SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 17 - Número 1 - 1º Semestre 2017
Bioatividade de inseticidas botânicos para Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:
Noctuidae)
Antonia Maria do Nascimento1
, Lucas Martins Lopes2
, Adalberto Hipólito Sousa3
RESUMO
A lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (Lepdoptera: Noctuidae) se destaca entre as pragas da
cultura do milho. O uso de inseticidas vegetais é uma das principais alternativas ao uso de
inseticidas sintéticos. Desta forma, este trabalho teve por objetivo fazer uma triagem de espécies
vegetais com atividade inseticida para S. frugiperda. Foram avaliados os extratos aquosos obtidos
de dez plantas. As folhas foram previamente secas em estufa e trituradas em moinho.
Posteriormente, foram utilizadas no preparo dos extratos com água destilada (10g/100mL). Nos
testes de mortalidade foram utilizadas larvas de 3º instar de S. frugiperda. Os testes foram
realizados por meio de superfície contaminada (papel filtro). A avaliação da mortalidade foi
verificada após o período de exposição de 24 horas. Os resultados indicaram que houve variação
significativa (P≤0,001) entre a mortalidade das larvas de S. frugiperda submetidas aos diferentes
extratos. O extrato de Aeollanthus suaveolens foi o mais eficiente. Já os extratos de Morinda
citrifolia, Peumus boldus e Anacardium occidentale não foram toxicos.
Palavras-chave: insecta, bioinseticidas, MIP.
Bioactivity of botânical extracts to Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:
Noctuidae)
ABSTRACT
The caterpillar Spodoptera frugiperda (Lepdoptera: Noctuidae) is a pest of maize. The use of
insecticides plant is one of the main alternatives to chemical insecticides. Thus, this study aimed to
make a screening plant species with insecticidal activity to S. frugiperda. We evaluated the aqueous
extracts from ten plants. The leaves were previously oven dried and ground in the mill. Later, they
were used in the preparation of the extracts with distilled water (10g/100mL). In mortality tests
were larvae of 3rd instar. The tests were performed using surface contaminated. Mortality was
assessed after a period of 24 hours exposure. The results indicated that there was significant
variation (P≤0,001) in the mortality of larvae of S. frugiperda submitted to the different extracts.
The Aeollanthus suaveolens extract was the most effective. Have extracts of Morinda citrifolia,
Peumus boldus and Anacardium occidentale not kill insects.
Keywords: Insecta, biopesticides, IPM.
1 INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos maiores produtores de
grãos do mundo, com uma produção estimada
em 200,68 milhões de toneladas, conforme o
sétimo levantamento da safra 2014/2015 da
Companhia Nacional de Abastecimento –
CONAB (CONAB, 2015). A estimativa no Acre
30
é de 112,3 mil de toneladas. A importância
econômica do milho se dá pelas formas de
utilização, que vão desde a alimentação animal
até o industrial. Sendo que em regiões de baixa
renda, 70% do uso desse cereal com seus
derivados constitui um fator importante, usado
muitas vezes como principal fonte de energia
(DUARTE, 2006).
O fator que mais contribui para a perda
da produtividade do milho é o ataque de pragas.
A principal delas é a lagarta-do-cartucho
Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:
Noctuidae) (BUSATO et al., 2006). A presença
da lagarta é verificada pelo aspecto de folha
raspada, como também pelos excrementos
deixados na planta. Quando a planta é jovem,
pode destruí-la completamente, atacando
também as espigas, prejudicando a produção.
Geralmente, encontra-se uma lagarta por
cartucho, pois a mesma apresenta canibalismo
(BIANCO, 2005; GRÜTZMACHER et al.,
2006).
O controle da S. frugiperda é feito com
inseticidas sintéticos, porém esses produtos
quando usados de forma incorreta ou de maneira
abusiva podem causar resistência na lagarta
(RODRIGUEZ; OMOTO, 2001). Uma
alternativa ao uso de inseticidas sintéticos é a
utilização de extratos botânicos (CUNHA et al.,
2000; SOUSA et al., 2005; MONTOYA et al.,
2006; SOUSA et al., 2007; TRINDADE et al.,
2007; GUERRA et al., 2009). As plantas
desenvolvem substâncias de baixo peso
molecular como alcalóides, terpenóides e
derivados fenilpropanóide, que funcionam como
defensivos naturais contra pragas (SANTOS et
al., 2011).
O metabolismo secundário das plantas
produz os princípios ativos dos inseticidas
botânicos, encontrados com diversas
propriedades nas plantas, entre elas a de defesa
contra insetos (SANTOS et al., 2011; SOUSA et
al., 2014). Já foram descritas 2.000 espécies de
plantas com potencial inseticida distribuídas em
170 famílias (MARANHÃO, 2004). Os
defensivos naturais eram muito utilizados, o que
desencadeou a diminuição do uso foi a
necessidade de haver mais aplicações que os
produtos sintéticos para serem eficientes
(MACHADO et al., 2007).
A familia Anonaceae compreende 109
gêneros e 2.440 espécies, sendo que no Brasil
estão presentes 29 gêneros e 385 espécies. São
ocorrentes em áreas tropicais, onde a Amazônia
apresenta maior riqueza de espécies,
compreendendo 280 delas (MAAS et al., 2015).
As famílias Annonaceae, e Euphorbiaceae
podem ser fontes de metabolitos secundários no
controle de pragas agrícola (MENEZES-
AGUIAR, 2005). Dentro do gênero Anona, as
espécies A. muricata e A. squamosa destacam-
se por suas propriedades inseticida. As
acetogeninas são as substâncias responsáveis
pela ação inseticida de Annona scamosa
presentes em folhas, raízes e principalmente
sementes desta espécie, que agem bloqueando a
cadeia respiratória e reduzindo os níveis de
ATP, afetando diretamente o transporte de
elétrons na mitocôndria (CASTILLO-
SÁNCHEZ et al., 2010).
A família euphorbiaceae ocorre em
regiões tropicais, são 317 gêneros com total de
8000 espécies. No Brasil ocorre em todos os
tipos de vegetação totalizando 80 gêneros com
cerca de 1000 espécies (SÁTIRO; ROQUE,
2008). Já foram identificados em representantes
da família, alcalóides, esteróides, flavonóides,
taninos, açúcares redutores. Silva et al. (2010)
trabalhando com extrato etanólico do caule de
Croton linearifolius obtiveram efeito inseticida
significativo sob os adultos de Cochliomyia
macellaria.
Pela segurança e a facilidade e baixo custo,
estas substâncias vem despertando cada vez mais
interesse aos pequenos agricultores. Os inseticidas
botânicos apresentam outros efeitos sobre os
insetos como alteração do desenvolvimento e
comportamento (SOUSA et al., 2014). Ao
contrario dos produtos químicos os inseticidas
botânicos tem a menor probabilidade de
apresentarem resistência, pois a planta possui
mais do que principio ativo, podendo agir na
inibição alimentar, oviposição, repelência,
sistema hormonal, crescimento, comportamento
sexual entre outros (SANTOS et al., 2011).
Diante do exposto, este trabalho teve por
objetivo fazer uma triagem de espécies vegetais
com atividade inseticida para S. frugiperda.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Os bioensaios foram desenvolvidos no
Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da
Universidade Federal do Acre (UFAC). A
criação das lagartas foi feita de acordo com
Bavaresco et. al (2002). Onde foram colocados
20 casais de adultos de S. frugiperda em gaiolas
de pvc medindo 15 x 15 cm revestida com papel,
tendo como base um prato plástico coberto
também com papel. As gaiolas foram tampadas
com tecido tipo “tule” preso com elástico. A
alimentação do adulto foi feito com mel a 10%
embebido em algodão e mantido em recipiente
de vidro, que foram renovadas a cada dois dias
para que não houvesse fermentação. As posturas
foram retiradas e colocadas em copos de 180
ml. Após a eclosão, as lagartas foram
individualizadas e alimentadas com a dieta
artificial.
O preparo da dieta foi feito de acordo
com Kasten Junior et al. (1978). O feijão foi
cozido por 30 minutos dispensando-se toda água
usada durante o seu cozimento. Posteriormente,
o feijão foi batido em liquidificador por três
minutos juntamente com o ágar e 500 mL de
água destilada. Esta mistura (feijão + ágar +
água) foi colocada numa panela ao fogo,
mexendo-se a mistura para que o conteúdo não
grudasse ao fundo. A mistura permaneceu no
fogo durante três minutos após fervura. Em
seguida o material foi colocado em
liquidificador durante, acrescentando ácido
ascórbico, ácido sórbico, formol, germe de
trigo, levedura de cerveja, metil
parahidroxibenzoato, solução inibidora (8,4 mL
de ácido fosfórico, 83,6 mL de ácido propiônico
e 108 mL de água destilada) e 500 mL de água
destilada (Tabela 1).
Tabela 1. Componentes utilizados na elaboração da dieta
artificial.
Componentes Quantidade
Feijão 55,00 g
Germe de trigo 26,40 g
Levedura de cerveja 16,90 g
Ácido ascórbico 1,70 g
Metil parahidroxibenzoato
(nipagin)
1,10 g
Ácido sórbico 0,60 g
Formol (10%) 4,20 mL
Ágar 6,80 g
Água destilada 400 mL
A mistura foi batida no liquidificador
durante três minutos para sua homogeneização.
Logo em seguida despejou-se em bandeja de
alumínio de 40 cm x 25 cm e 5 cm de fundo,
previamente esterilizada (3 horas em estufa a
105 °C) e, após o resfriamento total da dieta, a
mesma ficou exposta no raio ultravioleta por 20
minutos. A bandeja foi coberta com papel
alumínio, também esterilizado, para evitar
possíveis contaminações por fungos e bactérias.
Esta dieta foi conservada em geladeira (sem
congelar) podendo ser utilizada em até 10 dias
sendo cortado em cubos de 5,0 g (1,5 cm x 1,0
cm).
A metodologia de extração dos
compostos hidrosolúveis das folhas foi a mesma
utilizada por Brito et al., (2004), Sousa et al.
(2007), Trindade et al., (2007). As folhas verdes
foram coletadas em Rio Branco e, posteriormente,
secas a sombra durante 72 horas e trituradas em
liquidificador. No preparo dos extratos, o pó foi
misturado à água destilada na proporção de
10g/100mL de água. As suspensões foram
mantidas em frascos por 24 horas, a seguir
filtradas, obtendo o extrato aquoso a 10%
(massa/volume). A Tabela 2 apresenta o nome
comum, o nome das espécies e a família das
plantas utilizadas nos testes de toxicidade para
as larvas de S. frugiperda.
Tabela 2. Espécies utilizadas na pesquisa, nome comum,
nome científico e família.
Nome comum Nome
científico
Família
Boldo Peumus boldus Monimiaceae
Eucalipto Eucalyptus sp. Anacardiaceae
Cajueiro Anacardium
occidentale
Anacardiaceae
Crajiru Arrabidaea
chica
Bignoniaceae
Catinga de
Mulata
Aeollanthus
suaveolens
Lamiaceae
Gravioleira Annona
muricata
Annonaceae
Mamoeiro Carica papaya Caricaceae
Noni Morinda
citrifolia
Rubiaceae
Pinhão-roxo Jatropha
gossypiifolia
Euphorbiaceae
Seringueira Hevea
brasiliensis
Euphorbiaceae
Os testes de toxicidade para as lagartas
foram conduzidos em delineamento inteiramente
casualizado, com cinco repetições. As unidades
experimentais foram compostas por grupos de dez
lagartas acondicionadas em placas de petri. Os
extratos foram aplicados em papel filtro,
previamente recortados no tamanho da placa,
onde foram colocadas as lagartas. A mortalidade
foi observada após 24 horas.
Para análise, a eficiência dos tratamentos
em relação à testemunha foi calculada através
da fórmula de Abbott (1925). Os resultados
foram submetidos à análise de variância
(ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de
agrupamento de Scott-Knott, ao nível de 5% de
probabilidade (SCOTT; KNOTT, 1974). As
análises foram realizadas pelo programa
computacional Sistema para Análise de
Variância - SISVAR (FERREIRA, 2011).
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A mortalidade das lagartas de S.
frugiperda variou significativamente entre os
extratos (F10;39≤0,0001) (Tabela 3). Observa-se
que os extratos de A. suaveolens, A. muricata, J.
gossypiifolia, Eucalyptus sp., A. chica, H.
brasiliensis e C. papaya ocasionaram
mortalidade maior que os extratos de C. papaya,
M. citrifolia, P. boldus, A. occidentale e o
tratamento controle. O extrato mais eficiente,
estatisticamente, foi o de A. suaveolens (74%),
seguido pelo extrato de A. muricata (52%). Este
último foi mais eficiente que os extratos de J.
gossypiifolia e Eucalyptus sp. (44%), seguidos
pelos extratos de A. chica (34%), H. brasiliensis
(28%) e C. papaya (20%).
Tabela 3 - Eficiência de extratos vegetais sobre larvas de S.
frugiperda.
Espécie Eficácia ± E.P.M.
(%) ± E.P.M.1
Aeollanthus suaveolens 74,00 a ± 2,44
Annona muricata 52,00 b ± 3,71
Jatropha gossypiifolia 44,00 c ± 2,44
Eucalyptus sp. 44,00 c ± 2,44
Arrabidaea chica 34,00 d ± 4,00
Hevea brasiliensis 28,00 d ± 2,00
Carica papaya 20,00 e ± 5,47
Morinda citrifolia 00,00 f ± 0,00
Peumus boldus 00,00 f ± 0,00
Anacardium occidentale 00,00 f ± 0,00
Controle 00,00 f ± 0,00
Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem
estatisticamente entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%
de significância. 1
Erro Padrão da Média
Já foram identificados vários compostos
orgânicos em A. suaveolens, incluindo linalol,
terpenóides, taninos, monoterpenos,
sesquiterpenos, lactonas, alguns dos quais
conhecidos por apresentarem ação larvicida
(LUPE, 2007). A espécie A. muricata é
conhecidas por apresentar acetogeninas,
compostos que desempenham variadas
atividades biológicas, principalmente ação
inseticida (CASTILLO-SÁNCHEZ et al., 2010).
Desse modo, Trindade et al. (2011) observaram
atividade inseticida de extratos de Anonáceas,
evidenciam o potencial destes materiais como
inseticidas botânicos.
Os resultados desta pesquisa, em relação
a espécie Jatropha gossypiifolia, corroboram
com os resultados observados por Fernandes
(2012), os quais obteveram 46% de mortalidade
adicionando o extrato de pinhão-roxo na dieta
da lagarta. A mortalidade pode ser explicada
devido a planta possuir saponinas nas folhas,
que é um mecanismo de defesa da planta. Este
metabólito é uma substância naturalmente
tóxica. (DEVAPPA et al., 2011; PEREIRA
FILHO et. al. 2014).
Eucalyptus sp. apresentou a mesma
porcentagem de Jatropha gossypifolia. A
eficiência destes extratos abaixo de 50% pode
ser explicada pelo curto período de exposição.
Biermann et al. (2009) obteve 85% de
mortalidade em larvas de Ascia monuste orseis
utilizando extrato de uma planta do gênero
Eucalyptus.
Como as avaliações de mortalidade
foram realizadas com 24 horas, a baixa
eficiência de A.chica e H. brasiliensis para
larvas de S. frugiperda pode ter ocorrido em
decorrência de uma demanda maior de tempo
para que ocorresse uma maior eficiência dos
compostos ativos. Outros autores verificaram
que a inseticidas vegetais de Sphatodea
campanulata, a qual pertence a mesma família
de A.chica, só foi efetiva com o período de
exposição de 72 horas (SEGATINI et al., 2007).
Com relação C. papaya, Pérez-Gutierrez
(2011) obteve mortalidade de 29% de larvas de
S. frugiperda, utilizando-se estrato de sementes.
A diferença se deve por ter maior quantidade de
componentes tóxicos na semente do que na
folha. Já para os extratos das espécies M.
citrifolia, P. boldus e A. occidentale, novas
pesquisas devem ser realizadas, utilizando-se
maiores períodos de exposição, uma vez que já
existem relatos da toxicidade destes materiais
para insetos-praga. Santos e Giustolin (2012)
constataram 85% de mortalidade inserindo o
extrato de M. citrifolia na dieta da lagarta do
cartucho. Guerra et. al (2009) constaram 100%
de mortalidade em Callosobruchus maculatus
com pó de P. boldus.
Em geral, as plantas que são resistentes a
ataques de insetos possuem grande potencial
inseticida, pois estas apresentam aleloquimicos
que as conferem proteção. Por outro lado,
devem haver mais estudos para avaliar as
interferências nos inimigos naturais, já que os
inseticidas botânico e controle biológico são
utilizados conjuntamente (SILVA et al. 2012).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em geral os extratos de A. Suaveolens,
A. muricata, J. Gossypiifolia, Eucalyptus sp., A.
chica, H. Brasiliensis e C. papaya são eficientes
na mortalidade de S. frugiperda sob condições
de laboratório, com variação de 74 a 20% de
eficiência. Métodos de extração dos compostos
secundário destes materiais devem ser
investigados, assim como a potencialização
destes extratos, afim de inserir produtos de
origem botânica nos programas de manejo
integrado da lagarta S. frugiperda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBOTT, W. S. A. A method of computing the
effectiveness of an insecticide. Journal of
Economic Entomology, v. 18, p. 265-267, 1925.
BAVARESCO, A.; GARCIA, M. S.;
GRÜTZMACHER, A. D.; FORESTI., J.;
RINGENBERG, R. Biologia e exigências
térmicas de Spodoptera cosmioides (Walk.)
(Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical
Entomology, v. 31, p. 49-54, 2002.
BIANCO, R. Pragas e seu controle. Fundação
Instituto Agronômico do Paraná. A cultura do
milho no Paraná. Londrina, 2005. p. 185-221
(Circular técnica, 29).
BIERMANN, A. C. S.; STURZA, V. S.;
ROSALINO, P. K.; DEQUECH, S. T. B.
Bioatividade de inseticidas botânicos sobre
lagartas de Ascia monuste orseis (lepidoptera:
pieridae), sob ação de Contato. In: Encontro
Internacional de Produção Científica Cesumar,
6., 2009, Santa Maria. Anais... Belém: Embrapa
Amazônia Oriental: SEBRAE, 2009. p. 3.
BRITO, C. H.; MEZZOMO, J. A.; BATISTA, J.
L.; LIMA, M. S. B.; MURATA, A. T.;
Bioatividade de extratos vegetais aquosos sobre
Spodoptera frugiperda em condições de
laboratório. Manejo Integrado de Plagas y
Agroecología, v. 35, p. 41-45, 2004.
BUSATO, G. R.; GRUTZMACHER, A. D.;
GARCIA, M. S.; ZOTTI, M. J.; NORNBERG,
S. D.; MAGALHÃES, T. R.; MAGALHÃES,
B. J. Susceptibilidade de lagartas dos biótipos
milho e arroz de Spodoptera frugiperda (J.E.
Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a
inseticidas com diferentes modos de ação.
Ciência Rural, v. 36, p. 15-20, 2006.
CASTILLO-SÁNCHEZ, L. E.; JIMÉNEZ-
OSORNIO, J. J.; DELGADO-HERRERA, M.
A. Secondary metabolites of the Annonaceae,
Solanaceae and Meliaceae families used as
biological control of insects. Tropical and
Subtropical Agroecosystems, v.12, p. 445-462,
2010.
CONAB - Companhia nacional de
abastecimento. Acompanhamento da safra
2014/2015 - 7º Levantamento de grãos,
setembro de 2015. Disponível em
http://www.conab.gov.br/. Acessado em: 13 de
abril de 2015.
CUNHA, E. M.; MARACAJÁ, P. B.; SOUSA,
A. H. Extratos vegetais como alternativa de
controle da lagarta do cartucho do milho.
Revista Expressão, v. 31, p. 85-89, 2000.
DEVAPPA, R. K.; MAKKAR, H. P. S.;
BECKER, K. Jatropha Diterpenes: a Review.
Journal of the American Oil Chemists' Society.
v. 88, p. 301-322, 2011.
DUARTE, J. O. Introdução e importância
econômicado milho. In: CRUZ, J. C.;
VERSIANI, R. P.; FERREIRA M. T. R. Cultivo
do milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo,
2006. (Documento, 21).
FERNANDES, T. S. Bioatividade de extratos
aquosos de pinhão roxo jatropha gossypiifolia l.
Sobre spodoptera frugiperda (j. E. Smith).
2012. 58 f. Dissertação (Mestrado em
Agronomia) Teresina, Piauí, 2012.
FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical
analysis system. Ciência e Agrotecnologia, v.
35, n.6, p. 1039-1042, 2011.
GRÜTZMACHER, A. D.; MARTINS, J. F. S.;
CUNHA, U. S. Insetos-pragas das culturas do
milho e sorgo no agroecossistema de várzea. In:
PARFITT, J. M. B. Produção de milho e sorgo
na várzea. Pelotas: Embrapa de Clima
Temperado, 2006. p. 87-101. (Documentos, 74).
GUERRA, A. M. N. M.; MARACAJÁ, P. B.;
FREITAS, R. S.; SOUSA, A. H.; SOUSA, C. S.
M. Atividade inseticida de plantas medicinais
sobre Callosobruchus maculatus (Coleoptera:
Bruchidae). Revista Caatinga, v. 22, p. 146-150,
2009.
KASTEN JUNIOR, P.; PRECETTI, A. A. C.
M.; PARRA, J. R. P. Dados biológicos
comparativos de Spodoptera frugiperda em
duas dietas artificiais e substrato natural.
Revista de Agricultura. São Paulo, v. 53, p. 68-
78, 1978.
LUPE, F. A. Estudo da composição química de
óleos essenciais de plantas aromáticas da
Amazônia. 2007. 120 f. Dissertação (Mestrado
em Quimica Orgânica) UNICAMP, Campinas,
2007.
MAAS, P. J. M.; RAINER, H.; LOBÃO, A. Q.
Annonaceae. In: Lista de espécies da flora do
Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio
de Janeiro. Disponível em:
<http//:wwwfloradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB11
0219>. Acesso em: 13 de abril de 2015.
MACHADO, L. A.; SILVA, V. B.; OLIVEIRA,
M. M. Uso de extratos vegetais no controle de
pragas em Horticultura. Biológico. v. 69, p. 103-
106, 2007.
MARANHÃO, Z. C. Plantas inseticidas.
Revista de Agricultura, v. 29, p. 113-121,
2004.
MENEZES-AGUIAR, E. L. Inseticidas
botânicos: seus princípios ativos, modo de ação
e uso agrícola. Seropédica: Embrapa
Agrobiologia, 2005. 58 p. (Documentos, 205).
MONTOYA, J. O.; GIRALDO, A. S.; SOUSA,
A. H. Efecto de repelencia de Crotalaria
juncea, Galactia striata y Cymbopogon nardus
para el manejo de Cyrtomenus bergi
(Hemiptera: Cydnidae). Revista de Biologia e
Ciências da Terra, v. 6, p. 165-170, 2006.
PEREIRA FILHO, A. A.; FRANÇA, C. R. C.;
OLIVEIRA, D. S.; MENDES, R. J. A.;
GONÇALVES, J. R. S.; ROSA, I. G.
Evaluation of the molluscicidal potential of
hydroalcoholic extracts of Jatropha
gossypiifolia Linnaeus, 1753 ON Biomphalaria
glabrata (Say, 1818). Revista do Instituto de
Medicina Tropical de São Paulo, v. 56, p. 505-
510, 2014.
PÉREZ-GUTIÉRREZ, S.; ZAVALA-
SANCHEZ, M. A.; GONZÁLEZ-CHÁVEZ, M.
M. Bioactivity of Carica papaya (Caricaceae)
against Spodoptera frugiperda (Lepidoptera:
Noctuidae). Molecules, v. 16, p. 7502-7509,
2011.
RODRIGUEZ, G. I. D.; OMOTO, C. Herança
da resistência de Spodoptera frugiperda (J.E.
Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) a lambda-
cialotrina. Neotropical Entomology, v. 30, p
.311-316, 2001.
SANTOS, B. A.; GIUSTOLIN, T. A.;
ALVARENGA, C. D.; SOUSA, M. D. C.
Seleção de espécies vegetais com potencial
inseticida para o controle de Spodoptera
frugiperda (J. E. Smith).. In: XXIV Congresso
Brasileiro de Entomologia, 2012, Curitiba, PR.
Anais... Congresso Brasileiro de Entomologia,
24. Curutiba, PR: Sociedade Entomológica do
Brasil, 2012.
SANTOS, J. C.; FARONI, L. R. D. A.; SOUSA,
A. H.; GUEDES, R. N. C. Fumigant toxicity of
allyl isothiocyanate to populations of the red
flour beetle Tribolium castaneum. Journal of
Stored Products Research, v. 47, p. 99-104,
2011.
SÁTIRO, L. N.; ROQUE, N. A. família
Euphorbiaceae nas caatingas arenosas do médio
rio São Francisco, BA, Brasil. Acta Botanica
Brasilica, v. 22, p. 99-118, 2008.
SCOTT, A. J.; KNOTT, M. A. A. cluster
analysis method for grouping means in the
analysis of variance. Biometrics, v. 30, p. 507-
512, 1974.
SEGATINI, B. M.; ROMANO, F. C.;
RIBEIRO, C. C. Efeito inseticida de extrato
aquoso de folhas de Sphatodea campanulata
(Bignoniaceae) sobre Spodoptera frugiperda
(J.E.Smith, 1797) Lepidoptera: Noctuidae, em
laboratório. Digital. São Paulo, v. 22, p.141-
164, 2007.
SILVA, G. N.; FARONI, L. R. D. A.; SOUSA,
A. H.; FREITAS, R. S. Bioactivity of Jatropha
curcas L. to insect pests of stored products.
Journal of Stored Products Research, v. 48, p.
111-113, 2012.
SILVA, S. L. C.; CARVALHO, M. G.;
GUALBERTO, S. A.; CARNEIRO-TORRES,
D. S.; VASCONCELOS, K. C. F.; OLIVEIRA,
N. F. Bioatividade do extrato etanólico do caule
de Croton linearifolius mull. arg.
(Euphorbiaceae) sobre Cochliomyia macellaria
(Diptera:Calliphoridae). Acta Veterinaria
Brasilica, Mossoró, v. 4, n. 4, p. 252-258, 2010.
SOUSA, A. H.; ANDRADE, W. G.; MOURA,
A. M. N.; MARACAJÁ, P. B. Aqueous extracts
of Azadirachta indica against Bemisia tabaci B
biotype (Hemiptera: Aleyrodidae) in melon.
Revista Científica Rural, v. 12, p. 93-98, 2007.
SOUSA, A. H. ; FARONI, L. R. D. A. ;
FREITAS, R. S. Relative toxicity of mustard
essential oil insect-pests of stored products.
Revista Caatinga, v. 27, p. 222-226, 2014.
SOUSA, A. H.; MARACAJÁ, P. B.; SILVA, R.
M. A.; MOURA, A. M. N.; ANDRADE, W. G.
Bioactivity of vegetal powders against
Callosobruchus Maculatus (Coleoptera:
Bruchidae) in caupi bean and seed physiological
analysis. Revista de Biologia e Ciências da
Terra, v. 5, p. 19, 2005.
TRINDADE, M. S. A.; SOUSA, A. H.;
MARACAJÁ, P. B.; SALES JÚNIOR, R.;
ANDRADE, W. G. Aqueous extracts and oil of
neem combined with neonicotinoid insecticides
against Bemisia tabaci biotype B in melon.
Ciência Rural, v. 37, p. 1798-1800, 2007.
TRINDADE, R. C. P.; LUNA, J. S.; LIMA, M.
R. F.; SILVA, P. P.; SANT’ANA, A. E. G.
Larvicidal activity and seasonal variation of
Annona muricata (Annonaceae) extract on
Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae).
Revista Colombiana de Entomología, v. 37, p.
223-227, 2011.
______________________________________
[1] – Antonia Maria do Nascimento1
,
Engenheira Agrônoma, Centro de Ciências
Biológicas e da Natureza (CCBN),
Universidade Federal do Acre (UFAC).
(mariana.nascimentto@hotmail.com).
[2] – Lucas Martins Lopes, Engenheiro
Agrônomo, Mestrando em Produção Vegetal
CCBN/UFAC (lucas_lopes_17@hotmail.com).
[3] – Adalberto Hipólito Sousa, Engenheiro
Agronomo, Doutor em Entomologia,
CCBN/UFAC (adalberto@ufac.br).
36

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de nSandro Marcelo de Caires
 
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...AcessoMacauba
 
Cultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RPCultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RPRomario Gomes
 
Doenças da mangueira antracnose
Doenças da mangueira   antracnoseDoenças da mangueira   antracnose
Doenças da mangueira antracnoserfoltran
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantasJoão Siqueira da Mata
 
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasGuia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasJoão Siqueira da Mata
 
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)cleversaueressig
 
Controle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasControle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasAlexandre Panerai
 
Prova fungos respostas
Prova fungos respostasProva fungos respostas
Prova fungos respostasLis Gonçalves
 

Mais procurados (18)

20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n20 perguntas sobre fixação biológica de n
20 perguntas sobre fixação biológica de n
 
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...
Protocolo simples de colheita e beneficiamento de sementes de bocaiuva para p...
 
Micologia
 Micologia  Micologia
Micologia
 
Cultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RPCultura da bananeira sistema GOMES RP
Cultura da bananeira sistema GOMES RP
 
Doenças da mangueira antracnose
Doenças da mangueira   antracnoseDoenças da mangueira   antracnose
Doenças da mangueira antracnose
 
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
Aula de Manejo de Recursos Genéticos Parte 1
 
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas  plantasControle alternativo de pragas e doenças nas  plantas
Controle alternativo de pragas e doenças nas plantas
 
46 0676
46 067646 0676
46 0676
 
Bokashi
BokashiBokashi
Bokashi
 
Receita plantas cartilha_web
Receita plantas cartilha_webReceita plantas cartilha_web
Receita plantas cartilha_web
 
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolasGuia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas
 
Captura massal
Captura massalCaptura massal
Captura massal
 
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
Cartilha hortalicas nao convencionais (1)
 
Controle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasControle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragas
 
Artigo abmba v1_n2_2013_05
Artigo abmba v1_n2_2013_05Artigo abmba v1_n2_2013_05
Artigo abmba v1_n2_2013_05
 
Prova fungos respostas
Prova fungos respostasProva fungos respostas
Prova fungos respostas
 
Capitulo203
Capitulo203Capitulo203
Capitulo203
 
Calendario agrícola
Calendario agrícolaCalendario agrícola
Calendario agrícola
 

Semelhante a Artigo bioterra v17_n1_03

Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoUtilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoDeyvidV
 
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...Paulo Antonio de Souza Gonçalves
 
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraManejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraDavid Rodrigues
 
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Blanco agriCultura
 
Pragas do eucalipto
Pragas do eucaliptoPragas do eucalipto
Pragas do eucaliptoDarioSousa10
 
Itapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneItapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneavisaassociacao
 
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdfPalestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdfCarmenRamos248457
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle BiológicoJoão Felix
 
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...Ysa35
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Juliana Queiroz
 
Ervas medicinais controle fungo
Ervas medicinais controle fungoErvas medicinais controle fungo
Ervas medicinais controle fungomvezzone
 
Bicudo no Algodoeiro
Bicudo no AlgodoeiroBicudo no Algodoeiro
Bicudo no AlgodoeiroGeagra UFG
 
Controle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasControle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasAlexandre Panerai
 
Controle biológico de pragas
Controle biológico de pragasControle biológico de pragas
Controle biológico de pragasmvezzone
 

Semelhante a Artigo bioterra v17_n1_03 (20)

Artigo bioterra v21_n2_04
Artigo bioterra v21_n2_04Artigo bioterra v21_n2_04
Artigo bioterra v21_n2_04
 
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânicoUtilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
Utilização de metabólitos secundários no cultivo orgânico
 
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
Efeito de terra de diatomáceas e óleo essencial de citronela, Cymbopogon nard...
 
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeiraManejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
Manejo Integrado de pragas na cultura da bananeira
 
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
Controle de "pragas" de forma natural Sesc out 2021
 
Pragas do eucalipto
Pragas do eucaliptoPragas do eucalipto
Pragas do eucalipto
 
Pragas da cana
Pragas da canaPragas da cana
Pragas da cana
 
Itapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautoneItapua figueiras microbiologia_mautone
Itapua figueiras microbiologia_mautone
 
Mollusca para floresta
Mollusca para florestaMollusca para floresta
Mollusca para floresta
 
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdfPalestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
Palestra-Mais-que-mel_SMA.pdf
 
Controle Biológico
Controle BiológicoControle Biológico
Controle Biológico
 
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...
CONTROLE DE Cerconota anonella (SEPP.) (LEP.: OECOPHORIDAE) E DE Bephratelloi...
 
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016
 
Ervas medicinais controle fungo
Ervas medicinais controle fungoErvas medicinais controle fungo
Ervas medicinais controle fungo
 
Nyre boone
Nyre booneNyre boone
Nyre boone
 
Nyre boone
Nyre booneNyre boone
Nyre boone
 
Bicudo no Algodoeiro
Bicudo no AlgodoeiroBicudo no Algodoeiro
Bicudo no Algodoeiro
 
Controle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragasControle biologico de_pragas
Controle biologico de_pragas
 
Controle biológico de pragas
Controle biológico de pragasControle biológico de pragas
Controle biológico de pragas
 
Ednaldo araujo
Ednaldo araujoEdnaldo araujo
Ednaldo araujo
 

Mais de Universidade Federal de Sergipe - UFS

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...Universidade Federal de Sergipe - UFS
 

Mais de Universidade Federal de Sergipe - UFS (20)

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
 

Artigo bioterra v17_n1_03

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 17 - Número 1 - 1º Semestre 2017 Bioatividade de inseticidas botânicos para Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) Antonia Maria do Nascimento1 , Lucas Martins Lopes2 , Adalberto Hipólito Sousa3 RESUMO A lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (Lepdoptera: Noctuidae) se destaca entre as pragas da cultura do milho. O uso de inseticidas vegetais é uma das principais alternativas ao uso de inseticidas sintéticos. Desta forma, este trabalho teve por objetivo fazer uma triagem de espécies vegetais com atividade inseticida para S. frugiperda. Foram avaliados os extratos aquosos obtidos de dez plantas. As folhas foram previamente secas em estufa e trituradas em moinho. Posteriormente, foram utilizadas no preparo dos extratos com água destilada (10g/100mL). Nos testes de mortalidade foram utilizadas larvas de 3º instar de S. frugiperda. Os testes foram realizados por meio de superfície contaminada (papel filtro). A avaliação da mortalidade foi verificada após o período de exposição de 24 horas. Os resultados indicaram que houve variação significativa (P≤0,001) entre a mortalidade das larvas de S. frugiperda submetidas aos diferentes extratos. O extrato de Aeollanthus suaveolens foi o mais eficiente. Já os extratos de Morinda citrifolia, Peumus boldus e Anacardium occidentale não foram toxicos. Palavras-chave: insecta, bioinseticidas, MIP. Bioactivity of botânical extracts to Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) ABSTRACT The caterpillar Spodoptera frugiperda (Lepdoptera: Noctuidae) is a pest of maize. The use of insecticides plant is one of the main alternatives to chemical insecticides. Thus, this study aimed to make a screening plant species with insecticidal activity to S. frugiperda. We evaluated the aqueous extracts from ten plants. The leaves were previously oven dried and ground in the mill. Later, they were used in the preparation of the extracts with distilled water (10g/100mL). In mortality tests were larvae of 3rd instar. The tests were performed using surface contaminated. Mortality was assessed after a period of 24 hours exposure. The results indicated that there was significant variation (P≤0,001) in the mortality of larvae of S. frugiperda submitted to the different extracts. The Aeollanthus suaveolens extract was the most effective. Have extracts of Morinda citrifolia, Peumus boldus and Anacardium occidentale not kill insects. Keywords: Insecta, biopesticides, IPM. 1 INTRODUÇÃO O Brasil é um dos maiores produtores de grãos do mundo, com uma produção estimada em 200,68 milhões de toneladas, conforme o sétimo levantamento da safra 2014/2015 da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB (CONAB, 2015). A estimativa no Acre 30
  • 2. é de 112,3 mil de toneladas. A importância econômica do milho se dá pelas formas de utilização, que vão desde a alimentação animal até o industrial. Sendo que em regiões de baixa renda, 70% do uso desse cereal com seus derivados constitui um fator importante, usado muitas vezes como principal fonte de energia (DUARTE, 2006). O fator que mais contribui para a perda da produtividade do milho é o ataque de pragas. A principal delas é a lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) (BUSATO et al., 2006). A presença da lagarta é verificada pelo aspecto de folha raspada, como também pelos excrementos deixados na planta. Quando a planta é jovem, pode destruí-la completamente, atacando também as espigas, prejudicando a produção. Geralmente, encontra-se uma lagarta por cartucho, pois a mesma apresenta canibalismo (BIANCO, 2005; GRÜTZMACHER et al., 2006). O controle da S. frugiperda é feito com inseticidas sintéticos, porém esses produtos quando usados de forma incorreta ou de maneira abusiva podem causar resistência na lagarta (RODRIGUEZ; OMOTO, 2001). Uma alternativa ao uso de inseticidas sintéticos é a utilização de extratos botânicos (CUNHA et al., 2000; SOUSA et al., 2005; MONTOYA et al., 2006; SOUSA et al., 2007; TRINDADE et al., 2007; GUERRA et al., 2009). As plantas desenvolvem substâncias de baixo peso molecular como alcalóides, terpenóides e derivados fenilpropanóide, que funcionam como defensivos naturais contra pragas (SANTOS et al., 2011). O metabolismo secundário das plantas produz os princípios ativos dos inseticidas botânicos, encontrados com diversas propriedades nas plantas, entre elas a de defesa contra insetos (SANTOS et al., 2011; SOUSA et al., 2014). Já foram descritas 2.000 espécies de plantas com potencial inseticida distribuídas em 170 famílias (MARANHÃO, 2004). Os defensivos naturais eram muito utilizados, o que desencadeou a diminuição do uso foi a necessidade de haver mais aplicações que os produtos sintéticos para serem eficientes (MACHADO et al., 2007). A familia Anonaceae compreende 109 gêneros e 2.440 espécies, sendo que no Brasil estão presentes 29 gêneros e 385 espécies. São ocorrentes em áreas tropicais, onde a Amazônia apresenta maior riqueza de espécies, compreendendo 280 delas (MAAS et al., 2015). As famílias Annonaceae, e Euphorbiaceae podem ser fontes de metabolitos secundários no controle de pragas agrícola (MENEZES- AGUIAR, 2005). Dentro do gênero Anona, as espécies A. muricata e A. squamosa destacam- se por suas propriedades inseticida. As acetogeninas são as substâncias responsáveis pela ação inseticida de Annona scamosa presentes em folhas, raízes e principalmente sementes desta espécie, que agem bloqueando a cadeia respiratória e reduzindo os níveis de ATP, afetando diretamente o transporte de elétrons na mitocôndria (CASTILLO- SÁNCHEZ et al., 2010). A família euphorbiaceae ocorre em regiões tropicais, são 317 gêneros com total de 8000 espécies. No Brasil ocorre em todos os tipos de vegetação totalizando 80 gêneros com cerca de 1000 espécies (SÁTIRO; ROQUE, 2008). Já foram identificados em representantes da família, alcalóides, esteróides, flavonóides, taninos, açúcares redutores. Silva et al. (2010) trabalhando com extrato etanólico do caule de Croton linearifolius obtiveram efeito inseticida significativo sob os adultos de Cochliomyia macellaria. Pela segurança e a facilidade e baixo custo, estas substâncias vem despertando cada vez mais interesse aos pequenos agricultores. Os inseticidas botânicos apresentam outros efeitos sobre os insetos como alteração do desenvolvimento e comportamento (SOUSA et al., 2014). Ao contrario dos produtos químicos os inseticidas botânicos tem a menor probabilidade de apresentarem resistência, pois a planta possui mais do que principio ativo, podendo agir na inibição alimentar, oviposição, repelência, sistema hormonal, crescimento, comportamento sexual entre outros (SANTOS et al., 2011). Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo fazer uma triagem de espécies vegetais com atividade inseticida para S. frugiperda. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Os bioensaios foram desenvolvidos no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da
  • 3. Universidade Federal do Acre (UFAC). A criação das lagartas foi feita de acordo com Bavaresco et. al (2002). Onde foram colocados 20 casais de adultos de S. frugiperda em gaiolas de pvc medindo 15 x 15 cm revestida com papel, tendo como base um prato plástico coberto também com papel. As gaiolas foram tampadas com tecido tipo “tule” preso com elástico. A alimentação do adulto foi feito com mel a 10% embebido em algodão e mantido em recipiente de vidro, que foram renovadas a cada dois dias para que não houvesse fermentação. As posturas foram retiradas e colocadas em copos de 180 ml. Após a eclosão, as lagartas foram individualizadas e alimentadas com a dieta artificial. O preparo da dieta foi feito de acordo com Kasten Junior et al. (1978). O feijão foi cozido por 30 minutos dispensando-se toda água usada durante o seu cozimento. Posteriormente, o feijão foi batido em liquidificador por três minutos juntamente com o ágar e 500 mL de água destilada. Esta mistura (feijão + ágar + água) foi colocada numa panela ao fogo, mexendo-se a mistura para que o conteúdo não grudasse ao fundo. A mistura permaneceu no fogo durante três minutos após fervura. Em seguida o material foi colocado em liquidificador durante, acrescentando ácido ascórbico, ácido sórbico, formol, germe de trigo, levedura de cerveja, metil parahidroxibenzoato, solução inibidora (8,4 mL de ácido fosfórico, 83,6 mL de ácido propiônico e 108 mL de água destilada) e 500 mL de água destilada (Tabela 1). Tabela 1. Componentes utilizados na elaboração da dieta artificial. Componentes Quantidade Feijão 55,00 g Germe de trigo 26,40 g Levedura de cerveja 16,90 g Ácido ascórbico 1,70 g Metil parahidroxibenzoato (nipagin) 1,10 g Ácido sórbico 0,60 g Formol (10%) 4,20 mL Ágar 6,80 g Água destilada 400 mL A mistura foi batida no liquidificador durante três minutos para sua homogeneização. Logo em seguida despejou-se em bandeja de alumínio de 40 cm x 25 cm e 5 cm de fundo, previamente esterilizada (3 horas em estufa a 105 °C) e, após o resfriamento total da dieta, a mesma ficou exposta no raio ultravioleta por 20 minutos. A bandeja foi coberta com papel alumínio, também esterilizado, para evitar possíveis contaminações por fungos e bactérias. Esta dieta foi conservada em geladeira (sem congelar) podendo ser utilizada em até 10 dias sendo cortado em cubos de 5,0 g (1,5 cm x 1,0 cm). A metodologia de extração dos compostos hidrosolúveis das folhas foi a mesma utilizada por Brito et al., (2004), Sousa et al. (2007), Trindade et al., (2007). As folhas verdes foram coletadas em Rio Branco e, posteriormente, secas a sombra durante 72 horas e trituradas em liquidificador. No preparo dos extratos, o pó foi misturado à água destilada na proporção de 10g/100mL de água. As suspensões foram mantidas em frascos por 24 horas, a seguir filtradas, obtendo o extrato aquoso a 10% (massa/volume). A Tabela 2 apresenta o nome comum, o nome das espécies e a família das plantas utilizadas nos testes de toxicidade para as larvas de S. frugiperda. Tabela 2. Espécies utilizadas na pesquisa, nome comum, nome científico e família. Nome comum Nome científico Família Boldo Peumus boldus Monimiaceae Eucalipto Eucalyptus sp. Anacardiaceae Cajueiro Anacardium occidentale Anacardiaceae Crajiru Arrabidaea chica Bignoniaceae Catinga de Mulata Aeollanthus suaveolens Lamiaceae Gravioleira Annona muricata Annonaceae Mamoeiro Carica papaya Caricaceae Noni Morinda citrifolia Rubiaceae Pinhão-roxo Jatropha gossypiifolia Euphorbiaceae Seringueira Hevea brasiliensis Euphorbiaceae Os testes de toxicidade para as lagartas foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. As unidades
  • 4. experimentais foram compostas por grupos de dez lagartas acondicionadas em placas de petri. Os extratos foram aplicados em papel filtro, previamente recortados no tamanho da placa, onde foram colocadas as lagartas. A mortalidade foi observada após 24 horas. Para análise, a eficiência dos tratamentos em relação à testemunha foi calculada através da fórmula de Abbott (1925). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de agrupamento de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade (SCOTT; KNOTT, 1974). As análises foram realizadas pelo programa computacional Sistema para Análise de Variância - SISVAR (FERREIRA, 2011). 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A mortalidade das lagartas de S. frugiperda variou significativamente entre os extratos (F10;39≤0,0001) (Tabela 3). Observa-se que os extratos de A. suaveolens, A. muricata, J. gossypiifolia, Eucalyptus sp., A. chica, H. brasiliensis e C. papaya ocasionaram mortalidade maior que os extratos de C. papaya, M. citrifolia, P. boldus, A. occidentale e o tratamento controle. O extrato mais eficiente, estatisticamente, foi o de A. suaveolens (74%), seguido pelo extrato de A. muricata (52%). Este último foi mais eficiente que os extratos de J. gossypiifolia e Eucalyptus sp. (44%), seguidos pelos extratos de A. chica (34%), H. brasiliensis (28%) e C. papaya (20%). Tabela 3 - Eficiência de extratos vegetais sobre larvas de S. frugiperda. Espécie Eficácia ± E.P.M. (%) ± E.P.M.1 Aeollanthus suaveolens 74,00 a ± 2,44 Annona muricata 52,00 b ± 3,71 Jatropha gossypiifolia 44,00 c ± 2,44 Eucalyptus sp. 44,00 c ± 2,44 Arrabidaea chica 34,00 d ± 4,00 Hevea brasiliensis 28,00 d ± 2,00 Carica papaya 20,00 e ± 5,47 Morinda citrifolia 00,00 f ± 0,00 Peumus boldus 00,00 f ± 0,00 Anacardium occidentale 00,00 f ± 0,00 Controle 00,00 f ± 0,00 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5% de significância. 1 Erro Padrão da Média Já foram identificados vários compostos orgânicos em A. suaveolens, incluindo linalol, terpenóides, taninos, monoterpenos, sesquiterpenos, lactonas, alguns dos quais conhecidos por apresentarem ação larvicida (LUPE, 2007). A espécie A. muricata é conhecidas por apresentar acetogeninas, compostos que desempenham variadas atividades biológicas, principalmente ação inseticida (CASTILLO-SÁNCHEZ et al., 2010). Desse modo, Trindade et al. (2011) observaram atividade inseticida de extratos de Anonáceas, evidenciam o potencial destes materiais como inseticidas botânicos. Os resultados desta pesquisa, em relação a espécie Jatropha gossypiifolia, corroboram com os resultados observados por Fernandes (2012), os quais obteveram 46% de mortalidade adicionando o extrato de pinhão-roxo na dieta da lagarta. A mortalidade pode ser explicada devido a planta possuir saponinas nas folhas, que é um mecanismo de defesa da planta. Este metabólito é uma substância naturalmente tóxica. (DEVAPPA et al., 2011; PEREIRA FILHO et. al. 2014). Eucalyptus sp. apresentou a mesma porcentagem de Jatropha gossypifolia. A eficiência destes extratos abaixo de 50% pode ser explicada pelo curto período de exposição. Biermann et al. (2009) obteve 85% de mortalidade em larvas de Ascia monuste orseis utilizando extrato de uma planta do gênero Eucalyptus. Como as avaliações de mortalidade foram realizadas com 24 horas, a baixa eficiência de A.chica e H. brasiliensis para larvas de S. frugiperda pode ter ocorrido em decorrência de uma demanda maior de tempo para que ocorresse uma maior eficiência dos compostos ativos. Outros autores verificaram que a inseticidas vegetais de Sphatodea campanulata, a qual pertence a mesma família de A.chica, só foi efetiva com o período de exposição de 72 horas (SEGATINI et al., 2007). Com relação C. papaya, Pérez-Gutierrez (2011) obteve mortalidade de 29% de larvas de S. frugiperda, utilizando-se estrato de sementes. A diferença se deve por ter maior quantidade de componentes tóxicos na semente do que na folha. Já para os extratos das espécies M. citrifolia, P. boldus e A. occidentale, novas pesquisas devem ser realizadas, utilizando-se
  • 5. maiores períodos de exposição, uma vez que já existem relatos da toxicidade destes materiais para insetos-praga. Santos e Giustolin (2012) constataram 85% de mortalidade inserindo o extrato de M. citrifolia na dieta da lagarta do cartucho. Guerra et. al (2009) constaram 100% de mortalidade em Callosobruchus maculatus com pó de P. boldus. Em geral, as plantas que são resistentes a ataques de insetos possuem grande potencial inseticida, pois estas apresentam aleloquimicos que as conferem proteção. Por outro lado, devem haver mais estudos para avaliar as interferências nos inimigos naturais, já que os inseticidas botânico e controle biológico são utilizados conjuntamente (SILVA et al. 2012). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em geral os extratos de A. Suaveolens, A. muricata, J. Gossypiifolia, Eucalyptus sp., A. chica, H. Brasiliensis e C. papaya são eficientes na mortalidade de S. frugiperda sob condições de laboratório, com variação de 74 a 20% de eficiência. Métodos de extração dos compostos secundário destes materiais devem ser investigados, assim como a potencialização destes extratos, afim de inserir produtos de origem botânica nos programas de manejo integrado da lagarta S. frugiperda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBOTT, W. S. A. A method of computing the effectiveness of an insecticide. Journal of Economic Entomology, v. 18, p. 265-267, 1925. BAVARESCO, A.; GARCIA, M. S.; GRÜTZMACHER, A. D.; FORESTI., J.; RINGENBERG, R. Biologia e exigências térmicas de Spodoptera cosmioides (Walk.) (Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical Entomology, v. 31, p. 49-54, 2002. BIANCO, R. Pragas e seu controle. Fundação Instituto Agronômico do Paraná. A cultura do milho no Paraná. Londrina, 2005. p. 185-221 (Circular técnica, 29). BIERMANN, A. C. S.; STURZA, V. S.; ROSALINO, P. K.; DEQUECH, S. T. B. Bioatividade de inseticidas botânicos sobre lagartas de Ascia monuste orseis (lepidoptera: pieridae), sob ação de Contato. In: Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar, 6., 2009, Santa Maria. Anais... Belém: Embrapa Amazônia Oriental: SEBRAE, 2009. p. 3. BRITO, C. H.; MEZZOMO, J. A.; BATISTA, J. L.; LIMA, M. S. B.; MURATA, A. T.; Bioatividade de extratos vegetais aquosos sobre Spodoptera frugiperda em condições de laboratório. Manejo Integrado de Plagas y Agroecología, v. 35, p. 41-45, 2004. BUSATO, G. R.; GRUTZMACHER, A. D.; GARCIA, M. S.; ZOTTI, M. J.; NORNBERG, S. D.; MAGALHÃES, T. R.; MAGALHÃES, B. J. Susceptibilidade de lagartas dos biótipos milho e arroz de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) a inseticidas com diferentes modos de ação. Ciência Rural, v. 36, p. 15-20, 2006. CASTILLO-SÁNCHEZ, L. E.; JIMÉNEZ- OSORNIO, J. J.; DELGADO-HERRERA, M. A. Secondary metabolites of the Annonaceae, Solanaceae and Meliaceae families used as biological control of insects. Tropical and Subtropical Agroecosystems, v.12, p. 445-462, 2010. CONAB - Companhia nacional de abastecimento. Acompanhamento da safra 2014/2015 - 7º Levantamento de grãos, setembro de 2015. Disponível em http://www.conab.gov.br/. Acessado em: 13 de abril de 2015. CUNHA, E. M.; MARACAJÁ, P. B.; SOUSA, A. H. Extratos vegetais como alternativa de controle da lagarta do cartucho do milho. Revista Expressão, v. 31, p. 85-89, 2000. DEVAPPA, R. K.; MAKKAR, H. P. S.; BECKER, K. Jatropha Diterpenes: a Review. Journal of the American Oil Chemists' Society. v. 88, p. 301-322, 2011. DUARTE, J. O. Introdução e importância econômicado milho. In: CRUZ, J. C.; VERSIANI, R. P.; FERREIRA M. T. R. Cultivo
  • 6. do milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2006. (Documento, 21). FERNANDES, T. S. Bioatividade de extratos aquosos de pinhão roxo jatropha gossypiifolia l. Sobre spodoptera frugiperda (j. E. Smith). 2012. 58 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Teresina, Piauí, 2012. FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, v. 35, n.6, p. 1039-1042, 2011. GRÜTZMACHER, A. D.; MARTINS, J. F. S.; CUNHA, U. S. Insetos-pragas das culturas do milho e sorgo no agroecossistema de várzea. In: PARFITT, J. M. B. Produção de milho e sorgo na várzea. Pelotas: Embrapa de Clima Temperado, 2006. p. 87-101. (Documentos, 74). GUERRA, A. M. N. M.; MARACAJÁ, P. B.; FREITAS, R. S.; SOUSA, A. H.; SOUSA, C. S. M. Atividade inseticida de plantas medicinais sobre Callosobruchus maculatus (Coleoptera: Bruchidae). Revista Caatinga, v. 22, p. 146-150, 2009. KASTEN JUNIOR, P.; PRECETTI, A. A. C. M.; PARRA, J. R. P. Dados biológicos comparativos de Spodoptera frugiperda em duas dietas artificiais e substrato natural. Revista de Agricultura. São Paulo, v. 53, p. 68- 78, 1978. LUPE, F. A. Estudo da composição química de óleos essenciais de plantas aromáticas da Amazônia. 2007. 120 f. Dissertação (Mestrado em Quimica Orgânica) UNICAMP, Campinas, 2007. MAAS, P. J. M.; RAINER, H.; LOBÃO, A. Q. Annonaceae. In: Lista de espécies da flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http//:wwwfloradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB11 0219>. Acesso em: 13 de abril de 2015. MACHADO, L. A.; SILVA, V. B.; OLIVEIRA, M. M. Uso de extratos vegetais no controle de pragas em Horticultura. Biológico. v. 69, p. 103- 106, 2007. MARANHÃO, Z. C. Plantas inseticidas. Revista de Agricultura, v. 29, p. 113-121, 2004. MENEZES-AGUIAR, E. L. Inseticidas botânicos: seus princípios ativos, modo de ação e uso agrícola. Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2005. 58 p. (Documentos, 205). MONTOYA, J. O.; GIRALDO, A. S.; SOUSA, A. H. Efecto de repelencia de Crotalaria juncea, Galactia striata y Cymbopogon nardus para el manejo de Cyrtomenus bergi (Hemiptera: Cydnidae). Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 6, p. 165-170, 2006. PEREIRA FILHO, A. A.; FRANÇA, C. R. C.; OLIVEIRA, D. S.; MENDES, R. J. A.; GONÇALVES, J. R. S.; ROSA, I. G. Evaluation of the molluscicidal potential of hydroalcoholic extracts of Jatropha gossypiifolia Linnaeus, 1753 ON Biomphalaria glabrata (Say, 1818). Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 56, p. 505- 510, 2014. PÉREZ-GUTIÉRREZ, S.; ZAVALA- SANCHEZ, M. A.; GONZÁLEZ-CHÁVEZ, M. M. Bioactivity of Carica papaya (Caricaceae) against Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Molecules, v. 16, p. 7502-7509, 2011. RODRIGUEZ, G. I. D.; OMOTO, C. Herança da resistência de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) a lambda- cialotrina. Neotropical Entomology, v. 30, p .311-316, 2001. SANTOS, B. A.; GIUSTOLIN, T. A.; ALVARENGA, C. D.; SOUSA, M. D. C. Seleção de espécies vegetais com potencial inseticida para o controle de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith).. In: XXIV Congresso Brasileiro de Entomologia, 2012, Curitiba, PR. Anais... Congresso Brasileiro de Entomologia, 24. Curutiba, PR: Sociedade Entomológica do Brasil, 2012. SANTOS, J. C.; FARONI, L. R. D. A.; SOUSA, A. H.; GUEDES, R. N. C. Fumigant toxicity of allyl isothiocyanate to populations of the red
  • 7. flour beetle Tribolium castaneum. Journal of Stored Products Research, v. 47, p. 99-104, 2011. SÁTIRO, L. N.; ROQUE, N. A. família Euphorbiaceae nas caatingas arenosas do médio rio São Francisco, BA, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 22, p. 99-118, 2008. SCOTT, A. J.; KNOTT, M. A. A. cluster analysis method for grouping means in the analysis of variance. Biometrics, v. 30, p. 507- 512, 1974. SEGATINI, B. M.; ROMANO, F. C.; RIBEIRO, C. C. Efeito inseticida de extrato aquoso de folhas de Sphatodea campanulata (Bignoniaceae) sobre Spodoptera frugiperda (J.E.Smith, 1797) Lepidoptera: Noctuidae, em laboratório. Digital. São Paulo, v. 22, p.141- 164, 2007. SILVA, G. N.; FARONI, L. R. D. A.; SOUSA, A. H.; FREITAS, R. S. Bioactivity of Jatropha curcas L. to insect pests of stored products. Journal of Stored Products Research, v. 48, p. 111-113, 2012. SILVA, S. L. C.; CARVALHO, M. G.; GUALBERTO, S. A.; CARNEIRO-TORRES, D. S.; VASCONCELOS, K. C. F.; OLIVEIRA, N. F. Bioatividade do extrato etanólico do caule de Croton linearifolius mull. arg. (Euphorbiaceae) sobre Cochliomyia macellaria (Diptera:Calliphoridae). Acta Veterinaria Brasilica, Mossoró, v. 4, n. 4, p. 252-258, 2010. SOUSA, A. H.; ANDRADE, W. G.; MOURA, A. M. N.; MARACAJÁ, P. B. Aqueous extracts of Azadirachta indica against Bemisia tabaci B biotype (Hemiptera: Aleyrodidae) in melon. Revista Científica Rural, v. 12, p. 93-98, 2007. SOUSA, A. H. ; FARONI, L. R. D. A. ; FREITAS, R. S. Relative toxicity of mustard essential oil insect-pests of stored products. Revista Caatinga, v. 27, p. 222-226, 2014. SOUSA, A. H.; MARACAJÁ, P. B.; SILVA, R. M. A.; MOURA, A. M. N.; ANDRADE, W. G. Bioactivity of vegetal powders against Callosobruchus Maculatus (Coleoptera: Bruchidae) in caupi bean and seed physiological analysis. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 5, p. 19, 2005. TRINDADE, M. S. A.; SOUSA, A. H.; MARACAJÁ, P. B.; SALES JÚNIOR, R.; ANDRADE, W. G. Aqueous extracts and oil of neem combined with neonicotinoid insecticides against Bemisia tabaci biotype B in melon. Ciência Rural, v. 37, p. 1798-1800, 2007. TRINDADE, R. C. P.; LUNA, J. S.; LIMA, M. R. F.; SILVA, P. P.; SANT’ANA, A. E. G. Larvicidal activity and seasonal variation of Annona muricata (Annonaceae) extract on Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae). Revista Colombiana de Entomología, v. 37, p. 223-227, 2011. ______________________________________ [1] – Antonia Maria do Nascimento1 , Engenheira Agrônoma, Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN), Universidade Federal do Acre (UFAC). (mariana.nascimentto@hotmail.com). [2] – Lucas Martins Lopes, Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Produção Vegetal CCBN/UFAC (lucas_lopes_17@hotmail.com). [3] – Adalberto Hipólito Sousa, Engenheiro Agronomo, Doutor em Entomologia, CCBN/UFAC (adalberto@ufac.br). 36