SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
Seminário Alto Rio das Velhas
A cultura da escassez
Painel
O papel das políticas públicas para a conservação
Carlos Silveira
Mestre Ciência Florestal
Coordenador de Áreas Protegidas IEF - ERCS
Gerente de PE Baleia
Vem ocorrendo uma crescente preocupação com questões
ambientais a nível local, decorrentes principalmente pela
degradação do meio ambiente, práticas não sustentáveis de uso
dos recursos naturais.
Políticas públicas de caráter nacional e estadual
SNUC - LEI Nº 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000.
DECRETO Nº 4.340, DE 22 DE AGOSTO DE 2002 - Regulamenta artigos da Lei no 9.985.
DECRETO Nº 38.182, DE 29 DE JULHO DE 1996 - Institui o Sistema de Gestão Colegiada
para as Áreas de Proteção Ambiental - APA'S, administradas pelo Sistema de Meio Ambiente do
Estado de Minas Gerais.
LEI Nº 20.922, DE 16 DE OUTUBRO DE 2013 - Dispõe sobre as políticas florestal e de
proteção à biodiversidade no Estado.
Um dos principais objetivos do SNUC, é o de proteger e recuperar os
recursos hídricos.
A água é um insumo essencial à maioria das atividades econômicas e a
gestão deste recurso natural é de suma importância na manutenção de sua
oferta em termos de quantidade e qualidade.
Fonte: Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Relatório Final.
Rodrigo Medeiros e Carlos Eduardo Frickmann Young (Editores). – Brasília: UNEP‐WCMC, 2011. 120p.
A boa qualidade da água, com volume suficiente para
atender aos diversos usos da sociedade, constitui um dos
principais serviços ambientais prestados por UC. Na
América Latina, grande parte dos parques e áreas protegidas
foram criadas com o objetivo de proteger os mananciais
hídricos que abastecem as populações.
O bem‐estar social é inseparável da proteção e da
recuperação das condições ecossistêmicas para a
provisão de água de boa qualidade.
Os principais usos da água tais como
abastecimento humano, agricultura e geração de
energia podem ser observados no interior ou no
entorno de Unidades de Conservação.
Funções da Vegetação Nativa das Ucs
Função de interceptar água;
Função de amortecer o escoamento superficial;
Função de reforçar e manter a permeabilidade do solo;
Função de diminuir a água do solo através do processo de transpiração;
Instrumentos utilizados pelo IEF para fortalecimento e
PRIORIDADES de ação.
1 - Corredores Ecológicos 2 - Bosque Modelo
O Corredor Ecológico é um instrumento de
gestão e ordenamento territorial, definido pelo
Sistema Nacional de Unidades de Conservação
da Natureza – SNUC.
O objetivo de garantir a manutenção dos processos ecológicos
nas áreas de conexão entre UCs, permitindo a dispersão de
espécies, a recolonização de áreas degradadas, o fluxo gênico e a
viabilidade de populações que demandam mais do que o território
de uma unidades de conservação para sobreviver.
A implementação de um Corredor
Ecológico depende da pactuação entre
União, Estados ou Municípios.
Permite que os órgãos governamentais responsáveis pela
preservação do meio ambiente e outras instituições parceiras
possam: a) atuar em conjunto para fortalecer a gestão das UCs,
b) elaborar estudos, prestar suporte aos proprietários rurais e aos
representantes de comunidades quanto ao planejamento e o
melhor uso do solo e dos recursos naturais, c) auxiliar no
processo de averbação e ordenamento das reservas legais - RL,
apoiar na recuperação das Áreas de Preservação Permanente -
APP, entre outros.
Bosque modelo é um modelo de gestão
territorial que se concentra nas pessoas,
trabalhando em alianças com uma visão comum
para o desenvolvimento sustentável em um
território extenso com distintos usos e valores
da terra onde o ecossistemas florestais exercem
um papel importante.
Cada entidade, molda o conceito a suas condições
mantendo os princípios básicos. Os atores locais
definem para cada bosque modelo: governança para
tomada de decisões; planejamento estratégicos e
atividades.
Os bosques modelos coordenam ações em: áreas
protegidas, corredores ecológicos, ordenamento
território, agricultura sustentável, florestas
certificadas, cadeias de valor, liderança, adaptações as
mudanças climáticas, microcréditos, produção
orgânica, manejo de bacias hidrográficas, turismo
rural, manejo florestal, REDD+.
O propósito maior desta estratégia de integração
é buscar o ordenamento do território, adequar
os passivos ambientais e proporcionar a
integração entre as comunidades e as Unidades
de Conservação, compatibilizando a presença da
biodiversidade, a valorização da
sociobiodiversidade e as práticas de
desenvolvimento sustentável no contexto
regional.
Instrumentos utilizados pelo IEF para fortalecimento e
PRIORIDADES de ação.
1 - Corredores Ecológicos 2 - Bosque Modelo
Todos os bosques modelos são diferentes mas mantém uma
filosofia em comum, que são seus princípios:
•Alianças de base ampla
Cada bosque modelo é um fórum neutro que acolhe a
participação voluntária de quem representa os interesses dos
atores em relação com seu território.
•Escala de paisagem
Cada bosque modelo é uma extensa área biofísica que
representa um ampla gama de valores da floresta, incluindo
valores sociais, culturais, econômicos e ambientais.
•Compromisso com a sustentabilidade
Os atores se comprometem com a gestão com a conservação
e gestão sustentável dos recursos naturais e paisagens
florestais.
•Governabilidade adequada
O processo de gestão dos bosques modelos é representativo,
participativo, transparente e responsável e promove o
trabalho colaborativo.
•Amplo programa de atividades
As atividades em um bosque modelo reflete a visão,
necessidades e valores dos atores e os desafios de gestão.
•Compromisso com a transferência de conhecimentos e
trabalho em rede
Os bosques modelos desenvolvem as capacidades dos atores
locais para que participem no manejo sustentável, colaborem
e compartam resultados e lições aprendidas mediante o
trabalho em rede.
Ambos são um processo e não somente um
projeto.
Participação de lideranças municipais, de
baixo para cima.
Planejamento Estratégico.
Gestão Participativa.
ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO
E INVESTIMENTOS.
Um Corredor Ecológico ou o Bosque Modelo possui um
Conselho/Comitê Gestor
Importante destacar a conformação, a função e a competência
territorial de cada Conselho.
O Conselho inicia com o grupo ou grupos que propuseram a sua criação.
No entanto, na busca da sustentabilidade a longo prazo e o cumprimento dos objetivos, é
importante assegurar uma ampla participação e apoio de diversos atores com diferentes
graus de envolvimento e participação intersetorial.
O Conselho deve se esforçar para ter um quadro institucional que lhe permita funcionar
de forma independente.
As principais funções de um Conselho são:
• Administração do Corredor Ecológico;
• Gestão de fundos ou de recursos;
• Planejamento estratégico;
• Promoção e divulgação;
• Monitoramento e sistematização de informações.
DECRETO COM NUMERAÇÃO ESPECIAL
397, DE 01/08/2014
Cria o Corredor Ecológico Sossego-Caratinga nos
municípios de Caratinga, Simonésia, Manhuaçu,
Ipanema, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas e
Piedade de Caratinga, e dá outras providências
Estrutura dos Capitais da Comunidade (FLORA; FLORA; FEY, 2004)
FLORA, C.; FLORA, J.; FEY, S. Rural Communities: Legacy and Change. 2. ed. Westview Press. USA. 372p. 2004.
Parte-se do princípio que todas as comunidades possuem um conjunto de bens e recursos que
podem ser consumidos até esgotar, armazenar para ser utilizados no futuro, ou investir para criar
mais recursos.
Vale ressaltar que cada um desses capitais tem o potencial de influenciar positiva ou negativamente na
produtividade dos outros, dependendo de como são investidos os esforços e como tendem a ser a
sinergia entre seus componentes.
Analisando os Capitais como um sistema é possível realizar o diagnóstico dos impactos e resultados
sobre o bem estar da comunidade e do ecossitema.
Fonte: Adaptado de FLORA; FLORA; FEY, 2004
Capital Construído
Sistemas de água,
esgotos, serviços
públicos, sistemas
de saúde
Capital Financeiro
Rendimento,
patrimônio,
segurança, crédito
investimento
Capital Político
Inclusão, Voz, poder
Capital Cultural
Linguagem, rituais,
culturas tradicionais,
vestimenta,
etnobotânica Capital Social
Liderança, grupos,
redes, confiança,
reciprocidade
Capital Natural
Ar, água e solo
(quali-quantitativo)
Biodiversidade,
Paisagem
Capital Humano
Auto estima,
educação,
habilidades, saúde
Resultados
Ecossistema Saudável
Economia Regional Vigorosa
Igualdade Social e empoderamento
OBRIGADO!
carlos.silveira@meioambiente.mg.gov.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...PauloSergioGomes7
 
Criar-plantar-conservar
Criar-plantar-conservarCriar-plantar-conservar
Criar-plantar-conservar2016arqmiriam
 
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidade
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidadeSequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidade
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidadeLúcio Kobayakawa
 
Floresta do povo_para_o_povo
Floresta do povo_para_o_povoFloresta do povo_para_o_povo
Floresta do povo_para_o_povoMoacir Medrado
 
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias resgate cambui ong
 
Noções de Sustentabilidade
Noções de SustentabilidadeNoções de Sustentabilidade
Noções de Sustentabilidaderailuz07
 
Agricultura Sustentável
Agricultura Sustentável Agricultura Sustentável
Agricultura Sustentável 2016arqmiriam
 
Corredores ecológicos - Uma Ligação Necessária
Corredores ecológicos - Uma Ligação NecessáriaCorredores ecológicos - Uma Ligação Necessária
Corredores ecológicos - Uma Ligação NecessáriaDiego de Oliveira Francisco
 
Preservação do Património natural
Preservação do Património naturalPreservação do Património natural
Preservação do Património naturalDiogo Alves
 
Aula a sustentabilidade nas ri
Aula    a sustentabilidade nas riAula    a sustentabilidade nas ri
Aula a sustentabilidade nas riIsabela Espíndola
 
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
 
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...cbsaf
 
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomes
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomesConservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomes
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomesNatalia Rodrigues Gomes
 
Eticas e principios
Eticas e principiosEticas e principios
Eticas e principiosMoving Cause
 
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...cbsaf
 

Mais procurados (20)

Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...
Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos - Alternativa Vi...
 
Criar-plantar-conservar
Criar-plantar-conservarCriar-plantar-conservar
Criar-plantar-conservar
 
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidade
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidadeSequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidade
Sequência didática alimentos meio ambiente sustentabilidade
 
Floresta do povo_para_o_povo
Floresta do povo_para_o_povoFloresta do povo_para_o_povo
Floresta do povo_para_o_povo
 
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
Resgate Cambui/Avaliação econômica das árvores viárias
 
Atividades sobre sustentabilidade
Atividades sobre sustentabilidadeAtividades sobre sustentabilidade
Atividades sobre sustentabilidade
 
Manual RMC-SP
Manual RMC-SPManual RMC-SP
Manual RMC-SP
 
Noções de Sustentabilidade
Noções de SustentabilidadeNoções de Sustentabilidade
Noções de Sustentabilidade
 
Agricultura Sustentável
Agricultura Sustentável Agricultura Sustentável
Agricultura Sustentável
 
Corredores ecológicos - Uma Ligação Necessária
Corredores ecológicos - Uma Ligação NecessáriaCorredores ecológicos - Uma Ligação Necessária
Corredores ecológicos - Uma Ligação Necessária
 
Preservação do Património natural
Preservação do Património naturalPreservação do Património natural
Preservação do Património natural
 
Aula a sustentabilidade nas ri
Aula    a sustentabilidade nas riAula    a sustentabilidade nas ri
Aula a sustentabilidade nas ri
 
Sustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidade
Sustentabilidade
 
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...
 
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - As políticas publicas de promoç...
 
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomes
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomesConservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomes
Conservação em espaços urbanos natalia rodrigues gomes
 
Projeto Água
Projeto ÁguaProjeto Água
Projeto Água
 
Eticas e principios
Eticas e principiosEticas e principios
Eticas e principios
 
Manejo certo
Manejo certoManejo certo
Manejo certo
 
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...
Dia 4 - SAFs na perspectiva da Agroecologia - Extensão rural e SAFs na perspe...
 

Semelhante a Políticas Públicas Conservação Recursos Hídricos

PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS
PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS
PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS PauloSergioGomes7
 
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...EcoHospedagem
 
Adequção ambiental
Adequção ambientalAdequção ambiental
Adequção ambientalBoris Marinho
 
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...CIDAADS
 
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019ReservadaBiosferadaM
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Camping PAERVE
 
Projeto prda rec n-mad
Projeto prda   rec n-madProjeto prda   rec n-mad
Projeto prda rec n-madws_mathues
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoRevista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
 
Apresentação do projeto apa sul
Apresentação do projeto apa sulApresentação do projeto apa sul
Apresentação do projeto apa sulRodrigo Tinoco
 
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014Deise Mara do Nascimento
 
Projeto educambiental
Projeto educambientalProjeto educambiental
Projeto educambientalLidiane Reis
 
Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9olecramsepol
 
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA Sul
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA SulComitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA Sul
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA SulCBH Rio das Velhas
 
Gestão ambiental
Gestão ambiental Gestão ambiental
Gestão ambiental lenPereira5
 
Agenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileiraAgenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileirahenrique-182
 
responsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienteresponsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienterenatabofreire
 

Semelhante a Políticas Públicas Conservação Recursos Hídricos (20)

PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS
PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS
PARQUE MÚLTIPLO INTEGRADO RECANTO DOS BURITIS DE PARANAÍBA/MS
 
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...
Guia para criar e implementar uma rppn – reserva particular de patrimônio nat...
 
Adequção ambiental
Adequção ambientalAdequção ambiental
Adequção ambiental
 
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...
Governação dos recursos hídricos e ética ambiental – desafios para uma nova c...
 
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019
Apresentação PAISAGISMO E MATA ATLÂNTICA + Manifesto-Paisagismo e M A 2019
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
Revista Gestão Agroecológica do Camping do PAERVE
 
Projeto prda rec n-mad
Projeto prda   rec n-madProjeto prda   rec n-mad
Projeto prda rec n-mad
 
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoRevista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho
 
Apresentação do projeto apa sul
Apresentação do projeto apa sulApresentação do projeto apa sul
Apresentação do projeto apa sul
 
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014
Projeto Nascentes Urbanas - Atualização 2014
 
Palestra unesp 09 2011
Palestra unesp 09 2011Palestra unesp 09 2011
Palestra unesp 09 2011
 
Projeto educambiental
Projeto educambientalProjeto educambiental
Projeto educambiental
 
Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9Trabalho de geografia9
Trabalho de geografia9
 
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA Sul
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA SulComitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA Sul
Comitê anuncia saída de Conselhos do Parque do Rola Moça e APA Sul
 
Gestão ambiental
Gestão ambiental Gestão ambiental
Gestão ambiental
 
Agenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileiraAgenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileira
 
Agenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileiraAgenda 21 brasileira
Agenda 21 brasileira
 
Lavras alianza . 28.10.2011
Lavras   alianza . 28.10.2011Lavras   alianza . 28.10.2011
Lavras alianza . 28.10.2011
 
V encuentro sema luiza chomenko
V encuentro sema luiza chomenkoV encuentro sema luiza chomenko
V encuentro sema luiza chomenko
 
responsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambienteresponsabilidade social e meio ambiente
responsabilidade social e meio ambiente
 

Mais de CBH Rio das Velhas

10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BHCBH Rio das Velhas
 
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...CBH Rio das Velhas
 
Trilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesTrilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesCBH Rio das Velhas
 
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineModelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineCBH Rio das Velhas
 
Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019CBH Rio das Velhas
 
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapParecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapCBH Rio das Velhas
 
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoEvento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoCBH Rio das Velhas
 
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraSubcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraCBH Rio das Velhas
 

Mais de CBH Rio das Velhas (20)

10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
10 propostas texto final - descanalização rios urbanos de BH
 
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
Apresentacao politica de gestao do risco de inundacoes em belo horizonte - ba...
 
Portaria igam n045.2019
Portaria igam n045.2019Portaria igam n045.2019
Portaria igam n045.2019
 
Qualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMGQualidade agua - FIEMG
Qualidade agua - FIEMG
 
Senai
SenaiSenai
Senai
 
Saae
SaaeSaae
Saae
 
Pro mananciais
Pro mananciaisPro mananciais
Pro mananciais
 
Copasa
CopasaCopasa
Copasa
 
Projeto jequitiba
Projeto jequitibaProjeto jequitiba
Projeto jequitiba
 
Trilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantesTrilha agroecologica estudantes
Trilha agroecologica estudantes
 
Apresentacao SEMAD
Apresentacao SEMADApresentacao SEMAD
Apresentacao SEMAD
 
ProfÀgua
ProfÀguaProfÀgua
ProfÀgua
 
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio MaquineModelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
Modelo carta de indicacao - Santo Antonio Maquine
 
Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019Reuniao final fechos 30_04_2019
Reuniao final fechos 30_04_2019
 
Ppt peixe vivo
Ppt peixe vivoPpt peixe vivo
Ppt peixe vivo
 
Ppt feam
Ppt feamPpt feam
Ppt feam
 
Ppt copasa
Ppt copasaPpt copasa
Ppt copasa
 
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecapParecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
Parecer tecnico Agencia peixe Vivo 002 2019 sudecap
 
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em ItabiritoEvento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
Evento inicial - Projeto na sub-bacia do Ribeirão Carioca em Itabirito
 
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete SabaraSubcomitê Ribeirões Caete Sabara
Subcomitê Ribeirões Caete Sabara
 

Último

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.Geagra UFG
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptxLucianoPrado15
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Geagra UFG
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptxLEANDROSPANHOL1
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerinifabiolazzerini1
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptKarlaMoroso
 

Último (6)

REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
REGULADORES DE CRESCIMENTO, DESFOLHANTES E MATURADORES.
 
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
608802261-Europa-Asia-Oceania-dominios-morfoclimaticos.pptx
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
70mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm7367.pptx
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.pptSustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
SustentabilidadeUrbana_DireitoCidade_21Mai10.ppt
 

Políticas Públicas Conservação Recursos Hídricos

  • 1. Seminário Alto Rio das Velhas A cultura da escassez Painel O papel das políticas públicas para a conservação Carlos Silveira Mestre Ciência Florestal Coordenador de Áreas Protegidas IEF - ERCS Gerente de PE Baleia
  • 2. Vem ocorrendo uma crescente preocupação com questões ambientais a nível local, decorrentes principalmente pela degradação do meio ambiente, práticas não sustentáveis de uso dos recursos naturais.
  • 3. Políticas públicas de caráter nacional e estadual SNUC - LEI Nº 9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000. DECRETO Nº 4.340, DE 22 DE AGOSTO DE 2002 - Regulamenta artigos da Lei no 9.985. DECRETO Nº 38.182, DE 29 DE JULHO DE 1996 - Institui o Sistema de Gestão Colegiada para as Áreas de Proteção Ambiental - APA'S, administradas pelo Sistema de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais. LEI Nº 20.922, DE 16 DE OUTUBRO DE 2013 - Dispõe sobre as políticas florestal e de proteção à biodiversidade no Estado.
  • 4. Um dos principais objetivos do SNUC, é o de proteger e recuperar os recursos hídricos. A água é um insumo essencial à maioria das atividades econômicas e a gestão deste recurso natural é de suma importância na manutenção de sua oferta em termos de quantidade e qualidade. Fonte: Contribuição das unidades de conservação brasileiras para a economia nacional: Relatório Final. Rodrigo Medeiros e Carlos Eduardo Frickmann Young (Editores). – Brasília: UNEP‐WCMC, 2011. 120p. A boa qualidade da água, com volume suficiente para atender aos diversos usos da sociedade, constitui um dos principais serviços ambientais prestados por UC. Na América Latina, grande parte dos parques e áreas protegidas foram criadas com o objetivo de proteger os mananciais hídricos que abastecem as populações. O bem‐estar social é inseparável da proteção e da recuperação das condições ecossistêmicas para a provisão de água de boa qualidade. Os principais usos da água tais como abastecimento humano, agricultura e geração de energia podem ser observados no interior ou no entorno de Unidades de Conservação. Funções da Vegetação Nativa das Ucs Função de interceptar água; Função de amortecer o escoamento superficial; Função de reforçar e manter a permeabilidade do solo; Função de diminuir a água do solo através do processo de transpiração;
  • 5. Instrumentos utilizados pelo IEF para fortalecimento e PRIORIDADES de ação. 1 - Corredores Ecológicos 2 - Bosque Modelo O Corredor Ecológico é um instrumento de gestão e ordenamento territorial, definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC. O objetivo de garantir a manutenção dos processos ecológicos nas áreas de conexão entre UCs, permitindo a dispersão de espécies, a recolonização de áreas degradadas, o fluxo gênico e a viabilidade de populações que demandam mais do que o território de uma unidades de conservação para sobreviver. A implementação de um Corredor Ecológico depende da pactuação entre União, Estados ou Municípios. Permite que os órgãos governamentais responsáveis pela preservação do meio ambiente e outras instituições parceiras possam: a) atuar em conjunto para fortalecer a gestão das UCs, b) elaborar estudos, prestar suporte aos proprietários rurais e aos representantes de comunidades quanto ao planejamento e o melhor uso do solo e dos recursos naturais, c) auxiliar no processo de averbação e ordenamento das reservas legais - RL, apoiar na recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APP, entre outros. Bosque modelo é um modelo de gestão territorial que se concentra nas pessoas, trabalhando em alianças com uma visão comum para o desenvolvimento sustentável em um território extenso com distintos usos e valores da terra onde o ecossistemas florestais exercem um papel importante. Cada entidade, molda o conceito a suas condições mantendo os princípios básicos. Os atores locais definem para cada bosque modelo: governança para tomada de decisões; planejamento estratégicos e atividades. Os bosques modelos coordenam ações em: áreas protegidas, corredores ecológicos, ordenamento território, agricultura sustentável, florestas certificadas, cadeias de valor, liderança, adaptações as mudanças climáticas, microcréditos, produção orgânica, manejo de bacias hidrográficas, turismo rural, manejo florestal, REDD+.
  • 6. O propósito maior desta estratégia de integração é buscar o ordenamento do território, adequar os passivos ambientais e proporcionar a integração entre as comunidades e as Unidades de Conservação, compatibilizando a presença da biodiversidade, a valorização da sociobiodiversidade e as práticas de desenvolvimento sustentável no contexto regional. Instrumentos utilizados pelo IEF para fortalecimento e PRIORIDADES de ação. 1 - Corredores Ecológicos 2 - Bosque Modelo Todos os bosques modelos são diferentes mas mantém uma filosofia em comum, que são seus princípios: •Alianças de base ampla Cada bosque modelo é um fórum neutro que acolhe a participação voluntária de quem representa os interesses dos atores em relação com seu território. •Escala de paisagem Cada bosque modelo é uma extensa área biofísica que representa um ampla gama de valores da floresta, incluindo valores sociais, culturais, econômicos e ambientais. •Compromisso com a sustentabilidade Os atores se comprometem com a gestão com a conservação e gestão sustentável dos recursos naturais e paisagens florestais. •Governabilidade adequada O processo de gestão dos bosques modelos é representativo, participativo, transparente e responsável e promove o trabalho colaborativo. •Amplo programa de atividades As atividades em um bosque modelo reflete a visão, necessidades e valores dos atores e os desafios de gestão. •Compromisso com a transferência de conhecimentos e trabalho em rede Os bosques modelos desenvolvem as capacidades dos atores locais para que participem no manejo sustentável, colaborem e compartam resultados e lições aprendidas mediante o trabalho em rede. Ambos são um processo e não somente um projeto. Participação de lideranças municipais, de baixo para cima. Planejamento Estratégico. Gestão Participativa. ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA A CONSERVAÇÃO E INVESTIMENTOS.
  • 7. Um Corredor Ecológico ou o Bosque Modelo possui um Conselho/Comitê Gestor Importante destacar a conformação, a função e a competência territorial de cada Conselho. O Conselho inicia com o grupo ou grupos que propuseram a sua criação. No entanto, na busca da sustentabilidade a longo prazo e o cumprimento dos objetivos, é importante assegurar uma ampla participação e apoio de diversos atores com diferentes graus de envolvimento e participação intersetorial. O Conselho deve se esforçar para ter um quadro institucional que lhe permita funcionar de forma independente. As principais funções de um Conselho são: • Administração do Corredor Ecológico; • Gestão de fundos ou de recursos; • Planejamento estratégico; • Promoção e divulgação; • Monitoramento e sistematização de informações. DECRETO COM NUMERAÇÃO ESPECIAL 397, DE 01/08/2014 Cria o Corredor Ecológico Sossego-Caratinga nos municípios de Caratinga, Simonésia, Manhuaçu, Ipanema, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas e Piedade de Caratinga, e dá outras providências
  • 8. Estrutura dos Capitais da Comunidade (FLORA; FLORA; FEY, 2004) FLORA, C.; FLORA, J.; FEY, S. Rural Communities: Legacy and Change. 2. ed. Westview Press. USA. 372p. 2004. Parte-se do princípio que todas as comunidades possuem um conjunto de bens e recursos que podem ser consumidos até esgotar, armazenar para ser utilizados no futuro, ou investir para criar mais recursos. Vale ressaltar que cada um desses capitais tem o potencial de influenciar positiva ou negativamente na produtividade dos outros, dependendo de como são investidos os esforços e como tendem a ser a sinergia entre seus componentes. Analisando os Capitais como um sistema é possível realizar o diagnóstico dos impactos e resultados sobre o bem estar da comunidade e do ecossitema. Fonte: Adaptado de FLORA; FLORA; FEY, 2004 Capital Construído Sistemas de água, esgotos, serviços públicos, sistemas de saúde Capital Financeiro Rendimento, patrimônio, segurança, crédito investimento Capital Político Inclusão, Voz, poder Capital Cultural Linguagem, rituais, culturas tradicionais, vestimenta, etnobotânica Capital Social Liderança, grupos, redes, confiança, reciprocidade Capital Natural Ar, água e solo (quali-quantitativo) Biodiversidade, Paisagem Capital Humano Auto estima, educação, habilidades, saúde Resultados Ecossistema Saudável Economia Regional Vigorosa Igualdade Social e empoderamento