O documento discute os Tigres Asiáticos, países como Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong que experimentaram rápido crescimento econômico nas décadas de 1970 e 1980. Inicialmente muito atrasados, esses países se industrializaram rapidamente adotando políticas como incentivos fiscais, mão-de-obra barata e qualificada, e governos autoritários. No entanto, ainda enfrentam desafios como desigualdades sociais e dependência econômica.
2. Cingapura
TaiwanHong Kong
Coreia do Sul
TIGRES ASIÁTICOS
COMO ERAM OS TIGRES?
Países extremamente
atrasados;
Dependia da Base Agrícola;
Pequena extensão territorial
Pobre em recursos minerais,
dependência
Limitação industrial
Rizicultura base econômica
alimentar
Restrito mercado consumidor
Futuro sombrio?
A Luz foi: EUA
3. Tigres Asiáticos
EUA:
Política do “Cordão
Sanitário”
Capital estrangeiro
Plataformas de
exportação
Década de 70:
modernização
econômica
Rápida crescimento
industrial
Economias competitivas
TIGRES ASIÁTICOS
4. TIGRES : AGILIDADE E FORÇA
Mercado externo
Transbordamento do capitalismo
japonês (copia do modelo
japonês)
A média de estudos 18 anos
(Brasil-9anos);
Qualificação da mão de obra.
Criação de uma grande
poupança Interna; (investimento
em comunicação, transporte
etc.)
Investimento em setores de ponta.
TIGRES ASIÁTICOS
5. Condições para ser Tigre
Os Tigres Asiáticos oferecem:
Incentivos fiscais
Mão-de-obra:
Barata
Disciplinada
Qualificada
Organização trabalhista frágil
Os trabalhadores não tinham direito
trabalhista, proibição de greve, férias de
uma semana.
Fortes ditaduras-Governos autoritários
Infraestrutura modernizada
Legislação ambiental permissiva
TIGRES ASIÁTICOS
6. Produção econômica
Automóveis
Coréia do Sul
Eletrônicos
Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura,
Hong Kong e Indonésia
Produtos de informática
Malásia, Hong Kong, Cingapura
Brinquedos
Taiwan
Tecidos
Coréia do Sul e Taiwan
7. Coréia do Sul 12ª economia do mundo
Fortemente industrializado
domínio dos chaebols
conglomerados multinacionais
Agrupamento de empresas em
diversos setores, ramificados.
Recebem grandes incentivos por
parte do governo;
Principais ramos:
Automóveis (Hyundai, Asia e Kia)
Informática (Samsung)
Eletroeletrônicos (LG)
Tecidos
Naval
Divisão da Corea.
Paralelo 38° Norte
Assinaram o Armistício;
10. A "Fonte do Arco-íris do Luar", em Seul, é a maior ponte-fonte do mundo
11. Taiwan
Ilha Formosa
A base econômica
Desenvolvimento industrial
pós 2ª G.M.
Desenvolvendo de milhares
de pequenas e médias
empresas com mercado
especializado.
12. Hong Kong
Guerra do Ópio (1839-42)
Inglaterra
A base econômica
Setores:
Eletroeletrônico
Peças de equipamentos
Naval
Uso do Porto
2° maior bolsa praça
financeira da Ásia;
Devolvida em 1997 para
China;
Condição: O capitalismo
tem que ser mantido por no
mínimo 50 anos.
15. Cingapura
Produção de eletrônico
Computadores televisão;
Renda per capita U$ 25 mil.
Elevada qualidade de vida
Maior centro refinador de
petróleo , parte do petróleo
do Oriente Médio;
18. Malásia
Dividido em continental e
insular
Maioria muçulmana
Etnias: malaia, chinesa e
indiana
Poder político com malaios
Poder econômico com chineses
Relação conflituosa
componentes
eletrônicos
produtos primários
estanho, petróleo e
gás, látex
NOVOS TIGRES
ASIÁTICOS
20. Produção econômica
Automóveis
Coréia do Sul
Eletrônicos
Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura,
Hong Kong e Indonésia
Produtos de informática
Malásia, Hong Kong, Cingapura
Brinquedos
Taiwan
Tecidos
Coréia do Sul e Taiwan
TIGRES ASIÁTICOS
21. Indonésia
4º país mais populoso –
212 milhões de habitantes
16 mil ilhas
principais:
Java (maior concentração)
Sumatra
Bornéu
Oeste de Nova Guiné
muçulmanos
Produtor de petróleo
OPEP
Instabilidade política:
Autoritarismo e corrupção
Conflitos e separatismo:
Muçulmanos x cristãos nas
ilhas Molucas
Minoria aceh em Sumatra
Os papua na Nova Guiné
22. Países subdesenvolvidos
industrializados
Mantém desigualdades sociais.
Dependência econômica .
Sistemas políticos autoritários
Separatismo
Timor Leste
Fanatismo religioso
Indonésia (muçulmanos)
Filipinas (Católicos)
23. Timor Leste
Ex-colônia portuguesa
independência em 1975
anexada pela Indonésia
Repressão violenta
100 mil mortos
Omissão internacional
Guerra Fria
Anos 90
resistência – FRETILIN
José Ramos Horta
Carlos Ximenes Belo
Nobel da Paz/96
Xanana Gusmão
24. Timor Leste
Plebiscito
ação dos paramilitares
1ª nação do séc XXI,
Intervenção da ONU
tropas brasileiras, portuguesas e
australianas.
Pobre, sem infra-estrutura,
dependente de auxilio
externo, rica em petróleo.
27. A GUERRA DA CORÉIA
Invasão
Japonesa
Divisão da
Coréia em
duas partes
Coréia do
Norte
Comunista
Coréia do Sul
Capitalista
Paralelo
38º LN
1945
1950
GUERRA DA CORÉIA
1ª fase: ataque do norte (Coréia do Norte)
2ª fase: contra ataque do sul (Coréia do Sul + EUA)
3ª fase: a resistência comunista (Coréia do Norte +
China)
Cessar-fogo
28. A GUERRA DA CORÉIA
O resto da região
do SE Asiático
Laos
Camboja
Burna
Vietnã
=
=Eonomia de
subsistência
=
=
Arroz de
jardinagem
intensivo
•Mão de obra
numerosa.
•Ausência de
mecanização.
•Vales fluviais
Modelo sócio-econômico Chinês:
Ditadura comunista, abertura
econômica.
29. OS TIGRES ASIÁTICOS (N.I.C.’S)
Cingapura
Coréia do Sul
Taiwan
Hong Kong (possessão
Britânica desde 1842)
Pequena
extensão
territorial
Anos 60
=
Falta de
recursos
naturais
+ +
Mercado
consumidor
pequeno e
limitado
+ = Quadro clássico do
subdesenvolvimento
30. OS TIGRES ASIÁTICOS (N.I.C.’S)
Anos 70
=
+
+
Ausência de
legislação
ambientais
e
trabalhistas
rigorosas
+
=
Processo de
industrialização
Fortes
incentivos
fiscais para
o capital
estrangeiro
•Pequena carga
tributária
•Livre remessa
de lucros
Enormes
incentivos à
educação e
qualificação da
mão de obra
+
Regimes autoritários de
direita (ditaduras ou
“democracia de fachada”)
Forte
crescimento
econômico
= Plataformas de
exportação
•Têxtil
•Navios
•Autos
•Informática
•Bens de consumo não duráveis
=
Periferia do
capitalismo
japonês
=
32. A Crise Financeira Mundial à Luz do Colapso dos
Tigres Asiáticos e a Situação do Brasil
33. Era uma vez a Ásia, terra de tigres?
Modelo de desenvolvimento para o mundo, fonte de
constrangimento para a América Latina.
As poderosas NIEs (Newly Industrialized Economies)?
Cingapura e Hong Kong, cidades-nação com PIB per capita
superior a 20.000 dólares, igualando vários números
existentes no G7 (grupo dos sete países mais ricos do
mundo) são mera ficção?.
34. Há basicamente duas explicações para a crise. A
primeira é de ordem conjuntural e entende o
fenômeno a partir de uma crítica aos mercados
financeiros e sua dinâmica. A outra é estrutural e
vê a crise a partir da fragilidade de alguns
fundamentos econômicos dos tigres.
Contudo, independentemente da explicação que se
queira dar, a crise não destrói o "milagre asiático"
da ascensão de países primitivos para exportadores
de produtos de alta tecnologia e redução da
pobreza em velocidade inédita no mundo.
Mas indica que, se esses países aprenderam a
receita do "grande salto avante", não têm ainda a
fórmula do "desenvolvimento sustentado".
35. Intrigante foi também a amplitude da reação em cadeia em
várias partes e setores da economia mundial, inclusive na
Bolsa de Valores de Nova Iorque
Há tempos que se esperava um reajuste técnico, após um
boom de extraordinária duração e intensidade nas bolsas.
Havia, como bem disse Alan Greenspan, o presidente do
Federal Reserve Board, "uma exuberância irracional".
Contudo, o impacto da crise de Hong Kong foi rápido e
desproporcional
36. O contágio da "febre amarela" atingiu rapidamente o Brasil.
A Bolsa de São Paulo registou quedas monumentais.
Despencaram as ações da Telebrás e o valor dos títulos da
dívida brasileira, e o BC teve de gastar reservas para
defender o Real.
Por que a crise teve impacto tão forte em alguns países,
enquanto que em outros não passou de um grande susto?
A resposta para a indagação acima, reside nas deficiências
estruturais das economias que sofreram mais severamente a
Crise Asiática, como Tailândia, Filipinas e Indonésia
37. No caso da economia brasileira, persiste um déficit
global do setor público, indicando que a
estabilização foi conseguida principalmente pela
substituição do financiamento inflacionário pelo
endividamento, interno e externo;
Há portanto, a necessidade de implementar as
reformas estruturais -administrativa, fiscal e
previdenciária. A primeira é necessária para reduzir
custos; a segunda, para racionalizar o sistema; a
terceira, para corrigir injustiças e conter o déficit.
Quanto à Previdência, há ainda a necessidade de
substituir o sistema de repartição pelo sistema de
capitalização da poupança individual, dada a
profunda instabilidade do sistema ora utilizado.