por
               religiosas, virgens e viuvas, sujeitas às regras conventuais.
                   Outro grande ito que se desenvolve é a identificação das praticas de
               cuidar com a mulher-enfermeira, auxiliar de médico, que ocorreu
               principalmente do inicio do século XX até o fim dos anos 1960.
       Com o passar do tempo, o modo de encarar o corpo vem se tranformando, houve
época em que ele era considerado fonte de impureza e de fornicação, sendo assim ao o
ato de limpa-lo e curar suas feridas eram considerados sacrificio, por meio do qual
poderia se obter a salvação da alma. Hoje, com o capitalismo o cuidado com o corpo e
efetuado de forma que quando ele não tem mais utilidade e produtividade, é descartado.
       Ainda no que se refere ao cuidar, a tecnologia tem feito do cuidado um ato muito
impessoal, onde gestos simples como um aperto de mão, um afago e um apoio tem sido
cada vez mais esquecidos. A maquina passa a realizar o cuidado e a cuidadora se ocupa
do manuseio da mesma.
       Temos tambem o cuidar associado com praticas de curar atraves da natureza,
utilizando as plantas, frutos, raizes e sementes, tambem as mudanças da lua e estações.
       A qustão do cuidado, visualizado e entendido na perspectiva de genero, é uma
questão politica que enfermeiras, principalmente, começam a concientizar como inevitavel
de ser enrentada no momento em que buscam seu reconhecimento social.


       Uma questão de identidade
       Uma das questões mais discutidas hoje em dia é a de clarificar o cuidar. Muito se
tem estudado sobre o cuidado como fenômeno. Controvérsias existentes que consideram
que o cuidado é como objeto, foco central, essência ou imperativo moral da enfermagem.
Mas para entendê-lo realmente é necessário conhecer este fenômeno e explorar seu
significado.
       Segundo      várias   autoras:    enfermeiras    cederam    as   demandas   políticas
desenvolvendo atividades relativas às práticas de cura e procedimentos auxiliares de
tratamento, para assim obter reconhecimento, além de prestígio e status. Desta forma
ocorre desvalorização as práticas do cuidar que passaram a ser delegadas a outras
categorias.
Cuidado no aspecto interativo: entendido como uma forma de ser é também uma
prática difícil de ser exercitada, mesmo entre as próprias cuidadoras.


      - Pensamentos dos filósofos sobre o cuidado
      Bishop & Scudder, ilustraram em seu livro de forma soberba como o “simples” ato
de banho pode torna-se uma habilidade que requer alto nível de competência por parte
cuidadora.
      Para Radsma o cuidado é inegavelmente necessário, assim como são inegáveis
as suas raízes na história das mulheres e da enfermagem.
      Meyer interpreta o cuidado como representativo da enfermagem no sentido de
“maternagem” e significando-o como “essência feminina”.
      Leininger: para ele torna-se difícil avaliar e estimular as habilidades das pessoas,
dando-lhes apoio para viverem sua morte ao invés de morrerem sua vida. Assim, sugere
diferenciar cuidado de cura, já que é possível viver sem tratamento, mas impossível viver
sem cuidado.


      É através das mulheres que o cuidado concretiza-se como atividade singular. Já
hoje a predominância do pensamento masculino rejeita essa visão, mas que
paradoxalmente lidera um movimento a favor de “ações humanistas” nas instituições de
saúde.
      Sobre a questão da invisibilidade da enfermagem, acredita-se que, se enfermeiras
apresentam “crise de identidade”, seria necessário maiores discussões a respeito. Tais
discussões e busca de estratégia deveriam congregar a enfermagem como um todo, de
forma coletiva, só assim sua identidade seria gradativamente construída, assegurando
competência, segurança profissional, e principalmente, orgulho de ser profissional de
enfermagem.

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A relação entre enfermagem e o cuidado ao longo da história

  • 1. Enfermagem e o cuidado : Uma relação. O cuidar de forma ampla é visualizado com mais clareza na enfermagem, e ainda é melhor aplicado pela mulher, que por ser mãe tem um cuidar especial para com os necessitados, doentes e idosos.Além disso o cuidado se relaciona com afeição, preocupação e responsabilidades pelas pessoas necessitadas. Em geral a cuidadora (mulher), tem o objetivo de promover o conforto, o bem- estar, a restauração do corpo e da alma, a redução da dor e da incapacidade, tudo isso através do seu cuidar com afeto e atenção. Tanto o cuidar como forma de viver, quanto o cuidar tecnológico estão presentes na civilização, porém o tecnológico está relacionado à medicina, que tem como objetivo a proporcionar a cura. A enfermagem passou a surgir mais tarde, com Florence Nightingale, primeira enfermeira que existiu. Embora à Donahue (1985) tivesse em mente que a enfermagem é mais velha que a medicina, o que se sabe é que o cuidar foi o primeiro à existir, portanto ele é o mais velho em todas as hipóteses. Aspectos históricos. Nas civilizações antigas muitas técnicas que hoje são exercidas pela enfermagem, eram realizadas por médicos. Outras eram delegadas há mulheres da família e também à escravos e servos, independente do sexo. Em muitas civilizações, como por exemplo, China e Grécia, essas funções eram realizadas pelos homens, isso porque não permitiam que as mulheres tivessem acesso a esse tipo de função, mas em algumas civilizações como Egito, Babilônia, Grécia, Roma, Palestina e Índia, as mulheres eram responsáveis pelos partos. Na Índia as pessoas que desenvolvem a arte de cuidar, de uma forma geral são homens e mulheres mais jovens. Eles têm como objetivo promover o conforto que as pessoas necessitadas precisam, além das atividades de conforto, limpeza de ferida e administração de porções, as pessoas deviam demonstrar compaixão, humildade, docilidade, obediência e paciência. As diaconisas, viúvas e as virgens eram conhecidas pelas atividades cristã, realizadas através de ofertas de alimento, abrigo, dinheiro, vestuário e cuidados aos doentes. Quando não eram religiosas, deveriam fazer voto de castidade e dedicar aos doentes, obras beneficentes. Muitas delas eram de origem nobre e ofereciam seus
  • 2. próprios castelos para abrigar necessitados e doentes, pois naquela época o abrigo e conforto eram mais importantes do que a cura de enfermidades. Durante o período das cruzadas, além da ordem religiosa foi criada a ordem militar e de enfermagem. Vários hospitais foram erigidos para prestar cuidados a guerreiros, viajantes e doentes. Algumas dessas ordens permaneceram de forma diferente como à Cruz Vermelha e a Cruz de Malta. Durante a idade média as mulheres continuavam com a responsabilidade de cuidar dos partos. No século XVI foi aberta uma escola para parteiras no Hotel Dieu, em Paris. Com a reforma e a expulsão de religiosos e monges na área do cuidado, os hospitais necessitavam de pessoas para prestar os cuidados aos doentes. Foi um longo período (1550 – 1850), que ficou conhecido como período negro. Na Alemanha, no século XIX iniciou-se o movimento para recuperar a enfermagem. Sobre liderança do pastor Fliedner e sua esposa, as diaconisas recebiam treinamento de cuidados de enfermagem e prestavam seus serviços, sem receberem pagamento, pois eram servidoras de Cristo. O programa durava três anos e era realizado no instituto de Kaiserswerth, onde Florence Nightingale fez um breve estágio e se inspirou na reforma dos hospitais da Inglaterra. Florence Nightingale Florence viajou muito em busca de realizar seu sonho de ser enfermeira, e depois de muitos obstáculos conseguiu através da Guerra da Crimeia, transformar o meio ambiente do hospital em Scutari. Um grande sucesso de Florence foi a redução da mortalidade de 42% para 2%, em um período de seis meses. Seus esforços com relação às reformas atingiram outros países, se tornado assim uma consultora no planejamento hospitalar. Em 1860 ela abriu sua própria escola de enfermagem, que serviu de modelo para muitos países. O modelo adota o espírito religioso, além das práticas de cuidado e o tratamento de cura da medicina. Florence era uma mulher de caráter forte e educação invejável, dominava várias línguas, matemática, filosofia, ciências e era extremamente religiosa. Ainda hoje há influência de sua formação, incluindo disciplina, autoritarismo, organização, obediência, servilismo, docilidade, entre outras qualidades. Embora Florence tenha tido influência na enfermagem, ainda hoje o cuidado técnico prevalece, tornando assim o cuidado humano menos visível. A realidade no Brasil.
  • 3. Há poucos livros em português que tratam da história da enfermagem. Surgiram alguns trabalhos, em geral teses e monografias na década de 1980, escritos por enfermeiras sobre a enfermagem no Brasil. A maioria abordam práticas de saúde, surgimento da medicina, da enfermagem e inter- relação entre essas duas atividades.Outras porém abordam sistema de ensino, formações, categorias e característica da profissão. A orientação técnica predomina na enfermagem brasileira, apesar das dificuldades no sistema de ensino e de saúde, há um desenvolvimento de boa qualidade na enfermagem no Brasil, porém ocorre a falta de reconhecimento, baixos salários, ineficiência na representação politíca e dificuldades com outras categorias que existem. Nas escolas é ensinado técnicas de enfermagem, princípios de administração e patologias. Os cuidados de enfermagem ou procedimentos técnicos são realizados por auxiliares e técnicos de enfermagem e ainda atendente de enfermagem. Em algumas instituições nota-se o respeito por parte da enfermagem, a afetividade, o carinho, a paciência, etc. Entretanto é observado em outras partes, a grosseria, indiferença, intolerância, desrespeito e desconsideração. Ultimamente vem sendo enfatizado esses elementos no cuidado humano em enfermagem. Esse cuidado envolve ética, princípios e valores que deveriam fazer parte do ensino do meio acadêmico e da prática profissional. Ainda há controvérsias referentes ao modelo fundamental e a prática de enfermagem no Brasil. Sem duvida o cuidado é fundamental independente do modelo utilizado, o cuidado deve estar junto com o ensino técnico e científico, como estética e ética. Na verdade o cuidado humano deve ser sentido, vivido, exercitado e expressado através de ação e atenção no cotidiano do cuidado de enfermagem. Interpretação do Cuidar e sua trajetória na Enfermagem A enfermagem desde suas raízes tem sido associada ao termo cuidar, e no Brasil também esta associada ao termo “assistir”. O assistir se originou das traduções norte-americanas, vindas do verbo to assist. O termo em inglês normalmente significa “ajudar” na área da saúde, pois o significado ficou mais forte se comparado à socorrer, estar perto de alguém quando se necessita de ajuda. Na época depois de Cristo o cuidar se caracterizou por prestar ajuda aos pobres e doentes. E mesmo na Antiguidade onde o cuidar não era em sentido de curar, ele estava relacionado ás crenças da época. Nos séculos XVII e XVIII a preocupação com os
  • 4. bens materiais era muito grande, então o cuidar adquiriu um resultado e alívio para os sofrimentos. Com a evolução saber humano, o status finalmente passou a ter o sentido de cura também. Assim na época capitalista o ato de cuidar passou a ser remunerado, pois foi considerado como foca de trabalho. Em vários países, assim como no Brasil, a enfermagem perdeu a valorização do cuidar, para adquirir a expressão “cura” adotando assim diversas tecnologias para isso. No Brasil, por exemplo, o enfermeiro tem se feito cada vez mais distante dos pacientes, pois ele é o responsável pela administração (gerenciamento) da equipe de enfermagem. Os auxiliares de enfermagem são preparados para prestar o “cuidar de enfermagem”. No fim da década de 1960 surgiu o técnico em enfermagem. Com o passar do tempo o conhecimento médico e as teorias administrativas passam a andar juntas na área da enfermagem, essa ultima sempre desenvolvidas entorno de suprimento em relação as instituições medicas. Os livros-textos trazem ao profissional da saúde várias atualizações no ramo e cada passo do ensino na enfermagem. Em meados das décadas 60 e 70 as teorias da enfermagem são lançadas e através da busca da humanização na área, a enfermagem busca sua colocação na ciência, ou seja, sua identidade. Algumas das teorias da enfermagem buscam o estudo do cliente como um todo, ou seja, holisticamente, vendo cada patologia. No Brasil as teorias da enfermagem passaram a ser estudas a partir da década de 70. Muitas teorias têm sido atualizadas. Atualmente a fase da enfermagem esta relacionada às discussões e questionamentos sobre o conhecimento. Uma fase revolucionaria, onde teoristas e estudiosos que acompanham a mudança social em que esta o mundo, tentando em parte buscar um valor a área, e tentando trazer novamente o cuidar, há muito tempo esquecido. Conceito de genero na enfermagem e o cuidado A enfermegem e a medicina estão inter-relacionadas e com o processo de evlução pela qual a humanidade tem passado não se faz mas distinção de sexo para atuar nessas areas como antigamente. Mas, apesar da evolução o processo de cuidar apesar de tambem ser exercido por homens, é predominantimente feminino graças a formalização de seu ensino por Florence com aceitação exclusiva de moças. Inicialmente o “cuidar“ não possuia conexão com as praticas de tratamento e cura por isso era desenvolvido em nivel domestico, sendo então realizado pelas mulheres.
  • 5. Existem varios mitos em função da identificação das praticas de cuidar com a mulher, alguns deles:  Caracteristica feminina de fecundidade e da capacodade de amamentar.  Fator relligioso, advindo da época em que a pratica era feita por religiosas, virgens e viuvas, sujeitas às regras conventuais.  Outro grande ito que se desenvolve é a identificação das praticas de cuidar com a mulher-enfermeira, auxiliar de médico, que ocorreu principalmente do inicio do século XX até o fim dos anos 1960. Com o passar do tempo, o modo de encarar o corpo vem se tranformando, houve época em que ele era considerado fonte de impureza e de fornicação, sendo assim ao o ato de limpa-lo e curar suas feridas eram considerados sacrificio, por meio do qual poderia se obter a salvação da alma. Hoje, com o capitalismo o cuidado com o corpo e efetuado de forma que quando ele não tem mais utilidade e produtividade, é descartado. Ainda no que se refere ao cuidar, a tecnologia tem feito do cuidado um ato muito impessoal, onde gestos simples como um aperto de mão, um afago e um apoio tem sido cada vez mais esquecidos. A maquina passa a realizar o cuidado e a cuidadora se ocupa do manuseio da mesma. Temos tambem o cuidar associado com praticas de curar atraves da natureza, utilizando as plantas, frutos, raizes e sementes, tambem as mudanças da lua e estações. A qustão do cuidado, visualizado e entendido na perspectiva de genero, é uma questão politica que enfermeiras, principalmente, começam a concientizar como inevitavel de ser enrentada no momento em que buscam seu reconhecimento social. Uma questão de identidade Uma das questões mais discutidas hoje em dia é a de clarificar o cuidar. Muito se tem estudado sobre o cuidado como fenômeno. Controvérsias existentes que consideram que o cuidado é como objeto, foco central, essência ou imperativo moral da enfermagem. Mas para entendê-lo realmente é necessário conhecer este fenômeno e explorar seu significado. Segundo várias autoras: enfermeiras cederam as demandas políticas desenvolvendo atividades relativas às práticas de cura e procedimentos auxiliares de tratamento, para assim obter reconhecimento, além de prestígio e status. Desta forma ocorre desvalorização as práticas do cuidar que passaram a ser delegadas a outras categorias.
  • 6. Cuidado no aspecto interativo: entendido como uma forma de ser é também uma prática difícil de ser exercitada, mesmo entre as próprias cuidadoras. - Pensamentos dos filósofos sobre o cuidado Bishop & Scudder, ilustraram em seu livro de forma soberba como o “simples” ato de banho pode torna-se uma habilidade que requer alto nível de competência por parte cuidadora. Para Radsma o cuidado é inegavelmente necessário, assim como são inegáveis as suas raízes na história das mulheres e da enfermagem. Meyer interpreta o cuidado como representativo da enfermagem no sentido de “maternagem” e significando-o como “essência feminina”. Leininger: para ele torna-se difícil avaliar e estimular as habilidades das pessoas, dando-lhes apoio para viverem sua morte ao invés de morrerem sua vida. Assim, sugere diferenciar cuidado de cura, já que é possível viver sem tratamento, mas impossível viver sem cuidado. É através das mulheres que o cuidado concretiza-se como atividade singular. Já hoje a predominância do pensamento masculino rejeita essa visão, mas que paradoxalmente lidera um movimento a favor de “ações humanistas” nas instituições de saúde. Sobre a questão da invisibilidade da enfermagem, acredita-se que, se enfermeiras apresentam “crise de identidade”, seria necessário maiores discussões a respeito. Tais discussões e busca de estratégia deveriam congregar a enfermagem como um todo, de forma coletiva, só assim sua identidade seria gradativamente construída, assegurando competência, segurança profissional, e principalmente, orgulho de ser profissional de enfermagem.