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C A P Í T U L OC A P Í T U L O
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Regimes CambiaisRegimes Cambiais
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Taxas de Câmbio Fixas e Ajuste daTaxas de Câmbio Fixas e Ajuste da
Taxa de Câmbio Real no Médio PrazoTaxa de Câmbio Real no Médio Prazo
21-1
 No médio prazo,No médio prazo, aa economia atinge a mesmaeconomia atinge a mesma
taxa de câmbio real e o mesmo nível detaxa de câmbio real e o mesmo nível de
produto, independentemente do regimeproduto, independentemente do regime
cambial em que opera, fixo ou flexível.cambial em que opera, fixo ou flexível.
 Sob taxas de câmbio fixas, o ajuste ocorre porSob taxas de câmbio fixas, o ajuste ocorre por
meio do nível de preços em vez da taxameio do nível de preços em vez da taxa
nominal de câmbio.nominal de câmbio.
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Capítulo21:RegimesCambiais
Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 A condição de equilíbrio no mercado de bens é:A condição de equilíbrio no mercado de bens é:
ε*
Y C(Y T ) I(Y ,r ) G NX(Y ,Y , )= - + + +
 A taxa real de juros e taxa real de câmbio sãoA taxa real de juros e taxa real de câmbio são
iguais a:iguais a:
r i e
≡ − π
 Sob taxas de câmbio fixas :Sob taxas de câmbio fixas :
E E= i i= *
 Então, a condição de equilíbrio se torna:Então, a condição de equilíbrio se torna:
Y C Y T I Y i G N X Y Y
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




( ) ( , ) , ,* *
*
π
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Capítulo21:RegimesCambiais
Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 Vamos nos concentrar aqui na taxa deVamos nos concentrar aqui na taxa de
câmbio real e nos gastos do governo.câmbio real e nos gastos do governo.
 Portanto, a relação acima foi simplificadaPortanto, a relação acima foi simplificada
como:como:
Y C Y T I Y i G N X Y Y
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
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
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( , , )+ + −
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Capítulo21:RegimesCambiais
Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 Na economia fechada, o nível de preço afeta oNa economia fechada, o nível de preço afeta o
produto por meio de seu impacto no estoqueproduto por meio de seu impacto no estoque
real de moeda:real de moeda:
P
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P
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




 ↓ ⇒ ↑ ⇒ ↓
 Na economia aberta, o nível de preços afeta oNa economia aberta, o nível de preços afeta o
produto por meio de seu impacto sobre a taxaproduto por meio de seu impacto sobre a taxa
real de câmbio.real de câmbio.
P
E P
P
N X Y↑ ⇒





 ↓ ⇒ ↓ ⇒ ↓
*
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Capítulo21:RegimesCambiais
Equilíbrio no Curto e no Médio PrazoEquilíbrio no Curto e no Médio Prazo
Demanda agregada eDemanda agregada e
oferta agregada em umaoferta agregada em uma
economia aberta sobeconomia aberta sob
taxas de câmbio fixastaxas de câmbio fixas
O aumento do nível deO aumento do nível de
preços leva a umapreços leva a uma
apreciação real e a umaapreciação real e a uma
queda do produto: a curvaqueda do produto: a curva
de demanda agregada éde demanda agregada é
negativamente inclinada.negativamente inclinada.
O aumento do produtoO aumento do produto
leva a um aumento doleva a um aumento do
nível de preços: a curvanível de preços: a curva
de oferta agregada éde oferta agregada é
positivamente inclinada.positivamente inclinada.
A relação de demanda agregada é :
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Capítulo21:RegimesCambiais
Equilíbrio no Curto eEquilíbrio no Curto e
no Médio Prazono Médio Prazo
Ajuste sob taxas deAjuste sob taxas de
câmbio fixascâmbio fixas
A oferta agregadaA oferta agregada
desloca-se para baixo aodesloca-se para baixo ao
longo do tempolongo do tempo
provocando uma reduçãoprovocando uma redução
do nível de preços, umado nível de preços, uma
depreciação real e umdepreciação real e um
aumento do produto. Oaumento do produto. O
processo se concluiprocesso se conclui
quando o produto retornaquando o produto retorna
a seu nível natural.a seu nível natural.
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Capítulo21:RegimesCambiais
Equilíbrio no CurtoEquilíbrio no Curto
e no Médio Prazoe no Médio Prazo
 Enquanto o produto permanece abaixo deEnquanto o produto permanece abaixo de
seu nível natural, o nível de preços cai,seu nível natural, o nível de preços cai,
levando a uma depreciação real constante.levando a uma depreciação real constante.
 No curto prazo, uma taxa de câmbio nominalNo curto prazo, uma taxa de câmbio nominal
fixa implica uma taxa de câmbio real fixa.fixa implica uma taxa de câmbio real fixa.
 No médio prazo, uma taxa de câmbio nominalNo médio prazo, uma taxa de câmbio nominal
fixa é consistente com um ajuste da taxa defixa é consistente com um ajuste da taxa de
câmbio real. O ajuste é obtido por meio decâmbio real. O ajuste é obtido por meio de
mudanças no nível de preços.mudanças no nível de preços.
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Capítulo21:RegimesCambiais
Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da
DesvalorizaçãoDesvalorização
 Uma vantagem da desvalorização (umUma vantagem da desvalorização (um
aumento na taxa nominal de câmbio) é que,aumento na taxa nominal de câmbio) é que,
em um regime de câmbio fixo, ela provocaem um regime de câmbio fixo, ela provoca
uma depreciação real (um aumento na taxauma depreciação real (um aumento na taxa
real de câmbio) e, portanto, um aumento doreal de câmbio) e, portanto, um aumento do
produto.produto.
 Uma desvalorização da magnitude certa podeUma desvalorização da magnitude certa pode
levar uma economia em recessão de volta alevar uma economia em recessão de volta a
seu nível natural de produto.seu nível natural de produto.
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Capítulo21:RegimesCambiais
Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da
DesvalorizaçãoDesvalorização
Ajuste com umaAjuste com uma
desvalorizaçãodesvalorização
Uma desvalorização daUma desvalorização da
magnitude certa podemagnitude certa pode
deslocar a demandadeslocar a demanda
agregada para a direita,agregada para a direita,
movendo a economiamovendo a economia
para o ponto C. Nestepara o ponto C. Neste
ponto, o produto está deponto, o produto está de
volta a seu nível natural,volta a seu nível natural,
e a taxa real de câmbio ée a taxa real de câmbio é
igual à do pontoigual à do ponto BB..
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Capítulo21:RegimesCambiais
Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da
DesvalorizaçãoDesvalorização
 As desvantagens da desvalorização são:As desvantagens da desvalorização são:
 Na realidade, é difícil obter a desvalorização doNa realidade, é difícil obter a desvalorização do
“tamanho certo".“tamanho certo".
 Os efeitos iniciais de uma depreciação sobre oOs efeitos iniciais de uma depreciação sobre o
produto podem ser contracionistas.produto podem ser contracionistas.
 O preço dos bens importados aumenta, elevandoO preço dos bens importados aumenta, elevando
o preço da cesta de consumo. Isto leva oso preço da cesta de consumo. Isto leva os
trabalhadores a reivindicar salários nominais maistrabalhadores a reivindicar salários nominais mais
altos, forçando as empresas a elevar seus preçosaltos, forçando as empresas a elevar seus preços
também.também.
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Capítulo21:RegimesCambiais
O Retorno da Grã-Bretanha aoO Retorno da Grã-Bretanha ao
Padrão-Ouro: KeynesPadrão-Ouro: Keynes versusversus ChurchillChurchill
 OO padrão-ouropadrão-ouro era um sistema no qual cadaera um sistema no qual cada
país fixava o preço de sua moeda em termospaís fixava o preço de sua moeda em termos
de ouro. Esse sistema implicava em taxasde ouro. Esse sistema implicava em taxas
nominais de câmbio fixas entre os países.nominais de câmbio fixas entre os países.
 Em 1925, a Grã-Bretanha decidiu retornar aoEm 1925, a Grã-Bretanha decidiu retornar ao
padrão ouro. Isso implicou em uma grandepadrão ouro. Isso implicou em uma grande
apreciação real da libra. A sobrevalorização daapreciação real da libra. A sobrevalorização da
libra é uma das razões do fraco desempenholibra é uma das razões do fraco desempenho
econômico da Grã-Bretanha após a Primeiraeconômico da Grã-Bretanha após a Primeira
Guerra Mundial.Guerra Mundial.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 A inflação elevada, ou o aumento crescente dosA inflação elevada, ou o aumento crescente dos
preços dos bens nacionais, leva a umapreços dos bens nacionais, leva a uma
apreciação real contínua e a uma pioraapreciação real contínua e a uma piora
constante da posição do balanço comercial.constante da posição do balanço comercial.
 A redução da taxa de juros interna desencadeiaA redução da taxa de juros interna desencadeia
um aumento na taxa de câmbio nominal, ouum aumento na taxa de câmbio nominal, ou
uma depreciação nominal.uma depreciação nominal.
 O tamanho da desvalorização pode serO tamanho da desvalorização pode ser
estimado usando a condição de paridade dosestimado usando a condição de paridade dos
juros.juros.
21-2
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 Sob taxas de câmbio fixas, se os mercadosSob taxas de câmbio fixas, se os mercados
esperam que a paridade seja mantida, entãoesperam que a paridade seja mantida, então
acreditam que a condição de paridade deacreditam que a condição de paridade de
juros será satisfeita; portanto, as taxas dejuros será satisfeita; portanto, as taxas de
juros interna e externa devem ser iguais.juros interna e externa devem ser iguais.
i i
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t t
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= +
−+* 1
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de
Câmbio FixasCâmbio Fixas
 Expectativas de desvalorização iminenteExpectativas de desvalorização iminente
podem deflagrar uma crise cambial.podem deflagrar uma crise cambial.
O governo tem duas opções:O governo tem duas opções:
 Entregar os pontos e desvalorizar.Entregar os pontos e desvalorizar.
 Lutar e manter a paridade, ao custo de taxas deLutar e manter a paridade, ao custo de taxas de
juro muito altas e de uma potencial recessão.juro muito altas e de uma potencial recessão.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
A Crise de 1992 no SMEA Crise de 1992 no SME
 RealinhamentosRealinhamentos são ajustes de paridadesão ajustes de paridade
entre moedas.entre moedas.
 A Crise de Setembro de 1992 do SMEA Crise de Setembro de 1992 do SME
(Sistema Monetário Europeu) resultou da(Sistema Monetário Europeu) resultou da
certeza de que vários países logocerteza de que vários países logo
promoveriam uma desvalorização. Algunspromoveriam uma desvalorização. Alguns
países se defenderam aumentando aspaíses se defenderam aumentando as taxastaxas
de juros do overnightde juros do overnight em até 500%.em até 500%.
 No final, alguns países desvalorizaram, outrosNo final, alguns países desvalorizaram, outros
saíram do SME e outros permaneceram.saíram do SME e outros permaneceram.
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Capítulo21:RegimesCambiais
Movimentos da Taxa de Câmbio emMovimentos da Taxa de Câmbio em
Regimes de Câmbio FlexívelRegimes de Câmbio Flexível
 A taxa de câmbio atual depende de:A taxa de câmbio atual depende de:
 Das taxas de juros interna e externa atuais e futurasDas taxas de juros interna e externa atuais e futuras
esperadas para cada ano, durante um dado período.esperadas para cada ano, durante um dado período.
 Da taxa de câmbio esperada no final do período.Da taxa de câmbio esperada no final do período.
21-3
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Movimentos da Taxa de Câmbio emMovimentos da Taxa de Câmbio em
Regimes de Câmbio FlexívelRegimes de Câmbio Flexível
 Fatores que influenciam a taxa de câmbioFatores que influenciam a taxa de câmbio
atual:atual:
 Qualquer fator que altere a taxa de câmbio futuraQualquer fator que altere a taxa de câmbio futura
esperada. Por exemplo, previsões do saldo emesperada. Por exemplo, previsões do saldo em
conta corrente. Déficits comerciais podem levar aconta corrente. Déficits comerciais podem levar a
uma depreciação.uma depreciação.
 Qualquer fator que altere as taxas de jurosQualquer fator que altere as taxas de juros
internas e externas atuais e futuras esperadas.internas e externas atuais e futuras esperadas.
Por exemplo, previsões de taxas de juros de curtoPor exemplo, previsões de taxas de juros de curto
prazo altas no futuro.prazo altas no futuro.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Escolhendo entre Regimes deEscolhendo entre Regimes de
CâmbioCâmbio
 No curto prazo, sob taxas câmbio fixas umNo curto prazo, sob taxas câmbio fixas um
país abre mão de seu controle da taxa depaís abre mão de seu controle da taxa de
juros e da taxa de câmbio.juros e da taxa de câmbio.
 Além disso,a previsão de que um país estejaAlém disso,a previsão de que um país esteja
na iminência de desvalorizar sua moeda podena iminência de desvalorizar sua moeda pode
levar os investidores a exigir taxas de juroslevar os investidores a exigir taxas de juros
muito altas.muito altas.
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flexível é o de que ela pode oscilar muito eflexível é o de que ela pode oscilar muito e
tornar difícil seu controle através de umatornar difícil seu controle através de uma
política monetária.política monetária.
21-4
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Escolhendo entre Regimes deEscolhendo entre Regimes de
CâmbioCâmbio
 Em geral, as taxas de câmbio flexíveis sãoEm geral, as taxas de câmbio flexíveis são
preferíveis às fixas, exceto quando:preferíveis às fixas, exceto quando:
 Um grupo de países já está estreitamenteUm grupo de países já está estreitamente
integrado.integrado.
 Um banco central não inspira confiançaUm banco central não inspira confiança..
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Áreas Monetárias ComunsÁreas Monetárias Comuns
 Para que países constituam umaPara que países constituam uma áreaárea
monetária comummonetária comum, é necessário satisfazer, é necessário satisfazer
duas condições:duas condições:
 Os países devem experimentar choquesOs países devem experimentar choques
semelhantes; nesse caso, escolherão basicamentesemelhantes; nesse caso, escolherão basicamente
as mesmas políticas.as mesmas políticas.
 Os países devem ter uma alta mobilidade deOs países devem ter uma alta mobilidade de
fatores, o que permite seu ajuste a choques.fatores, o que permite seu ajuste a choques.
 Uma moeda comum, como oUma moeda comum, como o euroeuro, permite, permite
que os países diminuam os custos dasque os países diminuam os custos das
transações comerciais.transações comerciais.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Euro: Uma Breve HistóriaEuro: Uma Breve História
 A União Monetária Européia (UME) foiA União Monetária Européia (UME) foi
consolidada sob oconsolidada sob o Tratado deTratado de MaastrichtMaastricht..
 Em janeiro de 1999, as paridades entre as 11Em janeiro de 1999, as paridades entre as 11
moedas e o euro foram fixadasmoedas e o euro foram fixadas
"irrevogovelmente"."irrevogovelmente".
 O novoO novo Banco Central EuropeuBanco Central Europeu ((BCEBCE),),
sediado em Frankfurt, tornou-se responsávelsediado em Frankfurt, tornou-se responsável
pela política monetária da zona do euro.pela política monetária da zona do euro.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais Âncoras Cambiais Estritas, ConselhosÂncoras Cambiais Estritas, Conselhos
Monetários e DolarizaçãoMonetários e Dolarização
 Uma maneira de convencer os mercadosUma maneira de convencer os mercados
financeiros sobre a seriedade de um país emfinanceiros sobre a seriedade de um país em
reduzir o crescimento da moeda é pedir quereduzir o crescimento da moeda é pedir que
fixe sua taxa de câmbio, agora e no futuro.fixe sua taxa de câmbio, agora e no futuro.
 UmaUma âncora cambial estritaâncora cambial estrita é o mecanismoé o mecanismo
simbólico ou técnico pelo qual um paíssimbólico ou técnico pelo qual um país
planeja manter a paridade da taxa de câmbio.planeja manter a paridade da taxa de câmbio.
 A dolarizaçãoA dolarização é uma forma extrema deé uma forma extrema de
âncora cambial estrita. Uma forma menosâncora cambial estrita. Uma forma menos
extrema é usar oextrema é usar o conselho monetárioconselho monetário
envolvendo o banco central.envolvendo o banco central.
© 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard
Capítulo21:RegimesCambiais
Termos-ChaveTermos-Chave
 padrão-ouropadrão-ouro
 realinhamentosrealinhamentos
 taxa de juros do overnighttaxa de juros do overnight
 área monetária comumárea monetária comum
 euroeuro
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Cap21 3e

  • 1. Prepared by:Prepared by: Fernando Quijano and YvonnFernando Quijano and Yvonn QuijanoQuijano 2121 C A P Í T U L OC A P Í T U L O © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Regimes CambiaisRegimes Cambiais
  • 2. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Taxas de Câmbio Fixas e Ajuste daTaxas de Câmbio Fixas e Ajuste da Taxa de Câmbio Real no Médio PrazoTaxa de Câmbio Real no Médio Prazo 21-1  No médio prazo,No médio prazo, aa economia atinge a mesmaeconomia atinge a mesma taxa de câmbio real e o mesmo nível detaxa de câmbio real e o mesmo nível de produto, independentemente do regimeproduto, independentemente do regime cambial em que opera, fixo ou flexível.cambial em que opera, fixo ou flexível.  Sob taxas de câmbio fixas, o ajuste ocorre porSob taxas de câmbio fixas, o ajuste ocorre por meio do nível de preços em vez da taxameio do nível de preços em vez da taxa nominal de câmbio.nominal de câmbio.
  • 3. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  A condição de equilíbrio no mercado de bens é:A condição de equilíbrio no mercado de bens é: ε* Y C(Y T ) I(Y ,r ) G NX(Y ,Y , )= - + + +  A taxa real de juros e taxa real de câmbio sãoA taxa real de juros e taxa real de câmbio são iguais a:iguais a: r i e ≡ − π  Sob taxas de câmbio fixas :Sob taxas de câmbio fixas : E E= i i= *  Então, a condição de equilíbrio se torna:Então, a condição de equilíbrio se torna: Y C Y T I Y i G N X Y Y E P P e = − + − + +      ( ) ( , ) , ,* * * π ε = E P P *
  • 4. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  Vamos nos concentrar aqui na taxa deVamos nos concentrar aqui na taxa de câmbio real e nos gastos do governo.câmbio real e nos gastos do governo.  Portanto, a relação acima foi simplificadaPortanto, a relação acima foi simplificada como:como: Y C Y T I Y i G N X Y Y E P P e = − + − + +      ( ) ( , ) , ,* * * π Y Y E P P G T=       * , , ( , , )+ + −
  • 5. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Demanda Agregada com Taxas deDemanda Agregada com Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  Na economia fechada, o nível de preço afeta oNa economia fechada, o nível de preço afeta o produto por meio de seu impacto no estoqueproduto por meio de seu impacto no estoque real de moeda:real de moeda: P M P i Y↑ ⇒       ↓ ⇒ ↑ ⇒ ↓  Na economia aberta, o nível de preços afeta oNa economia aberta, o nível de preços afeta o produto por meio de seu impacto sobre a taxaproduto por meio de seu impacto sobre a taxa real de câmbio.real de câmbio. P E P P N X Y↑ ⇒       ↓ ⇒ ↓ ⇒ ↓ *
  • 6. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Equilíbrio no Curto e no Médio PrazoEquilíbrio no Curto e no Médio Prazo Demanda agregada eDemanda agregada e oferta agregada em umaoferta agregada em uma economia aberta sobeconomia aberta sob taxas de câmbio fixastaxas de câmbio fixas O aumento do nível deO aumento do nível de preços leva a umapreços leva a uma apreciação real e a umaapreciação real e a uma queda do produto: a curvaqueda do produto: a curva de demanda agregada éde demanda agregada é negativamente inclinada.negativamente inclinada. O aumento do produtoO aumento do produto leva a um aumento doleva a um aumento do nível de preços: a curvanível de preços: a curva de oferta agregada éde oferta agregada é positivamente inclinada.positivamente inclinada. A relação de demanda agregada é :
  • 7. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Equilíbrio no Curto eEquilíbrio no Curto e no Médio Prazono Médio Prazo Ajuste sob taxas deAjuste sob taxas de câmbio fixascâmbio fixas A oferta agregadaA oferta agregada desloca-se para baixo aodesloca-se para baixo ao longo do tempolongo do tempo provocando uma reduçãoprovocando uma redução do nível de preços, umado nível de preços, uma depreciação real e umdepreciação real e um aumento do produto. Oaumento do produto. O processo se concluiprocesso se conclui quando o produto retornaquando o produto retorna a seu nível natural.a seu nível natural.
  • 8. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Equilíbrio no CurtoEquilíbrio no Curto e no Médio Prazoe no Médio Prazo  Enquanto o produto permanece abaixo deEnquanto o produto permanece abaixo de seu nível natural, o nível de preços cai,seu nível natural, o nível de preços cai, levando a uma depreciação real constante.levando a uma depreciação real constante.  No curto prazo, uma taxa de câmbio nominalNo curto prazo, uma taxa de câmbio nominal fixa implica uma taxa de câmbio real fixa.fixa implica uma taxa de câmbio real fixa.  No médio prazo, uma taxa de câmbio nominalNo médio prazo, uma taxa de câmbio nominal fixa é consistente com um ajuste da taxa defixa é consistente com um ajuste da taxa de câmbio real. O ajuste é obtido por meio decâmbio real. O ajuste é obtido por meio de mudanças no nível de preços.mudanças no nível de preços.
  • 9. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da DesvalorizaçãoDesvalorização  Uma vantagem da desvalorização (umUma vantagem da desvalorização (um aumento na taxa nominal de câmbio) é que,aumento na taxa nominal de câmbio) é que, em um regime de câmbio fixo, ela provocaem um regime de câmbio fixo, ela provoca uma depreciação real (um aumento na taxauma depreciação real (um aumento na taxa real de câmbio) e, portanto, um aumento doreal de câmbio) e, portanto, um aumento do produto.produto.  Uma desvalorização da magnitude certa podeUma desvalorização da magnitude certa pode levar uma economia em recessão de volta alevar uma economia em recessão de volta a seu nível natural de produto.seu nível natural de produto.
  • 10. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da DesvalorizaçãoDesvalorização Ajuste com umaAjuste com uma desvalorizaçãodesvalorização Uma desvalorização daUma desvalorização da magnitude certa podemagnitude certa pode deslocar a demandadeslocar a demanda agregada para a direita,agregada para a direita, movendo a economiamovendo a economia para o ponto C. Nestepara o ponto C. Neste ponto, o produto está deponto, o produto está de volta a seu nível natural,volta a seu nível natural, e a taxa real de câmbio ée a taxa real de câmbio é igual à do pontoigual à do ponto BB..
  • 11. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Vantagens e Desvantagens daVantagens e Desvantagens da DesvalorizaçãoDesvalorização  As desvantagens da desvalorização são:As desvantagens da desvalorização são:  Na realidade, é difícil obter a desvalorização doNa realidade, é difícil obter a desvalorização do “tamanho certo".“tamanho certo".  Os efeitos iniciais de uma depreciação sobre oOs efeitos iniciais de uma depreciação sobre o produto podem ser contracionistas.produto podem ser contracionistas.  O preço dos bens importados aumenta, elevandoO preço dos bens importados aumenta, elevando o preço da cesta de consumo. Isto leva oso preço da cesta de consumo. Isto leva os trabalhadores a reivindicar salários nominais maistrabalhadores a reivindicar salários nominais mais altos, forçando as empresas a elevar seus preçosaltos, forçando as empresas a elevar seus preços também.também.
  • 12. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais O Retorno da Grã-Bretanha aoO Retorno da Grã-Bretanha ao Padrão-Ouro: KeynesPadrão-Ouro: Keynes versusversus ChurchillChurchill  OO padrão-ouropadrão-ouro era um sistema no qual cadaera um sistema no qual cada país fixava o preço de sua moeda em termospaís fixava o preço de sua moeda em termos de ouro. Esse sistema implicava em taxasde ouro. Esse sistema implicava em taxas nominais de câmbio fixas entre os países.nominais de câmbio fixas entre os países.  Em 1925, a Grã-Bretanha decidiu retornar aoEm 1925, a Grã-Bretanha decidiu retornar ao padrão ouro. Isso implicou em uma grandepadrão ouro. Isso implicou em uma grande apreciação real da libra. A sobrevalorização daapreciação real da libra. A sobrevalorização da libra é uma das razões do fraco desempenholibra é uma das razões do fraco desempenho econômico da Grã-Bretanha após a Primeiraeconômico da Grã-Bretanha após a Primeira Guerra Mundial.Guerra Mundial.
  • 13. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  A inflação elevada, ou o aumento crescente dosA inflação elevada, ou o aumento crescente dos preços dos bens nacionais, leva a umapreços dos bens nacionais, leva a uma apreciação real contínua e a uma pioraapreciação real contínua e a uma piora constante da posição do balanço comercial.constante da posição do balanço comercial.  A redução da taxa de juros interna desencadeiaA redução da taxa de juros interna desencadeia um aumento na taxa de câmbio nominal, ouum aumento na taxa de câmbio nominal, ou uma depreciação nominal.uma depreciação nominal.  O tamanho da desvalorização pode serO tamanho da desvalorização pode ser estimado usando a condição de paridade dosestimado usando a condição de paridade dos juros.juros. 21-2
  • 14. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  Sob taxas de câmbio fixas, se os mercadosSob taxas de câmbio fixas, se os mercados esperam que a paridade seja mantida, entãoesperam que a paridade seja mantida, então acreditam que a condição de paridade deacreditam que a condição de paridade de juros será satisfeita; portanto, as taxas dejuros será satisfeita; portanto, as taxas de juros interna e externa devem ser iguais.juros interna e externa devem ser iguais. i i E E Et t e t t t = + −+* 1
  • 15. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Crises Cambiais sob Taxas deCrises Cambiais sob Taxas de Câmbio FixasCâmbio Fixas  Expectativas de desvalorização iminenteExpectativas de desvalorização iminente podem deflagrar uma crise cambial.podem deflagrar uma crise cambial. O governo tem duas opções:O governo tem duas opções:  Entregar os pontos e desvalorizar.Entregar os pontos e desvalorizar.  Lutar e manter a paridade, ao custo de taxas deLutar e manter a paridade, ao custo de taxas de juro muito altas e de uma potencial recessão.juro muito altas e de uma potencial recessão.
  • 16. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais A Crise de 1992 no SMEA Crise de 1992 no SME  RealinhamentosRealinhamentos são ajustes de paridadesão ajustes de paridade entre moedas.entre moedas.  A Crise de Setembro de 1992 do SMEA Crise de Setembro de 1992 do SME (Sistema Monetário Europeu) resultou da(Sistema Monetário Europeu) resultou da certeza de que vários países logocerteza de que vários países logo promoveriam uma desvalorização. Algunspromoveriam uma desvalorização. Alguns países se defenderam aumentando aspaíses se defenderam aumentando as taxastaxas de juros do overnightde juros do overnight em até 500%.em até 500%.  No final, alguns países desvalorizaram, outrosNo final, alguns países desvalorizaram, outros saíram do SME e outros permaneceram.saíram do SME e outros permaneceram.
  • 17. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Movimentos da Taxa de Câmbio emMovimentos da Taxa de Câmbio em Regimes de Câmbio FlexívelRegimes de Câmbio Flexível  A taxa de câmbio atual depende de:A taxa de câmbio atual depende de:  Das taxas de juros interna e externa atuais e futurasDas taxas de juros interna e externa atuais e futuras esperadas para cada ano, durante um dado período.esperadas para cada ano, durante um dado período.  Da taxa de câmbio esperada no final do período.Da taxa de câmbio esperada no final do período. 21-3
  • 18. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Movimentos da Taxa de Câmbio emMovimentos da Taxa de Câmbio em Regimes de Câmbio FlexívelRegimes de Câmbio Flexível  Fatores que influenciam a taxa de câmbioFatores que influenciam a taxa de câmbio atual:atual:  Qualquer fator que altere a taxa de câmbio futuraQualquer fator que altere a taxa de câmbio futura esperada. Por exemplo, previsões do saldo emesperada. Por exemplo, previsões do saldo em conta corrente. Déficits comerciais podem levar aconta corrente. Déficits comerciais podem levar a uma depreciação.uma depreciação.  Qualquer fator que altere as taxas de jurosQualquer fator que altere as taxas de juros internas e externas atuais e futuras esperadas.internas e externas atuais e futuras esperadas. Por exemplo, previsões de taxas de juros de curtoPor exemplo, previsões de taxas de juros de curto prazo altas no futuro.prazo altas no futuro.
  • 19. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Escolhendo entre Regimes deEscolhendo entre Regimes de CâmbioCâmbio  No curto prazo, sob taxas câmbio fixas umNo curto prazo, sob taxas câmbio fixas um país abre mão de seu controle da taxa depaís abre mão de seu controle da taxa de juros e da taxa de câmbio.juros e da taxa de câmbio.  Além disso,a previsão de que um país estejaAlém disso,a previsão de que um país esteja na iminência de desvalorizar sua moeda podena iminência de desvalorizar sua moeda pode levar os investidores a exigir taxas de juroslevar os investidores a exigir taxas de juros muito altas.muito altas.  Um argumento contra a taxa de câmbioUm argumento contra a taxa de câmbio flexível é o de que ela pode oscilar muito eflexível é o de que ela pode oscilar muito e tornar difícil seu controle através de umatornar difícil seu controle através de uma política monetária.política monetária. 21-4
  • 20. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Escolhendo entre Regimes deEscolhendo entre Regimes de CâmbioCâmbio  Em geral, as taxas de câmbio flexíveis sãoEm geral, as taxas de câmbio flexíveis são preferíveis às fixas, exceto quando:preferíveis às fixas, exceto quando:  Um grupo de países já está estreitamenteUm grupo de países já está estreitamente integrado.integrado.  Um banco central não inspira confiançaUm banco central não inspira confiança..
  • 21. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Áreas Monetárias ComunsÁreas Monetárias Comuns  Para que países constituam umaPara que países constituam uma áreaárea monetária comummonetária comum, é necessário satisfazer, é necessário satisfazer duas condições:duas condições:  Os países devem experimentar choquesOs países devem experimentar choques semelhantes; nesse caso, escolherão basicamentesemelhantes; nesse caso, escolherão basicamente as mesmas políticas.as mesmas políticas.  Os países devem ter uma alta mobilidade deOs países devem ter uma alta mobilidade de fatores, o que permite seu ajuste a choques.fatores, o que permite seu ajuste a choques.  Uma moeda comum, como oUma moeda comum, como o euroeuro, permite, permite que os países diminuam os custos dasque os países diminuam os custos das transações comerciais.transações comerciais.
  • 22. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Euro: Uma Breve HistóriaEuro: Uma Breve História  A União Monetária Européia (UME) foiA União Monetária Européia (UME) foi consolidada sob oconsolidada sob o Tratado deTratado de MaastrichtMaastricht..  Em janeiro de 1999, as paridades entre as 11Em janeiro de 1999, as paridades entre as 11 moedas e o euro foram fixadasmoedas e o euro foram fixadas "irrevogovelmente"."irrevogovelmente".  O novoO novo Banco Central EuropeuBanco Central Europeu ((BCEBCE),), sediado em Frankfurt, tornou-se responsávelsediado em Frankfurt, tornou-se responsável pela política monetária da zona do euro.pela política monetária da zona do euro.
  • 23. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Âncoras Cambiais Estritas, ConselhosÂncoras Cambiais Estritas, Conselhos Monetários e DolarizaçãoMonetários e Dolarização  Uma maneira de convencer os mercadosUma maneira de convencer os mercados financeiros sobre a seriedade de um país emfinanceiros sobre a seriedade de um país em reduzir o crescimento da moeda é pedir quereduzir o crescimento da moeda é pedir que fixe sua taxa de câmbio, agora e no futuro.fixe sua taxa de câmbio, agora e no futuro.  UmaUma âncora cambial estritaâncora cambial estrita é o mecanismoé o mecanismo simbólico ou técnico pelo qual um paíssimbólico ou técnico pelo qual um país planeja manter a paridade da taxa de câmbio.planeja manter a paridade da taxa de câmbio.  A dolarizaçãoA dolarização é uma forma extrema deé uma forma extrema de âncora cambial estrita. Uma forma menosâncora cambial estrita. Uma forma menos extrema é usar oextrema é usar o conselho monetárioconselho monetário envolvendo o banco central.envolvendo o banco central.
  • 24. © 2004 by Pearson Education© 2004 by Pearson Education Macroeconomia, 3ª ediçãoMacroeconomia, 3ª edição Olivier BlanchardOlivier Blanchard Capítulo21:RegimesCambiais Termos-ChaveTermos-Chave  padrão-ouropadrão-ouro  realinhamentosrealinhamentos  taxa de juros do overnighttaxa de juros do overnight  área monetária comumárea monetária comum  euroeuro  Tratado de MaastrichtTratado de Maastricht  Banco Central Europeu(BCE)Banco Central Europeu(BCE)  âncora cambialâncora cambial  dolarizaçãodolarização  conselho monetárioconselho monetário