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Meloidogyne incognita e M.
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Situação atual no controle de nematóides andré procafé
Fonte (A presentação, Prof. Dra. Maria Amelia dos Santos)
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Coração negro 2011
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sem abrir
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2014 – Ma formação e
chochamento
Distribuição geográfica
O nematóide Meloidogyne paranaensis foi identificado em algumas
lavouras cafeeiras dos municípios de Patrocínio e Serra do
Salitre, no Cerrado mineiro, destruindo o sistema radicular de
cafeeiros, resultando num depauperamento da parte aérea das
plantas (Castro, 2003).
Em cafezais paulistas, M. paranaensis está disseminado em
freqüências que variam de 10,7% a 24,5% das amostras em que
foram encontrados nematóides do
gênero Meloidogyne (LORDELLO e LORDELLO, 2001), enquanto
em Minas Gerais, existe apenas um relato de sua ocorrência
(SANTOS, 1997).
Pesquisa realizada por CARNEIRO e ALMEIDA (2000) indica um
substancial aumento da distribuição de M. paranaensis (70 %) e
decréscimo de M. incognita (30 %) no Paraná.
M. Exigua está disseminado por toda a cafeicultura do Brasil. No Sul de
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Catucaí Vermelho 785-15 0 a 0 a
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Catucaí Vermelho 36/6 31 b 57 c
Siriema 39 b 69 c
Soledade 41 b 46 c
Bem-te-vi Amarelo 43 b 51 c
Catucaí Vermelho 20/15- cv 395 44 b 28 c
Catucaí Amarelo 3-5 45 b 72 c
Cultivar oriunda de Franca 46 b 51 c
Catucaí Vermelho 36/6- cv 470 48 b 41 c
Catucaí Amarelo 24/137 49 b 52 c
Sabiá 398 51 b 66 c
Catucaí Amarelo 2SL- cv 446 52 b 66 c
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cafeeiros, observados após a inoculação com 5000 ovos do nematóide Meloidogyne exígua.
Resistencia Genética
Resistencia Genética
A resistência ao M. incognita e M. paranaensis vem sendo encontrada em C.
canephora (GONÇALVES et al., 1988; 1996; SERA et al., 2004b; 2005) e
em C. congensis (GONÇALVES et al., 1988).
Fontes de resistência a M. paranaensis (MATA et al., 2000, 2002; SERA et
al., 2002, 2004a) e a M. incognita(CARNEIRO, 1995; MATA et al., 2002;
SERA et al., 2004a) têm sido constatadas em plantas do Icatu (C. arabica).
Resistência para algumas raças de M. incognita foram também identificadas
em cafeeiros arábicos do germoplasma Sarchimor (GONÇALVES et al.,
1988). GONÇALVES e SILVAROLLA (2001) relataram que os
germoplasmas C. arabica x C. canephora, Icatu, Sarchimor e Catimor são
resistentes a M. exigua, M. incognita eM. paranaensis, porém, geralmente,
segregantes para essa característica.
As cultivares IPR 100 e IPR 106 são moderadamente resistentes a M.
paranaensis em homozigoze, de acordo com SERA et al. (2002).
Manejo integrado na renovação
de áreas
Manejo integrado
Exposição ao sol no inicio do período chuvoso, com elevação de temperatura e
umidade diminuem em mais de 90% a população do nematóide
Manejo integrado
Área experimental em Boa Esperança onde as analises demonstraram que a
população quase zerou
Manejo integrado
Aproveitar as primeiras chuvas do ano para expor o
solo e combinar Umidade + calor
Usar a “Quiescência” e enganar o nematóide
Manejo integrado
A braquiária não é suscetível aos nematóides paranaensis e exigua, inibe o
crescimento de plantas daninhas hospedeiras e promovem o aumento de
microorganismos antagônicos aos nematóides
Inibição de hospedeiras
Corda de viola 11,98
Café 7,39
Meloidogyne incognita - Capim pé de
galinha (FR = 17,5), maria pretinha,
fedegoso, marmelada
Para M. exigua = trapoeraba, tiririca,
guanxuma, azedinha e maria pretinha.
Matéria orgânica
A adição de 1,5% de torta de mamona no
substrato usado no preparo de mudas
proporcionou um bom controle do M. exigua e
do M. incognita.
A adição de palha de café no substrato de
mudas de café, na proporção de 3:1 (terra +
palha), contribui para a redução do número de
galhas por M. exigua.
Considerações final
Devemos ter em mente:
• Conhecer se a presença do patógeno e suas
características etiológicas;
• Potencializar a formação de plantas com sistemas
radiculares bem formados;
• A adoção de medidas integradas de controle do
nematóide é bem mais eficiente que a utilização isolada de
nematicidas químicos;
• Resistência Genética,,
CONTATO
andre@fundacaoprocafe.com.br (35)3214 1411
Agradecimentos
Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades
Quando achamos que já chegamos paramos de
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Situação atual no controle de nematóides andré procafé

  • 1. Situação atual do controle de nematóides André Luíz A. Garcia – Eng Agr. Fundação Procafé
  • 2. O que são os nematóides?
  • 3. O que são os nematóides?
  • 4. O que são os nematóides?
  • 5. Quais são os nematóides de importância para a cafeicultura Os nematoides das galhas como são chamados, pertencentes ao gênero Meloidogyne estão mundialmente distribuídos e são os mais importantes nematoides parasitos no cafeeiro no Brasil e no mundo (CAMPOS e VILLAIN, 2005). Compondo esse gênero existem mais de 90 espécies descritas, das quais 17 podem atacar o cafeeiro (CAMPOS e VILLAIN, 2005). No Brasil, M. incognita, M. paranaensis e M. exigua constituem as principais espécies por causa dos danos que causam e pela ampla distribuição nas áreas produtoras de café (CAMPOS e VILLAIN, 2005; OLIVEIRA, 2006), podendo levar a planta a morte (SALGADO et al., 2011).
  • 6. Meloidogyne incognita e M. paranaensis Danificam drasticamente a integridade das raízes, causando escamações em sua superfície, com aspecto de cortiça, com descascamento, rachaduras e pontos de lesões necróticas (SALGADO et al., 2011). Na parte aérea das plantas, os sintomas são clorose, desfolhamento, redução no crescimento e as vezes morte da planta (FERRAZ, 2008).
  • 7. Meloidogyne incognita e M. paranaensis
  • 8. Meloidogyne exigua Causa galhas arredondadas, principalmente em raízes novas, também podem ser observadas áreas necróticas nas raízes, que podem ser agravadas por infecções secundárias levando a seção da raiz atacada à morte (CAMPOS e VILLAIN, 2005).
  • 10. Fonte (A presentação, Prof. Dra. Maria Amelia dos Santos)
  • 11. Quais os prejuízos? 1.Destruição do sistema radicular 2.Agravante de estresse 3.Redução de absorção de água e nutrientes 4.Comprometimento da produtividade 5.Baixa de resistência da planta e maior predisposição a doenças 6.Porta de entrada de doenças 7.Morte de plantas Exigua – agravante de estresse Incognita e Paranaensis – morte de plantas
  • 13. Florada ocorrida em outubro de 2007 maior índice de abortamento que as flores normais sendo estas também afetadas pelo estresse. Fonte: 34º CBPC – Garcia et al, 2007
  • 16. 2014 – Ma formação e chochamento
  • 17. Distribuição geográfica O nematóide Meloidogyne paranaensis foi identificado em algumas lavouras cafeeiras dos municípios de Patrocínio e Serra do Salitre, no Cerrado mineiro, destruindo o sistema radicular de cafeeiros, resultando num depauperamento da parte aérea das plantas (Castro, 2003). Em cafezais paulistas, M. paranaensis está disseminado em freqüências que variam de 10,7% a 24,5% das amostras em que foram encontrados nematóides do gênero Meloidogyne (LORDELLO e LORDELLO, 2001), enquanto em Minas Gerais, existe apenas um relato de sua ocorrência (SANTOS, 1997). Pesquisa realizada por CARNEIRO e ALMEIDA (2000) indica um substancial aumento da distribuição de M. paranaensis (70 %) e decréscimo de M. incognita (30 %) no Paraná. M. Exigua está disseminado por toda a cafeicultura do Brasil. No Sul de Minas diagnósticos demonstram presença em mais de 90% de lavouras mais velhas
  • 23. Plantas daninhas são hospedeiras do M. Paranaensis
  • 24. Mensagem O Paranaensis pode estar mais perto do que pensamos O Exigua pode estar causando mais danos do que pensamos
  • 25. 1º passo Diagnosticar a presença do nematóide por meio de amostragem de solo e raíz
  • 26. Variedade Suscetível Variedade Resistente profundidade Fonte (Apresentação Prof. Maria Amélia)
  • 28. Sistemas de controle 1. Prevenção 2.Químico 3. Cultural 4. Resistência genética 5. Controle biológico A combinação das técnicas em um manejo integrado é a melhor maneira de manter os nematóides abaixo do nível de dano A população se mantém em baixa pressão e equilíbrio populacional
  • 30. Estudos Procafé Existem nematicidas em fase de teste e registro
  • 33. Controle Biológico -Fungos predadores, endoparasitos e parasitos de fêmeas e ovos. -Bactérias: Rizobactérias = promotoras de crescimento vegetal + ação sobre os nematóides
  • 34. Estudos Procafé Produtos nematicidas Dose/tubete Galhas/gr ama de raíz Testemunha (sem produto) - 28,0 b Counter 3 g 4,16 a Biologico (bacteria) 0,4 g 6,0 a Rugby 1,125 ml 1,66 a Rugby 0,7 ml 1,33 a Rugby 0,375 ml 1,66 a Tabela 2. Valores médios de galhas por grama de raiz analisados em função da aplicação de Produtos nematicidas. BIOLÓGICO - BACTÉRIAS
  • 35. Estudos Procafé Resistencia Genética CAFEEIROS 40 dias após inoculação 120 dias após inoculação Catucaí Vermelho 785-15 0 a 0 a Iapar 59 0 a 0 a Acauã 0 a 11 b Catucaí Vermelho 36/6 31 b 57 c Siriema 39 b 69 c Soledade 41 b 46 c Bem-te-vi Amarelo 43 b 51 c Catucaí Vermelho 20/15- cv 395 44 b 28 c Catucaí Amarelo 3-5 45 b 72 c Cultivar oriunda de Franca 46 b 51 c Catucaí Vermelho 36/6- cv 470 48 b 41 c Catucaí Amarelo 24/137 49 b 52 c Sabiá 398 51 b 66 c Catucaí Amarelo 2SL- cv 446 52 b 66 c Catucaí Amarelo 3 SM 53 b 60 c Catucaí Amarelo 20/15- 479 56 b 44 c Icatu 2944 57 b 31 c Palma II 62 b 79 c Canário 64 b 46 c Catucaí Açu Vermelho 66 b 56 c Palma I 70 b 68 c Mundo Novo Acaiá 474/19 (T) 72 b 34 c QUADRO 1. Valores médios do número de galhas por grama de raiz ( NG/g), dos cafeeiros, observados após a inoculação com 5000 ovos do nematóide Meloidogyne exígua.
  • 37. Resistencia Genética A resistência ao M. incognita e M. paranaensis vem sendo encontrada em C. canephora (GONÇALVES et al., 1988; 1996; SERA et al., 2004b; 2005) e em C. congensis (GONÇALVES et al., 1988). Fontes de resistência a M. paranaensis (MATA et al., 2000, 2002; SERA et al., 2002, 2004a) e a M. incognita(CARNEIRO, 1995; MATA et al., 2002; SERA et al., 2004a) têm sido constatadas em plantas do Icatu (C. arabica). Resistência para algumas raças de M. incognita foram também identificadas em cafeeiros arábicos do germoplasma Sarchimor (GONÇALVES et al., 1988). GONÇALVES e SILVAROLLA (2001) relataram que os germoplasmas C. arabica x C. canephora, Icatu, Sarchimor e Catimor são resistentes a M. exigua, M. incognita eM. paranaensis, porém, geralmente, segregantes para essa característica. As cultivares IPR 100 e IPR 106 são moderadamente resistentes a M. paranaensis em homozigoze, de acordo com SERA et al. (2002).
  • 38. Manejo integrado na renovação de áreas
  • 39. Manejo integrado Exposição ao sol no inicio do período chuvoso, com elevação de temperatura e umidade diminuem em mais de 90% a população do nematóide
  • 40. Manejo integrado Área experimental em Boa Esperança onde as analises demonstraram que a população quase zerou
  • 41. Manejo integrado Aproveitar as primeiras chuvas do ano para expor o solo e combinar Umidade + calor Usar a “Quiescência” e enganar o nematóide
  • 42. Manejo integrado A braquiária não é suscetível aos nematóides paranaensis e exigua, inibe o crescimento de plantas daninhas hospedeiras e promovem o aumento de microorganismos antagônicos aos nematóides
  • 43. Inibição de hospedeiras Corda de viola 11,98 Café 7,39 Meloidogyne incognita - Capim pé de galinha (FR = 17,5), maria pretinha, fedegoso, marmelada Para M. exigua = trapoeraba, tiririca, guanxuma, azedinha e maria pretinha.
  • 44. Matéria orgânica A adição de 1,5% de torta de mamona no substrato usado no preparo de mudas proporcionou um bom controle do M. exigua e do M. incognita. A adição de palha de café no substrato de mudas de café, na proporção de 3:1 (terra + palha), contribui para a redução do número de galhas por M. exigua.
  • 45. Considerações final Devemos ter em mente: • Conhecer se a presença do patógeno e suas características etiológicas; • Potencializar a formação de plantas com sistemas radiculares bem formados; • A adoção de medidas integradas de controle do nematóide é bem mais eficiente que a utilização isolada de nematicidas químicos; • Resistência Genética,,
  • 46. CONTATO andre@fundacaoprocafe.com.br (35)3214 1411 Agradecimentos Pesquisadores, Produtores, Técnicos e Auxiliares de campo envolvidos nas atividades Quando achamos que já chegamos paramos de avançar. (Mark W. Baker)