2. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
Ministério da Saúde, 2014
• Persiste um fluxo contínuo de sangue da aorta para o pulmão,
causando hiperfluxo pulmonar;
• Classificado como uma cardiopatia congênita acianótica.
• Situado entre a bifurcação da artéria pulmonar e o início da aorta
ascendente, o canal arterial tem papel fundamental durante a vida
uterina, pois é através dele que a maior parte do sangue que chega
no coração direito atinge a circulação sistêmica do feto.
3. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• As cardiopatias congênitas se relacionam diretamente com as
alterações no fluxo sanguíneo pulmonar, promovendo modificações
temporárias ou permanentes da estrutura pulmonar. Dessa forma
podemos classifica-las em cardiopatias de hiperfluxo e de hipofluxo
pulmonar.
• HIPERFLUXO PULMONAR:
– Patologias que acarretam shunt da esquerda para direita ocasionando
aumento do fluxo sanguíneo para o pulmão.
Ministério da Saúde, 2014
5. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• Sopro cardíaco - pode ser o único sinal de um bebê com persistência do
canal arterial.
• Alguns bebês podem ter sinais e sintomas de sobrecarga de volume
sobre o coração e excesso de fluxo sanguíneo nos pulmões. Esses sinais e
sintomas incluem:
– Respiração rápida, esforço para respirar e falta de fôlego;
– Nutrição prejudicada;
– Baixo peso;
– Cianose;
– Sudorese ao esforço, (mama);
– Arritmia;
– ICC (Insuficiência Cardíaca Congestiva);
– Aumento da amplitude do pulso;
– Bebês prematuros podem precisar de oxigênio extra ou ventilação.
Ministério da Saúde, 2014; CAVENAGHI et al, 2009
6. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• MEDICAMENTOS:
– Ibuprofeno (contra – indicado em insuficiência renal e outras).
• PROCEDIMENTOS MÉDICOS:
• Cateterismo Cardíaco;
• Cirúrgico:
– bebês não prematuros - tratamento é necessário se a PCA for grande ou esteja
causando problemas cardíacos;
– bebês prematuros - se estiver causando problemas respiratórios ou cardíacos;
– qualquer faixa etária, mas preferencialmente na infância;
– a cirurgia baseia-se em ligar o PCA com clips metálicos (feitos de titânio e
são inertes e não tóxicos ao corpo humano);
– Tem baixo risco cirúrgico.
Ministério da Saúde, 2014; CAVENAGHI et al, 2009
7. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• Bebês que nascem com defeitos cardíacos que reduzem o fluxo de
sangue aos pulões ao sistema, podem tomar medicamentos para
manter o canal arterial aberto.
– Manter o canal arterial aberto ajuda a manter os níveis de fluxo sanguíneo e
oxigênio até que o médico possa fazer cirurgia para corrigir o defeito
cardíaco.
CAVENAGHI, 2009
8. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
MOORE & PERSAUD, 2008.
• Através de avaliação clínica
• Confirmação:
– Ecocardiograma (fetal);
– Tomografia;
– Ressonância Nuclear Magnética;
– Cintilografia;
– Ultrassonografia Obstétrica;
– Teste de Caminhada de 6 minutos.
9. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• ATUAÇÃO
– período pré e pós-operatório;
– objetivo de atingir condições clínicas que permitam manuseio das
repercussões respiratórias e motoras das internações frequentes e sequelas;
– avaliar as repercussões respiratórias e manter a função respiratória;
– evitando infecções pulmonares ou de via aérea superior;
– avaliação contínua para localização de secreção na via aérea;
Na enfermaria:
observar o restabelecimento e a adequação da motricidade e o
desenvolvimento psicomotor, utilizando técnicas de estimulação sensório-
motora convencionais.
Ministério da Saúde, 2014; CAVENAGHI et al, 2009; ZUGAIB, 2012.
10. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• A manipulação excessiva da cânula com a criança agitada pode, além da
extubação acidental, precipitar um processo inflamatório.
• O posicionamento da criança também deve ser levado em consideração,
a fim de favorecer a da mecânica respiratória e a hemodinâmica,
reduzindo assim a pós-carga ventricular.
• COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIO:
– Colapso Alveolar;
– Risco elevado de infecção respiratória;
– Alteração na integridade da caixa torácica;
– Alteração da biomecânica dos músculos respiratórios.
Ministério da Saúde, 2014; CAVENAGHI et al, 2009
11. PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
• DUARTE G, MARCOLIN AC, CROTT GC, GONÇALVES CV, BEREZOWSKI AT. Ducto venoso: Da
anatomia à avaliação do bem-estar fetal. Medicina, Ribeirão Preto, 34: 301-307, jul./dez.
2011.
• MOORE, K.L. PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica, 8ª ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
• CAVENAGHI S, MOURA SCG, SILVA TH, VENTURINELLI TD, MARINO LHC, LAMARI NM.
Importância da fisioterapia no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Revista
Brasileira de Cirurgia Cardiovascular/Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, São José
do Rio Preto, vol. 24, núm. 3, julio-septiembre, 2009.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais
de saúde. Brasília, v.3. (Série A – Normas e Manuais Técnicos), 2014.
• ZUGAIB, M. “Obstetrícia”. 2ª edição. Rio de Janeiro: Manole, 2012.