Sala de Aula Interactiva: Ferramentas HiTech, LowTech e NoTech

Sala de Aula Interactiva: HiTech, LowTech e
NoTech
Unidade de e-Learning e Inovação Pedagógica do P.PORTO
Ângelo Jesus ESS, e-IPP
Escola Superior de Saúde do Porto
21 de Março de 2018

Sala de Aula Interactiva: HiTech, LowTech e NoTech
E-IPP
Estratégia e Finanças: Carlos Ramos
Infraestrutura Tecnológica: Luís Lima
Pró-Presidência para o e-Learning: Paula Peres
Coordenação: Paula Peres (ISCAP)
Comissão Executiva: Luiz Faria (ISEP); Ângelo Jesus (ESS); Lino Oliveira (ESMAD); Manuel Silva
(ISCAP); Vanda Lima (ESTG); Armando Silva (ESE)
Unidade Tecnológica: Luiz Faria (ISEP); Constantino Martins (ISEP)
Unidade de Conteúdos: António Castro (ISEP); Ângelo Jesus (ESS)
Unidade de I&D: Lino Oliveira (ESMAD)
Unidade de Formação: Armando Silva (ESE)
Unidade de Disseminação: Pedro Soares (ESMAE) Manuel Silva (ISCAP)
Unidade de Qualidade: Vanda Lima (ESTG); Paulo Oliveira (ESTG)
GAP – Gabinete de Apoio e Projetos: e-ipp@sc.ipp.pt

Linhas e Enquadramento Estratégico do E-IPP
Investigação no Campo da
Inovação Pedagógica
Projetos, atualização constante, reflexão Inovação
práticas pedagógicas no P.Porto
Disseminação e Participação em
Redes de Cooperação
Publicação resultados de investigação, ligação a
centros e instituições, prémio e-learning
Dinamização da Infraestrutura e
Suporte
Oferecer apoio técnico, científico, pedagógico,
desenvolvimento conteúdos. Manutenção
plataformas e ferramentas
Formação e Promoção da
Atratividade das Ofertas
Formativas
Formação Docentes P.Porto na área da Inovação
Pedagógica. Parcerias de Formação
Qualidade e Melhoria
Contínua
Documentação de todos os processos internos ao
e-IPP.
Sistema avaliação da formação

Introdução
• Engaging students through interactive
learning activities promotes
independent thinking skills.
• To maximise the learning experience,
teachers need to stimulate students to
be active learners through questioning,
enquiring, responding and critically
analysing a variety of questions and
situations.

Image from : Foundations of learning and
instructional design technology
Introdução
Dale´s Cone of Experience

Introdução
Um ensino-aprendizagem plenamente interativo na sala de aula
pode tornar-se difícil, nomeadamente quando as turmas de
alunos não o permitem pela sua dimensão.
Assim, o processo habitualmente utilizado para promover a
interação em ambiente de aprendizagem é através da
formulação de perguntas, durante a exposição da matéria,
requerendo que os alunos interessados em participar levantem o
braço para manifestarem o interesse (Liu et al., 2002).

Introdução
Dificuldades na interacção com turmas de grande dimensão:
• o tempo de aula pode ser limitado;
• nas intervenções orais apenas um aluno (ou o professor) pode
falar, limitando a participação dos restantes alunos;
• os alunos podem não ter à vontade para expressar suas opiniões
em frente dos restantes colegas, com receio de que possam
embaraçar-se ao dizer algo incorreto;
• podem não estar acessíveis mecanismos que permitam ao
docente aferir se os alunos estão a acompanhar a exposição das
matérias e se existe alguma necessidade de ajustar o ritmo de
exposição

Objectivos
• Explorar diferentes ferramentas que promovem a interacção
na aula, sem recurso a tecnologia;
• Explorar recursos Lowtech para promover a interacção na sala
de aula;
• Criar Códigos QrCode para aplicação em Aula
• Desenvolver e implementar um Quiz com o Socrative
• Reconhecer opções HihTech para promover a interacção em
aula

NoTech – interaction without technology
• Existem diversas formas de promover interacção na sala de
aula, sem recorrer directamente às tecnologias;
• Discussão e preparação da aula;
• Actividades de escrita e memória
• Actividades formativas

NoTech – Explicação e Demonstração
• Útil: Aulas laboratoriais ou práticas onde seja necessário seguir
um protocolo ou produzir um protótipo/modelo/produto
• Preparação: Pelo aluno ou grupos
• Implementação: Pré-selecionar um grupo ou alunos que deverá
explicar aos restantes em que consites a actividade prática,
elencando os pormenores e potenciais conclusões.
• Continuidade: O professor pode preparar perguntas de antemão
ou abrir a possibilidade de outros estudantes elaborarem
perguntas.

NoTech – Explicação e Demonstração
• Exemplo:
1. Pese 0,002g de sustância X
2. Efectue um solução de concentração 0,02M em HCl
3. Efectue uma diluição de 10X
4. Leia a absorvância no Espectroftómetro de UV/Vis
Em que tipo
de balança?
É corada ou
corrosiva?
Material de
vidro?
É volátil?
Que
volume?
Ensaio em
branco?

NoTech – Fichas de trabalho durante a aula
• Útil: Aulas teóricas/turmas de grandes dimensões
• Preparação: pelo professor, redige um conjunto de perguntas
que o estudante deve responder durante a aula
• Implementação: As perguntas são facultadas de antemão ao
aluno. O professor não interrompe a aula para que as respostas
sejam dadas
• Continuidade: As perguntas servem de avaliação formativa e
preparação para o exame. As perguntas servem de resumo da
aula

NoTech – Fichas de trabalho durante a aula
• Variações
• Fornecer os PPTs parciais da aula e deixar que o estudante
preencha o restante;
• Colocar “estrelas” em slides específicos para alertar os
estudantes sobre a sua importância;

NoTech – Casos Clínicos/Casos Reais
• Útil: Aulas teóricas/turmas de grandes dimensões/turmas
pequenas
• Preparação: O professor prepara um pequeno caso clínico de
antemão
• Implementação: O caso é apresentado no primeiro slide e os
estudantes devem recolher as informações necessárias durante a
aula para responder
• Continuidade: Caso é corrigido no final da aula, servindo de
resumo e como preparação para o exame.

NoTech – Casos Clínicos/Casos Reais
• Variações:
• Aulas unicamente baseadas em casos para resolução na aula;
• Resolução de casos /perguntas sobre pressão: Despertador,
Bomba
• Casos com pistas: É dado apenas informação inicial e os alunos
têm que saber qual a informação adicional a solicitar. Pode ser
feito dentro e fora da aula.

NoTech – Casos Clínicos/Casos Reais Evidência Científica
• Kagolovsky, Y., & Brillinger, K. (2009). A systematic approach to using case studies in
health informatics education. AMIA ... Annual Symposium Proceedings. AMIA
Symposium, 2009, 301–5
• Volpe, G. (2015). Case teaching in economics: History, practice and evidence. Cogent
Economics & Finance, 3(1). https://doi.org/10.1080/23322039.2015.1120977
• Bonney, K. M. (2015). Case study teaching method improves student performance
and perceptions of learning gains. Journal of Microbiology & Biology Education, 16(1),
21–8. https://doi.org/10.1128/jmbe.v16i1.846
• Davis, C., & Wilcock, E. (2005). Developing, implementing and evaluating case studies
in materials science. European Journal of Engineering Education, 30(1), 59–69.
https://doi.org/10.1080/03043790410001711261
• Jesus, A., Gomes, M. J., & Cruz, A. (2016). Case based learning for therapeutics:
Student’s performance in face to face vs blended learning. In Iberian Conference on
Information Systems and Technologies, CISTI (Vol. 2016–July, pp. 863–868).

NoTech – Chapéus
• Útil: Aulas práticas/turmas de média e pequena dimensão
• Preparação: o professor prepara uma tema ara a aula que pode
ser abordado de diferentes perspectivas;
• Implementação: cada estudante, ou grupo de estudantes
“coloca um chapéu” de acordo com o numero de perspectivas
que podem ser discutidas. É lançado o debate.
• Continuidade: As notas das diferentes perspectivas devem ser
resumidas pelos estudantes e isso torna-se material de estudo.

NoTech – Semelhanças e Diferenças
• Útil: Aulas práticas/teóricas/turmas grande e pequena dimensão
• Preparação: o professor prepara uma imagem ou situação onde
é necessário encontrar diferenças e semelhanças
• Implementação: A imagem ou situação é partilhada no slide. Os
estudantes têm que encontrar semelhanças e diferenças que
lhes permitam distinguir as situações.
• Continuidade: As conclusões tiradas pelos alunos servem de
material de estudo. Há maior envolvimento na aula

NoTech – Semelhanças e Diferenças
Exemplo : Atente nas seguintes estruturas químicas de agentes
quelantes. Identifique as características que os permitam distinguir:

NoTech – Passar a bola
• Preparação: o professor prepara uma imagem ou situação que é
necessário legendar ou detalhar;
• Implementação: A imagem ou situação é partilhada no slide. O
professor inicia com uma pista e passa a bola a outro aluno.
• Continuidade: As conclusões tiradas pelos alunos servem de
material de estudo. Há maior envolvimento na aula
• Variações: Pode ser usado com questões em vez de imagem

NoTech – Evidência Científica
• Redfern, A. (2015). The essential guide to classroom practice : 200+ strategies for outstanding
teaching and learning.
• Orlich, D. C., Harder, R. J., Callahan, R. C., Trevisan, M. S., & Miller, D. E. (2009). Teaching
strategies : a guide to effective instruction.
• Barkley, E. F., & Major, C. H. (2014). Interactive lecturing : a handbook for college faculty.
• Derstine, P. L. (2002). Implementing goals for non-cognitive outcomes within a basic science
course. Academic Medicine: Journal of the Association of American Medical Colleges, 77(9), 931–2.
• Miller, C. J., McNear, J., & Metz, M. J. (2013). A comparison of traditional and engaging lecture
methods in a large, professional-level course. Advances in Physiology Education, 37(4), 347–355.
• Knight, J. K., & Wood, W. B. (2005). Teaching more by lecturing less. Cell Biology Education, 4(4),
298–310.
• Desrochers, M. N., & Shelnutt, J. M. (2012). Effect of answer format and review method on college
students’ learning. Computers & Education, 59(3), 946–951.
• Fallon, M., & Forrest, S. L. (2011). High-Tech Versus Low-Tech Instructional Strategies. Teaching of
Psychology, 38(3), 194–198. https://doi.org/10.1177/0098628311411896
• Lom, B. (2012). Classroom Activities: Simple Strategies to Incorporate Student-Centered Activities
within Undergraduate Science Lectures. Journal of Undergraduate Neuroscience Education : JUNE :
A Publication of FUN, Faculty for Undergraduate Neuroscience, 11(1), A64-71.

LowTech – Incorporar o Vídeo
• Preparação: o professor prepara um curto vídeo sobre um
assunto da actualidade/cómico/controverso
• Implementação: para iniciar um novo tópico na aula.
• Continuidade: Promove contexto e associa a aprendizagem a
uma situação específica.

LowTech – Incorporar o Vídeo

LowTech – Incorporar o Vídeo - exemplo

LowTech – Incorporar o Vídeo – Sites
• TED-ED - https://ed.ted.com/
• Khan-Academy- https://pt-pt.khanacademy.org/
• Listas específicas do Youtube (CrashCourse) -
https://www.youtube.com/playlist?list=PL8dPuuaLjXtOeEc9ME6
2zTfqc0h6Pe8vb

LowTech – QR-Codes

LowTech – QR-Codes, faca o seu
Aceda ao site: http://goqr.me/
Crie o seu QR code;
Guarde a imagem
Teste com o seu smartphone

LowTech – SOCRATIVE
A utilização destes dispositivos oferece várias vantagens como:
(a) possibilidade de fornecer um feedback rápido (em tempo real)
tanto para o aluno como para o professor;
(b) o aluno torna-se mais ativo e responsabilizado pela sua
aprendizagem;
(c) alguns conceitos expostos em sala de aula podiam ser
“melindrosos” e inibir os alunos a participar;
(d) as respostas podem ser anónimas.

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HighTech – Realidade Aumentada

HighTech – Flipped Classrom
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