SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 1 of 32
Capítulo 20: Produto, Taxa de Juros
e Taxa de Câmbio
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 2 of 31
Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio
O modelo desenvolvido neste capítulo é uma
extensão do modelo IS-LM de economia aberta,
conhecido como modelo Mundell-Fleming.
As principais perguntas que tentamos responder são:
 O que determina a taxa de câmbio?
 Como os formuladores de políticas afetam as
taxas de câmbio?
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 3 of 31
Equilíbrio no mercado de bens pode ser descrito
pelas seguintes equações:
*
( ) ( , ) ( , )/ ( , )
Y C Y T I Y r G IM Y X Y
  
     
( )
 ( , )
  ( , )
 
( , )
 
* *
( , , ) ( , ) ( , )/
NX Y Y X Y IM Y
   
 
*
( ) ( , ) ( , , )
Y C Y T I Y r G NX Y Y 
    
( )
 ( , )
   



20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 4 of 31
 O consumo, C, depende positivamente da renda
disponível, Y - T.
 O investimento, I, depende positivamente do produto Y
e negativamente da taxa de juros real, r.
 Gastos do governo, G, são tomados como dados.
 A quantidade de importações, IM, depende
positivamente da produção, Y, e da taxa de câmbio
real, .
 As exportações, X, dependem positivamente da
produção estrangeira Y * e negativamente da taxa de
câmbio real, .


20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 5 of 31
A principal implicação dessa equação é que tanto a taxa de
juros real quanto a taxa de câmbio real afetam a demanda e,
por sua vez, o produto de equilíbrio:
 Um aumento na taxa de juros real leva a uma diminuição
nos gastos com investimentos e a uma diminuição na
demanda por bens domésticos.
 Um aumento na taxa de câmbio real leva a uma mudança
na demanda por bens estrangeiros e a uma queda nas
exportações líquidas.
20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
*
( ) ( , ) ( , , )
Y C Y T I Y r G NX Y Y 
    
( )
 ( , )
   



Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 6 of 31
Neste capítulo, fazemos duas simplificações:
 Os níveis de preços interno e externo são considerados
dados; assim, a taxa de câmbio nominal e a real se
movem juntas:
 Não há inflação, nem presente e nem esperada.
* 1, so
P P E

  
0, so
e
r i
  
Então, a condição de equilíbrio se torna:
*
( ) ( , ) ( , , )
Y C Y T I Y i G NX Y Y E
    
( )
 ( , )
   



20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 7 of 31
Agora que analisamos uma economia financeiramente aberta,
também devemos levar em consideração o fato de que as
pessoas podem escolher entre títulos domésticos e estrangeiros.
Escrevemos a condição de que a oferta de moeda é igual
à demanda por moeda como:
Podemos usar essa equação para pensar na determinação
da taxa de juros nominal em uma economia aberta.
M
P
YL i
 ( )
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Moeda versus Títulos
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 8 of 31
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Que combinação de títulos nacionais e estrangeiros
os investidores financeiros devem escolher para
maximizar os retornos esperados?
O lado esquerdo dá o retorno, em termos de
moeda nacional. O lado direito dá o retorno
esperado, também em termos de moeda nacional.
Em equilíbrio, os dois retornos esperados devem
ser iguais.
Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
*
1
( ) ( )
1 + 1 + t
e
t
t
t
E
i i
E 
 
  
 
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 9 of 31
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Se a taxa de câmbio futura esperada for dada, então:
1
*
1
1
e
t
t t
t
i
E E
i




The current exchange rate is:
*
1
1
e
i
E E
i



Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 10 of 31
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
Essa relação nos diz que a taxa de câmbio corrente
depende da taxa de juros doméstica, da taxa de juros
estrangeira e da taxa de câmbio futura esperada:
 Um aumento na taxa de juros doméstica leva a um
aumento na taxa de câmbio.
 Um aumento na taxa de juros estrangeira leva a uma
diminuição na taxa de câmbio.
 Um aumento na taxa de câmbio futura esperada leva a
um aumento na taxa de câmbio corrente.
*
1
1
e
i
E E
i



Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 11 of 31
Um aumento na taxa de juros dos EUA, digamos, após
uma contração monetária, fará com que a taxa de juros
dos EUA aumente e a demanda por títulos dos EUA
aumente. À medida que os investidores mudam de moeda
estrangeira para dólares, o dólar se valoriza.
Quanto mais o dólar se valoriza, mais os investidores
esperam que se deprecie no futuro.
A valorização inicial do dólar deve ser tal que a
depreciação futura esperada compense o aumento da taxa
de juros nos EUA. Nesse caso, os investidores ficam
novamente indiferentes e o equilíbrio prevalece.
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 12 of 31
20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros
Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
Uma taxa de juros doméstica
mais alta leva a uma taxa de
câmbio mais alta - uma
apreciação.
A relação entre a taxa de
juros e a taxa de câmbio
implícita na paridade de
juros
Figura 20 – 1
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 13 of 31
O equilíbrio do mercado de bens implica que o
produto depende, entre outros fatores, da taxa de
juros e da taxa de câmbio.
*
( ) ( , ) ( , , )
Y C Y T I Y i G NX Y Y E
    
20-3 Juntando Mercados de Bens e
Mercados Financeiros
A taxa de juros é determinada pela igualdade de
oferta e demanda de moeda:
( )
M
YL i
P

Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 14 of 31
A condição de paridade de juros implica uma
relação negativa entre a taxa de juros
doméstica e a taxa de câmbio:
*
1
1
e
i
E E
i



i E
  
i E
  
20-3 Juntando Mercados de Bens e
Mercados Financeiros
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 15 of 31
As versões de economia aberta das relações IS e LM são:
*
*
1
: ( ) ( , ) , ,
1
e
i
IS Y C Y T I Y i G NX Y Y E
i

 
      

 
: ( )
M
LM YL i
P

20-3 Juntando Mercados de Bens e
Mercados Financeiros
Um aumento na taxa de juros agora tem dois efeitos:
 O primeiro efeito, que já estava presente em uma
economia fechada, é o efeito direto no investimento.
 O segundo efeito, presente apenas na economia
aberta, é o efeito da taxa de câmbio.
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 16 of 31
20-3 Juntando Mercados de Bens e
Mercados Financeiros
Um aumento na taxa de juros reduz o produto direta e indiretamente (por
meio da taxa de câmbio): A curva IS é inclinada para baixo. Dado o
estoque em dinheiro real, um aumento no produto aumenta a taxa de
juros: a curva LM está inclinada para cima.
O modelo IS – LM em
uma economia aberta
Figura 20 – 2
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 17 of 31
O aumento dos gastos do governo muda a curva IS para a direita. Ela muda
nem a curva LM nem a curva de paridade dos juros.
20-4 Os Efeitos da Políticas em uma
Economia Aberta
Os Efeitos da Política Fiscal em uma Economia Aberta
Um aumento nos gastos do governo leva a um aumento no produto, um
aumento na taxa de juros e uma valorização cambial.
Os efeitos de um
aumento nos gastos do
governo
Figura 20 – 3
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 18 of 31
Podemos dizer o que acontece com os vários
componentes da demanda agregada quando o governo
aumenta os gastos:
 O consumo e os gastos do governo aumentam.
 O efeito dos gastos do governo em investimentos foi
ambíguo na economia fechada, permanece ambíguo
na economia aberta.
 Tanto o aumento da produção quanto a apreciação
se combinam para diminuir as exportações líquidas.
20-4 Os Efeitos da Políticas em uma
Economia Aberta
Os Efeitos da Política Fiscal em uma Economia Aberta
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 19 of 31
A contração monetária desloca a LM curva para cima. Não altera a curva IS nem a
curva de paridade de juros.
20-4 Os Efeitos da Políticas em uma
Economia Aberta
Os Efeitos da Política Monetária em uma Economia Aberta
Uma contração monetária leva a uma diminuição no produto, a um
aumento na taxa de juros e a uma apreciação.
Os efeitos de uma
contração monetária
Figura 20 – 4
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 20 of 31
Os bancos centrais podem agir sob metas implícitas e
explícitas da taxa de câmbio e usam a política
monetária para atingir essas metas.
20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Âncoras, Minidesvalorizações, Bandas, SME e Euro
Alguns países operam sob taxas de câmbio fixas.
Esses países mantêm uma taxa de câmbio fixa em
termos de alguma moeda estrangeira. Alguns atrelam
sua moeda ao dólar.
Alguns países operam com minidesvalorizações
cambiais. Esses países geralmente têm taxas de
inflação que excedem a taxa de inflação nos EUA.
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 21 of 31
20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Âncoras, Minidesvalorizações, Bandas, SME e Euro
Alguns países mantêm suas taxas de câmbio
bilaterais em algumas faixas. O exemplo mais
proeminente é o Sistema Monetário Europeu (SME).
De acordo com as regras do SME, os países membros
concordaram em manter sua taxa de câmbio em
relação às outras moedas do sistema dentro de limites
estreitos ou faixas em torno de uma paridade central.
Alguns países avançaram, concordando em adotar
uma moeda comum, o euro, com efeito, adotando uma
"taxa de câmbio fixa".
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 22 of 31
A condição de paridade de juros é :
Ancorar a taxa de câmbio transforma a relação de paridade de
juros em :
* *
(1 ) (1 )
t t
t t
i i i i
    
20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Âncora Cambial e Controle Monetário
Em palavras: sob uma taxa de câmbio fixa e uma perfeita
mobilidade de capital, a taxa de juros doméstica deve ser igual à
taxa de juros estrangeira.
*
1
( ) ( )
1 + 1 + t
e
t
t
t
E
i i
E 
 
  
 
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 23 of 31
Aumentos na demanda doméstica por moeda devem ser
comparados com aumentos na oferta de moeda, a fim de
manter a taxa de juros constante, de modo que a seguinte
condição seja mantida:
*
( )
M
YL i
P

20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Âncora Cambial e Controle Monetário
Vamos resumir: sob taxas de câmbio fixas, o banco
central desiste da política monetária como instrumento de
política.
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 24 of 31
O banco central deve acomodar o aumento resultante na demanda
por moeda.
20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Política Fiscal sob Taxas de Câmbio Fixas
Sob taxas de câmbio flexíveis,
uma expansão fiscal aumenta
a produção de YA para YB.
Sob taxas de câmbio fixas, a
produção aumenta de YA para
YC.
Os efeitos de uma
expansão fiscal sob
taxas de câmbio fixas
Figura 20 – 5
Chapter
20:
Output,
the
Interest
Rate,
and
the
Exchange
Rate
Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 25 of 31
Existem várias razões pelas quais fixar a taxa de câmbio parece ser
uma má ideia:
 Ao fixar a taxa de câmbio, um país abre mão de uma ferramenta
poderosa para corrigir desequilíbrios comerciais ou alterar o nível
de atividade econômica.
 Ao comprometer-se com uma taxa de câmbio específica, um país
também renuncia ao controle de sua taxa de juros e deve
corresponder a movimentos na taxa de juros estrangeira,
arriscando efeitos indesejados em sua própria atividade.
 Embora o país mantenha o controle da política fiscal, um
instrumento de política não é suficiente. Um país que deseja
diminuir seu déficit orçamentário não pode, sob taxas de câmbio
fixas, usar a política monetária para compensar o efeito
contracionista de sua política fiscal na produção.
20-5 Taxas de Câmbio Fixas
Política Fiscal sob Taxas de Câmbio Fixas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Capítulo 20: Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio

Comércio Internacional.ppt
Comércio Internacional.pptComércio Internacional.ppt
Comércio Internacional.pptIgor da Silva
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAmanda Pontar
 
Ch03 4e t
Ch03 4e tCh03 4e t
Ch03 4e tcideni
 
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptAula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptEduardoGyn
 
Ch03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmcCh03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmccideni
 
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento ExternoA Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento ExternoGrupo de Economia Política IE-UFRJ
 
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docx
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docxTema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docx
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docxflichucha
 
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdfAula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf25spwpksgw
 
Ch02 4e t
Ch02 4e tCh02 4e t
Ch02 4e tcideni
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoLuciano Pires
 
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...Development Workshop Angola
 
Cap12. Interdependent Economies - Macroeconomics
Cap12. Interdependent Economies - MacroeconomicsCap12. Interdependent Economies - Macroeconomics
Cap12. Interdependent Economies - MacroeconomicsCarolina Matos
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxEricAraujo24
 

Semelhante a Capítulo 20: Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio (20)

Comércio Internacional.ppt
Comércio Internacional.pptComércio Internacional.ppt
Comércio Internacional.ppt
 
Aula de macroeconomia
Aula de macroeconomiaAula de macroeconomia
Aula de macroeconomia
 
Cap15 macro
Cap15 macroCap15 macro
Cap15 macro
 
Unidade 5 parte 1
Unidade 5   parte 1Unidade 5   parte 1
Unidade 5 parte 1
 
Cap25.ppt
Cap25.pptCap25.ppt
Cap25.ppt
 
Ch03 4e t
Ch03 4e tCh03 4e t
Ch03 4e t
 
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.pptAula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
Aula de macroeconomia historia da macroecoomia.ppt
 
Ch03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmcCh03 4e rev cmc
Ch03 4e rev cmc
 
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento ExternoA Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo
A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo
 
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docx
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docxTema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docx
Tema 1 Ambiente de Gestão Financeira.docx
 
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdfAula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
Aula_6_-__Mercado_de_Bens_I_-_taxa_de_c_mbio 2.pdf
 
Ch02 4e t
Ch02 4e tCh02 4e t
Ch02 4e t
 
Renda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar EconômicoRenda nacional e Bem-estar Econômico
Renda nacional e Bem-estar Econômico
 
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...
20180105 DW Debate:As Consequências De Desvalorização Da Moeda Nacional Na Aq...
 
Cap12. Interdependent Economies - Macroeconomics
Cap12. Interdependent Economies - MacroeconomicsCap12. Interdependent Economies - Macroeconomics
Cap12. Interdependent Economies - Macroeconomics
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptxAula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
Aula1 Macroeconomia 2022.2.pptx
 
Unidade 5 parte 2
Unidade 5   parte 2Unidade 5   parte 2
Unidade 5 parte 2
 
09.02.2012 economia (4)
09.02.2012 economia (4)09.02.2012 economia (4)
09.02.2012 economia (4)
 

Capítulo 20: Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio

  • 1. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 1 of 32 Capítulo 20: Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio
  • 2. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 2 of 31 Produto, Taxa de Juros e Taxa de Câmbio O modelo desenvolvido neste capítulo é uma extensão do modelo IS-LM de economia aberta, conhecido como modelo Mundell-Fleming. As principais perguntas que tentamos responder são:  O que determina a taxa de câmbio?  Como os formuladores de políticas afetam as taxas de câmbio?
  • 3. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 3 of 31 Equilíbrio no mercado de bens pode ser descrito pelas seguintes equações: * ( ) ( , ) ( , )/ ( , ) Y C Y T I Y r G IM Y X Y          ( )  ( , )   ( , )   ( , )   * * ( , , ) ( , ) ( , )/ NX Y Y X Y IM Y       * ( ) ( , ) ( , , ) Y C Y T I Y r G NX Y Y       ( )  ( , )        20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
  • 4. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 4 of 31  O consumo, C, depende positivamente da renda disponível, Y - T.  O investimento, I, depende positivamente do produto Y e negativamente da taxa de juros real, r.  Gastos do governo, G, são tomados como dados.  A quantidade de importações, IM, depende positivamente da produção, Y, e da taxa de câmbio real, .  As exportações, X, dependem positivamente da produção estrangeira Y * e negativamente da taxa de câmbio real, .   20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
  • 5. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 5 of 31 A principal implicação dessa equação é que tanto a taxa de juros real quanto a taxa de câmbio real afetam a demanda e, por sua vez, o produto de equilíbrio:  Um aumento na taxa de juros real leva a uma diminuição nos gastos com investimentos e a uma diminuição na demanda por bens domésticos.  Um aumento na taxa de câmbio real leva a uma mudança na demanda por bens estrangeiros e a uma queda nas exportações líquidas. 20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens * ( ) ( , ) ( , , ) Y C Y T I Y r G NX Y Y       ( )  ( , )       
  • 6. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 6 of 31 Neste capítulo, fazemos duas simplificações:  Os níveis de preços interno e externo são considerados dados; assim, a taxa de câmbio nominal e a real se movem juntas:  Não há inflação, nem presente e nem esperada. * 1, so P P E     0, so e r i    Então, a condição de equilíbrio se torna: * ( ) ( , ) ( , , ) Y C Y T I Y i G NX Y Y E      ( )  ( , )        20-1 Equilíbrio no Mercado de Bens
  • 7. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 7 of 31 Agora que analisamos uma economia financeiramente aberta, também devemos levar em consideração o fato de que as pessoas podem escolher entre títulos domésticos e estrangeiros. Escrevemos a condição de que a oferta de moeda é igual à demanda por moeda como: Podemos usar essa equação para pensar na determinação da taxa de juros nominal em uma economia aberta. M P YL i  ( ) 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Moeda versus Títulos
  • 8. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 8 of 31 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Que combinação de títulos nacionais e estrangeiros os investidores financeiros devem escolher para maximizar os retornos esperados? O lado esquerdo dá o retorno, em termos de moeda nacional. O lado direito dá o retorno esperado, também em termos de moeda nacional. Em equilíbrio, os dois retornos esperados devem ser iguais. Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros * 1 ( ) ( ) 1 + 1 + t e t t t E i i E        
  • 9. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 9 of 31 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Se a taxa de câmbio futura esperada for dada, então: 1 * 1 1 e t t t t i E E i     The current exchange rate is: * 1 1 e i E E i    Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
  • 10. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 10 of 31 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros Essa relação nos diz que a taxa de câmbio corrente depende da taxa de juros doméstica, da taxa de juros estrangeira e da taxa de câmbio futura esperada:  Um aumento na taxa de juros doméstica leva a um aumento na taxa de câmbio.  Um aumento na taxa de juros estrangeira leva a uma diminuição na taxa de câmbio.  Um aumento na taxa de câmbio futura esperada leva a um aumento na taxa de câmbio corrente. * 1 1 e i E E i   
  • 11. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 11 of 31 Um aumento na taxa de juros dos EUA, digamos, após uma contração monetária, fará com que a taxa de juros dos EUA aumente e a demanda por títulos dos EUA aumente. À medida que os investidores mudam de moeda estrangeira para dólares, o dólar se valoriza. Quanto mais o dólar se valoriza, mais os investidores esperam que se deprecie no futuro. A valorização inicial do dólar deve ser tal que a depreciação futura esperada compense o aumento da taxa de juros nos EUA. Nesse caso, os investidores ficam novamente indiferentes e o equilíbrio prevalece. 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros
  • 12. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 12 of 31 20-2 Equilíbrio nos Mercados Financeiros Títulos Domésticos versus Títulos Estrangeiros Uma taxa de juros doméstica mais alta leva a uma taxa de câmbio mais alta - uma apreciação. A relação entre a taxa de juros e a taxa de câmbio implícita na paridade de juros Figura 20 – 1
  • 13. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 13 of 31 O equilíbrio do mercado de bens implica que o produto depende, entre outros fatores, da taxa de juros e da taxa de câmbio. * ( ) ( , ) ( , , ) Y C Y T I Y i G NX Y Y E      20-3 Juntando Mercados de Bens e Mercados Financeiros A taxa de juros é determinada pela igualdade de oferta e demanda de moeda: ( ) M YL i P 
  • 14. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 14 of 31 A condição de paridade de juros implica uma relação negativa entre a taxa de juros doméstica e a taxa de câmbio: * 1 1 e i E E i    i E    i E    20-3 Juntando Mercados de Bens e Mercados Financeiros
  • 15. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 15 of 31 As versões de economia aberta das relações IS e LM são: * * 1 : ( ) ( , ) , , 1 e i IS Y C Y T I Y i G NX Y Y E i              : ( ) M LM YL i P  20-3 Juntando Mercados de Bens e Mercados Financeiros Um aumento na taxa de juros agora tem dois efeitos:  O primeiro efeito, que já estava presente em uma economia fechada, é o efeito direto no investimento.  O segundo efeito, presente apenas na economia aberta, é o efeito da taxa de câmbio.
  • 16. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 16 of 31 20-3 Juntando Mercados de Bens e Mercados Financeiros Um aumento na taxa de juros reduz o produto direta e indiretamente (por meio da taxa de câmbio): A curva IS é inclinada para baixo. Dado o estoque em dinheiro real, um aumento no produto aumenta a taxa de juros: a curva LM está inclinada para cima. O modelo IS – LM em uma economia aberta Figura 20 – 2
  • 17. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 17 of 31 O aumento dos gastos do governo muda a curva IS para a direita. Ela muda nem a curva LM nem a curva de paridade dos juros. 20-4 Os Efeitos da Políticas em uma Economia Aberta Os Efeitos da Política Fiscal em uma Economia Aberta Um aumento nos gastos do governo leva a um aumento no produto, um aumento na taxa de juros e uma valorização cambial. Os efeitos de um aumento nos gastos do governo Figura 20 – 3
  • 18. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 18 of 31 Podemos dizer o que acontece com os vários componentes da demanda agregada quando o governo aumenta os gastos:  O consumo e os gastos do governo aumentam.  O efeito dos gastos do governo em investimentos foi ambíguo na economia fechada, permanece ambíguo na economia aberta.  Tanto o aumento da produção quanto a apreciação se combinam para diminuir as exportações líquidas. 20-4 Os Efeitos da Políticas em uma Economia Aberta Os Efeitos da Política Fiscal em uma Economia Aberta
  • 19. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 19 of 31 A contração monetária desloca a LM curva para cima. Não altera a curva IS nem a curva de paridade de juros. 20-4 Os Efeitos da Políticas em uma Economia Aberta Os Efeitos da Política Monetária em uma Economia Aberta Uma contração monetária leva a uma diminuição no produto, a um aumento na taxa de juros e a uma apreciação. Os efeitos de uma contração monetária Figura 20 – 4
  • 20. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 20 of 31 Os bancos centrais podem agir sob metas implícitas e explícitas da taxa de câmbio e usam a política monetária para atingir essas metas. 20-5 Taxas de Câmbio Fixas Âncoras, Minidesvalorizações, Bandas, SME e Euro Alguns países operam sob taxas de câmbio fixas. Esses países mantêm uma taxa de câmbio fixa em termos de alguma moeda estrangeira. Alguns atrelam sua moeda ao dólar. Alguns países operam com minidesvalorizações cambiais. Esses países geralmente têm taxas de inflação que excedem a taxa de inflação nos EUA.
  • 21. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 21 of 31 20-5 Taxas de Câmbio Fixas Âncoras, Minidesvalorizações, Bandas, SME e Euro Alguns países mantêm suas taxas de câmbio bilaterais em algumas faixas. O exemplo mais proeminente é o Sistema Monetário Europeu (SME). De acordo com as regras do SME, os países membros concordaram em manter sua taxa de câmbio em relação às outras moedas do sistema dentro de limites estreitos ou faixas em torno de uma paridade central. Alguns países avançaram, concordando em adotar uma moeda comum, o euro, com efeito, adotando uma "taxa de câmbio fixa".
  • 22. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 22 of 31 A condição de paridade de juros é : Ancorar a taxa de câmbio transforma a relação de paridade de juros em : * * (1 ) (1 ) t t t t i i i i      20-5 Taxas de Câmbio Fixas Âncora Cambial e Controle Monetário Em palavras: sob uma taxa de câmbio fixa e uma perfeita mobilidade de capital, a taxa de juros doméstica deve ser igual à taxa de juros estrangeira. * 1 ( ) ( ) 1 + 1 + t e t t t E i i E        
  • 23. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 23 of 31 Aumentos na demanda doméstica por moeda devem ser comparados com aumentos na oferta de moeda, a fim de manter a taxa de juros constante, de modo que a seguinte condição seja mantida: * ( ) M YL i P  20-5 Taxas de Câmbio Fixas Âncora Cambial e Controle Monetário Vamos resumir: sob taxas de câmbio fixas, o banco central desiste da política monetária como instrumento de política.
  • 24. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 24 of 31 O banco central deve acomodar o aumento resultante na demanda por moeda. 20-5 Taxas de Câmbio Fixas Política Fiscal sob Taxas de Câmbio Fixas Sob taxas de câmbio flexíveis, uma expansão fiscal aumenta a produção de YA para YB. Sob taxas de câmbio fixas, a produção aumenta de YA para YC. Os efeitos de uma expansão fiscal sob taxas de câmbio fixas Figura 20 – 5
  • 25. Chapter 20: Output, the Interest Rate, and the Exchange Rate Copyright © 2009 Pearson Education, Inc. Publishing as Prentice Hall • Macroeconomics, 5/e • Olivier Blanchard 25 of 31 Existem várias razões pelas quais fixar a taxa de câmbio parece ser uma má ideia:  Ao fixar a taxa de câmbio, um país abre mão de uma ferramenta poderosa para corrigir desequilíbrios comerciais ou alterar o nível de atividade econômica.  Ao comprometer-se com uma taxa de câmbio específica, um país também renuncia ao controle de sua taxa de juros e deve corresponder a movimentos na taxa de juros estrangeira, arriscando efeitos indesejados em sua própria atividade.  Embora o país mantenha o controle da política fiscal, um instrumento de política não é suficiente. Um país que deseja diminuir seu déficit orçamentário não pode, sob taxas de câmbio fixas, usar a política monetária para compensar o efeito contracionista de sua política fiscal na produção. 20-5 Taxas de Câmbio Fixas Política Fiscal sob Taxas de Câmbio Fixas