SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
S A L A D E A U L A I N V E R T I D A
U M E X E M P L O D E M E T O D O L O G I A A T I V A
DOUTORANDA: JAQUELINE SANTOS VARGAS PLAÇA
PROFESSOR: ELADIO SEBASTIAN HEREDERO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: PRÁTICAS E METODOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
INTRODUÇÃO
• De acordo com Valente (2014): “A aprendizagem ativa surgiu
como uma proposta de prática pedagógica alternativa em
oposição à aprendizagem tradicional, passiva e bancária
(FREIRE, 1987).”
• Postura mais ativa, participativa, resolva problemas, desenvolva
projetos, criando oportunidades para a construção do
conhecimento.
• O uso das tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDIC) tem ajudado à superar algumas dificuldades, além de
alterar a dinâmica da escola e da sala de aula.
2
Organização dos tempos
Organização da escola
Interações entre alunos Interações entre alunos e
professor
Relação entre aprendiz e a informação
• E-learning abrange “aprendizagem baseada na web”,
“aprendizagem baseada na Internet”, “aprendizagem em linha”,
“ensino distribuído” e “aprendizagem baseada no computador.
(LIMA; CAPITÃO, 2003, p. 38)
3
INTRODUÇÃO
TDIC
BLENDED
LEARNING
(ensino
híbrido)
FLIPPED
CLASSROOM
(sala de aula
invertida)
Desenvolvido a partir
de experiências
e-learning
Usada por
professores para
melhorar o
engajamento dos
estudantes
O QUE É SALA DE AULA INVERTIDA?
4
O conceito básico de inversão da sala de aula é fazer em casa o
que era feito em aula, por exemplo, assistir palestras e, em aula,
o trabalho que era feito em casa, ou seja, resolver problemas
(BERGMANN; SAMS, 2012).
Em síntese, significa transferir eventos que tradicionalmente
eram feitos em aula para fora da sala de aula, segundo Lage,
Platt e Treglia (2000).
Trata-se de uma abordagem pela qual o aluno assume a
responsabilidade pelo estudo teórico e a aula presencial serve
como aplicação prática dos conceitos estudados previamente
(JAIME; KOLLER; GRAEML, 2015).
Definição de alguns autores:
• “a partir dos anos 2010, o termo ͚flipped classroom passou a ser
um chavão” (VALENTE,2014).
5
Escolas de ensino Básico e Superior passaram a adotar essa
abordagem.
EUA
- Duke, Stanford, Harvard
e Massachutsetts
Institute of Tecnology –
MIT
- No ensino K-12
americano
- Colégio Dante Alighlieri
- UNIAMÉRICA, UNISAL,
PUC do Paraná e
Universidade Positivo
- Instituto Singularidades
BRASIL
Tendência crescente em educação em vários países como Finlândia,
Singapura, Holanda e Canadá (RAMAL, 2015).
• Estados Unidos uma organização com mais de 25.000
educadores, a Flipped Learning Network (FLN), que divulga
conceitos sobre a aprendizagem invertida para que educadores
possam implantá-la com sucesso.
6
7
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
8
9
COMO IMPLANTAR?
A produção de material para o aluno trabalhar on-line.
Planejamento das atividades a serem realizadas na sala de aula presencial.
Uso de animações, simulações ou mesmo o uso de laboratórios virtuais.
Realização de testes (plataforma on-line) de modo que possa avaliar sua aprendizagem.
Explicitar os objetivos a serem atingidos com sua disciplina.
Propor atividades que sejam coerentes e que auxiliam os alunos no
processo de construção do conhecimento.
• O professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que
alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em
grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem
preparados.
10
Fonte: Schmitz (2016)
11
ALGUNS BENEFÍCIOS...
O aluno pode trabalhar
com esse material no seu
ritmo e tentar desenvolver
o máximo de compreensão
possível.
Os estudantes estão
adquirindo os
conhecimentos factuais
antes de entrar na sala de
aula.
O estudante é incentivado a se preparar para a aula, realizando
tarefas ou a autoavaliação que, em geral, fazem parte das
atividades on-line.
Autoavaliação é uma indicação do nível de preparo do aluno.
Sinaliza ao professor os temas com os quais os alunos
apresentaram maior dificuldade e que devem ser trabalhados em
sala de aula.
O tempo da aula pode ser dedicado ao aprofundamento da sua
compreensão sobre o conhecimento adquirido, tendo a chance
de recuperá-lo, aplicá-lo e com isso, construir novos
conhecimentos.
• Peer Instruction (PI), desenvolvido pelo Prof. Eric Mazur.
12
EXEMPLO: HARVARD
Material de apoio
(estudar antes da aula).
O aluno responde um
conjunto de questões.
O professor verifica as
questões mais
problemáticas.
As discussões são
intercaladas com testes.
Os alunos têm um ou
dois minutos para
pensar sobre a questão
e formular suas próprias
respostas.
Os alunos devem discutir
essa questão em
pequenos grupos,
enquanto os instrutores
circulam pela classe para
promover discussões
produtivas.
Antes da aula
Durante a aula
O ciclo é então repetido com outro tema, sendo cada ciclo tipicamente
de 13-15 minutos.
Após essa discussão os alunos respondem à questão conceitual
novamente.
O instrutor fornece feedback.
EXEMPLO: MIT
13
Fonte: MIT
Fonte: MIT
Projeto TEAL/Studio Physics, cujo responsável
é o Prof. John Belcher. Classes de aulas
tradicionais foram transformadas em Estúdio
de Física e a metodologia de ensino é
baseada no “Technology Enabled Active
Learning” (TEAL)
Sala com 3.000 metros quadrados, contendo
uma estação de trabalho no centro da sala
para o instrutor, cercado por 13 mesas
redondas.
Cada mesa: três grupos de três alunos;
Cada grupo tem um computador (slides das
aulas, acessar informação e coletar dados de
experimentos).
14
Disposição da Sala
Fonte: MIT
(http://web.mit.edu/8.02t/www/802TEAL3D/teal_tour.htm)
EXEMPLO: MIT
15
• Os grupos são formados por alunos com diferentes níveis de
conhecimento.
• O professor faz perguntas periodicamente sobre conceitos e os
alunos discutem e respondem por meio do sistema de resposta
interativo. 15
O aluno deve
estudar o material
de apoio e
responder, via
plataforma on-line,
um conjunto de
questões
O professor
apresenta o material
em
aproximadamente
20 minutos,
intercalados com
questões para
discussão,
visualizações e
exercícios de lápis e
papel.
Os alunos usam
simulações animadas,
desenvolvidas para
ajudá-los a visualizar
conceitos e realizar
experimentos em
grupos, com o auxílio
do computador na
aquisição e análise dos
dados.
PHET: PORTAL DE SIMUÇÕES E ANIMAÇÕES
16
EXEMPLO: COLÉGIO DANTE ALIGHIERI
• O ensino híbrido veio ao
Colégio Dante Alighieri em
2014.
• Variedade de maneiras de
aprender.
• Material das aulas (assistir
vídeos e ler textos
preparados pelo professor, e
completar atividades e
exercícios on-line).
• Os professores dão ajuda
personalizada aos alunos.
17
18
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
19
Não existe um modelo
único para a sala de aula
invertida.
• 1. o acesso com antecedência ao conteúdo;
• 2. a competência do educador em entender os estudantes;
• 3. o aprendizado de ordem superior no tempo de sala de
aula.
De acordo com O'Flaherty
e Phillips (2015) as
características
fundamentais dessa
abordagem são:
• a) o engajamento de alunos e professores; e
• b) o modelo conceitual usado para desenhar uma sala de
aula
invertida.
O'Flaherty e Phillips (2015)
apontam para dois pontos
principais que juntos
podem constituir a questão
chave do método:
A adoção da sala de aula
invertida retira ambos,
aluno e professor de suas
zonas de conforto.
REFERÊNCIAS
• VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula
invertida. Educar em Revista, Curitiba, n. 4, p. 79-97, 2014.
• BERGMANN, J.; SAMS, A. Flip your classroom: reach every student in every class every day. USA:
ISTE, 2012.
• JAIME, M. P.; KOLLER, M. R. T.; GRAEML, F. R. La aplicación de flipped classroom en el curso de
dirección estratégica. In: JORNADAS INTERNACIONALES DE INNOVACIÓN UNIVERSITARIA EDUCAR
PARA TRANSFORMAR, 12., 2015. Madrid: UNIVERSIDAD EUROPEA, 2015. p. 119-133.
• O’FLAHERTY, J.; PHILLIPS, C. The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review.
The internet and higher education, Amsterdam, n. 25, 2015, p. 85-95.
• LAGE, M. J.; PLATT, G. J.; TREGLIA, M. Inverting the classroom: a gateway to creating an inclusive
learning environmente. Journal of Economic Education. Bloomington, IN, v. 31, n. 1, p. 30-43, 2000.
• LIMA, J. R.; CAPITÃO, Z. E-learning e e-conteúdos. Lisboa: Centro Atlântico. 2003.
• SCHMITZ, E. X. da S. Sala de aula invertida: uma abordagem para combinar metodologias ativas e
engajar alunos no processo de ensino-aprendizagem. Programa de Pós-Graduação em Tecnologias
Educacionais em Rede. 2016.
20
21

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Sala de aula Invertida - metodologia ativa.pptx

Estratégias Diferenciadas no Ensino
Estratégias Diferenciadas no EnsinoEstratégias Diferenciadas no Ensino
Estratégias Diferenciadas no EnsinoVera Zacharias
 
Cultura da escola saberes e competencias
Cultura da escola  saberes e competenciasCultura da escola  saberes e competencias
Cultura da escola saberes e competenciasDenilson André
 
Apresentação níveis de conhecimento
Apresentação níveis de conhecimentoApresentação níveis de conhecimento
Apresentação níveis de conhecimentoAlbuquerque Ribeiro
 
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...YuriGonalves20
 
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...Rio Info
 
Replanejamento ee milton silva rodrigues
Replanejamento ee milton silva rodriguesReplanejamento ee milton silva rodrigues
Replanejamento ee milton silva rodriguestelasnorte1
 
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidade
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidadeAtps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidade
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidadeDébora Brichi
 
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfMETODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfJulianoRibasignez1
 
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...Elaine Teixeira
 
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docxRoseli Rose
 
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1Claudia Elisabete Silva
 
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as ticticEDUCA2010
 
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIATORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIAProfessorPrincipiante
 

Semelhante a Sala de aula Invertida - metodologia ativa.pptx (20)

Estratégias Diferenciadas no Ensino
Estratégias Diferenciadas no EnsinoEstratégias Diferenciadas no Ensino
Estratégias Diferenciadas no Ensino
 
Estudo dirigido
Estudo dirigidoEstudo dirigido
Estudo dirigido
 
Cultura da escola saberes e competencias
Cultura da escola  saberes e competenciasCultura da escola  saberes e competencias
Cultura da escola saberes e competencias
 
Apresentação níveis de conhecimento
Apresentação níveis de conhecimentoApresentação níveis de conhecimento
Apresentação níveis de conhecimento
 
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...
Palestra sobre Metodologias Ativas de Aprendizagem aplicadas à instrução de C...
 
Olá educador
Olá educadorOlá educador
Olá educador
 
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...
Rio Info 2015 - Cidades Inteligentes e os Modelos Inovadores de Aprendizagem ...
 
Replanejamento ee milton silva rodrigues
Replanejamento ee milton silva rodriguesReplanejamento ee milton silva rodrigues
Replanejamento ee milton silva rodrigues
 
Estrategias de ensino
Estrategias de ensinoEstrategias de ensino
Estrategias de ensino
 
Ensino com pesquisa
Ensino com pesquisaEnsino com pesquisa
Ensino com pesquisa
 
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidade
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidadeAtps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidade
Atps a2 2015_2_ped6_projeto_extensao_comunidade
 
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdfMETODOLOGIAS ATIVAS  DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
METODOLOGIAS ATIVAS DO QUE ESTAMOS FALANDO.pdf
 
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...
Atuação docente na era das tecnologias digitais: produção e uso de materiais ...
 
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx
13 tipos de metodologias ativas de aprendizagem.docx
 
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1
OT Recuperação Intensiva 2013 - parte1
 
O papel do professor online
O papel do professor onlineO papel do professor online
O papel do professor online
 
Dez+competências+para+ensinar
Dez+competências+para+ensinarDez+competências+para+ensinar
Dez+competências+para+ensinar
 
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic
399 - Aprendizagem de conceitos: uma estrategia de ensino com as tic
 
I encontro 08_08_2014
I encontro 08_08_2014I encontro 08_08_2014
I encontro 08_08_2014
 
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIATORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
TORNAR-SE PROFESSOR: OS DESAFIOS DE UMA NOVA ESTRÉGIA
 

Último

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

Sala de aula Invertida - metodologia ativa.pptx

  • 1. S A L A D E A U L A I N V E R T I D A U M E X E M P L O D E M E T O D O L O G I A A T I V A DOUTORANDA: JAQUELINE SANTOS VARGAS PLAÇA PROFESSOR: ELADIO SEBASTIAN HEREDERO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – DOUTORADO EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA: PRÁTICAS E METODOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
  • 2. INTRODUÇÃO • De acordo com Valente (2014): “A aprendizagem ativa surgiu como uma proposta de prática pedagógica alternativa em oposição à aprendizagem tradicional, passiva e bancária (FREIRE, 1987).” • Postura mais ativa, participativa, resolva problemas, desenvolva projetos, criando oportunidades para a construção do conhecimento. • O uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) tem ajudado à superar algumas dificuldades, além de alterar a dinâmica da escola e da sala de aula. 2 Organização dos tempos Organização da escola Interações entre alunos Interações entre alunos e professor Relação entre aprendiz e a informação
  • 3. • E-learning abrange “aprendizagem baseada na web”, “aprendizagem baseada na Internet”, “aprendizagem em linha”, “ensino distribuído” e “aprendizagem baseada no computador. (LIMA; CAPITÃO, 2003, p. 38) 3 INTRODUÇÃO TDIC BLENDED LEARNING (ensino híbrido) FLIPPED CLASSROOM (sala de aula invertida) Desenvolvido a partir de experiências e-learning Usada por professores para melhorar o engajamento dos estudantes
  • 4. O QUE É SALA DE AULA INVERTIDA? 4 O conceito básico de inversão da sala de aula é fazer em casa o que era feito em aula, por exemplo, assistir palestras e, em aula, o trabalho que era feito em casa, ou seja, resolver problemas (BERGMANN; SAMS, 2012). Em síntese, significa transferir eventos que tradicionalmente eram feitos em aula para fora da sala de aula, segundo Lage, Platt e Treglia (2000). Trata-se de uma abordagem pela qual o aluno assume a responsabilidade pelo estudo teórico e a aula presencial serve como aplicação prática dos conceitos estudados previamente (JAIME; KOLLER; GRAEML, 2015). Definição de alguns autores:
  • 5. • “a partir dos anos 2010, o termo ͚flipped classroom passou a ser um chavão” (VALENTE,2014). 5 Escolas de ensino Básico e Superior passaram a adotar essa abordagem. EUA - Duke, Stanford, Harvard e Massachutsetts Institute of Tecnology – MIT - No ensino K-12 americano - Colégio Dante Alighlieri - UNIAMÉRICA, UNISAL, PUC do Paraná e Universidade Positivo - Instituto Singularidades BRASIL Tendência crescente em educação em vários países como Finlândia, Singapura, Holanda e Canadá (RAMAL, 2015).
  • 6. • Estados Unidos uma organização com mais de 25.000 educadores, a Flipped Learning Network (FLN), que divulga conceitos sobre a aprendizagem invertida para que educadores possam implantá-la com sucesso. 6
  • 8. 8
  • 9. 9 COMO IMPLANTAR? A produção de material para o aluno trabalhar on-line. Planejamento das atividades a serem realizadas na sala de aula presencial. Uso de animações, simulações ou mesmo o uso de laboratórios virtuais. Realização de testes (plataforma on-line) de modo que possa avaliar sua aprendizagem. Explicitar os objetivos a serem atingidos com sua disciplina. Propor atividades que sejam coerentes e que auxiliam os alunos no processo de construção do conhecimento.
  • 10. • O professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem preparados. 10 Fonte: Schmitz (2016)
  • 11. 11 ALGUNS BENEFÍCIOS... O aluno pode trabalhar com esse material no seu ritmo e tentar desenvolver o máximo de compreensão possível. Os estudantes estão adquirindo os conhecimentos factuais antes de entrar na sala de aula. O estudante é incentivado a se preparar para a aula, realizando tarefas ou a autoavaliação que, em geral, fazem parte das atividades on-line. Autoavaliação é uma indicação do nível de preparo do aluno. Sinaliza ao professor os temas com os quais os alunos apresentaram maior dificuldade e que devem ser trabalhados em sala de aula. O tempo da aula pode ser dedicado ao aprofundamento da sua compreensão sobre o conhecimento adquirido, tendo a chance de recuperá-lo, aplicá-lo e com isso, construir novos conhecimentos.
  • 12. • Peer Instruction (PI), desenvolvido pelo Prof. Eric Mazur. 12 EXEMPLO: HARVARD Material de apoio (estudar antes da aula). O aluno responde um conjunto de questões. O professor verifica as questões mais problemáticas. As discussões são intercaladas com testes. Os alunos têm um ou dois minutos para pensar sobre a questão e formular suas próprias respostas. Os alunos devem discutir essa questão em pequenos grupos, enquanto os instrutores circulam pela classe para promover discussões produtivas. Antes da aula Durante a aula O ciclo é então repetido com outro tema, sendo cada ciclo tipicamente de 13-15 minutos. Após essa discussão os alunos respondem à questão conceitual novamente. O instrutor fornece feedback.
  • 13. EXEMPLO: MIT 13 Fonte: MIT Fonte: MIT Projeto TEAL/Studio Physics, cujo responsável é o Prof. John Belcher. Classes de aulas tradicionais foram transformadas em Estúdio de Física e a metodologia de ensino é baseada no “Technology Enabled Active Learning” (TEAL) Sala com 3.000 metros quadrados, contendo uma estação de trabalho no centro da sala para o instrutor, cercado por 13 mesas redondas. Cada mesa: três grupos de três alunos; Cada grupo tem um computador (slides das aulas, acessar informação e coletar dados de experimentos).
  • 14. 14 Disposição da Sala Fonte: MIT (http://web.mit.edu/8.02t/www/802TEAL3D/teal_tour.htm)
  • 15. EXEMPLO: MIT 15 • Os grupos são formados por alunos com diferentes níveis de conhecimento. • O professor faz perguntas periodicamente sobre conceitos e os alunos discutem e respondem por meio do sistema de resposta interativo. 15 O aluno deve estudar o material de apoio e responder, via plataforma on-line, um conjunto de questões O professor apresenta o material em aproximadamente 20 minutos, intercalados com questões para discussão, visualizações e exercícios de lápis e papel. Os alunos usam simulações animadas, desenvolvidas para ajudá-los a visualizar conceitos e realizar experimentos em grupos, com o auxílio do computador na aquisição e análise dos dados.
  • 16. PHET: PORTAL DE SIMUÇÕES E ANIMAÇÕES 16
  • 17. EXEMPLO: COLÉGIO DANTE ALIGHIERI • O ensino híbrido veio ao Colégio Dante Alighieri em 2014. • Variedade de maneiras de aprender. • Material das aulas (assistir vídeos e ler textos preparados pelo professor, e completar atividades e exercícios on-line). • Os professores dão ajuda personalizada aos alunos. 17
  • 18. 18
  • 19. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 19 Não existe um modelo único para a sala de aula invertida. • 1. o acesso com antecedência ao conteúdo; • 2. a competência do educador em entender os estudantes; • 3. o aprendizado de ordem superior no tempo de sala de aula. De acordo com O'Flaherty e Phillips (2015) as características fundamentais dessa abordagem são: • a) o engajamento de alunos e professores; e • b) o modelo conceitual usado para desenhar uma sala de aula invertida. O'Flaherty e Phillips (2015) apontam para dois pontos principais que juntos podem constituir a questão chave do método: A adoção da sala de aula invertida retira ambos, aluno e professor de suas zonas de conforto.
  • 20. REFERÊNCIAS • VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em Revista, Curitiba, n. 4, p. 79-97, 2014. • BERGMANN, J.; SAMS, A. Flip your classroom: reach every student in every class every day. USA: ISTE, 2012. • JAIME, M. P.; KOLLER, M. R. T.; GRAEML, F. R. La aplicación de flipped classroom en el curso de dirección estratégica. In: JORNADAS INTERNACIONALES DE INNOVACIÓN UNIVERSITARIA EDUCAR PARA TRANSFORMAR, 12., 2015. Madrid: UNIVERSIDAD EUROPEA, 2015. p. 119-133. • O’FLAHERTY, J.; PHILLIPS, C. The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review. The internet and higher education, Amsterdam, n. 25, 2015, p. 85-95. • LAGE, M. J.; PLATT, G. J.; TREGLIA, M. Inverting the classroom: a gateway to creating an inclusive learning environmente. Journal of Economic Education. Bloomington, IN, v. 31, n. 1, p. 30-43, 2000. • LIMA, J. R.; CAPITÃO, Z. E-learning e e-conteúdos. Lisboa: Centro Atlântico. 2003. • SCHMITZ, E. X. da S. Sala de aula invertida: uma abordagem para combinar metodologias ativas e engajar alunos no processo de ensino-aprendizagem. Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede. 2016. 20
  • 21. 21

Notas do Editor

  1. A integração das TDIC nas atividades da sala de aula tem proporcionado o que é conhecido como blended learning ou ensino híbrido, sendo que a “sala de aula invertida” (flipped classroom) é uma das modalidades que têm sido implantadas tanto no Ensino Básico quanto no Ensino Superior.
  2. Segundo Bergmann e Sams (2016), como não existe um modelo único de inversão, em aula o professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem preparados.
  3. Na sala de aula invertida os estudantes estão adquirindo os conhecimentos factuais antes de entrar na sala de aula. O fato de o estudante ter o contato com o material instrucional antes da sala de aula apresenta diversos pontos positivos: 1- o aluno pode trabalhar com esse material no seu ritmo e tentar desenvolver o máximo de compreensão possível; 2- o estudante é incentivado a se preparar para a aula, realizando tarefas ou a autoavaliação que, em geral, fazem parte das atividades on-line. 3- o resultado da autoavaliação é uma indicação do nível de preparo do aluno. Ela sinaliza ao professor os temas com os quais os alunos apresentaram maior dificuldade e que devem ser trabalhados em sala de aula. se o aluno se preparou antes do encontro presencial, o tempo da aula pode ser dedicado ao aprofundamento da sua compreensão sobre o conhecimento adquirido, tendo a chance de recuperá-lo, aplicá-lo e com isso, construir novos conhecimentos
  4. uma para cada disciplina, tendo cada uma 3.000 metros quadrados, contendo uma estação de trabalho no centro da sala para o instrutor, cercado por 13 mesas redondas.