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1
Pós-graduando em Agronomia - Universidade Federal de Goiás. Campus Samambaia - Rodovia Goiânia/Nova Veneza, Km 0, Goiânia, GO, Brasil.
2
Pesquisador Embrapa Arroz e Feijão. Rodovia GO-462 km 12 Zona Rural, Sto. Antônio de Goiás, GO, Brasil.
E-mail: thiago_mpinheiro@yahoo.com.br
METODOLOGIA
O delineamento utilizado no experimento é em blocos ao acaso,
no esquema de parcelas subdividas, com quatro repetições. As
parcelas estão constituídas pelas cultivares BRS Sertaneja e
BRSMG Curinga e as subparcelas pelos tratamentos com
fungicida (Trat 1: Bim 300, Trat 2: Bim+Bim 300, Trat 3:
Bim+Strat 600, Trat 4: Bim+PrioriX 400 e Trat 5: Bim+Folicur
200) e testemunha (sem fungicida). Foram feitas duas
aplicações, a primeira 7 dias após o plantio e a segunda sete
dias após a primeira.
Foram coletadas folhas bandeira sete dias após as aplicações
dos tratamentos. Do terço médio das folhas coletadas foram
retirados cinco centímetros e a superfície adaxial deste
segmento foi pressionada sobre o meio de cultura BDA
acidificado e estocado em câmara de crescimento. Após 72
horas de crescimento foram feitas lâminas dos conídios dos
fungos para identificação em microscopia.
Foram feitas avaliações preliminares e as espécies isoladas e
identificadas encontram-se em fase de estimação do número de
colônias por cm2
.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O tratamento 1 apresentou um maior número de amostras com
fungos do gênero Aspergillus sp. (39,13%) e Cladosporium sp.
(17,39%). Não se verificou ocorrência de fungos envolvidos no
complexo causador da mancha de grãos. Todavia, verificou-se em
uma das 46 amostras avaliadas a presença do fungo Pyricularia
grisea, agente causal da brusone. Este fato deve ser melhor
estudado, pois foi a única observação encontrada e as plantas
não apresentaram sintomas da doença. O gráfico 1 apresenta os
gêneros encontrados e suas respectivas frequências.
Os gêneros Phoma sp. e Nigrospora sp. foram os mais
encontrados no tratamento 2, sendo encontrados em 23,17% e
10,98% das amostras, respectivamente. Não houveram
ocorrências dos fungos P. grisea nem do complexo fúngico da
mancha de grãos. Este resultado, apesar de preliminar,
demonstra a eficácia do tratamento aplicado (produto, período e
dosagem). Os gêneros encontrados e suas frequências estão
apresentados no gráfico 2.
Verificou-se que entre os tratamentos 1 e 2 houve divergência
entre os gêneros encontrados e suas frequências, evidenciando
diferença na eficácia entre os tratamentos utilizados.
Na testemunha foram identificadas seis gêneros diferentes,
sendo Phoma sp. e Aspergillus sp. os encontrados com maior
frequência (29,63% e 18,52%, respectivamente). A ocorrência
de menor número de gêneros diferentes encontrados e menor
frequência se deve ao baixo número de amostras avaliadas. Não
foram encontrados fungos do complexo fúngico causador da
mancha de grãos nem P. grisea.
CONCLUSÃO
•Tratamento 2 é mais eficaz que o tratamento 1;
Efeito de fungicidas utilizados no controle de brusone e mancha de grãos em organismos
não alvos
Pinheiro, TM 1
; Silva-Lobo, AS 2
; Filippi, MCC 2
, VL; Phrabu, AS 2
INSTITUIÇÕES DE FOMENTO
INTRODUÇÃO
A doença mais expressiva do arroz no Brasil e no mundo é a
brusone. Provoca perdas significativas no rendimento das
cultivares suscetíveis, principalmente quando as condições
ambientais são favoráveis à incidência e desenvolvimento da
doença. As perdas na produtividade dependem, principalmente, do
grau de resistência da cultivar, do estádio em que a lavoura é
afetada e da severidade da doença (Prabhu, Guimarães e Silva,
2002).
O agente causal da doença, Pyricularia grisea (Cooke) Sacc, possui
capacidade de infectar várias gramíneas como arroz "vermelho" e
"preto", trigo, aveia, cevada, centeio, capim arroz (Echinochloa
spp.), grama boiadeira (Leersia hexandra), Brachiaria mutica, etc.
A enfermidade desenvolve rapidamente quando existe condições
adequada como: períodos longos de orvalho, nublados e associada
as chuvas leves, as quais mantêm a umidade sobre as folhas
(Embrapa, 2005).
O emprego cuidadoso do conjunto de práticas de manejo integrado
de doenças aumenta a resistência das cultivares semeadas e
melhora a eficácia dos fungicidas. Entre as medidas
recomendadas, destacam-se as seguintes: uso de sementes de boa
qualidade fitossanitária, semeaduras na época recomendada, uso
cultivares mais resistente ou tolerantes, adubação equilibrada,
sem provocar crescimento vegetativo muito vigoroso das plantas e
uso de fungicidas (Embrapa, 2005).
OBJETIVO
Estudar o efeito de fungicidas utilizados no controle de brusone e
mancha de grãos em organismos não alvos na filosfera da cultura
do arroz.
Gráfico 1: Quantificação dos gêneros encontrados nos tratamentos 1, 2 e
testemunhas

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  • 1. 1 Pós-graduando em Agronomia - Universidade Federal de Goiás. Campus Samambaia - Rodovia Goiânia/Nova Veneza, Km 0, Goiânia, GO, Brasil. 2 Pesquisador Embrapa Arroz e Feijão. Rodovia GO-462 km 12 Zona Rural, Sto. Antônio de Goiás, GO, Brasil. E-mail: thiago_mpinheiro@yahoo.com.br METODOLOGIA O delineamento utilizado no experimento é em blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdividas, com quatro repetições. As parcelas estão constituídas pelas cultivares BRS Sertaneja e BRSMG Curinga e as subparcelas pelos tratamentos com fungicida (Trat 1: Bim 300, Trat 2: Bim+Bim 300, Trat 3: Bim+Strat 600, Trat 4: Bim+PrioriX 400 e Trat 5: Bim+Folicur 200) e testemunha (sem fungicida). Foram feitas duas aplicações, a primeira 7 dias após o plantio e a segunda sete dias após a primeira. Foram coletadas folhas bandeira sete dias após as aplicações dos tratamentos. Do terço médio das folhas coletadas foram retirados cinco centímetros e a superfície adaxial deste segmento foi pressionada sobre o meio de cultura BDA acidificado e estocado em câmara de crescimento. Após 72 horas de crescimento foram feitas lâminas dos conídios dos fungos para identificação em microscopia. Foram feitas avaliações preliminares e as espécies isoladas e identificadas encontram-se em fase de estimação do número de colônias por cm2 . RESULTADOS E DISCUSSÃO O tratamento 1 apresentou um maior número de amostras com fungos do gênero Aspergillus sp. (39,13%) e Cladosporium sp. (17,39%). Não se verificou ocorrência de fungos envolvidos no complexo causador da mancha de grãos. Todavia, verificou-se em uma das 46 amostras avaliadas a presença do fungo Pyricularia grisea, agente causal da brusone. Este fato deve ser melhor estudado, pois foi a única observação encontrada e as plantas não apresentaram sintomas da doença. O gráfico 1 apresenta os gêneros encontrados e suas respectivas frequências. Os gêneros Phoma sp. e Nigrospora sp. foram os mais encontrados no tratamento 2, sendo encontrados em 23,17% e 10,98% das amostras, respectivamente. Não houveram ocorrências dos fungos P. grisea nem do complexo fúngico da mancha de grãos. Este resultado, apesar de preliminar, demonstra a eficácia do tratamento aplicado (produto, período e dosagem). Os gêneros encontrados e suas frequências estão apresentados no gráfico 2. Verificou-se que entre os tratamentos 1 e 2 houve divergência entre os gêneros encontrados e suas frequências, evidenciando diferença na eficácia entre os tratamentos utilizados. Na testemunha foram identificadas seis gêneros diferentes, sendo Phoma sp. e Aspergillus sp. os encontrados com maior frequência (29,63% e 18,52%, respectivamente). A ocorrência de menor número de gêneros diferentes encontrados e menor frequência se deve ao baixo número de amostras avaliadas. Não foram encontrados fungos do complexo fúngico causador da mancha de grãos nem P. grisea. CONCLUSÃO •Tratamento 2 é mais eficaz que o tratamento 1; Efeito de fungicidas utilizados no controle de brusone e mancha de grãos em organismos não alvos Pinheiro, TM 1 ; Silva-Lobo, AS 2 ; Filippi, MCC 2 , VL; Phrabu, AS 2 INSTITUIÇÕES DE FOMENTO INTRODUÇÃO A doença mais expressiva do arroz no Brasil e no mundo é a brusone. Provoca perdas significativas no rendimento das cultivares suscetíveis, principalmente quando as condições ambientais são favoráveis à incidência e desenvolvimento da doença. As perdas na produtividade dependem, principalmente, do grau de resistência da cultivar, do estádio em que a lavoura é afetada e da severidade da doença (Prabhu, Guimarães e Silva, 2002). O agente causal da doença, Pyricularia grisea (Cooke) Sacc, possui capacidade de infectar várias gramíneas como arroz "vermelho" e "preto", trigo, aveia, cevada, centeio, capim arroz (Echinochloa spp.), grama boiadeira (Leersia hexandra), Brachiaria mutica, etc. A enfermidade desenvolve rapidamente quando existe condições adequada como: períodos longos de orvalho, nublados e associada as chuvas leves, as quais mantêm a umidade sobre as folhas (Embrapa, 2005). O emprego cuidadoso do conjunto de práticas de manejo integrado de doenças aumenta a resistência das cultivares semeadas e melhora a eficácia dos fungicidas. Entre as medidas recomendadas, destacam-se as seguintes: uso de sementes de boa qualidade fitossanitária, semeaduras na época recomendada, uso cultivares mais resistente ou tolerantes, adubação equilibrada, sem provocar crescimento vegetativo muito vigoroso das plantas e uso de fungicidas (Embrapa, 2005). OBJETIVO Estudar o efeito de fungicidas utilizados no controle de brusone e mancha de grãos em organismos não alvos na filosfera da cultura do arroz. Gráfico 1: Quantificação dos gêneros encontrados nos tratamentos 1, 2 e testemunhas