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Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o
Manejo de Brachiaria ruziziensis e Aplicação de
Trichoderma harzianum
Introdução
O mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) é uma doença altamente destrutiva que tem
aumentado sua importância em culturas anuais no Brasil, como o feijoeiro comum, a soja e o
algodão (Fig. 1). Sua disseminação se dá principalmente por sementes infectadas. O
patógeno sobrevive no solo por tempo indefinido por meio de estruturas de resistência
(escleródios), cuja população aumenta a cada plantio de espécie hospedeira. Como não há
cultivares resistentes ao mofo-branco, o manejo da doença se torna bastante difícil, e assim
a doença tem se alastrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país.
Santo Antônio de
Goiás, GO
Dezembro, 2008
81
ISSN 1678-9636
Autores
Cláudia Adriana Görgen
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Éderson Civardi
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Edmilson Perreto
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Luciana Celeste Carneiro
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Américo Nunes da Silveira Neto
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Vilmar Ragagnin
Faculdade de Agronomia,
Universidade Federal de Goiás,
Jatai, GO, 75800-000
Murillo Lobo Junior
Engenheiro Agrônomo, Dr.
em Fitopatologia, Pesquisador
Embrapa Arroz e Feijão
Rod. GO 462, Km12 75375-000
Santo Antônio de Goiás.GO
murillo@cnpaf.embrapa.br
Fig. 1. Sintomas do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em feijão comum, soja e algodão.
O controle biológico com espécies de Trichoderma spp. tem sido adotado experimentalmente
para o controle do mofo-branco e de outras doenças causadas por patógenos habitantes do
solo, como os causadores das podridões radiculares (Fusarium solani e Rhizoctonia solani).
Para S. sclerotiorum, foi verificado que T. harzianum ‘1306’ reduziu em torno de 65% dos
escleródios viáveis de S. sclerotiorum no solo (LOBO JUNIOR et al., 2006). Este nível de
controle não elimina a doença, mas diminui sua severidade e facilita uma maior eficiência do
controle químico e de outras práticas para controle do mofo-branco.
Outra prática cultural adequada ao manejo do mofo-branco é o plantio sobre palhada de
Brachiaria spp. (COSTA; RAVA, 2003). Após a dessecação da forrageira, pode-se formar uma
palhada em volume adequado e de decomposição mais lenta em comparação a outras espéci-
es, e altamente eficiente como barreira física à formação dos apotécios de S. sclerotiorum
(estruturas que germinam dos escleródios e que produzem os esporos causadores da doença).
Aparentemente, estes métodos de controle – biológico com Trichoderma spp. e cultural com a
palhada de braquiária – não foram testados juntos de forma sistematizada, para controle do
mofo-branco. Desta forma, este estudo teve o objetivo de verificar uma possível interação
entre controle biológico e palhada, para redução da densidade de inóculo de S. sclerotiorum.
Resultados de pesquisa
Em um ensaio conduzido no município de Jataí (GO), com alta densidade de inóculo e
distribuição homogênea de escleródios por toda a área (média de 20,4 escleródios/m2
),
foram avaliados a eficiência do controle biológico de S. sclerotiorum e a possível interação
entre agente de controle biológico com a palhada de braquiária.
A braquiária semeada em março de 2006 desenvolveu-se satisfatoriamente, enquanto que nos
tratamentos sem a forrageira, o solo teve cobertura inexpressiva por plantas espontâneas.
Parcelas com ou sem braquiária receberam ou não uma formulação com 2x109
conídios / mL
de uma suspensão concentrada da cepa ‘1306’ (Itaforte Bioprodutos). Em setembro, quando
2 Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria...
já havia ocorrência regular de chuvas, foi observada a
formação de apotécios nos tratamentos com a forrageira. A
incidência de chuvas e o desenvolvimento da braquiária
formaram um microclima favorável que possibilitou a
formação de apotécios de S. sclerotiorum antes da
dessecação da forrageira (Fig. 2). Em geral, estes
escleródios se esgotam e raramente germinam novamente,
reduzindo, assim, o inóculo inicial do patógeno.
O plantio de braquiária também aumentou a eficiência do
controle biológico. Dentre os escleródios recuperados
em laboratório, cerca de 97% dos obtidos na camada de
0-5 cm superficiais estavam colonizados por
Trichoderma spp. (Tabela 1). A interação encontrada
entre Trichoderma spp. e cobertura do solo com
braquiária é aparentemente inédita e abre novas
possibilidades para o manejo do mofo-branco, mesmo
em áreas altamente infestadas. Com esse método, são
obtidas condições para que ocorra uma “epidemia” de
um agente de controle biológico e uma redução do
inóculo inicial de S. sclerotiorum.
Em menor proporção, foram observados escleródios
parasitados por outros fungos, em especial Fusarium
spp., Aspergillus spp., Penicillium spp. e Rhizopus spp.
(Tabela 1). Os resultados também demonstraram que a
aplicação de T. harzianum ‘1306’ não afetou a taxa de
parasitismo de escleródios por outros fungos. Tal fato
também é um aspecto desejável da aplicação de agentes
de controle biológico formulados – não alterar a ação de
outros micro-organismos que possam ser benéficos, no
seu local de aplicação.
A contagem de apotécios de S. sclerotiorum foi realizada
durante o florescimento da soja ‘MSoy 6101’, em
Fig. 2. Formação de apotécios de Sclerotinia sclerotiorum sob
plantio de Brachiaria ruziziensis (não hospedeira do patógeno)
antes da dessecação da forrageira. Jataí-GO, setembro de 2006.
Após a dessecação da B. ruziziensis, a palhada obtida
teve massa seca estimada em 11 ton/ha (Fig. 3). Junto à
germinação dos escleródios sob uma planta não-hospedei-
ra de S. sclerotiorum, o solo sombreado e mais úmido
formado pela braquiária em crescimento criou condições
favoráveis para que mais de 80% dos escleródios recolhi-
dos em parcelas com braquiária estivessem mortos e
parasitados por vários fungos diferentes. Essa proporção
foi de praticamente o dobro de escleródios parasitados em
solo sem cobertura (Tabela 1). Conforme Gasparotto
(1980), gramíneas adensadas podem ser utilizadas para
forçar a germinação carpogênica de escleródios, o que
pode ser facilitado por espécies que formam uma grande
massa vegetal como B. ruziziensis.
Fig. 3. Semeadura da soja ‘Msoy 6101‘ sobre palhada de
Brachiaria ruziziensis. Ao lado, à esquerda, área sem palhada,
também semeada. Jataí-GO, outubro de 2006.
Tabela 1. Porcentagem de escleródios mortos, parasitados por Trichoderma spp. e por outros fungos, em solo coberto ou não com
Brachiaria ruziziensis, com ou sem aplicação de Trichoderma harzianum ‘1306’. Jataí / Santo Antônio de Goiás, 2006.
% de % de parasitismo % de parasitismo Apotécios/m2
Tratamento escleródios de escleródios por de escleródios por formados
mortos Trichoderma spp.* outros fungos em campo
Sem Braquiária 41,91 b** 44,70 b 22,63 a 18,15 a
Com Braquiária 80,1 a 97,07 a 19,08 a 2,00 b
*Após aplicação de uma formulação de Trichoderma harzianum ‘1306’ em suspensão oleosa com 2 x 109 esporos viáveis / mL.
** Médias seguidas por letras iguais não diferem entre si, de acordo com o teste de Tukey (5%).
3Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria...
dezembro de 2006. Verificou-se apenas 2,0 apotécios/
m2
no florescimento da cultura, contra 18,15 apotécios/
m2
na ausência de cobertura morta. Görgen et al. (2007)
relataram que a produtividade da soja nas áreas sem
cobertura do solo foi inversamente proporcional ao
número de apotécios, endossando a necessidade de
redução do inóculo inicial de S. sclerotiorum para a
obtenção de maiores produtividades de suas hospedei-
ras.
O presente trabalho demonstrou que cepas competitivas
de T. harzianum aplicandas junto ao plantio de B.
ruziziensis podem reduzir drasticamente grande parte do
inóculo inicial de S. sclerotiorum na camada de 0 a 5
cm do solo, faixa onde ocorre a germinação carpogênica
de escleródios que dão origem às epidemias de mofo-
branco.
Referências
COSTA, J. L. da S.; RAVA, C. A. Influência da
braquiária no manejo de doenças do feijoeiro com
origem no solo. In: KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L. F.;
AIDAR, H. (Ed.). Integração lavoura-pecuária. Santo
Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2003. p.
523-533.
GASPAROTTO, L. Sobrevivência de Sclerotinia
sclerotiorum em solos cultivados com gramíneas e
controle químico da podridão da alface. 1980. 42 f.
Tese (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa, MG.
GÖRGEN, C. A.; LOBO JUNIOR, M.; GONTIJO, G. H.
A.; PIMENTA, G.; CARNEIRO, L. C Produtividade de
soja e densidade de apotécios de Sclerotinia
sclerotiorum utilizando Trichoderma harzianum e palhada
de Brachiaria ruziziensis. Fitopatologia Brasileira,
Brasília, DF, v. 32, p. S151, ago. 2007. Suplemento.
ref. 0204. Edição dos Resumos do XL Congresso
Brasileiro de Fitopatologia, Maringá, PR, ago. 2007.
LOBO JUNIOR, M.; PIMENTA, G.; GONTIJO, G. H.
Controle biológico de Sclerotinia sclerotiorum por
Trichoderma harzianum em condições de campo.
Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 31, p. S341,
ago. 2006. Suplemento, ref. 0877. Edição dos resumos
do XXXIX Congresso Brasileiro de Fitopatologia,
Salvador, ago. 2006.
4 Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria...
Comitê de
publicações
Expediente
Circular
Técnica, 81
Exemplares desta edição podem ser adquiridos na:
Embrapa Arroz e Feijão
Rodovia GO 462 Km 12 Zona Rural
Caixa Postal 179
75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO
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Fax: (62) 3533 2100
E-mail: sac@cnpaf.embrapa.br
1a
edição
1a
impressão (2009): 1.000 exemplares
Presidente: Luís Fernando Stone
Secretário-Executivo: Luiz Roberto R. da Silva
Supervisor editorial: Camilla Souza de Oliveira
Revisão de texto: Camilla Souza de Oliveira
Normalização bibliográfica: Ana Lúcia D. de Faria
Tratamento das Ilustrações: Fabiano Severino
Editoração eletrônica: Fabiano Severino
CGPE: 7676

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Relatório Técnico Projeto Soja Brasil 2014/2015
 

Controle biológico de Sclerotinia sclerotiorum com Brachiaria e Trichoderma

  • 1. Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria ruziziensis e Aplicação de Trichoderma harzianum Introdução O mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) é uma doença altamente destrutiva que tem aumentado sua importância em culturas anuais no Brasil, como o feijoeiro comum, a soja e o algodão (Fig. 1). Sua disseminação se dá principalmente por sementes infectadas. O patógeno sobrevive no solo por tempo indefinido por meio de estruturas de resistência (escleródios), cuja população aumenta a cada plantio de espécie hospedeira. Como não há cultivares resistentes ao mofo-branco, o manejo da doença se torna bastante difícil, e assim a doença tem se alastrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país. Santo Antônio de Goiás, GO Dezembro, 2008 81 ISSN 1678-9636 Autores Cláudia Adriana Görgen Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Éderson Civardi Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Edmilson Perreto Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Luciana Celeste Carneiro Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Américo Nunes da Silveira Neto Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Vilmar Ragagnin Faculdade de Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Jatai, GO, 75800-000 Murillo Lobo Junior Engenheiro Agrônomo, Dr. em Fitopatologia, Pesquisador Embrapa Arroz e Feijão Rod. GO 462, Km12 75375-000 Santo Antônio de Goiás.GO murillo@cnpaf.embrapa.br Fig. 1. Sintomas do mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) em feijão comum, soja e algodão. O controle biológico com espécies de Trichoderma spp. tem sido adotado experimentalmente para o controle do mofo-branco e de outras doenças causadas por patógenos habitantes do solo, como os causadores das podridões radiculares (Fusarium solani e Rhizoctonia solani). Para S. sclerotiorum, foi verificado que T. harzianum ‘1306’ reduziu em torno de 65% dos escleródios viáveis de S. sclerotiorum no solo (LOBO JUNIOR et al., 2006). Este nível de controle não elimina a doença, mas diminui sua severidade e facilita uma maior eficiência do controle químico e de outras práticas para controle do mofo-branco. Outra prática cultural adequada ao manejo do mofo-branco é o plantio sobre palhada de Brachiaria spp. (COSTA; RAVA, 2003). Após a dessecação da forrageira, pode-se formar uma palhada em volume adequado e de decomposição mais lenta em comparação a outras espéci- es, e altamente eficiente como barreira física à formação dos apotécios de S. sclerotiorum (estruturas que germinam dos escleródios e que produzem os esporos causadores da doença). Aparentemente, estes métodos de controle – biológico com Trichoderma spp. e cultural com a palhada de braquiária – não foram testados juntos de forma sistematizada, para controle do mofo-branco. Desta forma, este estudo teve o objetivo de verificar uma possível interação entre controle biológico e palhada, para redução da densidade de inóculo de S. sclerotiorum. Resultados de pesquisa Em um ensaio conduzido no município de Jataí (GO), com alta densidade de inóculo e distribuição homogênea de escleródios por toda a área (média de 20,4 escleródios/m2 ), foram avaliados a eficiência do controle biológico de S. sclerotiorum e a possível interação entre agente de controle biológico com a palhada de braquiária. A braquiária semeada em março de 2006 desenvolveu-se satisfatoriamente, enquanto que nos tratamentos sem a forrageira, o solo teve cobertura inexpressiva por plantas espontâneas. Parcelas com ou sem braquiária receberam ou não uma formulação com 2x109 conídios / mL de uma suspensão concentrada da cepa ‘1306’ (Itaforte Bioprodutos). Em setembro, quando
  • 2. 2 Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria... já havia ocorrência regular de chuvas, foi observada a formação de apotécios nos tratamentos com a forrageira. A incidência de chuvas e o desenvolvimento da braquiária formaram um microclima favorável que possibilitou a formação de apotécios de S. sclerotiorum antes da dessecação da forrageira (Fig. 2). Em geral, estes escleródios se esgotam e raramente germinam novamente, reduzindo, assim, o inóculo inicial do patógeno. O plantio de braquiária também aumentou a eficiência do controle biológico. Dentre os escleródios recuperados em laboratório, cerca de 97% dos obtidos na camada de 0-5 cm superficiais estavam colonizados por Trichoderma spp. (Tabela 1). A interação encontrada entre Trichoderma spp. e cobertura do solo com braquiária é aparentemente inédita e abre novas possibilidades para o manejo do mofo-branco, mesmo em áreas altamente infestadas. Com esse método, são obtidas condições para que ocorra uma “epidemia” de um agente de controle biológico e uma redução do inóculo inicial de S. sclerotiorum. Em menor proporção, foram observados escleródios parasitados por outros fungos, em especial Fusarium spp., Aspergillus spp., Penicillium spp. e Rhizopus spp. (Tabela 1). Os resultados também demonstraram que a aplicação de T. harzianum ‘1306’ não afetou a taxa de parasitismo de escleródios por outros fungos. Tal fato também é um aspecto desejável da aplicação de agentes de controle biológico formulados – não alterar a ação de outros micro-organismos que possam ser benéficos, no seu local de aplicação. A contagem de apotécios de S. sclerotiorum foi realizada durante o florescimento da soja ‘MSoy 6101’, em Fig. 2. Formação de apotécios de Sclerotinia sclerotiorum sob plantio de Brachiaria ruziziensis (não hospedeira do patógeno) antes da dessecação da forrageira. Jataí-GO, setembro de 2006. Após a dessecação da B. ruziziensis, a palhada obtida teve massa seca estimada em 11 ton/ha (Fig. 3). Junto à germinação dos escleródios sob uma planta não-hospedei- ra de S. sclerotiorum, o solo sombreado e mais úmido formado pela braquiária em crescimento criou condições favoráveis para que mais de 80% dos escleródios recolhi- dos em parcelas com braquiária estivessem mortos e parasitados por vários fungos diferentes. Essa proporção foi de praticamente o dobro de escleródios parasitados em solo sem cobertura (Tabela 1). Conforme Gasparotto (1980), gramíneas adensadas podem ser utilizadas para forçar a germinação carpogênica de escleródios, o que pode ser facilitado por espécies que formam uma grande massa vegetal como B. ruziziensis. Fig. 3. Semeadura da soja ‘Msoy 6101‘ sobre palhada de Brachiaria ruziziensis. Ao lado, à esquerda, área sem palhada, também semeada. Jataí-GO, outubro de 2006. Tabela 1. Porcentagem de escleródios mortos, parasitados por Trichoderma spp. e por outros fungos, em solo coberto ou não com Brachiaria ruziziensis, com ou sem aplicação de Trichoderma harzianum ‘1306’. Jataí / Santo Antônio de Goiás, 2006. % de % de parasitismo % de parasitismo Apotécios/m2 Tratamento escleródios de escleródios por de escleródios por formados mortos Trichoderma spp.* outros fungos em campo Sem Braquiária 41,91 b** 44,70 b 22,63 a 18,15 a Com Braquiária 80,1 a 97,07 a 19,08 a 2,00 b *Após aplicação de uma formulação de Trichoderma harzianum ‘1306’ em suspensão oleosa com 2 x 109 esporos viáveis / mL. ** Médias seguidas por letras iguais não diferem entre si, de acordo com o teste de Tukey (5%).
  • 3. 3Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria... dezembro de 2006. Verificou-se apenas 2,0 apotécios/ m2 no florescimento da cultura, contra 18,15 apotécios/ m2 na ausência de cobertura morta. Görgen et al. (2007) relataram que a produtividade da soja nas áreas sem cobertura do solo foi inversamente proporcional ao número de apotécios, endossando a necessidade de redução do inóculo inicial de S. sclerotiorum para a obtenção de maiores produtividades de suas hospedei- ras. O presente trabalho demonstrou que cepas competitivas de T. harzianum aplicandas junto ao plantio de B. ruziziensis podem reduzir drasticamente grande parte do inóculo inicial de S. sclerotiorum na camada de 0 a 5 cm do solo, faixa onde ocorre a germinação carpogênica de escleródios que dão origem às epidemias de mofo- branco. Referências COSTA, J. L. da S.; RAVA, C. A. Influência da braquiária no manejo de doenças do feijoeiro com origem no solo. In: KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L. F.; AIDAR, H. (Ed.). Integração lavoura-pecuária. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2003. p. 523-533. GASPAROTTO, L. Sobrevivência de Sclerotinia sclerotiorum em solos cultivados com gramíneas e controle químico da podridão da alface. 1980. 42 f. Tese (Mestrado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG. GÖRGEN, C. A.; LOBO JUNIOR, M.; GONTIJO, G. H. A.; PIMENTA, G.; CARNEIRO, L. C Produtividade de soja e densidade de apotécios de Sclerotinia sclerotiorum utilizando Trichoderma harzianum e palhada de Brachiaria ruziziensis. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 32, p. S151, ago. 2007. Suplemento. ref. 0204. Edição dos Resumos do XL Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Maringá, PR, ago. 2007. LOBO JUNIOR, M.; PIMENTA, G.; GONTIJO, G. H. Controle biológico de Sclerotinia sclerotiorum por Trichoderma harzianum em condições de campo. Fitopatologia Brasileira, Brasília, DF, v. 31, p. S341, ago. 2006. Suplemento, ref. 0877. Edição dos resumos do XXXIX Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Salvador, ago. 2006.
  • 4. 4 Controle de Sclerotinia sclerotiorum com o Manejo de Brachiaria... Comitê de publicações Expediente Circular Técnica, 81 Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Embrapa Arroz e Feijão Rodovia GO 462 Km 12 Zona Rural Caixa Postal 179 75375-000 Santo Antônio de Goiás, GO Fone: (62) 3533 2123 Fax: (62) 3533 2100 E-mail: sac@cnpaf.embrapa.br 1a edição 1a impressão (2009): 1.000 exemplares Presidente: Luís Fernando Stone Secretário-Executivo: Luiz Roberto R. da Silva Supervisor editorial: Camilla Souza de Oliveira Revisão de texto: Camilla Souza de Oliveira Normalização bibliográfica: Ana Lúcia D. de Faria Tratamento das Ilustrações: Fabiano Severino Editoração eletrônica: Fabiano Severino CGPE: 7676