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VERDADE PRÁTICA
• "E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão
dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm
riquezas!" (Lc 18.24)
LEITURA DIÁRIA
• Segunda - Lc 21.1-4
• Riqueza e pobreza no tempo de Jesus Cristo
• Terça - Lc 18.29,30
• Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de
Deus
• Quarta - Lc 16.13
• Os perigos de se ter as riquezas como senhor
• Quinta - Lc 12.13-34
• A vida do homem não consiste no seus bens
• Sexta - Lc 7.36-50
• Avaliando a verdadeira intenção do coração
• Sábado - Lc 16.9
• Não guardar tesouros na terra, mas no céu
OBJETIVO GERAL
• Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do
dinheiro e dos bens confiados por Deus a nós, à luz do
ensino de Jesus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
• Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva
secular e na cristã.
• Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva
do judaísmo do tempo de Jesus.
• Conhecer o que Jesus ensinou sobre o dinheiro, as
posses e os bens.
• Conscientizar o aluno da importância de entesourar
tesouros no céu.
ESBOÇO DA LIÇÃO
• I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
• 1. Perspectiva secular
• 2. Perspectiva cristã
• II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
• 1. Ricos e pobres.
• 2. Generosidade e prosperidade
•
• III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS
• 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
• 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
•
• IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
• 1. Avaliando a intenção do coração.
• 2. Entesourando no céu.
PONTO CENTRAL
• O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de
Jesus, não devem ser o significado último da vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
• 18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre,
que hei de fazer para herdar a vida eterna?
• 19 - Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há
bom, senão um, que é Deus.
• 20 - Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não
furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua
mãe.
• 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a
minha mocidade.
• 22 - E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma
coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás
um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
• 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito
rico.
• 24 - E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão
dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!
INTRODUÇÃO
• O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma
posição de cautela e até mesmo reserva com respeito
ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na verdade,
os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de
Jesus, passaram a desestimular a aquisição de bens
materiais. Entretanto, o secularismo e o materialismo
sempre rondaram o arraial cristão e, vez por outra,
Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.
• O dinheiro tem se tornado senhor de muitas pessoas.
Há muita gente lutando para ter dinheiro e se desgastam
tanto nesta busca que já não lhes resta tempo algum
para gozar daquilo que conseguiram amealhar. O desejo
de ter coisas e acumular riquezas domina a vida do
homem moderno.
• Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo
do cristão com preocupações financeiras Mateus 13.22
diz: “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a
palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução
das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera”. Jesus
ensinou claramente que nós temos que escolher entre
dois senhores (Mateus 6:19-34). Mas, muitas pessoas
se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS
PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular
2. Perspectiva cristã
1. Perspectiva secular.
• Uma das formas mais comuns de se enxergar o
dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los
apenas como algo de natureza puramente material.
Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é
possível observar que a realidade material pareceu
sempre se sobrepor à espiritual.
• O material passa a dominar a vida das pessoas e isso
inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental,
essa forma de enxergar as coisas transformou-se em
uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra
coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material
é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e
suplantado.
• O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma
de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de
bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou
nas demais transações financeiras, emitido e controlado
pelo governo de cada país, que é o único que tem essa
atribuição.
• Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e
sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro,
ou bens materiais. No Evangelho de Lucas, a palavra é
utilizada quando afirma que não é possível servir
simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16.13).
Deuteronômio 8.18 “Antes te lembrarás do Senhor teu
Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires
riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a
teus pais, como hoje se vê.”
• O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as
coisas materiais.
• A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-
vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a
vida do homem não consiste na abundância das coisas
que possui.”.
• É interessante esse contraste entre o que a Bíblia diz e
o que o mundo pensa. Para o materialismo, o que
realmente importa é o ter, o sucesso financeiro é a
prioridade da vida.
• 1 Timóteo 6.9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem
em tentação e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, as quais submergem os homens na
ruína e na perdição.
2.Perspectiva cristã.
• No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual
é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo,
não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as
coisas espirituais, por serem de natureza eterna,
ganham primazia sobre as materiais, que são apenas
temporais (Lc 10.41).
• O contentamento não depende da quantidade de
dinheiro ou posses materiais. A Bíblia diz em Filipenses
4.12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância;
em toda maneira e em todas as coisas estou
experimentado, tanto em ter fartura, como em passar
fome; tanto em ter abundância, como em padecer
necessidade. Posso todas as coisas naquele que me
fortalece.” Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o
nosso coração.
• A Bíblia diz em Mateus 6.21 “Porque onde estiver o teu
tesouro, aí estará também o teu coração.”
• Parece que os cristãos estão extremamente confusos se
as coisas que pensamos que possuímos, o mundo
natural e até nossos corpos são, em sua essência, bons
ou não.
• E sta confusão surgiu, em boa parte, porque o
pensamento cristão ocidental foi comprometido pelo
conceito não-bíblico da filosofia grega: a separação
entre corpo e alma e material e espiritual.
• Ainda que citemos ‘Mantenham o pensamento nas
coisas do alto, e não nas coisas terrenas’ (Colossenses
3:2), a verdade é que passamos a vida buscando e
quase adorando coisas materiais – casas e carros
bonitos, boa comida, pessoas de boa aparência, igrejas
confortáveis.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO
JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS
1. Ricos e pobres.
2. Generosidade e prosperidade
1. Ricos e pobres.
• No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade pobres.
Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes,
participantes de uma elite que controlava o sistema de
sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que
possuíam grandes propriedades. Um outro grupo era
formado por membros da aristocracia judaica que
enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e
ao seu comércio. estava dividida em dois grupos: os
ricos e os pobres.
• Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia
de que as riquezas eram um sinal do favor especial de
Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do
desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo,
adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por
causa da sua pobreza (16.14).
• A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas
riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co
10.19,20; Cl 3.5).
• Por causa da influência demoníaca associada à riqueza,
a ambição por ela e a sua busca frequentemente
escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
• Então fica evidente que o mau não é o dinheiro em si,
mas o amor a ele.
• Lucas escreve seu livro à um destinatário rico! E que
coragem desse evangelista! Pouco importa se Teófilo
era uma pessoa de posses e estava custeando Lucas
durante suas pesquisas e elaboração de seus dois
livros, Lucas fala a respeito do amor ao dinheiro! O
evangelho de Lucas, completado pelos Atos, é o único
evangelho destinado a uma pessoa (ou grupo de
pessoas). Os outros são destinados a uma comunidade
ou a várias comunidades.
2. Generosidade e prosperidade.
• Na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens
materiais não era vista como um mal em si. O expositor
bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de
Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles
que almejavam a prosperidade.
• A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles
estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade
passou a ser associada à piedade.
• Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica
estimulava os ricos a serem generosos e solidários com
os pobres, que era maioria na comunidade.
• Evidentemente que essa concepção estimulava apenas
as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes
interiores (Lc 21.4).
• As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo,
tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22).
• Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.),
enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração
(Mt 6.21).
• Quase sempre os ricos vivem como quem não
precisa de Deus.
• Dilma manda remover a frase "Deus seja louvado"
do dinheiro a pedido dos Ateus
• Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam
sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e
sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí
abandonam a fé (1Tm 6.10).
• Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O
cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm
6.9-11).
• O amontoar egoísta de bens materiais é uma
indicação de que a vida já não é considerada do
ponto de vista da eternidade (Cl 3.1).
• O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o
seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo
e nas suas possessões.
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS
ENSINOS DE JESUS
• 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
• 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
• O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito
mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição
rabínica dos seus dias. Jesus, ao contrário dos rabinos,
não associou a piedade com a prosperidade.
• A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real
condição espiritual. Para Jesus, o perigo das riquezas
estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se
transformar numa personificação do mal e reivindicar o
culto para si. Por isso, advertiu: "Não podeis servir a
Deus e [as riquezas]" (Lc 16.13).
O cálice transborda. Mas não é precisamente de dinheiro.
• Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé
e no amor que se expressam na abnegação e em seguir
fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). Quanto à
atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o
crente tem a obrigação de ser fiel (16.11).
• Cada cristão deve examinar seu próprio coração e
desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-
me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias,
prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende
da posse de muita riqueza?.
2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
• Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem,
até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele
não as demonizou.
• No entanto, na perspectiva lucana, Jesus desencoraja a
aquisição de riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a
confiança em Deus.
• E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os
perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um
juiz em uma questão relacionada a uma herança, Jesus
revela a seus discípulos que a melhor forma de se
proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão
divina (Lc 12.13-34).
• As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de
independência das coisas espirituais. Daí, sua
recomendação para não se confiar nelas (Lc 12.33,34).
• O Salmo 49, salmo da "Loucura das Riquezas", por
Harry E. Payne: A beleza intrínseca e a sabedoria dos
Salmos são claramente apresentadas neste solene
salmo didático. Seu tema principal é que os ricos ímpios
frequentemente vencem na vida, enquanto os pobres e
devotos frequentemente sofrem. E emite uma nítida
advertência àqueles que confiam nas riquezas.
• Todos estes fatos mostram a extrema vaidade da
confiança de uma pessoa nas riquezas.
• Todas as pessoas morrerão; quando uma pessoa morre,
ela deixa todas as posses aqui na terra; e as deixará
para outros, frequentemente estranhos, que por sua vez
falecerão.
• Entretanto, o salmista nos conta o que as pessoas que
estão dispostas a serem ricas pensam: (1) Elas pensam
"que as suas casas serão perpétuas", e (2) elas darão
às suas terras "seu próprio nome".
• Há algo errado com uma pessoa dar nome a uma
fazenda, uma plantação, um negócio ou qualquer outra
posse física de acordo com seu próprio nome? O
salmista não está condenando a legítima propriedade de
terras e posses, mas antes a jactanciosa, auto-suficiente
"propriedade".
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA
MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração.
2. Entesourando no céu.
• Os léxicos definem a avareza como um apego
demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos
que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava
as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino de Jesus
sobre o uso das riquezas vai muito além da simples
doação de bens e ações filantrópicas.
1. Avaliando a intenção do coração.
• O que é Mordomia? Mordomia é o manejo responsável
dos recursos do reino de Deus que foram confiados a
uma pessoa ou a um grupo.
• (Conciso Dicionário de Teologia Cristã – Millard J.
Erickson). Mordomia é Administração (Lc 16.2,RC).
Mordomo, - Pessoa encarregada da administração de
uma casa (oikos); administrador. (Gn 39.4-8,RA; Lc
12.42).
• (Dicionário da Bíblia de Almeida)-(SBB). - Despenseiro:-
1)- Pessoa encarregada da Despensa, (Cômodo em que
se guardam mantimentos) - (Gn 43.16,RA);
• 2)- O cristão como administrador dos seus Dons (1 Pe
4.10); 3)- O obreiro como responsável por cuidar das
coisas de Deus (1 Co 4.1; Tt 1.7).
• O dinheiro deve ser lidado com honestidade – 16:3-4 –
Paulo tinha um comitê financeiro para ajudá-lo (16:3-4; 2
Co 8:16-24).
• Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela maneira
pouco transparente como lidam com o dinheiro.
• Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas
para lidar com o dinheiro das ofertas.
Realizar as finanças com transparência.
2. Entesourando no céu
• Mordomo é alguém que administra os bens de outra
pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode
usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo
dono. Jesus contou a parábola do administrador, ou
mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O
entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa
parábola tem um fim escatológico. Assim como os filhos
deste mundo são perspicazes e astutos no que diz
respeito ao uso de suas riquezas, assim também os
filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus
bens. O ensino da parábola é que o melhor
investimento é usar os recursos materiais adquiridos na
propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar
amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
• O conhecimento das Escrituras pode nos livrar dos
enganos. É por acreditar nos sentimentos e não na
verdade que somos enganados.
• Jacó trabalhou sete anos para ter Raquel como esposa,
mas sem saber trabalhava esforçadamente a cada dia
para se casar com Lia. Pensando que trabalhava para
ter Raquel, sem saber trabalhava para ter Lia.
• Quantas pessoas fervorosas podem estar nessa
situação hoje? Pensando que trabalham para a salvação
(tesouros no céu), sem saber trabalham para a perdição
(tesouros na terra). Dedicadas. Empenhadas. Amorosas.
Evangelizadores. Tantas coisas, que não dá para
acreditar que não terão o seu lugar na eternidade ao
lado do Senhor.
• Qual é o verdadeiro tesouro então? Como achar um
caminho certo e seguro para ele? Paulo responde: “A
mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta
graça de pregar aos gentios o evangelho das
insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3:8).
• Eis aí o mapa do verdadeiro tesouro: o evangelho da
salvação.
• Confie sua vida a ele e seja rico em bençãos celestiais!
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o
qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais
nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3).
CONCLUSÃO
• Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode
ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do
conjunto de valores daquele que o utiliza. Certamente,
usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou
investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável.
• O fato de ser rico não desqualifica ninguém ao reino de
Deus, mas o apego, a confiança, o amor, o serviço
prestado à riqueza.
• A riqueza não é um mau, mas o apego a ela! Estudamos
anteriormente acerca das mulheres que mantinham o
ministério de Jesus, mesmo Mestre precisou ser
financiado para que pudesse exercer Seu ministério! O
texto Áureo não fecha a porta da salvação aos ricos,
mas àqueles que aplicam seu coração nestas coisas.
Sobre isso, ensina Jesus: “Prestem atenção! Tenham
cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira
vida de uma pessoa não depende das coisas que ela
tem, mesmo que sejam muitas.
• Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras
de um homem rico deram uma grande colheita.
Então ele começou a pensar: "Eu não tenho lugar
para guardar toda esta colheita. O que é que vou
fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou
derrubar os meus depósitos de cereais e construir
outros maiores ainda. Neles guardarei todas as
minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então
direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de
bom que precisa para muitos anos. Agora
descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe
disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem
ficará com tudo o que você guardou?" Jesus
concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que
juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus
não são ricos”.

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Ensinamentos de Jesus sobre dinheiro e riquezas

  • 1.
  • 2. VERDADE PRÁTICA • "E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!" (Lc 18.24)
  • 3. LEITURA DIÁRIA • Segunda - Lc 21.1-4 • Riqueza e pobreza no tempo de Jesus Cristo • Terça - Lc 18.29,30 • Generosidade e prosperidade segundo a Palavra de Deus • Quarta - Lc 16.13 • Os perigos de se ter as riquezas como senhor • Quinta - Lc 12.13-34 • A vida do homem não consiste no seus bens • Sexta - Lc 7.36-50 • Avaliando a verdadeira intenção do coração • Sábado - Lc 16.9 • Não guardar tesouros na terra, mas no céu
  • 4. OBJETIVO GERAL • Como mordomos que somos, ensinar o uso correto do dinheiro e dos bens confiados por Deus a nós, à luz do ensino de Jesus.
  • 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos. • Pontuar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva secular e na cristã. • Explicar o dinheiro, os bens e as posses na perspectiva do judaísmo do tempo de Jesus. • Conhecer o que Jesus ensinou sobre o dinheiro, as posses e os bens. • Conscientizar o aluno da importância de entesourar tesouros no céu.
  • 6. ESBOÇO DA LIÇÃO • I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ • 1. Perspectiva secular • 2. Perspectiva cristã • II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS • 1. Ricos e pobres. • 2. Generosidade e prosperidade • • III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS • 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. • 2. Jesus ensinou a confiança em Deus. • • IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ • 1. Avaliando a intenção do coração. • 2. Entesourando no céu.
  • 7. PONTO CENTRAL • O dinheiro, os bens e as posses, na perspectiva de Jesus, não devem ser o significado último da vida.
  • 8. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE • 18 - E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? • 19 - Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. • 20 - Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe. • 21 - E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade. • 22 - E, quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa: vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. • 23 - Mas, ouvindo ele isso, ficou muito triste, porque era muito rico. • 24 - E, vendo Jesus que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que têm riquezas!
  • 9. INTRODUÇÃO • O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve uma posição de cautela e até mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e aquisição de riquezas. Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados nos ensinos de Jesus, passaram a desestimular a aquisição de bens materiais. Entretanto, o secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e, vez por outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio.
  • 10. • O dinheiro tem se tornado senhor de muitas pessoas. Há muita gente lutando para ter dinheiro e se desgastam tanto nesta busca que já não lhes resta tempo algum para gozar daquilo que conseguiram amealhar. O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida do homem moderno.
  • 11. • Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras Mateus 13.22 diz: “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera”. Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34). Mas, muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas
  • 12. I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS SECULAR E CRISTÃ 1. Perspectiva secular 2. Perspectiva cristã
  • 14. • Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Tanto no mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. • O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental, essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
  • 15. • O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição.
  • 16. • Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, ou bens materiais. No Evangelho de Lucas, a palavra é utilizada quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16.13). Deuteronômio 8.18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”
  • 17. • O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as coisas materiais. • A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai- vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”. • É interessante esse contraste entre o que a Bíblia diz e o que o mundo pensa. Para o materialismo, o que realmente importa é o ter, o sucesso financeiro é a prioridade da vida. • 1 Timóteo 6.9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
  • 19. • No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc 10.41).
  • 20. • O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou posses materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4.12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o nosso coração.
  • 21. • A Bíblia diz em Mateus 6.21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” • Parece que os cristãos estão extremamente confusos se as coisas que pensamos que possuímos, o mundo natural e até nossos corpos são, em sua essência, bons ou não. • E sta confusão surgiu, em boa parte, porque o pensamento cristão ocidental foi comprometido pelo conceito não-bíblico da filosofia grega: a separação entre corpo e alma e material e espiritual. • Ainda que citemos ‘Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas’ (Colossenses 3:2), a verdade é que passamos a vida buscando e quase adorando coisas materiais – casas e carros bonitos, boa comida, pessoas de boa aparência, igrejas confortáveis.
  • 22. II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE JESUS 1. Ricos e pobres. 2. Generosidade e prosperidade
  • 23. 1. Ricos e pobres.
  • 24. • No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres.
  • 25. • Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14).
  • 26. • A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). • Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24). • Então fica evidente que o mau não é o dinheiro em si, mas o amor a ele. • Lucas escreve seu livro à um destinatário rico! E que coragem desse evangelista! Pouco importa se Teófilo era uma pessoa de posses e estava custeando Lucas durante suas pesquisas e elaboração de seus dois livros, Lucas fala a respeito do amor ao dinheiro! O evangelho de Lucas, completado pelos Atos, é o único evangelho destinado a uma pessoa (ou grupo de pessoas). Os outros são destinados a uma comunidade ou a várias comunidades.
  • 27. 2. Generosidade e prosperidade.
  • 28. • Na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H. Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração àqueles que almejavam a prosperidade. • A ideia era que os ricos prosperavam porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a ser associada à piedade. • Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. • Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores (Lc 21.4).
  • 29. • As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). • Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). • Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. • Dilma manda remover a frase "Deus seja louvado" do dinheiro a pedido dos Ateus
  • 30. • Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). • Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). • O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). • O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões.
  • 31. III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE JESUS • 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. • 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
  • 32. 1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza.
  • 33. • O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. Jesus, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade com a prosperidade. • A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Para Jesus, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si. Por isso, advertiu: "Não podeis servir a Deus e [as riquezas]" (Lc 16.13). O cálice transborda. Mas não é precisamente de dinheiro.
  • 34. • Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5). Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11).
  • 35. • Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo- me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?.
  • 36. 2. Jesus ensinou a confiança em Deus.
  • 37. • Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou. • No entanto, na perspectiva lucana, Jesus desencoraja a aquisição de riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em Deus. • E havia uma razão para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, Jesus revela a seus discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente na provisão divina (Lc 12.13-34). • As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se confiar nelas (Lc 12.33,34).
  • 38. • O Salmo 49, salmo da "Loucura das Riquezas", por Harry E. Payne: A beleza intrínseca e a sabedoria dos Salmos são claramente apresentadas neste solene salmo didático. Seu tema principal é que os ricos ímpios frequentemente vencem na vida, enquanto os pobres e devotos frequentemente sofrem. E emite uma nítida advertência àqueles que confiam nas riquezas.
  • 39. • Todos estes fatos mostram a extrema vaidade da confiança de uma pessoa nas riquezas. • Todas as pessoas morrerão; quando uma pessoa morre, ela deixa todas as posses aqui na terra; e as deixará para outros, frequentemente estranhos, que por sua vez falecerão. • Entretanto, o salmista nos conta o que as pessoas que estão dispostas a serem ricas pensam: (1) Elas pensam "que as suas casas serão perpétuas", e (2) elas darão às suas terras "seu próprio nome". • Há algo errado com uma pessoa dar nome a uma fazenda, uma plantação, um negócio ou qualquer outra posse física de acordo com seu próprio nome? O salmista não está condenando a legítima propriedade de terras e posses, mas antes a jactanciosa, auto-suficiente "propriedade".
  • 40. IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ 1. Avaliando a intenção do coração. 2. Entesourando no céu.
  • 41. • Os léxicos definem a avareza como um apego demasiado e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal, a tradição rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas. 1. Avaliando a intenção do coração.
  • 42. • O que é Mordomia? Mordomia é o manejo responsável dos recursos do reino de Deus que foram confiados a uma pessoa ou a um grupo. • (Conciso Dicionário de Teologia Cristã – Millard J. Erickson). Mordomia é Administração (Lc 16.2,RC). Mordomo, - Pessoa encarregada da administração de uma casa (oikos); administrador. (Gn 39.4-8,RA; Lc 12.42). • (Dicionário da Bíblia de Almeida)-(SBB). - Despenseiro:- 1)- Pessoa encarregada da Despensa, (Cômodo em que se guardam mantimentos) - (Gn 43.16,RA); • 2)- O cristão como administrador dos seus Dons (1 Pe 4.10); 3)- O obreiro como responsável por cuidar das coisas de Deus (1 Co 4.1; Tt 1.7).
  • 43. • O dinheiro deve ser lidado com honestidade – 16:3-4 – Paulo tinha um comitê financeiro para ajudá-lo (16:3-4; 2 Co 8:16-24). • Muitos obreiros perdem o seu testemunho pela maneira pouco transparente como lidam com o dinheiro. • Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas para lidar com o dinheiro das ofertas. Realizar as finanças com transparência.
  • 45. • Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. Jesus contou a parábola do administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim escatológico. Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser sábios na aplicação de seus bens. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
  • 46. • O conhecimento das Escrituras pode nos livrar dos enganos. É por acreditar nos sentimentos e não na verdade que somos enganados. • Jacó trabalhou sete anos para ter Raquel como esposa, mas sem saber trabalhava esforçadamente a cada dia para se casar com Lia. Pensando que trabalhava para ter Raquel, sem saber trabalhava para ter Lia. • Quantas pessoas fervorosas podem estar nessa situação hoje? Pensando que trabalham para a salvação (tesouros no céu), sem saber trabalham para a perdição (tesouros na terra). Dedicadas. Empenhadas. Amorosas. Evangelizadores. Tantas coisas, que não dá para acreditar que não terão o seu lugar na eternidade ao lado do Senhor.
  • 47. • Qual é o verdadeiro tesouro então? Como achar um caminho certo e seguro para ele? Paulo responde: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Efésios 3:8). • Eis aí o mapa do verdadeiro tesouro: o evangelho da salvação. • Confie sua vida a ele e seja rico em bençãos celestiais! “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3).
  • 48. CONCLUSÃO • Não há valor moral no dinheiro em si. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra filantrópica, ou investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável.
  • 49. • O fato de ser rico não desqualifica ninguém ao reino de Deus, mas o apego, a confiança, o amor, o serviço prestado à riqueza. • A riqueza não é um mau, mas o apego a ela! Estudamos anteriormente acerca das mulheres que mantinham o ministério de Jesus, mesmo Mestre precisou ser financiado para que pudesse exercer Seu ministério! O texto Áureo não fecha a porta da salvação aos ricos, mas àqueles que aplicam seu coração nestas coisas. Sobre isso, ensina Jesus: “Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.
  • 50. • Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: "Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?" Jesus concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos”.