instrumentos basicos da enfermagem

1. Prof. Ms. Viviane Ferreira
CENTRO METROPOLITANO DAAMAZÔNIA
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: BASES HISTÓRICAS E TEÓRICAS DE
ENFERMAGEM
INTRUMENTOS BÁSICOS DE
ENFERMAGEM

2. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
Na década de 70 Horta, baseado na necessidade do
planejamento da assistência elaborou um artigo chamado
de “ INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM, DE
AUTORIA DE HORTA, HARA E PAULA, pois consideram como
funções da enfermeira a determinação do diagnóstico e a
elaboração e execução do plano de cuidados.
(KLETEMBERG; SIQUEIRA; MANTOVANI, 2006).

3. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE TRABALHO
NA ENFERMAGEM
Constituído por atividades relativas ao
cuidado e administração do espaço
assistencial
Agente: Enfermeiro
Objeto: Cuidado
Objetivo: Prestar o cuidado.
Resultado: Realização de um cuidado complexo.
Instrumentos: utilizados no processo de cuidar. Recurso para alcançar um objetivo
ou resultado.
(SPINDOLAI; SANTOS, 2005)
(CIANCIARULLO, 2003).

4. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
PROCESSO DE
TRABALHO EM
ENFERMAGEM
CUIDADO
INSTRUMENTO

5. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
CONCEITO:
Conjunto de conhecimentos e habilidades fundamentais
para o exercício de todas as atividades profissionais
(CIANCIARULLO, 2003).
(HORTA; HARA; DE PAULA, 1971; ).

6. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
Observação
Criatividade
Comunicação
Trabalho em
equipe
Planejamento
Avaliação
Destreza
manual
Método
científico
8
instrumentos

7. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
❑ Primeiro passo para a execução dos cuidados de enfermagem.
1. OBSERVAÇÃO:

8. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
❑ SISTEMÁTICA OU PLANEJADA: utiliza-se um roteiro preestabelecido. Já se sabe
de antemão o quê, como e quando observar.
❑ ASSISTEMÁTICA OU NÃO ESTRUTURADA: realiza-se espontaneamente, não se
utiliza roteiro específico. É mais flexível.
❑ OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE: O profissional integra-se ao contexto que está sendo
observado. O observador convive com o observado. EX: Realização de um curativo ( há
orientação, mas também a identificação da dificuldade do paciente em realizar o
curativo).
❑ OBSERVAÇÃO NÃO PARTICIPANTE: O profissional é um espectador.
1. OBSERVAÇÃO E SEUS TIPOS:

9. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
❑ OBSERVAÇÃO NA VIDA REAL: A observação é feita no momento em que ocorre.
❑ OBSERVAÇÃO EM LABORATÓRIO: realizada dentro de condições estabelecidas , onde os
fatores que podem interferir na ocorrência de um fato é controlado. Ex. ventilador mecânico
❑ OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL
❑ OBSERVAÇÃO EM EQUIPE
1. OBSERVAÇÃO E SEUS TIPOS:

10. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
❑ Higienização das mãos
1. OBSERVAÇÃO:
❑ Aferição da PA.
O que observar?

11. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
1. OBSERVAÇÃO:
O que observar?
❑ Anamnese
❑ Ferida

12. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
2. PLANEJAMENTO
❑Permite que o objetivo seja alcançado.
❑O enfermeiro (a) que não planeja suas ações e atua intuitivamente não
consegue avaliar o próprio desempenho ou de sua equipe e também não
tem parâmetros para avaliar todas as ações que foram realizadas.
❑Auxilia o enfermeiro na organização , execução e avaliação das ações de
enfermagem.
(CIANCIARULLO, 2003).

13. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
2. PLANEJAMENTO
(CIANCIARULLO, 2003).
• Nível global, institucional.
• EX.: A implantação da sistematização da
assistência de enfermagem no hospital.
Planejamento
estratégico
• Médio alcance. Possui um maior detalhamento.
• EX.: Implantar a SAE em cada setor, de acordo
com suas necessidades e diferenças.
Planejamento
tático
• Curto alcance.
• EX.: Planejamento da assistência de enfermagem
individualizado.
Planejamento
Operacional
É a ação de planejar.
Determinação consciente do curso
de ação, a tomada de decisões

14. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
3. AVALIAÇÃO
(CIANCIARULLO, 2003).
❑É um processo contínuo realizado em função dos objetivos.
❑Coleta e uso de informações que permite a tomada de decisão.
❑Permite o monitoramento de eventos de saúde.
Comparar condições atuais e pregressas do paciente.
Comparar dois pacientes e/ou coletividades.
Uso de instrumentos de avaliação.

15. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
4. DESTREZA MANUAL E HABILIDADE PSICOMOTORA
(CIANCIARULLO, 2003).
❑Destreza manual: capacidade de fazer movimentos de braços e mãos
hábeis, bem direcionados.
❑Habilidade psicomotora: São habilidades motoras que envolve operações
mentais. É o saber-fazer.

16. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
5. CRIATIVIDADE
(CIANCIARULLO, 2003).
❑É a capacidade de dar origem a coisas novas e valiosas e, além disso, é a
capacidade de encontrar novos e melhores modos para fazer as coisas.
Dinâmica de grupo
Plano de cuidado baseado em evidências

17. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
6. COMUNICAÇÃO
(CIANCIARULLO, 2003).
❑Capacidade de trocar ou discutir ideias , conversar, dialogar com vista a
um bom relacionamento entre as pessoas.
FORMAS
DE
COMUNICAÇÃO
Verbal
Não-verbal: expressão facial, corporal,
gestos e toques.

18. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
7. TRABALHO EM EQUIPE
(CIANCIARULLO, 2003).
❑É indispensável para a qualidade da assistência.
❑O espírito de trabalho em equipe tem que estar presente na equipe
multiprofissional e não apenas na equipe da enfermagem para obter uma
assistência integral ao paciente.
❑Vale lembrar que o cuidado ao paciente envolve um conjunto de ações
realizadas por vários profissionais.

19. INSTRUMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
8. MÉTODO CIENTÍFICO
❑ Visa a busca da solução de um
problema.
❑ Segundo Cianciarullo, (2000 p. 31) “com
a expansão da base teórica em
enfermagem, a profissão necessitou de
um método sistemático para a
resolução de problemas para seus
clientes, e apropriando-se do método
científico como instrumento básico,
desenvolveu o processo de
enfermagem”.

23. Referências
CIANCIARULLO, T.I. Instrumentos Básicos para o cuidar. Um
desafio para a qualidade de assistência. São Paulo. Editora Atheneu,
2003.
HORTA, W.A.; HARA, Y.; PAULA, N.S. O ensino dos instrumentos
básicos de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v.24,
n.3, p.:159-169, 1971.
KLETEMBERG, D.F.; SIQUEIRA, M.D.; MANTOVANI, M.F. Uma história
do processo de enfermagem nas publicações da revista brasileira de
enfermagem no período 1960-1986. Esc Anna Nery R Enferm, v.10,
n.3, p.: 478 – 86, 2006.