O documento discute os desafios atuais da economia brasileira, incluindo a alta inflação e carga tributária, déficit da previdência, baixo crescimento econômico e situação fiscal difícil com alto déficit e dívida pública. Argumenta que é urgente retomar o crescimento econômico de forma inclusiva e com redistribuição de renda.
4. 100
Poder
Aquisitivo 80
70
50
40
1 2 3 4 5 6
Meses
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A área branca no gráfico corresponde às perdas que jamais eram recuperadas
5. INFLAÇÃO
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INFLAÇÃO MÉDIA NOS 23 ANOS DO REAL
(07/1994 A 06/2017)
IGP:9,3% ao ano
ou
607% no período
INFLAÇÃO MÉDIA NOS 23 ANOS
ANTERIORES AO REAL (07/1971 A 06/1994)
IGP:298% ao ano
ou
1.575.533.295.994.810% no período
7. IMPOSTOS NO BRASIL
Impostos indiretos: Produção e Consumo (72%)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição
Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS),
Programa de Integração Social (PIS) etc.
Impostos diretos: Tributação da renda, patrimônio e
capital (28%)
Contribuições previdenciárias, Imposto de Renda, Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Territorial Rural
(ITR), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
(IPVA) etc.
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8. CARGA TRIBUTÁRIA
1988: 23 % do PIB 2016: 32% do PIB
Maior tributação sobre a produção e o consumo,
abdicando-se da tributação sobre a renda e a
riqueza
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9. INJUSTIÇA FISCAL
Receita com impostos no Brasil
Sobre consumo: 56%.
Sobre trabalho: 16%.
Sub-total: 72%
Patrimônio e renda: 28%
Receita com impostos na União européia
Consumo + Trabalho: 33%
Patrimônio e renda do capital: 67%
Fonte: IPEA
10. PREVIDÊNCIA NO BRASIL
• Déficit nos últimos 15 anos
Setor público: R$ 1,3 trilhões com 1
milhão aposentados.
Setor privado: R$ 450 bilhões com 33
milhões de aposentados.
• Dívida das empresas com a Previdência
R$ 433 bilhões (sendo 58% de empresas
falidas).
11. SITUAÇÃO FISCAL
• Projeção SELIC em 2018: entre 8,0% e 8,5%
Economia entre R$ 120 e R$ 130 bilhões.
• Déficit primário
2017 e 2018: R$ 159 bilhões
• Dívida líquida
2013: R$ 1,6 Trilhão (30,5% PIB) último ano
de superávit primário.
Março / 2017: R$ 3,0 Trilhões (47,8% PIB).
* Dez / 2017: R$ 3,3 Trilhões (52,4% PIB)
13. SITUAÇÃO FISCAL
Desde 1991, as despesas públicas no Brasil
têm crescido a uma taxa maior do que a
renda nacional.
Subsídios concedidos pelo governo:
2007: R$ 31 bilhões
2016: R$ 115 bilhões
Total acumulado no período: R$ 723 bilhões
(2/3 foram concedidos nos últimos 5 anos).
15. CRESCIMENTO ECONÔMICO
• 1º Trimestre: 1% - Agropecuária e Exportações
• Projeção 2017: Entre - 0,2% e 0,2%
• Fator negativo: situação fiscal
• Medidas para aumento da receita
Reoneração da folha de pagamentos
Novo Refis
Aumento de impostos
16. CRESCIMENTO ECONÔMICO
• Taxa de investimento
3º Trimestre 2013: 21,5% PIB (maior valor).
1º Trimestre 2017: 15,6% PIB (menor valor
desde 1995).
• Nível de Utilização da Capacidade Instalada
Média histórica: 80,7%
Crise 2008: 77,3%
Dez/2016: 72,9%
Julho/2017: 74,7%
17. CRESCIMENTO ECONÔMICO
• O PIB per capita brasileiro reduziu 11% nos
últimos 4 anos.
• Se concretizarem as previsões mais otimistas
de crescimento, apenas em 2021 que o PIB
per capita voltará em R$ 28.500 anuais,
patamar de 2014.
18. CONSIDERAÇÃO FINAL
É urgente a retomada do crescimento
econômico, mas desde que acompanhado da
progressiva inclusão social e redistribuição de
renda.
Não cabem mais as experiências de crescimento
descolados de desenvolvimento social que
tivemos na ditadura militar no chamado “milagre
brasileiro”, de triste memória para o nosso povo.
Notas do Editor
NOS ULTIMOS DIAS DE VIDA ESSA NOTA TINHA O PODER DE COMPRA DE APROXIMADAMENTE R$ 50,00
EM UM CENÁRIO DE ALTA DE INFLAÇÃO A TENDÊNCIA É DE QUE ELA SEJA SUPER ESTIMADA. POF (ESTÁTICA) CONSUMO (DINÂMICO)