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Campinas
Organização e Distribuição
CultCampinas [http://cultcps.blogspot.com]
Educação Aberta [http://www.educacaoaberta.org]

Texto
Paula Vermeersch [http://www.flickr.com/photos/79231 208@N04]

Fotografias
Gregory Lopes [http://www.flickr.com/photos/301 1 0747@N06]
Max Campos [http://www.flickr.com/photos/maxwellcampos]
Tel Amiel [http://www.flickr.com/photos/776231 23@N08]
Thiago Pezzo [http://www.flickr.com/photos/1 1 996004@N07]

Diagramação
Tel Amiel
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GregoryLopes




                                                                       GregoryLopes




                                                                                             TelAmiel
                      C                                    Estação
                                                         Ferroviária
                                 onstruída a parti r de model o i ngl ês, também apl i cado em
                      estações austral i anas, a Estação Ferrovi ári a atesta a ri queza da
                      expansão cafeei ra, a parti r de 1 85 0, na ci dade. Os trens chegaram
                      a Campi nas em 1 868, e a Companhi a Paul i sta Rai l way foi a
                      responsável pel as pri mei ras execuções do entroncamento do
                      i nteri or paul i sta; de fato, a Estação campi nei ra é uma das mai s
                      anti gas do Estado e merece vi si ta, tanto por sua i mportânci a
                      hi stóri ca quanto pel a el egânci a de seu conj unto arqui tetôni co.
                      O destaque, no i nteri or do edi fíci o, vai para vári os detal hes, como
                      l ustres, j anel as, escadas, pl ataformas, anti gos vagões, e pesos
                      ferrovi ári os. O entorno da estação também possui prédi os de
                      i nteresse, como os sobrados ornamentados da aveni da Andrade
                      N eves, que, apesar de mal conservados, dão uma i dei a da
                      el egânci a dos arredores no auge do funci onamento da Estação, hoj e
GregoryLopes(CC-BY)




                      sede de parte dos servi ços da Secretari a Muni ci pal de Cul tura.
GregoryLopes

                                                    GregoryLopes




               A
                                                                                       Museu da Cidade



                           Li dgerwood Manufacturi ng Company foi uma das pri mei ras i ndústri as
               i nstal adas no país. De ori gem norte-ameri cana, i ni ci ou suas ati vi dades no Brasi l em
               1 862 , e chegou a Campi nas em 1 868. Ofereci a máqui nas para o benefi ci amento do
               café, e fundi ção em ferro e bronze. Agora, em sua fábri ca de ri sco neo-góti co,
               i nspi ração recorrente em Arqui tetura i ndustri al vi tori ana, de 1 884, funci ona o Museu
               da       Ci dade.     Bel as    águi as    em        ferro       adornam       as     j anel as.
               O Museu especi al i zou-se em cul tura materi al ; apresenta peças como máqui nas de
               escrever, vi trol as e outros artefatos, e a i ntenção é oferecer ao vi si tante uma
               pequena vi agem no tempo, a parti r do exame da evol ução tecnol ógi ca.
O                                Cricoletti

             i níci o do cal çadão da rua 1 3 de Mai o possui doi s
edi fíci os comerci ai s i nsti gantes: a sede da fi rma Cri col etti e
outro casarão comerci al , ao l ado dos pontos de ôni bus para
H ortol ândi a. N esses doi s prédi os, bem como em outros da
aveni da Andrade N eves, percebemos as fachadas
ornamentadas com fl ores, formas geométri cas, grotescas
(conj untos de máscaras ou rostos de l eões).
Tai s ornamentos tal vez sej am a marca mai s característi ca da
arqui tetura campi nei ra em seus pri mórdi os; ol hando com              GregoryLopes

vagar, o vi si tante pode descobri r detal hes surpreendentes,
escondi dos        nas     qui nas     dos       fronti spíci os.
                                                                                GregoryLopes
GregoryLopes
                                     GregoryLopes

                                                                             GregoryLopes




   P         ara quem se i nteressa por H i stóri a da Arqui tetura e seus
   esti l os, passear pel o cal çadão da 1 3 de Mai o oferece um
   panorama do desenvol vi mento das técni cas construti vas e do
   desenho de proj etos no Brasi l , e o surgi mento da consagrada
   mundi al mente      Arqui tetura     Contemporânea           Brasi l ei ra.
   Das construções de pl anta retangul ar, com decoração nas
   fachadas, aos edi fíci os com di agonai s arroj adas, o vi si tante de
   Campi nas observa como as formas uti l i zadas nas construções
   tornaram-se mai s si mpl i fi cadas, reti l íneas e preci sas.
               Calçadão: Art-deco e eclético

                             ThiagoPezzo                                           ThiagoPezzo
ThiagoPezzo
        TelAmiel                         GregoryLopes




S        ede da Companhi a Ferrovi ári a Mogi ana, o chamado
Pal áci o da Mogi ana data de 1 91 0 e é produto de construtores de
ori gem i tal i ana, os i rmãos Massi ni . O prédi o j á foi museu,
bi bl i oteca e atual mente é uti l i zado para vári os servi ços
públ i cos, na área de saúde e assi stênci a soci al .
Segui ndo a tradi ção dos construtores i tal i anos, o Pal áci o faz
referênci a à Arqui tetura cl ássi ca, com el egantes col unas e
gui rl andas em suas fachadas. A porta curva na esqui na, e os
portões de ferro, compõem a i mponênci a do prédi o.

                      Palácio da Mogiana




                                                    TelAmiel



                   GregoryLopes                                        GregoryLopes
A
GregoryLopes




                 i grej a do anti go Largo do Rosári o foi demol i da na década de
     2 0; as fotos anti gas atestam a grande rachadura que di vi di u o prédi o em
     doi s. H oj e, nos arredores da praça, exi stem bel os sobrados ecl éti cos
     (como o do Centro Cul tural Vi tóri a, de esti l o neo-renascenti sta), e
     construções art-déco, como o Fórum, a sede da Associ ação de
     Comérci o da ci dade e a matri z do famoso Gi ovanetti (e sua l i nda
     cl arabói a). Outros destaques são a resi dênci a do Vi sconde de
     I ndai atuba, que, devi do a um i ncêndi o na década de 90, perdeu seu
     i nteri or ri camente decorado, e o Éden Bar, o restaurante mai s anti go de
     Campi nas, em funci onamento desde 1 889, com sua fachada de torres
     el egantes.
                  Largo do Rosário




               GregoryLopes


                                                                            GregoryLopes
O          bra do engenhei ro-arqui teto campi nei ro Franci sco de Paul a
Ramos de Azevedo (1 85 1 -1 92 8), e um dos mai ores orgul hos do
muni cípi o, o Mercado foi proj etado a parti r de i nspi rações neo-
mouri scas, ou sej a, homenageando as cri ações de países árabes,
                                                                                GregoryLopes




como o Egi to e o Líbano, ou construções dessa ori gem na Espanha.
Foi i naugurado em 1 908, pel o prefei to Orozi mbo Mai a.
A i ntenção seri a subl i nhar o caráter mercanti l da tradi ção árabe, o
que seri a adequado para a fi nal i dade do prédi o. Essa i dei a de ci tação
do passado ou de tradi ções construti vas di ferentes foi mui to uti l i zada
por Ramos de Azevedo em suas real i zações. O Mercadão de
Campi nas, sem dúvi da, é uma das mai s bem-sucedi das, e tornou-se
model o para, por exempl o, o Mercado de Amparo.


                                            O Mercadão                          GregoryLopes
A
GregoryLopes
                                                                              GregoryLopes




                          s fachadas da Catedral
               Metropol i tana N ossa Senhora
               da Concei ção são resul tado de
               uma         l onga    hi stóri a     de
               di fi cul dades técni cas, fal ta de
               verbas e até mesmo de um
               aci dente, em j anei ro de 1 863 ,
               que resul tou fatal para al guns
               trabal hadores do cantei ro de
               obras. I ni ci ada em 1 807, a
               i grej a, em tai pa de pi l ão, fi cou
               pronta em seu i nteri or, mas sem
               fachadas,          devi do          aos
               desl i zamentos        no       terreno
               pantanoso. Depoi s de mui tos
               anos de debates e desacertos, a
               equi pe        de   i tal i anos     do
               engenhei ro-arqui teto mi l anês Cri stovam Boni ni , a parti r de
               1 872 , construi u, em pedra e ti j ol o, um fronti spíci o
               cl ássi co, que remete à Catedral de São Pedro do Vati cano e
               aos tratados modernos i tal i anos de Arqui tetura.




                 Catedral Metropolitana


                                                                                             GregoryLopes
A
GregoryLopes                                                      GregoryLopes




                            tal ha da Catedral de Campi nas
               é famosa por não ter pol i cromi a, ou
               sej a, a madei ra trabal hada não recebeu
               cores. Tal vez por i sso a ri ca decoração
               em madei ra chame a atenção, por ser
               i ncomum entre as i grej as brasi l ei ras.
               Anj os, fl ores, col unas e símbol os
               l i túrgi cos tornam os retábul os obras-
               pri mas da escul tura do sécul o XI X no
               país. Vi tori ano dos Anj os, mestre bai ano
               responsável pel a decoração do templ o
               de N osso Senhor do Bonfi m de
               Sal vador, e Bernardi no de Sena, arti sta
               fl umi nense, di vi dem os crédi tos por esse
               i nteri or raro e del i cado. Vi si tas ao
               Museu de Arte Sacra da Arqui di ocese
               podem ser fei tas em al guns horári os;
               trata-se do mai or acervo de Arte Sacra
               do                 i nteri or        paul i sta.


                                                                  GregoryLopes




               GregoryLopes


GregoryLopes
R         esi dênci a dos tempos do fausto de um dos representantes da ari stocraci a
                        campi nei ra, o Barão de I tati ba, datada de 1 878, em tai pa e ti j ol os, o Pal áci o dos
                        Azul ej os abri ga o Museu da I magem e do Som, com ri co acervo i conográfi co. A
                        fachada azul ej ada e detal hes como os doi s sol dados ori entai s da murada remetem
                        o vi si tante às tradi ções portuguesas. Escadas e afrescos, al ém do acervo, fazem
                        do MI S parada obri gatóri a para qual quer vi si ta no centro da ci dade. Defronte o
                        Pal áci o, encontra-se um pequeno edi fíci o, obra de Ramos de Azevedo. Datado de
                        1 883 , é contemporâneo à i nauguração da Catedral e a suposi ção é que, na sua
                        execução, o j ovem engenhei ro-arqui teto tenha uti l i zado as equi pes de
                        trabal hadores i tal i anos que marcarão a vi rada do sécul o na ci dade.




GregoryLopes


               Palácio dos Azulejos

                                             GregoryLopes                                                              GregoryLopes
GregoryLopes




                              GregoryLopes




GregoryLopes


               GregoryLopes
GregoryLopes
                                                                           MaxCampos




     O              cruzamento das ruas Barão de J aguara e Concei ção,
     bem como o traçado desta pri mei ra vi a, se destacam pel a
     quanti dade de prédi os ora com ornatos vari ados
     (tradi ci onal mente rel aci onados, em H i stóri a da Arte e da
     Arqui tetura, com o chamado Ecl eti smo) e de retas graci osas (o      TelAmiel


     chamado Art-Déco). A i dei a é mostrar ao vi si tante as
     possi bi l i dades de observação dessas fachadas, e o regi stro das
     mesmas, em fotografi a, desenho, etc. Assi m, a l i gação de quem
     passa com a hi stóri a e a conservação da ci dade pode se
     transformar em i nformação úti l para o exercíci o da ci dadani a.


                                                   Barão de Jaguara
N           o Largo do Carmo, o prédi o do J ockey Cl ub,
   datado de 1 92 5 , é um dos úl ti mos exempl ares da era de
   ouro do café no Oeste paul i sta, e suas construções com
   ornamentos refi nados. O espaço da praça conta ai nda
   com o monumento-túmul o de Carl os Gomes (1 83 6-
   1 896), de autori a do escul tor Rodol fo Bernardel l i
   (1 85 2 -1 93 1 ). O cél ebre composi tor erudi to fal eceu em
   Bel ém do Pará e seus restos mortai s foram transl adados
   para sua ci dade natal , que contratou o escul tor para
   el aborar, no l ocal da casa do pai do arti sta, um
   conj unto             escul tóri co         de            vul to.

           Carlos Gomes e Joquei Clube                                  GregLopes




TelAmiel                                                               GregLopes
Basílica do Carmo




A                                TelAmiel                                  TelAmiel



           Basíl i ca do Carmo remete o vi si tante à formação da ci dade. Em
1 772 , os habi tantes de Campi nas do Mato Grosso de J undi aí
requi si taram a permi ssão para a construção de uma capel a dedi cada à
Vi rgem Mari a; a pri mei ra capel a foi eri gi da onde atual mente fi ca o
monumento-túmul o de Carl os Gomes. Depoi s, no l ocal da atual
Basíl i ca, uma construção de tai pa abri gou a Matri z da vi l a.
A anti ga matri z foi demol i da em 1 92 9, e em 1 940 o atual templ o foi
i naugurado, em formato neo-góti co, nas fundações da anti ga construção.
A decoração tem mármores, de autori a do arti sta Lél i o Col ucci ni , vi trai s
al emães com al to-rel evos e um órgão tamburi ni de tubos, adqui ri do pel a
Arqui di ocese em 1 95 3 , em pl eno funci onamento e que é uti l i zado em
concertos.
                                                                                  TelAmiel
MaxCampos
                                                                              MaxCampos




       E
                            Farmácia Merz, Mercadinho
                               Galeria Barão Velha


              scondi da na esqui na das ruas Barão de J aguara e Ferrei ra Penteado, a
       Farmáci a Merz, de 1 91 0, tem curi osas fachadas, com serpentes de
       Escul ápi o ( símbol o da área da Saúde), fi guras humanas e l eões.
       J á a Gal eri a Barão Vel ha e o Mercadi nho Campi nei ro são parte do
       i magi nári o afeti vo de gerações de campi nei ros; fazem parte de um mundo
       sem shoppi ng centers e grandes redes. Destaque para a gastronomi a no
       Mercadi nho, com seus bares, pastel ari as e l oj as de doces de mi l ho.
GregLopes




MaxCampos




                        GregLopes
F
GregLopes




            undada em 1 885 , a I grej a de São Benedi to é fruto de
  l ongos esforços da comuni dade afro-descendente da ci dade,
  reuni da numa congregação de l ei gos que resol veu construi -l a no
  anti go campo onde se enterravam os escravos. O j ovem
  engenhei ro-arqui teto Ramos de Azevedo. A estátua da Mãe Preta
  é de autori a do arti sta pl ásti co paul i stano J úl i o Guerra (1 91 2 -
  2 001 ). Em 1 95 5 , Guerra cri ou uma escul tura para tratar do tema
  da escravi dão e da contri bui ção afri cana para a soci edade
  brasi l ei ra, para o Largo do Pai ssandu em São Paul o, onde exi ste a
  I grej a de N ossa Senhora do Rosári o dos H omens Pretos. N a
  década de 70, l i deranças do movi mento negro, a comuni dade
  rel i gi osa e a Prefei tura Muni ci pal , encomendaram a mesma
  escul tura para o conj unto do São Benedi to campi nei ro.

              Igreja de São Benedito e Mãe Preta




                                                                   GregLopes
O
                                                                            GregLopes




              Ci rcol o I tal i ani U ni ti é proj eto de
Samuel e Mal fatti e Ramos de Azevedo. Sede soci al
da associ ação dos i mi grantes i tal i anos, sua
pri mei ra uti l i zação foi a de estabel eci mento de
ensi no para os fi l hos destes, em l íngua i tal i ana;
abri u suas portas em 2 de mai o de 1 886. Depoi s
das epi demi as que abal aram a ci dade na vi rada do
sécul o, o prédi o foi ampl i ado e se tornou
enfermari a, e depoi s hospi tal , defi ni ti vamente, em
1 91 8. A praça Professora Síl vi a Si mões Magro
recebeu essa denomi nação em 1 982 , em
homenagem à segunda vereadora el ei ta no
muni cípi o, mas ai nda conti nua sendo chamada de
Largo de São Benedi to. De boni to traçado, a praça
possui busto de bronze do francês H ercul e
Fl orence (1 804-1 879), desenhi sta da Expedi ção
Langsdorff e que foi um dos i nventores da
fotografi a.                                                Casa de Saúde

                                                                                  GregLopes
GregLopes




TelAmiel




                       Max Campos
E
                                                                                        GregoLopes
                                                                        GregoLopes




                                               Creche Bento Quirino e
         di fi cada, como a I grej a            EE Francisco Glicério
de São Benedi to, no anti go
Campo dos Cati vos, a Creche
Bento Qui ri no é de 1 91 6 e
tem fachada num refi nado
esti l o austríaco, denomi nado
Secessi on,         de        del i cado
rendi l hado.                               GregoLopes

Pri mei ro Grupo Escol ar de
Campi nas, a Escol a Estadual
Franci sco          Gl i céri o       foi
i naugurada em 1 897, em
frente ao Largo do Ri achuel o.
A praça foi demol i da quando
da ampl i ação da aveni da
Moraes Sal l es, e a construção
foi modi fi cada ao l ongo das
décadas, mas basi camente o
proj eto de Ramos de
Azevedo,            de         ci tações
renascenti stas.
                                                                                     MaxCampos
C
                                                                          GregLopes




                      oncebi da pel o engenhei ro-arqui teto Ramos
           de Azevedo, a praça Carl os Gomes al i a pai sagi smo
           e hi stóri a. I naugurada em 1 883 , passou por
           readequações ao l ongo do tempo. Suas estátuas
           mereceri am um estudo à parte, bem como
           restauração.
           O coreto, com seus vel hos atl antes curvados, teto
           de madei ra e gradi s de ferro trabal hado, e as
           pal mei ras i mperi ai s encontram-se defronte do
           arroj ado Edi fíci o I tati ai a, de autori a de Oscar
           N i emeyer. I naugurado em 1 95 1 , o I tati ai a marca
           uma nova fase da Arqui tetura na ci dade e é uma
           das poucas real i zações do arqui teto em sol o
           paul i sta.




                                                                                 Praça Carlos Gomes




TelAmiel                                                             MaxCampos
GregoLopes
             GregoLopes




GregoLopes




                              MaxCampos
A
                                                                     TelAmiel




            anti ga Escol a N ormal , de 1 92 4, l eva assi natura do
arqui teto César Marchi so. H oj e estabel eci mento estadual de
ensi no médi o e fundamental , apresenta fachada e i nteri or com
afrescos, pi nturas murai s de técni ca apri morada. N as i magens,
fi guras al egóri cas comemoram o progresso da nação, a parti r das
propostas        pol íti cas da      chamada    Repúbl i ca     Vel ha.

GregLopes




                                                   Escola Estadual
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Roteiro do Centro Histórico de Campinas (SP)

  • 2. Organização e Distribuição CultCampinas [http://cultcps.blogspot.com] Educação Aberta [http://www.educacaoaberta.org] Texto Paula Vermeersch [http://www.flickr.com/photos/79231 208@N04] Fotografias Gregory Lopes [http://www.flickr.com/photos/301 1 0747@N06] Max Campos [http://www.flickr.com/photos/maxwellcampos] Tel Amiel [http://www.flickr.com/photos/776231 23@N08] Thiago Pezzo [http://www.flickr.com/photos/1 1 996004@N07] Diagramação Tel Amiel Em respeito as licenças das fotos aqui incluidas, estas obra está licenciada sob Creative Commons Atribuição- NãoComercial-Compartilha Igual 3.0 Brasil (veja mais detalhe sem: http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br). Você pode compartilhar esse documento com quem quiser (enviar por email, postar em seu site, imprimir e compartilhar) livremente. Você pode modificar essa obra, contanto que a sua obra derivada (o que você criar) carregue esta mesma licença, respeitando a restrição ao uso comercial. Sempre que compartilhar ou modificar a obra, você deve indicar a origem da seguinte maneira: Guia do Centro Histórico de Campinas (2012). Disponível em: http://www.educacaoaberta.org/campinas/
  • 3. GregoryLopes GregoryLopes TelAmiel C Estação Ferroviária onstruída a parti r de model o i ngl ês, também apl i cado em estações austral i anas, a Estação Ferrovi ári a atesta a ri queza da expansão cafeei ra, a parti r de 1 85 0, na ci dade. Os trens chegaram a Campi nas em 1 868, e a Companhi a Paul i sta Rai l way foi a responsável pel as pri mei ras execuções do entroncamento do i nteri or paul i sta; de fato, a Estação campi nei ra é uma das mai s anti gas do Estado e merece vi si ta, tanto por sua i mportânci a hi stóri ca quanto pel a el egânci a de seu conj unto arqui tetôni co. O destaque, no i nteri or do edi fíci o, vai para vári os detal hes, como l ustres, j anel as, escadas, pl ataformas, anti gos vagões, e pesos ferrovi ári os. O entorno da estação também possui prédi os de i nteresse, como os sobrados ornamentados da aveni da Andrade N eves, que, apesar de mal conservados, dão uma i dei a da el egânci a dos arredores no auge do funci onamento da Estação, hoj e GregoryLopes(CC-BY) sede de parte dos servi ços da Secretari a Muni ci pal de Cul tura.
  • 4. GregoryLopes GregoryLopes A Museu da Cidade Li dgerwood Manufacturi ng Company foi uma das pri mei ras i ndústri as i nstal adas no país. De ori gem norte-ameri cana, i ni ci ou suas ati vi dades no Brasi l em 1 862 , e chegou a Campi nas em 1 868. Ofereci a máqui nas para o benefi ci amento do café, e fundi ção em ferro e bronze. Agora, em sua fábri ca de ri sco neo-góti co, i nspi ração recorrente em Arqui tetura i ndustri al vi tori ana, de 1 884, funci ona o Museu da Ci dade. Bel as águi as em ferro adornam as j anel as. O Museu especi al i zou-se em cul tura materi al ; apresenta peças como máqui nas de escrever, vi trol as e outros artefatos, e a i ntenção é oferecer ao vi si tante uma pequena vi agem no tempo, a parti r do exame da evol ução tecnol ógi ca.
  • 5. O Cricoletti i níci o do cal çadão da rua 1 3 de Mai o possui doi s edi fíci os comerci ai s i nsti gantes: a sede da fi rma Cri col etti e outro casarão comerci al , ao l ado dos pontos de ôni bus para H ortol ândi a. N esses doi s prédi os, bem como em outros da aveni da Andrade N eves, percebemos as fachadas ornamentadas com fl ores, formas geométri cas, grotescas (conj untos de máscaras ou rostos de l eões). Tai s ornamentos tal vez sej am a marca mai s característi ca da arqui tetura campi nei ra em seus pri mórdi os; ol hando com GregoryLopes vagar, o vi si tante pode descobri r detal hes surpreendentes, escondi dos nas qui nas dos fronti spíci os. GregoryLopes
  • 6. GregoryLopes GregoryLopes GregoryLopes P ara quem se i nteressa por H i stóri a da Arqui tetura e seus esti l os, passear pel o cal çadão da 1 3 de Mai o oferece um panorama do desenvol vi mento das técni cas construti vas e do desenho de proj etos no Brasi l , e o surgi mento da consagrada mundi al mente Arqui tetura Contemporânea Brasi l ei ra. Das construções de pl anta retangul ar, com decoração nas fachadas, aos edi fíci os com di agonai s arroj adas, o vi si tante de Campi nas observa como as formas uti l i zadas nas construções tornaram-se mai s si mpl i fi cadas, reti l íneas e preci sas. Calçadão: Art-deco e eclético ThiagoPezzo ThiagoPezzo
  • 7. ThiagoPezzo TelAmiel GregoryLopes S ede da Companhi a Ferrovi ári a Mogi ana, o chamado Pal áci o da Mogi ana data de 1 91 0 e é produto de construtores de ori gem i tal i ana, os i rmãos Massi ni . O prédi o j á foi museu, bi bl i oteca e atual mente é uti l i zado para vári os servi ços públ i cos, na área de saúde e assi stênci a soci al . Segui ndo a tradi ção dos construtores i tal i anos, o Pal áci o faz referênci a à Arqui tetura cl ássi ca, com el egantes col unas e gui rl andas em suas fachadas. A porta curva na esqui na, e os portões de ferro, compõem a i mponênci a do prédi o. Palácio da Mogiana TelAmiel GregoryLopes GregoryLopes
  • 8. A GregoryLopes i grej a do anti go Largo do Rosári o foi demol i da na década de 2 0; as fotos anti gas atestam a grande rachadura que di vi di u o prédi o em doi s. H oj e, nos arredores da praça, exi stem bel os sobrados ecl éti cos (como o do Centro Cul tural Vi tóri a, de esti l o neo-renascenti sta), e construções art-déco, como o Fórum, a sede da Associ ação de Comérci o da ci dade e a matri z do famoso Gi ovanetti (e sua l i nda cl arabói a). Outros destaques são a resi dênci a do Vi sconde de I ndai atuba, que, devi do a um i ncêndi o na década de 90, perdeu seu i nteri or ri camente decorado, e o Éden Bar, o restaurante mai s anti go de Campi nas, em funci onamento desde 1 889, com sua fachada de torres el egantes. Largo do Rosário GregoryLopes GregoryLopes
  • 9. O bra do engenhei ro-arqui teto campi nei ro Franci sco de Paul a Ramos de Azevedo (1 85 1 -1 92 8), e um dos mai ores orgul hos do muni cípi o, o Mercado foi proj etado a parti r de i nspi rações neo- mouri scas, ou sej a, homenageando as cri ações de países árabes, GregoryLopes como o Egi to e o Líbano, ou construções dessa ori gem na Espanha. Foi i naugurado em 1 908, pel o prefei to Orozi mbo Mai a. A i ntenção seri a subl i nhar o caráter mercanti l da tradi ção árabe, o que seri a adequado para a fi nal i dade do prédi o. Essa i dei a de ci tação do passado ou de tradi ções construti vas di ferentes foi mui to uti l i zada por Ramos de Azevedo em suas real i zações. O Mercadão de Campi nas, sem dúvi da, é uma das mai s bem-sucedi das, e tornou-se model o para, por exempl o, o Mercado de Amparo. O Mercadão GregoryLopes
  • 10. A GregoryLopes GregoryLopes s fachadas da Catedral Metropol i tana N ossa Senhora da Concei ção são resul tado de uma l onga hi stóri a de di fi cul dades técni cas, fal ta de verbas e até mesmo de um aci dente, em j anei ro de 1 863 , que resul tou fatal para al guns trabal hadores do cantei ro de obras. I ni ci ada em 1 807, a i grej a, em tai pa de pi l ão, fi cou pronta em seu i nteri or, mas sem fachadas, devi do aos desl i zamentos no terreno pantanoso. Depoi s de mui tos anos de debates e desacertos, a equi pe de i tal i anos do engenhei ro-arqui teto mi l anês Cri stovam Boni ni , a parti r de 1 872 , construi u, em pedra e ti j ol o, um fronti spíci o cl ássi co, que remete à Catedral de São Pedro do Vati cano e aos tratados modernos i tal i anos de Arqui tetura. Catedral Metropolitana GregoryLopes
  • 11. A GregoryLopes GregoryLopes tal ha da Catedral de Campi nas é famosa por não ter pol i cromi a, ou sej a, a madei ra trabal hada não recebeu cores. Tal vez por i sso a ri ca decoração em madei ra chame a atenção, por ser i ncomum entre as i grej as brasi l ei ras. Anj os, fl ores, col unas e símbol os l i túrgi cos tornam os retábul os obras- pri mas da escul tura do sécul o XI X no país. Vi tori ano dos Anj os, mestre bai ano responsável pel a decoração do templ o de N osso Senhor do Bonfi m de Sal vador, e Bernardi no de Sena, arti sta fl umi nense, di vi dem os crédi tos por esse i nteri or raro e del i cado. Vi si tas ao Museu de Arte Sacra da Arqui di ocese podem ser fei tas em al guns horári os; trata-se do mai or acervo de Arte Sacra do i nteri or paul i sta. GregoryLopes GregoryLopes GregoryLopes
  • 12. R esi dênci a dos tempos do fausto de um dos representantes da ari stocraci a campi nei ra, o Barão de I tati ba, datada de 1 878, em tai pa e ti j ol os, o Pal áci o dos Azul ej os abri ga o Museu da I magem e do Som, com ri co acervo i conográfi co. A fachada azul ej ada e detal hes como os doi s sol dados ori entai s da murada remetem o vi si tante às tradi ções portuguesas. Escadas e afrescos, al ém do acervo, fazem do MI S parada obri gatóri a para qual quer vi si ta no centro da ci dade. Defronte o Pal áci o, encontra-se um pequeno edi fíci o, obra de Ramos de Azevedo. Datado de 1 883 , é contemporâneo à i nauguração da Catedral e a suposi ção é que, na sua execução, o j ovem engenhei ro-arqui teto tenha uti l i zado as equi pes de trabal hadores i tal i anos que marcarão a vi rada do sécul o na ci dade. GregoryLopes Palácio dos Azulejos GregoryLopes GregoryLopes
  • 13. GregoryLopes GregoryLopes GregoryLopes GregoryLopes
  • 14. GregoryLopes MaxCampos O cruzamento das ruas Barão de J aguara e Concei ção, bem como o traçado desta pri mei ra vi a, se destacam pel a quanti dade de prédi os ora com ornatos vari ados (tradi ci onal mente rel aci onados, em H i stóri a da Arte e da Arqui tetura, com o chamado Ecl eti smo) e de retas graci osas (o TelAmiel chamado Art-Déco). A i dei a é mostrar ao vi si tante as possi bi l i dades de observação dessas fachadas, e o regi stro das mesmas, em fotografi a, desenho, etc. Assi m, a l i gação de quem passa com a hi stóri a e a conservação da ci dade pode se transformar em i nformação úti l para o exercíci o da ci dadani a. Barão de Jaguara
  • 15. N o Largo do Carmo, o prédi o do J ockey Cl ub, datado de 1 92 5 , é um dos úl ti mos exempl ares da era de ouro do café no Oeste paul i sta, e suas construções com ornamentos refi nados. O espaço da praça conta ai nda com o monumento-túmul o de Carl os Gomes (1 83 6- 1 896), de autori a do escul tor Rodol fo Bernardel l i (1 85 2 -1 93 1 ). O cél ebre composi tor erudi to fal eceu em Bel ém do Pará e seus restos mortai s foram transl adados para sua ci dade natal , que contratou o escul tor para el aborar, no l ocal da casa do pai do arti sta, um conj unto escul tóri co de vul to. Carlos Gomes e Joquei Clube GregLopes TelAmiel GregLopes
  • 16. Basílica do Carmo A TelAmiel TelAmiel Basíl i ca do Carmo remete o vi si tante à formação da ci dade. Em 1 772 , os habi tantes de Campi nas do Mato Grosso de J undi aí requi si taram a permi ssão para a construção de uma capel a dedi cada à Vi rgem Mari a; a pri mei ra capel a foi eri gi da onde atual mente fi ca o monumento-túmul o de Carl os Gomes. Depoi s, no l ocal da atual Basíl i ca, uma construção de tai pa abri gou a Matri z da vi l a. A anti ga matri z foi demol i da em 1 92 9, e em 1 940 o atual templ o foi i naugurado, em formato neo-góti co, nas fundações da anti ga construção. A decoração tem mármores, de autori a do arti sta Lél i o Col ucci ni , vi trai s al emães com al to-rel evos e um órgão tamburi ni de tubos, adqui ri do pel a Arqui di ocese em 1 95 3 , em pl eno funci onamento e que é uti l i zado em concertos. TelAmiel
  • 17. MaxCampos MaxCampos E Farmácia Merz, Mercadinho Galeria Barão Velha scondi da na esqui na das ruas Barão de J aguara e Ferrei ra Penteado, a Farmáci a Merz, de 1 91 0, tem curi osas fachadas, com serpentes de Escul ápi o ( símbol o da área da Saúde), fi guras humanas e l eões. J á a Gal eri a Barão Vel ha e o Mercadi nho Campi nei ro são parte do i magi nári o afeti vo de gerações de campi nei ros; fazem parte de um mundo sem shoppi ng centers e grandes redes. Destaque para a gastronomi a no Mercadi nho, com seus bares, pastel ari as e l oj as de doces de mi l ho.
  • 18. GregLopes MaxCampos GregLopes
  • 19. F GregLopes undada em 1 885 , a I grej a de São Benedi to é fruto de l ongos esforços da comuni dade afro-descendente da ci dade, reuni da numa congregação de l ei gos que resol veu construi -l a no anti go campo onde se enterravam os escravos. O j ovem engenhei ro-arqui teto Ramos de Azevedo. A estátua da Mãe Preta é de autori a do arti sta pl ásti co paul i stano J úl i o Guerra (1 91 2 - 2 001 ). Em 1 95 5 , Guerra cri ou uma escul tura para tratar do tema da escravi dão e da contri bui ção afri cana para a soci edade brasi l ei ra, para o Largo do Pai ssandu em São Paul o, onde exi ste a I grej a de N ossa Senhora do Rosári o dos H omens Pretos. N a década de 70, l i deranças do movi mento negro, a comuni dade rel i gi osa e a Prefei tura Muni ci pal , encomendaram a mesma escul tura para o conj unto do São Benedi to campi nei ro. Igreja de São Benedito e Mãe Preta GregLopes
  • 20. O GregLopes Ci rcol o I tal i ani U ni ti é proj eto de Samuel e Mal fatti e Ramos de Azevedo. Sede soci al da associ ação dos i mi grantes i tal i anos, sua pri mei ra uti l i zação foi a de estabel eci mento de ensi no para os fi l hos destes, em l íngua i tal i ana; abri u suas portas em 2 de mai o de 1 886. Depoi s das epi demi as que abal aram a ci dade na vi rada do sécul o, o prédi o foi ampl i ado e se tornou enfermari a, e depoi s hospi tal , defi ni ti vamente, em 1 91 8. A praça Professora Síl vi a Si mões Magro recebeu essa denomi nação em 1 982 , em homenagem à segunda vereadora el ei ta no muni cípi o, mas ai nda conti nua sendo chamada de Largo de São Benedi to. De boni to traçado, a praça possui busto de bronze do francês H ercul e Fl orence (1 804-1 879), desenhi sta da Expedi ção Langsdorff e que foi um dos i nventores da fotografi a. Casa de Saúde GregLopes
  • 21. GregLopes TelAmiel Max Campos
  • 22. E GregoLopes GregoLopes Creche Bento Quirino e di fi cada, como a I grej a EE Francisco Glicério de São Benedi to, no anti go Campo dos Cati vos, a Creche Bento Qui ri no é de 1 91 6 e tem fachada num refi nado esti l o austríaco, denomi nado Secessi on, de del i cado rendi l hado. GregoLopes Pri mei ro Grupo Escol ar de Campi nas, a Escol a Estadual Franci sco Gl i céri o foi i naugurada em 1 897, em frente ao Largo do Ri achuel o. A praça foi demol i da quando da ampl i ação da aveni da Moraes Sal l es, e a construção foi modi fi cada ao l ongo das décadas, mas basi camente o proj eto de Ramos de Azevedo, de ci tações renascenti stas. MaxCampos
  • 23. C GregLopes oncebi da pel o engenhei ro-arqui teto Ramos de Azevedo, a praça Carl os Gomes al i a pai sagi smo e hi stóri a. I naugurada em 1 883 , passou por readequações ao l ongo do tempo. Suas estátuas mereceri am um estudo à parte, bem como restauração. O coreto, com seus vel hos atl antes curvados, teto de madei ra e gradi s de ferro trabal hado, e as pal mei ras i mperi ai s encontram-se defronte do arroj ado Edi fíci o I tati ai a, de autori a de Oscar N i emeyer. I naugurado em 1 95 1 , o I tati ai a marca uma nova fase da Arqui tetura na ci dade e é uma das poucas real i zações do arqui teto em sol o paul i sta. Praça Carlos Gomes TelAmiel MaxCampos
  • 24. GregoLopes GregoLopes GregoLopes MaxCampos
  • 25. A TelAmiel anti ga Escol a N ormal , de 1 92 4, l eva assi natura do arqui teto César Marchi so. H oj e estabel eci mento estadual de ensi no médi o e fundamental , apresenta fachada e i nteri or com afrescos, pi nturas murai s de técni ca apri morada. N as i magens, fi guras al egóri cas comemoram o progresso da nação, a parti r das propostas pol íti cas da chamada Repúbl i ca Vel ha. GregLopes Escola Estadual Carlos Gomes