Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Sala de aula Invertida - metodologia ativa.pptx
1. S A L A D E A U L A I N V E R T I D A
U M E X E M P L O D E M E T O D O L O G I A A T I V A
DOUTORANDA: JAQUELINE SANTOS VARGAS PLAÇA
PROFESSOR: ELADIO SEBASTIAN HEREDERO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: PRÁTICAS E METODOLOGIAS EDUCACIONAIS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2. INTRODUÇÃO
• De acordo com Valente (2014): “A aprendizagem ativa surgiu
como uma proposta de prática pedagógica alternativa em
oposição à aprendizagem tradicional, passiva e bancária
(FREIRE, 1987).”
• Postura mais ativa, participativa, resolva problemas, desenvolva
projetos, criando oportunidades para a construção do
conhecimento.
• O uso das tecnologias digitais de informação e comunicação
(TDIC) tem ajudado à superar algumas dificuldades, além de
alterar a dinâmica da escola e da sala de aula.
2
Organização dos tempos
Organização da escola
Interações entre alunos Interações entre alunos e
professor
Relação entre aprendiz e a informação
3. • E-learning abrange “aprendizagem baseada na web”,
“aprendizagem baseada na Internet”, “aprendizagem em linha”,
“ensino distribuído” e “aprendizagem baseada no computador.
(LIMA; CAPITÃO, 2003, p. 38)
3
INTRODUÇÃO
TDIC
BLENDED
LEARNING
(ensino
híbrido)
FLIPPED
CLASSROOM
(sala de aula
invertida)
Desenvolvido a partir
de experiências
e-learning
Usada por
professores para
melhorar o
engajamento dos
estudantes
4. O QUE É SALA DE AULA INVERTIDA?
4
O conceito básico de inversão da sala de aula é fazer em casa o
que era feito em aula, por exemplo, assistir palestras e, em aula,
o trabalho que era feito em casa, ou seja, resolver problemas
(BERGMANN; SAMS, 2012).
Em síntese, significa transferir eventos que tradicionalmente
eram feitos em aula para fora da sala de aula, segundo Lage,
Platt e Treglia (2000).
Trata-se de uma abordagem pela qual o aluno assume a
responsabilidade pelo estudo teórico e a aula presencial serve
como aplicação prática dos conceitos estudados previamente
(JAIME; KOLLER; GRAEML, 2015).
Definição de alguns autores:
5. • “a partir dos anos 2010, o termo ͚flipped classroom passou a ser
um chavão” (VALENTE,2014).
5
Escolas de ensino Básico e Superior passaram a adotar essa
abordagem.
EUA
- Duke, Stanford, Harvard
e Massachutsetts
Institute of Tecnology –
MIT
- No ensino K-12
americano
- Colégio Dante Alighlieri
- UNIAMÉRICA, UNISAL,
PUC do Paraná e
Universidade Positivo
- Instituto Singularidades
BRASIL
Tendência crescente em educação em vários países como Finlândia,
Singapura, Holanda e Canadá (RAMAL, 2015).
6. • Estados Unidos uma organização com mais de 25.000
educadores, a Flipped Learning Network (FLN), que divulga
conceitos sobre a aprendizagem invertida para que educadores
possam implantá-la com sucesso.
6
9. 9
COMO IMPLANTAR?
A produção de material para o aluno trabalhar on-line.
Planejamento das atividades a serem realizadas na sala de aula presencial.
Uso de animações, simulações ou mesmo o uso de laboratórios virtuais.
Realização de testes (plataforma on-line) de modo que possa avaliar sua aprendizagem.
Explicitar os objetivos a serem atingidos com sua disciplina.
Propor atividades que sejam coerentes e que auxiliam os alunos no
processo de construção do conhecimento.
10. • O professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que
alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em
grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem
preparados.
10
Fonte: Schmitz (2016)
11. 11
ALGUNS BENEFÍCIOS...
O aluno pode trabalhar
com esse material no seu
ritmo e tentar desenvolver
o máximo de compreensão
possível.
Os estudantes estão
adquirindo os
conhecimentos factuais
antes de entrar na sala de
aula.
O estudante é incentivado a se preparar para a aula, realizando
tarefas ou a autoavaliação que, em geral, fazem parte das
atividades on-line.
Autoavaliação é uma indicação do nível de preparo do aluno.
Sinaliza ao professor os temas com os quais os alunos
apresentaram maior dificuldade e que devem ser trabalhados em
sala de aula.
O tempo da aula pode ser dedicado ao aprofundamento da sua
compreensão sobre o conhecimento adquirido, tendo a chance
de recuperá-lo, aplicá-lo e com isso, construir novos
conhecimentos.
12. • Peer Instruction (PI), desenvolvido pelo Prof. Eric Mazur.
12
EXEMPLO: HARVARD
Material de apoio
(estudar antes da aula).
O aluno responde um
conjunto de questões.
O professor verifica as
questões mais
problemáticas.
As discussões são
intercaladas com testes.
Os alunos têm um ou
dois minutos para
pensar sobre a questão
e formular suas próprias
respostas.
Os alunos devem discutir
essa questão em
pequenos grupos,
enquanto os instrutores
circulam pela classe para
promover discussões
produtivas.
Antes da aula
Durante a aula
O ciclo é então repetido com outro tema, sendo cada ciclo tipicamente
de 13-15 minutos.
Após essa discussão os alunos respondem à questão conceitual
novamente.
O instrutor fornece feedback.
13. EXEMPLO: MIT
13
Fonte: MIT
Fonte: MIT
Projeto TEAL/Studio Physics, cujo responsável
é o Prof. John Belcher. Classes de aulas
tradicionais foram transformadas em Estúdio
de Física e a metodologia de ensino é
baseada no “Technology Enabled Active
Learning” (TEAL)
Sala com 3.000 metros quadrados, contendo
uma estação de trabalho no centro da sala
para o instrutor, cercado por 13 mesas
redondas.
Cada mesa: três grupos de três alunos;
Cada grupo tem um computador (slides das
aulas, acessar informação e coletar dados de
experimentos).
15. EXEMPLO: MIT
15
• Os grupos são formados por alunos com diferentes níveis de
conhecimento.
• O professor faz perguntas periodicamente sobre conceitos e os
alunos discutem e respondem por meio do sistema de resposta
interativo. 15
O aluno deve
estudar o material
de apoio e
responder, via
plataforma on-line,
um conjunto de
questões
O professor
apresenta o material
em
aproximadamente
20 minutos,
intercalados com
questões para
discussão,
visualizações e
exercícios de lápis e
papel.
Os alunos usam
simulações animadas,
desenvolvidas para
ajudá-los a visualizar
conceitos e realizar
experimentos em
grupos, com o auxílio
do computador na
aquisição e análise dos
dados.
17. EXEMPLO: COLÉGIO DANTE ALIGHIERI
• O ensino híbrido veio ao
Colégio Dante Alighieri em
2014.
• Variedade de maneiras de
aprender.
• Material das aulas (assistir
vídeos e ler textos
preparados pelo professor, e
completar atividades e
exercícios on-line).
• Os professores dão ajuda
personalizada aos alunos.
17
19. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
19
Não existe um modelo
único para a sala de aula
invertida.
• 1. o acesso com antecedência ao conteúdo;
• 2. a competência do educador em entender os estudantes;
• 3. o aprendizado de ordem superior no tempo de sala de
aula.
De acordo com O'Flaherty
e Phillips (2015) as
características
fundamentais dessa
abordagem são:
• a) o engajamento de alunos e professores; e
• b) o modelo conceitual usado para desenhar uma sala de
aula
invertida.
O'Flaherty e Phillips (2015)
apontam para dois pontos
principais que juntos
podem constituir a questão
chave do método:
A adoção da sala de aula
invertida retira ambos,
aluno e professor de suas
zonas de conforto.
20. REFERÊNCIAS
• VALENTE, J. A. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula
invertida. Educar em Revista, Curitiba, n. 4, p. 79-97, 2014.
• BERGMANN, J.; SAMS, A. Flip your classroom: reach every student in every class every day. USA:
ISTE, 2012.
• JAIME, M. P.; KOLLER, M. R. T.; GRAEML, F. R. La aplicación de flipped classroom en el curso de
dirección estratégica. In: JORNADAS INTERNACIONALES DE INNOVACIÓN UNIVERSITARIA EDUCAR
PARA TRANSFORMAR, 12., 2015. Madrid: UNIVERSIDAD EUROPEA, 2015. p. 119-133.
• O’FLAHERTY, J.; PHILLIPS, C. The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review.
The internet and higher education, Amsterdam, n. 25, 2015, p. 85-95.
• LAGE, M. J.; PLATT, G. J.; TREGLIA, M. Inverting the classroom: a gateway to creating an inclusive
learning environmente. Journal of Economic Education. Bloomington, IN, v. 31, n. 1, p. 30-43, 2000.
• LIMA, J. R.; CAPITÃO, Z. E-learning e e-conteúdos. Lisboa: Centro Atlântico. 2003.
• SCHMITZ, E. X. da S. Sala de aula invertida: uma abordagem para combinar metodologias ativas e
engajar alunos no processo de ensino-aprendizagem. Programa de Pós-Graduação em Tecnologias
Educacionais em Rede. 2016.
20
A integração das TDIC nas atividades da sala de aula tem proporcionado o que é conhecido como blended learning ou ensino híbrido, sendo que a “sala de aula invertida” (flipped classroom) é uma das modalidades que têm sido implantadas tanto no Ensino Básico quanto no Ensino Superior.
Segundo Bergmann e Sams (2016), como não existe um modelo único de inversão, em aula o professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem preparados.
Na sala de aula invertida os estudantes estão adquirindo os conhecimentos factuais antes de entrar na sala de aula.
O fato de o estudante ter o contato com o material instrucional antes da sala de aula apresenta diversos pontos positivos:
1- o aluno pode trabalhar com esse material no seu ritmo e tentar desenvolver o máximo de compreensão possível;
2- o estudante é incentivado a se preparar para a aula, realizando tarefas ou a autoavaliação que, em geral, fazem parte das atividades on-line.
3- o resultado da autoavaliação é uma indicação do nível de preparo do aluno. Ela sinaliza ao professor os temas com os quais os alunos apresentaram maior dificuldade e que devem ser trabalhados em sala de aula.
se o aluno se preparou antes do encontro presencial, o tempo da aula pode ser dedicado ao aprofundamento da sua compreensão sobre o conhecimento adquirido, tendo a chance de recuperá-lo, aplicá-lo e com isso, construir novos conhecimentos
uma para cada disciplina, tendo cada uma 3.000 metros quadrados, contendo uma estação de trabalho no centro da sala para o instrutor, cercado por 13 mesas redondas.