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Fernando Quijano and YvonnFernando Quijano and Yvonn
QuijanoQuijano
1818
C A P Í T U L OC A P Í T U L O
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Abertura deAbertura de
Mercados de BensMercados de Bens
e dos Mercadose dos Mercados
FinanceirosFinanceiros
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e
dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros
 A abertura da economia,A abertura da economia, para relaçõespara relações
com o resto do mundo, é composta por trêscom o resto do mundo, é composta por três
dimensões:dimensões:
 Abertura dos mercados de bens.Abertura dos mercados de bens.
 Abertura dos mercados financeiros.Abertura dos mercados financeiros.
 Abertura dos mercados de fatores.Abertura dos mercados de fatores.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
ECONOMIA
NACIONAL
RESTO DO
MUNDO
PIB
BENS E
SERVIÇOS RENDA
PATRIMÔNIO FINANCEIRO
M
X
RENDA
VBP
CI
DISTRIBUIÇÃO
PRIMÁRIA DA
RENDA
REDISTRIBUIÇÃO
E APROPRIAÇÃO
CF
POUPANÇAFBK
FBK
ATIVOS
PASSIVOS
CAPITAL
CRÉDITOS
DÉBITOS
REAVALIAÇÃO
RISCO EMPRÉSTIMO
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e
dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros
 A abertura da economiaA abertura da economia, é composta por, é composta por
três dimensões:três dimensões:
 Abertura dos mercados de bens.Abertura dos mercados de bens. Com issoCom isso
famílias e empresas passam a poder escolherfamílias e empresas passam a poder escolher
entre bens e serviços domésticos ou importados.entre bens e serviços domésticos ou importados.
• Em nenhum país esta escolha está livre deEm nenhum país esta escolha está livre de
restrições.restrições.
• As restrições ao livre comércio incluemAs restrições ao livre comércio incluem tarifastarifas ee
cotascotas..
– TarifasTarifas são impostos sobre importações.são impostos sobre importações.
– QuotasQuotas são restriçoes a quantidadessão restriçoes a quantidades
importadas.importadas.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e
dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros
 A abertura da economiaA abertura da economia, é composta por, é composta por
três dimensões:três dimensões:
 Abertura dos mercados financeirosAbertura dos mercados financeiros. Com isso. Com isso
os investidores financeiros podem escolher entreos investidores financeiros podem escolher entre
ativos financeiros domésticos ou estrangeirosativos financeiros domésticos ou estrangeiros
• Controles de capitalControles de capital impõem restrições quantoimpõem restrições quanto
aos ativos externos que podem ser adquiridos.aos ativos externos que podem ser adquiridos.
– Está em desaparecimento.Está em desaparecimento.
– Os mercados financeiros estão cada vezOs mercados financeiros estão cada vez
mais integrados.mais integrados.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e
dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros
 A abertura da economiaA abertura da economia é composta poré composta por
três dimensões:três dimensões:
 Abertura dos mercados de fatores.Abertura dos mercados de fatores. Com issoCom isso
as empresas têm possibilidade de escolher ondeas empresas têm possibilidade de escolher onde
localizar a produção e os trabalhadores ondelocalizar a produção e os trabalhadores onde
trabalhar.trabalhar.
• OO NAFTANAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre(Acordo Norte-Americano de Livre
Comércio)Comércio) é um exemplo.é um exemplo.
• A migração de empresas para regiões de baixoA migração de empresas para regiões de baixo
salário é cada vez mais frequente.salário é cada vez mais frequente.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados deAbertura dos Mercados de
Bens e Mercados FinanceirosBens e Mercados Financeiros
Exportações eExportações e
importações dosimportações dos
EUA como funçãoEUA como função
do PIB, 1929-do PIB, 1929-
20002000
As exportações e
importações dos
Estados Unidos,
que
correspondiam a
5% do PIB na
década de 1960,
hoje situam-se
em torno de
13%.
18-1
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das
importações nosimportações nos Estados UnidosEstados Unidos éé
caracterizado por:caracterizado por:
 Um declínio acentuado tanto nas exportaçõesUm declínio acentuado tanto nas exportações
como nas importações entre 1929 e 1936 comocomo nas importações entre 1929 e 1936 como
resultado da Leiresultado da Lei Smoot-HawleySmoot-Hawley de 1930.de 1930.
 Três episódios de superávit e déficit:Três episódios de superávit e déficit:
• Os superávits da década de 1940.Os superávits da década de 1940.
• Os déficits de meados da década de 1980.Os déficits de meados da década de 1980.
• Os déficits comerciais atuais, que chegaram a 3,6% doOs déficits comerciais atuais, que chegaram a 3,6% do
PIB em 2000 — um recorde histórico.PIB em 2000 — um recorde histórico.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 Um bom índice de abertura é a proporção doUm bom índice de abertura é a proporção do
produto agregado, composta pelosproduto agregado, composta pelos bensbens
comercializáveiscomercializáveis — bens que concorrem— bens que concorrem
com os bens externos tanto no mercadocom os bens externos tanto no mercado
interno como nos mercados externos.interno como nos mercados externos.
 Tradable x Nontradable goodsTradable x Nontradable goods
 Estima-se que os bens comercializáveisEstima-se que os bens comercializáveis
representam hoje cerca de 60% do produtorepresentam hoje cerca de 60% do produto
agregado dos Estados Unidos.agregado dos Estados Unidos.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 Os principais fatores por trás das diferenças nosOs principais fatores por trás das diferenças nos
coeficientes de exportação são geografia e tamanhocoeficientes de exportação são geografia e tamanho
do paísdo país..
 Um país pode ter um coeficiente de exportaçãoUm país pode ter um coeficiente de exportação
superior a seu PIB porque as exportações e assuperior a seu PIB porque as exportações e as
importações podem incluir bens intermediários.importações podem incluir bens intermediários.
8484BélgicaBélgica2727Reino UnidoReino Unido
HolandaHolanda
ÁustriaÁustria
SuíçaSuíça
País
AlemanhaAlemanha
JapãoJapão
Estados UnidosEstados Unidos
Razões entre exportações e PIB para
países selecionados da OCDE, 2000
Tabela 18-1
74743333
48481010
45451111
Coeficiente de
exportação (%)
Coeficiente de
exportação (%)País
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
BRASILBRASIL
Exportações e Importações (%PIB)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
1947
1951
1955
1959
1963
1967
1971
1975
1979
1983
1987
1991
1995
1999
ANOS
(%)
Seqüência1 Seqüência2IMPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES
2002
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das
importações noimportações no BrasilBrasil é caracterizado por:é caracterizado por:
 A) Um declínio acentuado tanto nas exportações como nasA) Um declínio acentuado tanto nas exportações como nas
importações:importações:
• de 10% médio no período 1947-52de 10% médio no período 1947-52
• para 6,7% médio no período 1953-1969para 6,7% médio no período 1953-1969
– Como resultado do fim da II-Guerra o Brasil perde mercadoComo resultado do fim da II-Guerra o Brasil perde mercado
exportador, já que França, Inglaterra, voltam a negociar comexportador, já que França, Inglaterra, voltam a negociar com
sua antigas colôniassua antigas colônias
– Com a perda de exportações o Brasil passa a ter dificuldadesCom a perda de exportações o Brasil passa a ter dificuldades
de importações (o chamado gargalo externo)de importações (o chamado gargalo externo)
– No fim da guerra nossa reserva de divisas era constituída deNo fim da guerra nossa reserva de divisas era constituída de
Libras Esterlinas que perde conversibilidade que passa a serLibras Esterlinas que perde conversibilidade que passa a ser
do dólardo dólar
– Com isso o Brasil inicia um vigoroso programa de substituiçãoCom isso o Brasil inicia um vigoroso programa de substituição
de importãções com a atração de indústrias estrangeirasde importãções com a atração de indústrias estrangeiras
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das
importações noimportações no BrasilBrasil é caracterizado por:é caracterizado por:
 B) As exportações voltam a crescer durante um largoB) As exportações voltam a crescer durante um largo
período:período:
• 1970-94 de 6,7 para 9% médio1970-94 de 6,7 para 9% médio
– política de promoção de exportações até 1979política de promoção de exportações até 1979
– e desvalorizações freqüentes 90-93e desvalorizações freqüentes 90-93
• De 1994 a 1998 voltam a declinar de 9% para 7,4% médioDe 1994 a 1998 voltam a declinar de 9% para 7,4% médio
– sobrevalorização do Realsobrevalorização do Real
• Voltam a crescer, para um média de 12,4% de 1998 em dianteVoltam a crescer, para um média de 12,4% de 1998 em diante
– desvalorização do realdesvalorização do real
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
 O comportamento das exportações e das importações noO comportamento das exportações e das importações no BrasilBrasil éé
caracterizado por:caracterizado por:
 C)C) As importações têm um comportamento diferenciadoAs importações têm um comportamento diferenciado
• Crescem no período 1970-84 de 6,7 para 7,5 médioCrescem no período 1970-84 de 6,7 para 7,5 médio
– Crescem vigorosamente até 1981Crescem vigorosamente até 1981
» alto crescimento econômico 1970-80alto crescimento econômico 1970-80
» Crise econômica a partir de 1981 provoca a inversão queCrise econômica a partir de 1981 provoca a inversão que
só não é maior devido as freqüentes desvalorizaçõessó não é maior devido as freqüentes desvalorizações
• Continuam a recuam no período 1985-88 para 5,5% médioContinuam a recuam no período 1985-88 para 5,5% médio
– baixo crescimento econômicobaixo crescimento econômico
– e desvalorizações cambiais que evitam queda maiore desvalorizações cambiais que evitam queda maior
• Voltam a crescer continuamente de 1989 em dianteVoltam a crescer continuamente de 1989 em diante
– política de abertura comercialpolítica de abertura comercial
– desvalorizações freqüentesdesvalorizações freqüentes
– e sobrevalorização do real até 1998e sobrevalorização do real até 1998
– e ampliação da abertura econômicae ampliação da abertura econômica
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados deAbertura dos Mercados de
Bens e Mercados FinanceirosBens e Mercados Financeiros
Exportações eExportações e
importações dosimportações dos
EUA como funçãoEUA como função
do PIB, 1929-do PIB, 1929-
20002000
As exportações e
importações dos
Estados Unidos,
que
correspondiam a
5% do PIB na
década de 1960,
hoje situam-se
em torno de
13%.
18-1
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
BRASILBRASIL
Exportações e Importações (%PIB)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
1947
1951
1955
1959
1963
1967
1971
1975
1979
1983
1987
1991
1995
1999
ANOS
(%)
Seqüência1 Seqüência2IMPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES
IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES
2002
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Exportações e ImportaçõesExportações e Importações
Saldos comerciais
-10000
0
10000
20000
30000
40000
50000
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
Anos
Saldosemmilhõesde
US$
Seqüência1
BRASIL
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 Como Mensurar a Abertura Comercial ?Como Mensurar a Abertura Comercial ?
 Intensidade de comércioIntensidade de comércio
• Participação das exportações e importações no PIB.Participação das exportações e importações no PIB.
 Tarifas médiasTarifas médias
 Barreiras não-tarifáriasBarreiras não-tarifárias
A Abertura no MercadoA Abertura no Mercado
de Bensde Bens
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 Quanto mais aberto for o país, maior será aQuanto mais aberto for o país, maior será a
participação das exportações e importaçõesparticipação das exportações e importações
no PIB, menor o nível médio de tarifas e menorno PIB, menor o nível médio de tarifas e menor
a incidência de barreiras não-tarifárias.a incidência de barreiras não-tarifárias.
 A abertura no mercado de bens possibilita aA abertura no mercado de bens possibilita a
escolha entre bens domésticos e estrangeiros.escolha entre bens domésticos e estrangeiros.
A variável determinante de tal escolha é a taxaA variável determinante de tal escolha é a taxa
real de câmbio.real de câmbio.
A Abertura no MercadoA Abertura no Mercado
de Bensde Bens
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros O Brasil é Uma Economia BastanteO Brasil é Uma Economia Bastante
Aberta?Aberta?
Participação dos Parceiros Comerciais Com o Brasil (%
do Total)
EU USA ALADI MERCOSUL ASIA RESTO
Grau de Abertura = (Exp. + Import.) / PIB
17.2
17
14
15.2
40.1
53.9
42.3
59.6
13.6
15.6
15
18.5
30.7
39.8
34.7
38.85
61
70.7
53.8
77.5
32
39
43
46
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
1971-80 1981-90 1991-98 1998
Brasil Chile Argentina Espanha Korea P Desn
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Escolha entre Bens InternosEscolha entre Bens Internos
e Bens Externose Bens Externos
 Quando os mercados de bens são abertos, osQuando os mercados de bens são abertos, os
consumidores internos devem decidir não sóconsumidores internos devem decidir não só
o quanto consumir, mas se devem compraro quanto consumir, mas se devem comprar
bens internos ou externos.bens internos ou externos.
 O principal aspecto da segunda decisão é oO principal aspecto da segunda decisão é o
preço dos bens externos em relação ao dospreço dos bens externos em relação ao dos
bens internos, ou abens internos, ou a taxa real de câmbiotaxa real de câmbio..
 Esta taxa real não é observável; ela deve serEsta taxa real não é observável; ela deve ser
construída.construída.
 O que é observável e é anunciada eO que é observável e é anunciada e
publicada é apublicada é a taxa nominal de câmbiotaxa nominal de câmbio
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
 AA taxa nominal de câmbiotaxa nominal de câmbio é o preço da moedaé o preço da moeda
estrangeira em termos da moeda nacional. Quanto daestrangeira em termos da moeda nacional. Quanto da
moeda nacional devo gastar para comprar umamoeda nacional devo gastar para comprar uma
unidade da moeda estrangeira. Por exemplo: R$/US$unidade da moeda estrangeira. Por exemplo: R$/US$
= R$2,10/US$ 1,00= R$2,10/US$ 1,00
 UmaUma apreciaçãoapreciação da moeda nacionalda moeda nacional
• é o aumento do preço da moeda nacional em relação a umaé o aumento do preço da moeda nacional em relação a uma
moeda estrangeira (gasto menor de R$/US$),moeda estrangeira (gasto menor de R$/US$),
• que corresponde a umaque corresponde a uma quedaqueda na taxa de câmbio. (R$2,00)na taxa de câmbio. (R$2,00)
 UmaUma depreciaçãodepreciação da moeda nacional (movimento)da moeda nacional (movimento)
• é uma diminuição do preço dessa moeda em relação a umaé uma diminuição do preço dessa moeda em relação a uma
moeda estrangeira (gasto maior de R$/US$),moeda estrangeira (gasto maior de R$/US$),
• ou umou um aumentoaumento na taxa de câmbio. (R$2,20)na taxa de câmbio. (R$2,20)
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
 Quando países operam comQuando países operam com taxas fixas detaxas fixas de
câmbiocâmbio, isto é, mantêm uma taxa de câmbio, isto é, mantêm uma taxa de câmbio
constante entre suas moedas e moedasconstante entre suas moedas e moedas
estrangeiras, utilizam-se dois outros termos:estrangeiras, utilizam-se dois outros termos:
 ValorizaçõesValorizações, em vez de apreciações, que são, em vez de apreciações, que são
reduções da taxa de câmbio.reduções da taxa de câmbio.
 DesvalorizaçõesDesvalorizações, em vez de depreciações, que, em vez de depreciações, que
são aumentos na taxa de câmbio .são aumentos na taxa de câmbio .
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 A taxa de câmbio nominal (E), é a quantidade de moeda
doméstica que pode ser adquirida com uma unidade da moeda
estrangeira.
 Dizemos que há uma perda de valor da moeda doméstica
quando a taxa de câmbio sobe e um aumento de valor quando
a taxa de câmbio cai. Logo: E = R$ / US$
Taxa de Câmbio
Desvalorização
Cambial (E )
Valorização Cambial
(E )
Estimula as Importações
Desestimula as
Exportações
Estimula as Exportações
Desestimula as
Importações
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
Taxa nominal deTaxa nominal de
câmbio entre ocâmbio entre o
dólar e a libradólar e a libra
(do ponto de(do ponto de
vista dos EUA):vista dos EUA):
apreciação eapreciação e
depreciaçãodepreciação
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
Taxa nominal deTaxa nominal de
câmbio entre ocâmbio entre o
Real e o DólarReal e o Dólar
(do ponto de(do ponto de
vista do Brasil):vista do Brasil):
apreciação eapreciação e
depreciaçãodepreciação
Do ponto de vista do Brasil
olhando para os Estados Unidos
Preço de um Dólar em termos de Reais
Apreciação do Real
Preço do Real em Dólares aumenta
ou
Preço do Dólar em reais diminui
Ou
Taxa nominal de câmbio diminui
E
Depreciação do Real
Preço do Real em Dólares diminui
ou
Preço do Dólar em reais aumenta
Ou
Taxa nominal de câmbio aumenta
E
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
Taxa nominal deTaxa nominal de
câmbio entre ocâmbio entre o
dólar e a libra,dólar e a libra,
1970-20001970-2000
Embora tenha havido
uma forte apreciação
do dólar relação à libra
nos últimos 25 anos,
ela foi acompanhada
de grandes oscilações
na taxa de câmbio
nominal entre as duas
moedas, especialmente
na década de 1980.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio
Taxa nominal deTaxa nominal de
câmbio entrecâmbio entre
Real e o Dólar,Real e o Dólar,
1990-20051990-2005
Brasil -Taxas de Câmbio R$/US$
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
Anos
R$/US$
Seqüência1
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real
de Câmbiode Câmbio
 Se o preço de um Jaguar é 30.000 libras eSe o preço de um Jaguar é 30.000 libras e
uma libra vale 1,5 dólares, então, o preço deuma libra vale 1,5 dólares, então, o preço de
um Jaguar em dólares é 30.000 x 1,5 = US$um Jaguar em dólares é 30.000 x 1,5 = US$
45.000.45.000.
 Se o preço de um Cadillac é US$ 40.000,Se o preço de um Cadillac é US$ 40.000,
então, o preço relativo de um Jaguar ementão, o preço relativo de um Jaguar em
termos de Cadillacs é $45,000/$40,000 = 1,12termos de Cadillacs é $45,000/$40,000 = 1,12
 Para generalizar esse exemplo para todos osPara generalizar esse exemplo para todos os
bens na economia, usamos um índice debens na economia, usamos um índice de
preços para economia ou o deflator do PIB.preços para economia ou o deflator do PIB.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real
de Câmbiode Câmbio
 Se o preço de um LIVRO é US$ 30 e umSe o preço de um LIVRO é US$ 30 e um
Dólar vale 2,10 reais, então, o preço de umDólar vale 2,10 reais, então, o preço de um
Livro em Reais é 30 x 2,10 = R$ 63,00.Livro em Reais é 30 x 2,10 = R$ 63,00.
 Se o preço de uma TV é R$ 630,00, então, oSe o preço de uma TV é R$ 630,00, então, o
preço relativo de uma TV em termos de Livrospreço relativo de uma TV em termos de Livros
é R$630,00/R$63,00 = 10é R$630,00/R$63,00 = 10
 Para generalizar esse exemplo para todos osPara generalizar esse exemplo para todos os
bens na economia, usamos um índice debens na economia, usamos um índice de
preços para economia ou o deflator do PIB.preços para economia ou o deflator do PIB.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Obtenção da taxaObtenção da taxa
real de câmbioreal de câmbio
PP* = preço dos bens britânicos em libras* = preço dos bens britânicos em libras
EE = taxa de câmbio entre libra e dólar= taxa de câmbio entre libra e dólar
EPEP* = preço dos bens britânicos em dólares* = preço dos bens britânicos em dólares
ε ≡
E P
P
*
Para calcular a taxa
real de câmbio,
multiplicamos taxa
nominal de câmbio
pelo nível de preço
externo e dividimos
pelo nível de preço
interno.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Obtenção da taxa realObtenção da taxa real
de câmbiode câmbio
PP* =* = preço dos bens americanos em Dólarespreço dos bens americanos em Dólares
EE == taxa de câmbio entre Dólar e Realtaxa de câmbio entre Dólar e Real
EPEP* =* = preço dos bens americanos em Reaispreço dos bens americanos em Reais
ε ≡
E P
P
*
Para calcular a taxa
real de câmbio,
multiplicamos taxa
nominal de câmbio
pelo nível de preço
externo e dividimos
pelo nível de preço
interno.
Preço dos bens
Americanos em
Dólares, P*
Preço dos bens
Americanos em
Reais, P*
Preço dos bens
brasileiro em
Reais, P
Preço dos americanos
Em termos de bens
Brasileiros
ε ≡
E P
P
*
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 É uma medida da taxa de câmbio ajustada às variações
dos preços entre os países. Dito de outra forma, é
uma medida do preço relativo dos bens
domésticos em comparação com os produzidos no
exterior.






=
∗
P
P
Eε
P = nível de preços doméstico
P* = nível de preços externo
Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 Então, a taxa real de câmbio nos mostraEntão, a taxa real de câmbio nos mostra
que um nível de preços interno maior,que um nível de preços interno maior, queque
implica em encarecimento do produtoimplica em encarecimento do produto
nacional comparativamente ao produtonacional comparativamente ao produto
estrangeiro, valoriza a taxa de câmbio real,estrangeiro, valoriza a taxa de câmbio real,
o que reduz as exportaçõeso que reduz as exportações ee aumentaaumenta
as importações.as importações.
Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
 Usando o mesmo raciocínio, se P* cresceUsando o mesmo raciocínio, se P* cresce
mais do que P, o câmbio real semais do que P, o câmbio real se
desvaloriza, o que aumenta as exportações edesvaloriza, o que aumenta as exportações e
diminui as importações.diminui as importações.
εValorização Cambial ⇒importações e
exportações
εDesvaloriz. Cambial ⇒ exportações e
importações
Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Taxa de Câmbio Real Efetiva
(Real Multilateral)
 Como um país possui vários parceiros comerciais, ele possui
várias taxas de câmbio bilaterais. Devido a isso, usamos o
conceito de taxa de câmbio real efetiva, que é uma ponderação
feita com as diversas taxas nominais bilaterais, onde os
pesos referem-se as participações relativas de cada
parceiro no total do comércio.
P
PE ii
n
i
i
EF
∗
=
∑
= 1
β
ε
=
=
=
∗
i
i
i
P
E
β Fator de ponderação para o país i;
Taxa de câmbio bilateral com o
país i;
Nível de preços do país i.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real
de Câmbiode Câmbio
 O aumento do preço relativo dos bensO aumento do preço relativo dos bens
internos em termos de bens externos éinternos em termos de bens externos é
chamado dechamado de apreciação realapreciação real,, queque
corresponde a uma redução na taxa real decorresponde a uma redução na taxa real de
câmbio,câmbio, εε..
 Uma diminuição do preço relativo dos bensUma diminuição do preço relativo dos bens
internos em termos de bens externos éinternos em termos de bens externos é
chamada dechamada de depreciação realdepreciação real, que, que
corresponde a um aumento na taxa real decorresponde a um aumento na taxa real de
câmbio,câmbio, εε..
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio
entre os bens dosentre os bens dos
Estados Unidos e osEstados Unidos e os
bens do Reino Unidobens do Reino Unido
(do ponto de vista dos(do ponto de vista dos
Estados Unidos):Estados Unidos):
apreciação real eapreciação real e
depreciação realdepreciação real
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Taxas de câmbioTaxas de câmbio
nominal e real entrenominal e real entre
os Estados Unidos e oos Estados Unidos e o
Reino Unido, 1975-Reino Unido, 1975-
20002000
Exceto por uma
diferença na
tendência que reflete
uma média de
inflação maior no
Reino Unido do que
nos EUA, as taxas de
câmbio nominal e real
moveram-se
praticamente juntas
desde 1970.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio
entre os bens do Brasilentre os bens do Brasil
e os bens dos Estadose os bens dos Estados
Unidos (do ponto deUnidos (do ponto de
vista do Brasil):vista do Brasil):
apreciação real eapreciação real e
depreciação realdepreciação real
Do ponto de vista do Brasil
Olhando para os Estados Unidos
Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos
Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos
aumenta
ou
Preço dos bens americanos em termos de bens brasileiros diminui
ou
Taxa real de câmbio diminui ε
Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos diminui
ou
Preço dos bens norte-americanos em termos dos bens brasileiros aumenta
ou
Taxa real de câmbio aumenta ε
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para
MultilateraisMultilaterais
* Não inclui o Japão.
OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
78315116Outros
342320OPEP
12146864Japão
111361186México
2834017130Ásia*
Importações deImportações deExportações paraExportações para
100
20
19
(%)(%)
1.222
243
232
US $ bilhõesUS $ bilhões
Tabela 18-2 Composição por países do comércio de
mercadorias dos Estados Unidos, 2000
100773Total
23178Europa Ocidental
23179Canadá
(%)(%)
US $US $
bilhõesbilhões
PaísesPaíses
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Os Parceiros Comerciais do BrasilOs Parceiros Comerciais do Brasil
Participação dos Parceiros Comerciais Com o Brasil (%
do Total)
26.99
28.84
24.57
18.92
19.3
10.17
21.45
26.26
4.2
13.59
17.37
16.8
17.61
10.98
17.7
15.03
14.62
31.42
0
5
10
15
20
25
30
35
1990 1995 1998
EU USA ALADI MERCOSUL ASIA RESTO
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para
MultilateraisMultilaterais
 Taxas de câmbio bilateraisTaxas de câmbio bilaterais são taxas desão taxas de
câmbio entre dois países.câmbio entre dois países. Taxas de câmbioTaxas de câmbio
multilateraismultilaterais são taxas de câmbio entresão taxas de câmbio entre
vários países.vários países.
 Por exemplo, para medir o preço médio dosPor exemplo, para medir o preço médio dos
bens dos EUA em relação ao preço médiobens dos EUA em relação ao preço médio
dos bens de seus parceiros comerciais,dos bens de seus parceiros comerciais,
usamos como média a participação dos EUAusamos como média a participação dos EUA
no comércio com cada país em questão ou ano comércio com cada país em questão ou a
taxa real de câmbio multilateral dos EUAtaxa real de câmbio multilateral dos EUA..
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para
MultilateraisMultilaterais
 Termos equivalentes para o preço relativo deTermos equivalentes para o preço relativo de
bens externos em relação aos bens norte-bens externos em relação aos bens norte-
americanos são:americanos são:
 Taxa real de cambio multilateral dos EUA.Taxa real de cambio multilateral dos EUA.
 Taxa real de câmbio ponderada pelo comércioTaxa real de câmbio ponderada pelo comércio
dos EUA.dos EUA.
 Taxa real de câmbio efetiva dos EUA.Taxa real de câmbio efetiva dos EUA.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para
MultilateraisMultilaterais
Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio
multilateral dos Estadosmultilateral dos Estados
Unidos, 1975-2000Unidos, 1975-2000
À grande apreciação
real dos bens
americanos na primeira
metade da década de
1980 seguiu-se uma
depreciação real ainda
maior na segunda
metade dessa década.
Essas grandes
oscilações às vezes
são chamadas de
"dança do dólar".
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Taxas de câmbio realTaxas de câmbio real
entre o Brasil e osentre o Brasil e os
principais parceiros,principais parceiros,
1990-20061990-2006
Brasil - Taxa de Câmbio Efetiva Real R$/US$ - Mensal
1990 01/2006 04
0
50
100
150
199001
199104
199207
199310
199501
199604
199707
199810
200001
200104
200207
200310
200501
200604
Anos Trimestres
R$/US$
Seqüência1
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de
CâmbioCâmbio
Taxas de câmbio nominal eTaxas de câmbio nominal e
efetiva real entre o Brasil eefetiva real entre o Brasil e
principais parceiros,principais parceiros,
1990-20061990-2006
Brasil - Taxas de Câmbio Nominal e Real : R$/Us$
0
50
100
150
200
250
199101
199203
199305
199407
199509
199611
199801
199903
200005
200107
200209
200311
200501
200603
Anos e Meses
R$/US$NominaleReal
Seqüência1
Seqüência2
Real
Nominal
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Abertura dos MercadosAbertura dos Mercados
FinanceirosFinanceiros
18-2
 Comprar e vender ativos externos implicaComprar e vender ativos externos implica
comprar e a vender moeda estrangeira — àscomprar e a vender moeda estrangeira — às
vezes chamada devezes chamada de câmbiocâmbio..
 A abertura dos mercados financeiros permite:A abertura dos mercados financeiros permite:
 Que os investidores detenham tanto ativosQue os investidores detenham tanto ativos
internos quanto externos para diversificar suasinternos quanto externos para diversificar suas
carteiras e especular sobre os movimentos dascarteiras e especular sobre os movimentos das
taxas de juros externas e das taxas de câmbio.taxas de juros externas e das taxas de câmbio.
 Que os países tenham superávits e déficitsQue os países tenham superávits e déficits
comerciais. Um país que compra mais do quecomerciais. Um país que compra mais do que
vende precisa tomar emprestado do resto dovende precisa tomar emprestado do resto do
mundo para cobrir essa diferença.mundo para cobrir essa diferença.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos
 OO balanço de pagamentosbalanço de pagamentos é um conjunto deé um conjunto de
contas que resume as transações de um paíscontas que resume as transações de um país
com o resto do mundo.com o resto do mundo.
 As transaçõesAs transações acima da linhaacima da linha são transaçõessão transações
emem conta correnteconta corrente. As transações. As transações abaixo daabaixo da
linhalinha são transações dasão transações da conta de capitalconta de capital..
 Os resultados da conta corrente e da conta deOs resultados da conta corrente e da conta de
capital devem ser iguais, mas, devido a erroscapital devem ser iguais, mas, devido a erros
de coleta de dados, isso não ocorre. Por essade coleta de dados, isso não ocorre. Por essa
razão, as contas apresentam umarazão, as contas apresentam uma
discrepância estatísticadiscrepância estatística..
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos
Conta de capitalConta de capital
– 39
456
439
895Aumento dos ativos dos EUA detidos por estrangeiros (4)
Aumento dos ativos externos de posse dos norte-americanos
(5)
Saldo da conta de capital (4) − (5)
Discrepância estatística
− 41783Saldo da conta corrente (1) + (2) + (3)
− 5042Transferências líquidas recebidas (3)
293Renda de investimento recebida
312Renda de investimento paga
− 19Renda líquida de investimento (2)
Conta correnteConta corrente
− 348
1.352
1.044
Tabela 18-3 Balanço de pagamentos dos Estados Unidos, 2001
(em bilhões de dólares))
Balanço comercial (déficit = −) (1)
Importações
Exportações
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos
 OO saldo da conta correntesaldo da conta corrente, os, os pagamentos líquidospagamentos líquidos
efetuados e recebidos do resto do mundo, pode serefetuados e recebidos do resto do mundo, pode ser
positivo, caso o país tenha umpositivo, caso o país tenha um superávit em contasuperávit em conta
correntecorrente, ou negativo, se o país tiver um, ou negativo, se o país tiver um déficit emdéficit em
conta correnteconta corrente..
 OO saldo da conta de capitalsaldo da conta de capital, também chamado de, também chamado de
fluxos líquidos de capitalfluxos líquidos de capital, pode ser positivo (negativo), pode ser positivo (negativo)
se ativos norte-americanos em mãos de estrangeirosse ativos norte-americanos em mãos de estrangeiros
forem maiores (menores) do que ativos externos emforem maiores (menores) do que ativos externos em
mãos dos norte-americanos, caso haja ummãos dos norte-americanos, caso haja um superávitsuperávit
em conta de capitalem conta de capital (déficit(déficit))..
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Escolha entre Ativos Internos eEscolha entre Ativos Internos e
ExternosExternos
 A decisão entre investir no exterior ou noA decisão entre investir no exterior ou no
próprio país não depende apenas da taxa depróprio país não depende apenas da taxa de
juros, mas também de como você vê ajuros, mas também de como você vê a
evolução da taxa de câmbio no futuro.evolução da taxa de câmbio no futuro.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Escolha entre Ativos Internos eEscolha entre Ativos Internos e
ExternosExternos
Retornos esperados dosRetornos esperados dos
títulos da divida de um anotítulos da divida de um ano
dos Estados Unidos ou dodos Estados Unidos ou do
Reino UnidoReino Unido
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Expectativas, ConsumoExpectativas, Consumo
e Decisões de Investimentoe Decisões de Investimento
 Para adquirir tanto títulos norte-americanos quantoPara adquirir tanto títulos norte-americanos quanto
britânicos, eles deverão ter a mesma taxa esperada debritânicos, eles deverão ter a mesma taxa esperada de
retorno, de modo que seja satisfeita a seguinte relaçãoretorno, de modo que seja satisfeita a seguinte relação
de arbitragem:de arbitragem:
1 1
1
+ = +






+
i i
E
Et t
e
t
t
( )*
1
1
1 1+ =





 + +i
E
i Et
t
t
e
t( ) ( )*
 Reorganizando a equação, obtemos aReorganizando a equação, obtemos a paridade deparidade de
juros descobertajuros descoberta ouou condição de paridade decondição de paridade de
jurosjuros::
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio
 A relação entre a taxaA relação entre a taxa
nominal de juros interna, anominal de juros interna, a
taxa nominal de jurostaxa nominal de juros
externa e a taxa esperada deexterna e a taxa esperada de
depreciação é:depreciação é:
1 1 1
1
+ = + +
−





+
i i
E E
Et t
e
t t
t
( )*
 Uma boa aproximação da equação acima é dada por:Uma boa aproximação da equação acima é dada por:
PROPOSIÇÃO 3
DO APÊNDICE 2
(1+X)(1+Y)= 1+X+Y
SE X E Y SÃO PEQUENOS
1 1 1
1
+ = + +
−





+
i i
E E
Et t
e
t t
t
( )*
+
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio
 SUBTRAINDO 1 DE AMBOS OS LADOS DASUBTRAINDO 1 DE AMBOS OS LADOS DA
EQUAÇÃO TEMOS:EQUAÇÃO TEMOS:
1 1 1
1
+ = + +
−





+
i i
E E
Et t
e
t t
t
( )*
+
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio
 Esta é a relação que você deve lembrar: aEsta é a relação que você deve lembrar: a
arbitragem implica que a taxa de juros internaarbitragem implica que a taxa de juros interna
deve ser (aproximadamente) igual à taxa dedeve ser (aproximadamente) igual à taxa de
juros externa, somada à taxa de depreciaçãojuros externa, somada à taxa de depreciação
esperada para a moeda nacional.esperada para a moeda nacional.
 Se , entãoSe , então
i i
E E
Et t
e
t t
t
=
−+* 1
E Ee
t t+ =1 i it t= *
+
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio
TaxasTaxas nominais denominais de
juros de um ano nojuros de um ano no
Reino Unido e nosReino Unido e nos
EUA, 1975-2000EUA, 1975-2000
As taxas nominais de
juros dos EUA e do
Reino Unido variaram
praticamente juntas ao
longo dos últimos 25
anos.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros Conclusões e Uma Visão doConclusões e Uma Visão do
FuturoFuturo
18-3
 A escolha entre bens internos e externosA escolha entre bens internos e externos
depende, basicamente, da taxa real dedepende, basicamente, da taxa real de
câmbio.câmbio.
 A escolha entre ativos internos e externosA escolha entre ativos internos e externos
depende das taxas de retorno relativasdepende das taxas de retorno relativas
desses ativos, que, por sua vez, dependemdesses ativos, que, por sua vez, dependem
das taxas de juros interna e externa e da taxadas taxas de juros interna e externa e da taxa
de depreciação esperada para a moedade depreciação esperada para a moeda
nacional.nacional.
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Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens
edosMercadosFinanceiros
Termos-ChaveTermos-Chave
 abertura do mercado de bensabertura do mercado de bens
 tarifastarifas
 cotascotas
 abertura dos mercadosabertura dos mercados
financeirosfinanceiros
 controles de capitalcontroles de capital
 abertura dos mercados deabertura dos mercados de
fatoresfatores
 Acordo Norte-Americano deAcordo Norte-Americano de
Livre Comércio (NAFTA)Livre Comércio (NAFTA)
 bens comerciáveis
 taxa real de câmbio
 taxa nominal de câmbio
 apreciação (nominal)(nominal)
 depreciação (nominal)depreciação (nominal)
 taxas de câmbiotaxas de câmbio fixas
 valorizaçãovalorização
 desvalorizaçãodesvalorização
 apreciação realapreciação real
 depreciação realdepreciação real
 comércio de mercadoriascomércio de mercadorias
 taxa de câmbio bilateraltaxa de câmbio bilateral
 taxa de câmbio multilateraltaxa de câmbio multilateral
 taxa real de câmbio multilateraltaxa real de câmbio multilateral
 taxa real de câmbio ponderadataxa real de câmbio ponderada
pelo comérciopelo comércio
continuacontinua……
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Termos-ChaveTermos-Chave
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 câmbiocâmbio
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 conta correnteconta corrente
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Abertura Mercados Bens Financ

  • 1. Prepared by:Prepared by: Fernando Quijano and YvonnFernando Quijano and Yvonn QuijanoQuijano 1818 C A P Í T U L OC A P Í T U L O © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Abertura deAbertura de Mercados de BensMercados de Bens e dos Mercadose dos Mercados FinanceirosFinanceiros
  • 2. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros  A abertura da economia,A abertura da economia, para relaçõespara relações com o resto do mundo, é composta por trêscom o resto do mundo, é composta por três dimensões:dimensões:  Abertura dos mercados de bens.Abertura dos mercados de bens.  Abertura dos mercados financeiros.Abertura dos mercados financeiros.  Abertura dos mercados de fatores.Abertura dos mercados de fatores.
  • 3. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros ECONOMIA NACIONAL RESTO DO MUNDO PIB BENS E SERVIÇOS RENDA PATRIMÔNIO FINANCEIRO M X RENDA VBP CI DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DA RENDA REDISTRIBUIÇÃO E APROPRIAÇÃO CF POUPANÇAFBK FBK ATIVOS PASSIVOS CAPITAL CRÉDITOS DÉBITOS REAVALIAÇÃO RISCO EMPRÉSTIMO
  • 4. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros  A abertura da economiaA abertura da economia, é composta por, é composta por três dimensões:três dimensões:  Abertura dos mercados de bens.Abertura dos mercados de bens. Com issoCom isso famílias e empresas passam a poder escolherfamílias e empresas passam a poder escolher entre bens e serviços domésticos ou importados.entre bens e serviços domésticos ou importados. • Em nenhum país esta escolha está livre deEm nenhum país esta escolha está livre de restrições.restrições. • As restrições ao livre comércio incluemAs restrições ao livre comércio incluem tarifastarifas ee cotascotas.. – TarifasTarifas são impostos sobre importações.são impostos sobre importações. – QuotasQuotas são restriçoes a quantidadessão restriçoes a quantidades importadas.importadas.
  • 5. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros  A abertura da economiaA abertura da economia, é composta por, é composta por três dimensões:três dimensões:  Abertura dos mercados financeirosAbertura dos mercados financeiros. Com isso. Com isso os investidores financeiros podem escolher entreos investidores financeiros podem escolher entre ativos financeiros domésticos ou estrangeirosativos financeiros domésticos ou estrangeiros • Controles de capitalControles de capital impõem restrições quantoimpõem restrições quanto aos ativos externos que podem ser adquiridos.aos ativos externos que podem ser adquiridos. – Está em desaparecimento.Está em desaparecimento. – Os mercados financeiros estão cada vezOs mercados financeiros estão cada vez mais integrados.mais integrados.
  • 6. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados de Bens eAbertura dos Mercados de Bens e dos Mercados Financeirosdos Mercados Financeiros  A abertura da economiaA abertura da economia é composta poré composta por três dimensões:três dimensões:  Abertura dos mercados de fatores.Abertura dos mercados de fatores. Com issoCom isso as empresas têm possibilidade de escolher ondeas empresas têm possibilidade de escolher onde localizar a produção e os trabalhadores ondelocalizar a produção e os trabalhadores onde trabalhar.trabalhar. • OO NAFTANAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre(Acordo Norte-Americano de Livre Comércio)Comércio) é um exemplo.é um exemplo. • A migração de empresas para regiões de baixoA migração de empresas para regiões de baixo salário é cada vez mais frequente.salário é cada vez mais frequente.
  • 7. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados deAbertura dos Mercados de Bens e Mercados FinanceirosBens e Mercados Financeiros Exportações eExportações e importações dosimportações dos EUA como funçãoEUA como função do PIB, 1929-do PIB, 1929- 20002000 As exportações e importações dos Estados Unidos, que correspondiam a 5% do PIB na década de 1960, hoje situam-se em torno de 13%. 18-1
  • 8. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das importações nosimportações nos Estados UnidosEstados Unidos éé caracterizado por:caracterizado por:  Um declínio acentuado tanto nas exportaçõesUm declínio acentuado tanto nas exportações como nas importações entre 1929 e 1936 comocomo nas importações entre 1929 e 1936 como resultado da Leiresultado da Lei Smoot-HawleySmoot-Hawley de 1930.de 1930.  Três episódios de superávit e déficit:Três episódios de superávit e déficit: • Os superávits da década de 1940.Os superávits da década de 1940. • Os déficits de meados da década de 1980.Os déficits de meados da década de 1980. • Os déficits comerciais atuais, que chegaram a 3,6% doOs déficits comerciais atuais, que chegaram a 3,6% do PIB em 2000 — um recorde histórico.PIB em 2000 — um recorde histórico.
  • 9. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  Um bom índice de abertura é a proporção doUm bom índice de abertura é a proporção do produto agregado, composta pelosproduto agregado, composta pelos bensbens comercializáveiscomercializáveis — bens que concorrem— bens que concorrem com os bens externos tanto no mercadocom os bens externos tanto no mercado interno como nos mercados externos.interno como nos mercados externos.  Tradable x Nontradable goodsTradable x Nontradable goods  Estima-se que os bens comercializáveisEstima-se que os bens comercializáveis representam hoje cerca de 60% do produtorepresentam hoje cerca de 60% do produto agregado dos Estados Unidos.agregado dos Estados Unidos.
  • 10. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  Os principais fatores por trás das diferenças nosOs principais fatores por trás das diferenças nos coeficientes de exportação são geografia e tamanhocoeficientes de exportação são geografia e tamanho do paísdo país..  Um país pode ter um coeficiente de exportaçãoUm país pode ter um coeficiente de exportação superior a seu PIB porque as exportações e assuperior a seu PIB porque as exportações e as importações podem incluir bens intermediários.importações podem incluir bens intermediários. 8484BélgicaBélgica2727Reino UnidoReino Unido HolandaHolanda ÁustriaÁustria SuíçaSuíça País AlemanhaAlemanha JapãoJapão Estados UnidosEstados Unidos Razões entre exportações e PIB para países selecionados da OCDE, 2000 Tabela 18-1 74743333 48481010 45451111 Coeficiente de exportação (%) Coeficiente de exportação (%)País
  • 11. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações BRASILBRASIL Exportações e Importações (%PIB) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 1947 1951 1955 1959 1963 1967 1971 1975 1979 1983 1987 1991 1995 1999 ANOS (%) Seqüência1 Seqüência2IMPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES 2002
  • 12. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das importações noimportações no BrasilBrasil é caracterizado por:é caracterizado por:  A) Um declínio acentuado tanto nas exportações como nasA) Um declínio acentuado tanto nas exportações como nas importações:importações: • de 10% médio no período 1947-52de 10% médio no período 1947-52 • para 6,7% médio no período 1953-1969para 6,7% médio no período 1953-1969 – Como resultado do fim da II-Guerra o Brasil perde mercadoComo resultado do fim da II-Guerra o Brasil perde mercado exportador, já que França, Inglaterra, voltam a negociar comexportador, já que França, Inglaterra, voltam a negociar com sua antigas colôniassua antigas colônias – Com a perda de exportações o Brasil passa a ter dificuldadesCom a perda de exportações o Brasil passa a ter dificuldades de importações (o chamado gargalo externo)de importações (o chamado gargalo externo) – No fim da guerra nossa reserva de divisas era constituída deNo fim da guerra nossa reserva de divisas era constituída de Libras Esterlinas que perde conversibilidade que passa a serLibras Esterlinas que perde conversibilidade que passa a ser do dólardo dólar – Com isso o Brasil inicia um vigoroso programa de substituiçãoCom isso o Brasil inicia um vigoroso programa de substituição de importãções com a atração de indústrias estrangeirasde importãções com a atração de indústrias estrangeiras
  • 13. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  O comportamento das exportações e dasO comportamento das exportações e das importações noimportações no BrasilBrasil é caracterizado por:é caracterizado por:  B) As exportações voltam a crescer durante um largoB) As exportações voltam a crescer durante um largo período:período: • 1970-94 de 6,7 para 9% médio1970-94 de 6,7 para 9% médio – política de promoção de exportações até 1979política de promoção de exportações até 1979 – e desvalorizações freqüentes 90-93e desvalorizações freqüentes 90-93 • De 1994 a 1998 voltam a declinar de 9% para 7,4% médioDe 1994 a 1998 voltam a declinar de 9% para 7,4% médio – sobrevalorização do Realsobrevalorização do Real • Voltam a crescer, para um média de 12,4% de 1998 em dianteVoltam a crescer, para um média de 12,4% de 1998 em diante – desvalorização do realdesvalorização do real
  • 14. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações  O comportamento das exportações e das importações noO comportamento das exportações e das importações no BrasilBrasil éé caracterizado por:caracterizado por:  C)C) As importações têm um comportamento diferenciadoAs importações têm um comportamento diferenciado • Crescem no período 1970-84 de 6,7 para 7,5 médioCrescem no período 1970-84 de 6,7 para 7,5 médio – Crescem vigorosamente até 1981Crescem vigorosamente até 1981 » alto crescimento econômico 1970-80alto crescimento econômico 1970-80 » Crise econômica a partir de 1981 provoca a inversão queCrise econômica a partir de 1981 provoca a inversão que só não é maior devido as freqüentes desvalorizaçõessó não é maior devido as freqüentes desvalorizações • Continuam a recuam no período 1985-88 para 5,5% médioContinuam a recuam no período 1985-88 para 5,5% médio – baixo crescimento econômicobaixo crescimento econômico – e desvalorizações cambiais que evitam queda maiore desvalorizações cambiais que evitam queda maior • Voltam a crescer continuamente de 1989 em dianteVoltam a crescer continuamente de 1989 em diante – política de abertura comercialpolítica de abertura comercial – desvalorizações freqüentesdesvalorizações freqüentes – e sobrevalorização do real até 1998e sobrevalorização do real até 1998 – e ampliação da abertura econômicae ampliação da abertura econômica
  • 15. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos Mercados deAbertura dos Mercados de Bens e Mercados FinanceirosBens e Mercados Financeiros Exportações eExportações e importações dosimportações dos EUA como funçãoEUA como função do PIB, 1929-do PIB, 1929- 20002000 As exportações e importações dos Estados Unidos, que correspondiam a 5% do PIB na década de 1960, hoje situam-se em torno de 13%. 18-1
  • 16. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações BRASILBRASIL Exportações e Importações (%PIB) 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 1947 1951 1955 1959 1963 1967 1971 1975 1979 1983 1987 1991 1995 1999 ANOS (%) Seqüência1 Seqüência2IMPORTAÇÕESEXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES 2002
  • 17. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Exportações e ImportaçõesExportações e Importações Saldos comerciais -10000 0 10000 20000 30000 40000 50000 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 Anos Saldosemmilhõesde US$ Seqüência1 BRASIL
  • 18. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  Como Mensurar a Abertura Comercial ?Como Mensurar a Abertura Comercial ?  Intensidade de comércioIntensidade de comércio • Participação das exportações e importações no PIB.Participação das exportações e importações no PIB.  Tarifas médiasTarifas médias  Barreiras não-tarifáriasBarreiras não-tarifárias A Abertura no MercadoA Abertura no Mercado de Bensde Bens
  • 19. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  Quanto mais aberto for o país, maior será aQuanto mais aberto for o país, maior será a participação das exportações e importaçõesparticipação das exportações e importações no PIB, menor o nível médio de tarifas e menorno PIB, menor o nível médio de tarifas e menor a incidência de barreiras não-tarifárias.a incidência de barreiras não-tarifárias.  A abertura no mercado de bens possibilita aA abertura no mercado de bens possibilita a escolha entre bens domésticos e estrangeiros.escolha entre bens domésticos e estrangeiros. A variável determinante de tal escolha é a taxaA variável determinante de tal escolha é a taxa real de câmbio.real de câmbio. A Abertura no MercadoA Abertura no Mercado de Bensde Bens
  • 20. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros O Brasil é Uma Economia BastanteO Brasil é Uma Economia Bastante Aberta?Aberta? Participação dos Parceiros Comerciais Com o Brasil (% do Total) EU USA ALADI MERCOSUL ASIA RESTO Grau de Abertura = (Exp. + Import.) / PIB 17.2 17 14 15.2 40.1 53.9 42.3 59.6 13.6 15.6 15 18.5 30.7 39.8 34.7 38.85 61 70.7 53.8 77.5 32 39 43 46 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 1971-80 1981-90 1991-98 1998 Brasil Chile Argentina Espanha Korea P Desn
  • 21. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Escolha entre Bens InternosEscolha entre Bens Internos e Bens Externose Bens Externos  Quando os mercados de bens são abertos, osQuando os mercados de bens são abertos, os consumidores internos devem decidir não sóconsumidores internos devem decidir não só o quanto consumir, mas se devem compraro quanto consumir, mas se devem comprar bens internos ou externos.bens internos ou externos.  O principal aspecto da segunda decisão é oO principal aspecto da segunda decisão é o preço dos bens externos em relação ao dospreço dos bens externos em relação ao dos bens internos, ou abens internos, ou a taxa real de câmbiotaxa real de câmbio..  Esta taxa real não é observável; ela deve serEsta taxa real não é observável; ela deve ser construída.construída.  O que é observável e é anunciada eO que é observável e é anunciada e publicada é apublicada é a taxa nominal de câmbiotaxa nominal de câmbio
  • 22. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio  AA taxa nominal de câmbiotaxa nominal de câmbio é o preço da moedaé o preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional. Quanto daestrangeira em termos da moeda nacional. Quanto da moeda nacional devo gastar para comprar umamoeda nacional devo gastar para comprar uma unidade da moeda estrangeira. Por exemplo: R$/US$unidade da moeda estrangeira. Por exemplo: R$/US$ = R$2,10/US$ 1,00= R$2,10/US$ 1,00  UmaUma apreciaçãoapreciação da moeda nacionalda moeda nacional • é o aumento do preço da moeda nacional em relação a umaé o aumento do preço da moeda nacional em relação a uma moeda estrangeira (gasto menor de R$/US$),moeda estrangeira (gasto menor de R$/US$), • que corresponde a umaque corresponde a uma quedaqueda na taxa de câmbio. (R$2,00)na taxa de câmbio. (R$2,00)  UmaUma depreciaçãodepreciação da moeda nacional (movimento)da moeda nacional (movimento) • é uma diminuição do preço dessa moeda em relação a umaé uma diminuição do preço dessa moeda em relação a uma moeda estrangeira (gasto maior de R$/US$),moeda estrangeira (gasto maior de R$/US$), • ou umou um aumentoaumento na taxa de câmbio. (R$2,20)na taxa de câmbio. (R$2,20)
  • 23. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio  Quando países operam comQuando países operam com taxas fixas detaxas fixas de câmbiocâmbio, isto é, mantêm uma taxa de câmbio, isto é, mantêm uma taxa de câmbio constante entre suas moedas e moedasconstante entre suas moedas e moedas estrangeiras, utilizam-se dois outros termos:estrangeiras, utilizam-se dois outros termos:  ValorizaçõesValorizações, em vez de apreciações, que são, em vez de apreciações, que são reduções da taxa de câmbio.reduções da taxa de câmbio.  DesvalorizaçõesDesvalorizações, em vez de depreciações, que, em vez de depreciações, que são aumentos na taxa de câmbio .são aumentos na taxa de câmbio .
  • 24. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  A taxa de câmbio nominal (E), é a quantidade de moeda doméstica que pode ser adquirida com uma unidade da moeda estrangeira.  Dizemos que há uma perda de valor da moeda doméstica quando a taxa de câmbio sobe e um aumento de valor quando a taxa de câmbio cai. Logo: E = R$ / US$ Taxa de Câmbio Desvalorização Cambial (E ) Valorização Cambial (E ) Estimula as Importações Desestimula as Exportações Estimula as Exportações Desestimula as Importações
  • 25. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio Taxa nominal deTaxa nominal de câmbio entre ocâmbio entre o dólar e a libradólar e a libra (do ponto de(do ponto de vista dos EUA):vista dos EUA): apreciação eapreciação e depreciaçãodepreciação
  • 26. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio Taxa nominal deTaxa nominal de câmbio entre ocâmbio entre o Real e o DólarReal e o Dólar (do ponto de(do ponto de vista do Brasil):vista do Brasil): apreciação eapreciação e depreciaçãodepreciação Do ponto de vista do Brasil olhando para os Estados Unidos Preço de um Dólar em termos de Reais Apreciação do Real Preço do Real em Dólares aumenta ou Preço do Dólar em reais diminui Ou Taxa nominal de câmbio diminui E Depreciação do Real Preço do Real em Dólares diminui ou Preço do Dólar em reais aumenta Ou Taxa nominal de câmbio aumenta E
  • 27. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio Taxa nominal deTaxa nominal de câmbio entre ocâmbio entre o dólar e a libra,dólar e a libra, 1970-20001970-2000 Embora tenha havido uma forte apreciação do dólar relação à libra nos últimos 25 anos, ela foi acompanhada de grandes oscilações na taxa de câmbio nominal entre as duas moedas, especialmente na década de 1980.
  • 28. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas Nominais de CâmbioTaxas Nominais de Câmbio Taxa nominal deTaxa nominal de câmbio entrecâmbio entre Real e o Dólar,Real e o Dólar, 1990-20051990-2005 Brasil -Taxas de Câmbio R$/US$ 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 Anos R$/US$ Seqüência1
  • 29. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real de Câmbiode Câmbio  Se o preço de um Jaguar é 30.000 libras eSe o preço de um Jaguar é 30.000 libras e uma libra vale 1,5 dólares, então, o preço deuma libra vale 1,5 dólares, então, o preço de um Jaguar em dólares é 30.000 x 1,5 = US$um Jaguar em dólares é 30.000 x 1,5 = US$ 45.000.45.000.  Se o preço de um Cadillac é US$ 40.000,Se o preço de um Cadillac é US$ 40.000, então, o preço relativo de um Jaguar ementão, o preço relativo de um Jaguar em termos de Cadillacs é $45,000/$40,000 = 1,12termos de Cadillacs é $45,000/$40,000 = 1,12  Para generalizar esse exemplo para todos osPara generalizar esse exemplo para todos os bens na economia, usamos um índice debens na economia, usamos um índice de preços para economia ou o deflator do PIB.preços para economia ou o deflator do PIB.
  • 30. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real de Câmbiode Câmbio  Se o preço de um LIVRO é US$ 30 e umSe o preço de um LIVRO é US$ 30 e um Dólar vale 2,10 reais, então, o preço de umDólar vale 2,10 reais, então, o preço de um Livro em Reais é 30 x 2,10 = R$ 63,00.Livro em Reais é 30 x 2,10 = R$ 63,00.  Se o preço de uma TV é R$ 630,00, então, oSe o preço de uma TV é R$ 630,00, então, o preço relativo de uma TV em termos de Livrospreço relativo de uma TV em termos de Livros é R$630,00/R$63,00 = 10é R$630,00/R$63,00 = 10  Para generalizar esse exemplo para todos osPara generalizar esse exemplo para todos os bens na economia, usamos um índice debens na economia, usamos um índice de preços para economia ou o deflator do PIB.preços para economia ou o deflator do PIB.
  • 31. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Obtenção da taxaObtenção da taxa real de câmbioreal de câmbio PP* = preço dos bens britânicos em libras* = preço dos bens britânicos em libras EE = taxa de câmbio entre libra e dólar= taxa de câmbio entre libra e dólar EPEP* = preço dos bens britânicos em dólares* = preço dos bens britânicos em dólares ε ≡ E P P * Para calcular a taxa real de câmbio, multiplicamos taxa nominal de câmbio pelo nível de preço externo e dividimos pelo nível de preço interno.
  • 32. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Obtenção da taxa realObtenção da taxa real de câmbiode câmbio PP* =* = preço dos bens americanos em Dólarespreço dos bens americanos em Dólares EE == taxa de câmbio entre Dólar e Realtaxa de câmbio entre Dólar e Real EPEP* =* = preço dos bens americanos em Reaispreço dos bens americanos em Reais ε ≡ E P P * Para calcular a taxa real de câmbio, multiplicamos taxa nominal de câmbio pelo nível de preço externo e dividimos pelo nível de preço interno. Preço dos bens Americanos em Dólares, P* Preço dos bens Americanos em Reais, P* Preço dos bens brasileiro em Reais, P Preço dos americanos Em termos de bens Brasileiros ε ≡ E P P *
  • 33. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  É uma medida da taxa de câmbio ajustada às variações dos preços entre os países. Dito de outra forma, é uma medida do preço relativo dos bens domésticos em comparação com os produzidos no exterior.       = ∗ P P Eε P = nível de preços doméstico P* = nível de preços externo Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
  • 34. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  Então, a taxa real de câmbio nos mostraEntão, a taxa real de câmbio nos mostra que um nível de preços interno maior,que um nível de preços interno maior, queque implica em encarecimento do produtoimplica em encarecimento do produto nacional comparativamente ao produtonacional comparativamente ao produto estrangeiro, valoriza a taxa de câmbio real,estrangeiro, valoriza a taxa de câmbio real, o que reduz as exportaçõeso que reduz as exportações ee aumentaaumenta as importações.as importações. Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
  • 35. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros  Usando o mesmo raciocínio, se P* cresceUsando o mesmo raciocínio, se P* cresce mais do que P, o câmbio real semais do que P, o câmbio real se desvaloriza, o que aumenta as exportações edesvaloriza, o que aumenta as exportações e diminui as importações.diminui as importações. εValorização Cambial ⇒importações e exportações εDesvaloriz. Cambial ⇒ exportações e importações Taxa de Câmbio RealTaxa de Câmbio Real
  • 36. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxa de Câmbio Real Efetiva (Real Multilateral)  Como um país possui vários parceiros comerciais, ele possui várias taxas de câmbio bilaterais. Devido a isso, usamos o conceito de taxa de câmbio real efetiva, que é uma ponderação feita com as diversas taxas nominais bilaterais, onde os pesos referem-se as participações relativas de cada parceiro no total do comércio. P PE ii n i i EF ∗ = ∑ = 1 β ε = = = ∗ i i i P E β Fator de ponderação para o país i; Taxa de câmbio bilateral com o país i; Nível de preços do país i.
  • 37. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa RealDa Taxa Nominal para a Taxa Real de Câmbiode Câmbio  O aumento do preço relativo dos bensO aumento do preço relativo dos bens internos em termos de bens externos éinternos em termos de bens externos é chamado dechamado de apreciação realapreciação real,, queque corresponde a uma redução na taxa real decorresponde a uma redução na taxa real de câmbio,câmbio, εε..  Uma diminuição do preço relativo dos bensUma diminuição do preço relativo dos bens internos em termos de bens externos éinternos em termos de bens externos é chamada dechamada de depreciação realdepreciação real, que, que corresponde a um aumento na taxa real decorresponde a um aumento na taxa real de câmbio,câmbio, εε..
  • 38. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio entre os bens dosentre os bens dos Estados Unidos e osEstados Unidos e os bens do Reino Unidobens do Reino Unido (do ponto de vista dos(do ponto de vista dos Estados Unidos):Estados Unidos): apreciação real eapreciação real e depreciação realdepreciação real
  • 39. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Taxas de câmbioTaxas de câmbio nominal e real entrenominal e real entre os Estados Unidos e oos Estados Unidos e o Reino Unido, 1975-Reino Unido, 1975- 20002000 Exceto por uma diferença na tendência que reflete uma média de inflação maior no Reino Unido do que nos EUA, as taxas de câmbio nominal e real moveram-se praticamente juntas desde 1970.
  • 40. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio entre os bens do Brasilentre os bens do Brasil e os bens dos Estadose os bens dos Estados Unidos (do ponto deUnidos (do ponto de vista do Brasil):vista do Brasil): apreciação real eapreciação real e depreciação realdepreciação real Do ponto de vista do Brasil Olhando para os Estados Unidos Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos aumenta ou Preço dos bens americanos em termos de bens brasileiros diminui ou Taxa real de câmbio diminui ε Preço dos bens brasileiros em termos de bens norte-americanos diminui ou Preço dos bens norte-americanos em termos dos bens brasileiros aumenta ou Taxa real de câmbio aumenta ε
  • 41. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para MultilateraisMultilaterais * Não inclui o Japão. OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo. 78315116Outros 342320OPEP 12146864Japão 111361186México 2834017130Ásia* Importações deImportações deExportações paraExportações para 100 20 19 (%)(%) 1.222 243 232 US $ bilhõesUS $ bilhões Tabela 18-2 Composição por países do comércio de mercadorias dos Estados Unidos, 2000 100773Total 23178Europa Ocidental 23179Canadá (%)(%) US $US $ bilhõesbilhões PaísesPaíses
  • 42. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Os Parceiros Comerciais do BrasilOs Parceiros Comerciais do Brasil Participação dos Parceiros Comerciais Com o Brasil (% do Total) 26.99 28.84 24.57 18.92 19.3 10.17 21.45 26.26 4.2 13.59 17.37 16.8 17.61 10.98 17.7 15.03 14.62 31.42 0 5 10 15 20 25 30 35 1990 1995 1998 EU USA ALADI MERCOSUL ASIA RESTO
  • 43. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para MultilateraisMultilaterais  Taxas de câmbio bilateraisTaxas de câmbio bilaterais são taxas desão taxas de câmbio entre dois países.câmbio entre dois países. Taxas de câmbioTaxas de câmbio multilateraismultilaterais são taxas de câmbio entresão taxas de câmbio entre vários países.vários países.  Por exemplo, para medir o preço médio dosPor exemplo, para medir o preço médio dos bens dos EUA em relação ao preço médiobens dos EUA em relação ao preço médio dos bens de seus parceiros comerciais,dos bens de seus parceiros comerciais, usamos como média a participação dos EUAusamos como média a participação dos EUA no comércio com cada país em questão ou ano comércio com cada país em questão ou a taxa real de câmbio multilateral dos EUAtaxa real de câmbio multilateral dos EUA..
  • 44. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para MultilateraisMultilaterais  Termos equivalentes para o preço relativo deTermos equivalentes para o preço relativo de bens externos em relação aos bens norte-bens externos em relação aos bens norte- americanos são:americanos são:  Taxa real de cambio multilateral dos EUA.Taxa real de cambio multilateral dos EUA.  Taxa real de câmbio ponderada pelo comércioTaxa real de câmbio ponderada pelo comércio dos EUA.dos EUA.  Taxa real de câmbio efetiva dos EUA.Taxa real de câmbio efetiva dos EUA.
  • 45. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros De Taxas de Câmbio Bilaterais paraDe Taxas de Câmbio Bilaterais para MultilateraisMultilaterais Taxa real de câmbioTaxa real de câmbio multilateral dos Estadosmultilateral dos Estados Unidos, 1975-2000Unidos, 1975-2000 À grande apreciação real dos bens americanos na primeira metade da década de 1980 seguiu-se uma depreciação real ainda maior na segunda metade dessa década. Essas grandes oscilações às vezes são chamadas de "dança do dólar".
  • 46. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Taxas de câmbio realTaxas de câmbio real entre o Brasil e osentre o Brasil e os principais parceiros,principais parceiros, 1990-20061990-2006 Brasil - Taxa de Câmbio Efetiva Real R$/US$ - Mensal 1990 01/2006 04 0 50 100 150 199001 199104 199207 199310 199501 199604 199707 199810 200001 200104 200207 200310 200501 200604 Anos Trimestres R$/US$ Seqüência1
  • 47. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Da Taxa Nominal para a Taxa Real deDa Taxa Nominal para a Taxa Real de CâmbioCâmbio Taxas de câmbio nominal eTaxas de câmbio nominal e efetiva real entre o Brasil eefetiva real entre o Brasil e principais parceiros,principais parceiros, 1990-20061990-2006 Brasil - Taxas de Câmbio Nominal e Real : R$/Us$ 0 50 100 150 200 250 199101 199203 199305 199407 199509 199611 199801 199903 200005 200107 200209 200311 200501 200603 Anos e Meses R$/US$NominaleReal Seqüência1 Seqüência2 Real Nominal
  • 48. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Abertura dos MercadosAbertura dos Mercados FinanceirosFinanceiros 18-2  Comprar e vender ativos externos implicaComprar e vender ativos externos implica comprar e a vender moeda estrangeira — àscomprar e a vender moeda estrangeira — às vezes chamada devezes chamada de câmbiocâmbio..  A abertura dos mercados financeiros permite:A abertura dos mercados financeiros permite:  Que os investidores detenham tanto ativosQue os investidores detenham tanto ativos internos quanto externos para diversificar suasinternos quanto externos para diversificar suas carteiras e especular sobre os movimentos dascarteiras e especular sobre os movimentos das taxas de juros externas e das taxas de câmbio.taxas de juros externas e das taxas de câmbio.  Que os países tenham superávits e déficitsQue os países tenham superávits e déficits comerciais. Um país que compra mais do quecomerciais. Um país que compra mais do que vende precisa tomar emprestado do resto dovende precisa tomar emprestado do resto do mundo para cobrir essa diferença.mundo para cobrir essa diferença.
  • 49. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos  OO balanço de pagamentosbalanço de pagamentos é um conjunto deé um conjunto de contas que resume as transações de um paíscontas que resume as transações de um país com o resto do mundo.com o resto do mundo.  As transaçõesAs transações acima da linhaacima da linha são transaçõessão transações emem conta correnteconta corrente. As transações. As transações abaixo daabaixo da linhalinha são transações dasão transações da conta de capitalconta de capital..  Os resultados da conta corrente e da conta deOs resultados da conta corrente e da conta de capital devem ser iguais, mas, devido a erroscapital devem ser iguais, mas, devido a erros de coleta de dados, isso não ocorre. Por essade coleta de dados, isso não ocorre. Por essa razão, as contas apresentam umarazão, as contas apresentam uma discrepância estatísticadiscrepância estatística..
  • 50. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos Conta de capitalConta de capital – 39 456 439 895Aumento dos ativos dos EUA detidos por estrangeiros (4) Aumento dos ativos externos de posse dos norte-americanos (5) Saldo da conta de capital (4) − (5) Discrepância estatística − 41783Saldo da conta corrente (1) + (2) + (3) − 5042Transferências líquidas recebidas (3) 293Renda de investimento recebida 312Renda de investimento paga − 19Renda líquida de investimento (2) Conta correnteConta corrente − 348 1.352 1.044 Tabela 18-3 Balanço de pagamentos dos Estados Unidos, 2001 (em bilhões de dólares)) Balanço comercial (déficit = −) (1) Importações Exportações
  • 51. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Balanço de PagamentosBalanço de Pagamentos  OO saldo da conta correntesaldo da conta corrente, os, os pagamentos líquidospagamentos líquidos efetuados e recebidos do resto do mundo, pode serefetuados e recebidos do resto do mundo, pode ser positivo, caso o país tenha umpositivo, caso o país tenha um superávit em contasuperávit em conta correntecorrente, ou negativo, se o país tiver um, ou negativo, se o país tiver um déficit emdéficit em conta correnteconta corrente..  OO saldo da conta de capitalsaldo da conta de capital, também chamado de, também chamado de fluxos líquidos de capitalfluxos líquidos de capital, pode ser positivo (negativo), pode ser positivo (negativo) se ativos norte-americanos em mãos de estrangeirosse ativos norte-americanos em mãos de estrangeiros forem maiores (menores) do que ativos externos emforem maiores (menores) do que ativos externos em mãos dos norte-americanos, caso haja ummãos dos norte-americanos, caso haja um superávitsuperávit em conta de capitalem conta de capital (déficit(déficit))..
  • 52. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Escolha entre Ativos Internos eEscolha entre Ativos Internos e ExternosExternos  A decisão entre investir no exterior ou noA decisão entre investir no exterior ou no próprio país não depende apenas da taxa depróprio país não depende apenas da taxa de juros, mas também de como você vê ajuros, mas também de como você vê a evolução da taxa de câmbio no futuro.evolução da taxa de câmbio no futuro.
  • 53. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Escolha entre Ativos Internos eEscolha entre Ativos Internos e ExternosExternos Retornos esperados dosRetornos esperados dos títulos da divida de um anotítulos da divida de um ano dos Estados Unidos ou dodos Estados Unidos ou do Reino UnidoReino Unido
  • 54. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Expectativas, ConsumoExpectativas, Consumo e Decisões de Investimentoe Decisões de Investimento  Para adquirir tanto títulos norte-americanos quantoPara adquirir tanto títulos norte-americanos quanto britânicos, eles deverão ter a mesma taxa esperada debritânicos, eles deverão ter a mesma taxa esperada de retorno, de modo que seja satisfeita a seguinte relaçãoretorno, de modo que seja satisfeita a seguinte relação de arbitragem:de arbitragem: 1 1 1 + = +       + i i E Et t e t t ( )* 1 1 1 1+ =       + +i E i Et t t e t( ) ( )*  Reorganizando a equação, obtemos aReorganizando a equação, obtemos a paridade deparidade de juros descobertajuros descoberta ouou condição de paridade decondição de paridade de jurosjuros::
  • 55. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio  A relação entre a taxaA relação entre a taxa nominal de juros interna, anominal de juros interna, a taxa nominal de jurostaxa nominal de juros externa e a taxa esperada deexterna e a taxa esperada de depreciação é:depreciação é: 1 1 1 1 + = + + −      + i i E E Et t e t t t ( )*  Uma boa aproximação da equação acima é dada por:Uma boa aproximação da equação acima é dada por: PROPOSIÇÃO 3 DO APÊNDICE 2 (1+X)(1+Y)= 1+X+Y SE X E Y SÃO PEQUENOS 1 1 1 1 + = + + −      + i i E E Et t e t t t ( )* +
  • 56. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio  SUBTRAINDO 1 DE AMBOS OS LADOS DASUBTRAINDO 1 DE AMBOS OS LADOS DA EQUAÇÃO TEMOS:EQUAÇÃO TEMOS: 1 1 1 1 + = + + −      + i i E E Et t e t t t ( )* +
  • 57. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio  Esta é a relação que você deve lembrar: aEsta é a relação que você deve lembrar: a arbitragem implica que a taxa de juros internaarbitragem implica que a taxa de juros interna deve ser (aproximadamente) igual à taxa dedeve ser (aproximadamente) igual à taxa de juros externa, somada à taxa de depreciaçãojuros externa, somada à taxa de depreciação esperada para a moeda nacional.esperada para a moeda nacional.  Se , entãoSe , então i i E E Et t e t t t = −+* 1 E Ee t t+ =1 i it t= * +
  • 58. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Taxas de Juros e Taxas de CâmbioTaxas de Juros e Taxas de Câmbio TaxasTaxas nominais denominais de juros de um ano nojuros de um ano no Reino Unido e nosReino Unido e nos EUA, 1975-2000EUA, 1975-2000 As taxas nominais de juros dos EUA e do Reino Unido variaram praticamente juntas ao longo dos últimos 25 anos.
  • 59. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Conclusões e Uma Visão doConclusões e Uma Visão do FuturoFuturo 18-3  A escolha entre bens internos e externosA escolha entre bens internos e externos depende, basicamente, da taxa real dedepende, basicamente, da taxa real de câmbio.câmbio.  A escolha entre ativos internos e externosA escolha entre ativos internos e externos depende das taxas de retorno relativasdepende das taxas de retorno relativas desses ativos, que, por sua vez, dependemdesses ativos, que, por sua vez, dependem das taxas de juros interna e externa e da taxadas taxas de juros interna e externa e da taxa de depreciação esperada para a moedade depreciação esperada para a moeda nacional.nacional.
  • 60. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Termos-ChaveTermos-Chave  abertura do mercado de bensabertura do mercado de bens  tarifastarifas  cotascotas  abertura dos mercadosabertura dos mercados financeirosfinanceiros  controles de capitalcontroles de capital  abertura dos mercados deabertura dos mercados de fatoresfatores  Acordo Norte-Americano deAcordo Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA)Livre Comércio (NAFTA)  bens comerciáveis  taxa real de câmbio  taxa nominal de câmbio  apreciação (nominal)(nominal)  depreciação (nominal)depreciação (nominal)  taxas de câmbiotaxas de câmbio fixas  valorizaçãovalorização  desvalorizaçãodesvalorização  apreciação realapreciação real  depreciação realdepreciação real  comércio de mercadoriascomércio de mercadorias  taxa de câmbio bilateraltaxa de câmbio bilateral  taxa de câmbio multilateraltaxa de câmbio multilateral  taxa real de câmbio multilateraltaxa real de câmbio multilateral  taxa real de câmbio ponderadataxa real de câmbio ponderada pelo comérciopelo comércio continuacontinua……
  • 61. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo18:AberturadeMercadosdeBens edosMercadosFinanceiros Termos-ChaveTermos-Chave  taxa de câmbio real efetivataxa de câmbio real efetiva  câmbiocâmbio  balanço de pagamentosbalanço de pagamentos  acima da linha, abaixo da linhaacima da linha, abaixo da linha  conta correnteconta corrente  renda de investimentosrenda de investimentos  transferências líquidas recebidastransferências líquidas recebidas  saldo em conta correntesaldo em conta corrente  superávit, déficit em contasuperávit, déficit em conta correntecorrente  conta de capitaisconta de capitais  fluxos líquidos de capitalfluxos líquidos de capital  saldo de conta de capitaissaldo de conta de capitais  superávit, déficit de conta desuperávit, déficit de conta de capitaiscapitais  discrepância estatísticadiscrepância estatística  relação de paridade de jurosrelação de paridade de juros descoberta ou condição dedescoberta ou condição de paridade de jurosparidade de juros

Notas do Editor

  1. <number>
  2. <number>
  3. <number>
  4. <number>