SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
ORIGENS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO
www.slideshare.net/firminosociologiafilosofia
1. Pensamento filosófico
o O pensamento filosófico busca compreender as
coisas como são, em sua essência.
o Elimina – se a magia e o fantástico na busca de
respostas para explicar a realidade.
o A lógica e a razão são seus instrumentos essenciais.
o Conhecer não é apenas aceitar, mas espantar – se
e questionar tudo aquilo que nos cerca.
2. O conhecimento no Oriente Médio
Egito e Mesopotâmia:
o A Revolução Neolítica gerou um salto tecnológico,
a sedentarização e as civilizações hidráulicas.
o Surgiram ainda a cerâmica e a metalurgia.
o O Estado surgiu como instituição necessária à
administração da coletividade.
o Estado teocrático: religião, instrumento de poder.
Pragmatização do conhecimento:
o Num processo civilizatório complexo o conhecimento
utilitário e prático desenvolveu – se.
o A astronomia auxiliava na prevenção de enchentes.
o Noções de matemática e física eram úteis e práticas.
o O conhecimento era útil na solução de problemas.
o Limitou – se o pensamento lógico e racional num
ambiente em que a religião e os deuses foram mais
importantes.
3. Grécia: o nascer da Filosofia
Expansão comercial e colonização:
o O crescimento comercial e a colonização geraram
profundas transformações na Grécia: urbanização,
novas classes sociais, estímulo à navegação.
o Os gregos mantiveram contatos com outros povos
(egípcia, fenícia, babilônica), assimilando sua cultura:
matemática, astronomia, práticas comerciais, etc.
O ócio criativo e o ambiente para debate:
o As transformações econômicas trouxeram
benefícios sociais e melhores condições de vida.
o A escravidão liberou a elite para pensar.
o Os novos grupos sociais e suas reivindicações
estimularam o debate sobre direitos e política.
o A religião, sem um clero poderoso e sem dogmas,
era mais liberal e utilitária, permitia o livre pensar.
O fracasso do mito e o nascer da Filosofia:
o Devido às transformações a vida econômica, social
e política tornava – se mais complexa.
o Os mitos eram impotentes para dar sentidos.
o O livre questionamento permitiu a busca de
respostas na compreensão da nova realidade.
o O logos (razão) deu caráter de ciência à Filosofia,
na busca das causas e efeitos.
3. Do mito ao logos (razão): nasce a Filosofia
o Humanização dos deuses gregos liberando o
homem das amarras religiosas.
o Calendário baseado em atividades humanas.
o Expansão comercial e alfabeto desenvolvendo o
pensamento abstrato.
o Política: debates, participação, reivindicações.
O que é novo na Filosofia grega, parece – me consistir,
não tanto na substituição dos mitos por algo mais
científico, mas sim, em uma nova atitude em relação
aos mitos. A nova atitude que tenho em mente é a
atitude crítica. A dúvida e a crítica existiram,
certamente, antes disso. O que é novo, porém, é que a
dúvida e a crítica tornam – se agora, por sua vez, parte
da tradição da escola. Uma tradição de caráter
superior substitui a preservação tradicional do dogma.
4. Pré – socráticos: o despertar da razão
Os filósofos da physis (natureza) – cosmologia:
o Natureza: como a realidade se apresenta.
o Os physiologos (filósofos da natureza) buscavam
entender a natureza sem apelar aos deuses.
o Buscavam a arché (o princípio gerador de tudo).
o Compreender a realidade era essencial.
Tales de Mileto (624 – 546 a.C.)
o Primeiro filósofo, defendia a água como arché.
o Viveu no Egito e percebeu o quanto a água era
essencial aos egípcios.
o Considerava a água era matéria, deus inteligente,
base da vida e do futuro.
o A água, encontrada em todos os estados, era vital.
o Tudo é um: nascia a Filosofia.
Para Tales a água poderia ocupar qualquer forma
(líquido, sólido, gasoso), tendo um caráter especial,
identificada como a physis, dado origem a tudo o mais.
Toda matéria, dotada de umidade, teria utilidade par a
vida. A inexistência de umidade, a completa seca,
corresponderia a não existência – a morte.
Heráclito de Éfeso ( 535 – 475 a.C.)
o O fator de mudança das coisas é o fogo.
o A água em seus estados está vinculada ao fogo:
se perde fogo fica sólida, se ganha fogo evapora.
Tudo flui (panta rhei):
o Um homem não se banha duas vezes no mesmo rio.
o Nem o rio, nem nós seremos os mesmos na segunda vez.
o Tudo se transforma incessantemente.
A dialética de Heráclito: ser e não ser
o O fogo associava – se ao conflito entre os opostos:
quente e frio, doce e salgado, dia e noite.
o O ser não é mais nem menos que o não ser.
o O verdadeiro está na unidade dos opostos, no ser
e no não ser.
o Nada persiste, nada permanece, é parte integrante
do movimento do surgir e do desaparecer.
Parmênides de Eleia (515 – 445 a.C.)
o Oposição a Heráclito e à sua dialética.
o Se algo é, não pode não ser.
o Se deixou de ser não é verdadeiro.
o Um ser perfeito não pode deixar de ser.
o A existência do ser restringe – se ao presente,
eterno e imutável: o passado já não existe e o
futuro ainda não existe.
Para Parmênides o dia é dia e a noite é noite.
Juntos são dia e noite, não podem não ser.
Dia e noite são partes de um todo indivisível.
Para Parmênides o futuro é uma possibilidade que
ainda não existe. É impossível pensar a respeito dele.
Afinal, não é possível pensar o nada,
pois o próprio ato de pensar está vinculado ao ser.
Ontologia: estudo das propriedades gerais do ser
o A verdade não está nas coisas, pois os sentidos
não são confiáveis.
o Expressamos apenas nossas impressões e opiniões.
o Cada um interpreta algo conforme seus sentidos.
o A verdade está com ela mesma e a prática da razão
é o único caminho para se chegar à ela.
Pitágoras de Samos (570 – 495 a.C.)
o O princípio do Universo está nos números.
o Tudo que existe pode ser traduzido numa proporção
matemática ou somatória.
o A matemática está em tudo: nas dimensões do corpo
e nas leis naturais ao nosso redor.
o Numa música percebe – se a matemática, não a
ouvimos por sermos parte dela.
Demócrito de Abdera (460 – 371 a. C.)
o Abandonou o caráter monista da physis.
o Defendeu uma visão múltipla e pluralista.
o Há uma matéria invisível, infinita e indivisível.
o Os átomos estão separados pelo vazio, mas com
atração, repulsão, associações e dissociações.
o As propriedades do átomo contrapõem – se ao
mutável de Heráclito e ao imutável de Parmênides.
Origens do pensamento filosófico

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razãoElizeu Nascimento Silva
 
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaDarlan Campos
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização Carmem Rocha
 
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano Mary Alvarenga
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaAlison Nunes
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antigarafaforte
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialFatima Freitas
 
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e RomaAntiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e RomaMarilia Pimentel
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Isaquel Silva
 
Apostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaApostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaLuci Bonini
 
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxAVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxProf. Noe Assunção
 
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizaçõesDaniel Alves Bronstrup
 
Aulão ENEM filosofia e sociologia
Aulão ENEM filosofia e sociologiaAulão ENEM filosofia e sociologia
Aulão ENEM filosofia e sociologiaGerson Coppes
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 

Mais procurados (20)

Filosofia
Filosofia Filosofia
Filosofia
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
 
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
 
1° ano - Grécia Antiga
1° ano -  Grécia Antiga1° ano -  Grécia Antiga
1° ano - Grécia Antiga
 
Sociologia - Globalização
Sociologia   - Globalização Sociologia   - Globalização
Sociologia - Globalização
 
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano Plano de Ensino  de Filosofia   / 1º ano
Plano de Ensino de Filosofia / 1º ano
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
História da filosofia antiga
História da filosofia antigaHistória da filosofia antiga
História da filosofia antiga
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Atividades discursivas grécia antiga
Atividades discursivas grécia antigaAtividades discursivas grécia antiga
Atividades discursivas grécia antiga
 
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e RomaAntiguidade Clássica: Grécia e Roma
Antiguidade Clássica: Grécia e Roma
 
Os pré-socráticos
Os pré-socráticosOs pré-socráticos
Os pré-socráticos
 
Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais Os Movimentos Sociais
Os Movimentos Sociais
 
Apostila de Filosofia
Apostila de FilosofiaApostila de Filosofia
Apostila de Filosofia
 
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docxAVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
AVALIAÇÃO FINAL O QUE É FILOSOFIA - Prof.Ms. Noe Assunção.docx
 
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
1° ano - E.M. - Primeiras civilizações
 
Atividades filosofia mito
Atividades filosofia mitoAtividades filosofia mito
Atividades filosofia mito
 
Aulão ENEM filosofia e sociologia
Aulão ENEM filosofia e sociologiaAulão ENEM filosofia e sociologia
Aulão ENEM filosofia e sociologia
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 

Semelhante a Origens do pensamento filosófico

PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
Apostila básica filosofia
Apostila básica   filosofiaApostila básica   filosofia
Apostila básica filosofiaaloirmd
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaMary Alvarenga
 
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humanaEvolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana19121992
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaWilliam Ananias
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumoCarla Geanfrancisco Falasca
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Pedro Freitas
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao HelenismoLucio Oliveira
 
Filosofia surgimento
Filosofia surgimentoFilosofia surgimento
Filosofia surgimentoluizbraz5555
 
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoPassagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoRafael Oliveira
 
o que é arché
o que é archéo que é arché
o que é archépuenzo
 
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agosto
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agostoLista de exercicios da 1ª série com gabarito em agosto
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agostoGleycilene Garcia Lima
 
Apresentacao de antropologia psicologia
Apresentacao de antropologia psicologia  Apresentacao de antropologia psicologia
Apresentacao de antropologia psicologia faculdade11
 
Filosofia jurídica parte 2
Filosofia jurídica parte 2Filosofia jurídica parte 2
Filosofia jurídica parte 2Pitágoras
 

Semelhante a Origens do pensamento filosófico (20)

PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdfPASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
PASSAGEM DO MITO AO LOGOS 1º ANO-combinado.pdf
 
Apostila básica filosofia
Apostila básica   filosofiaApostila básica   filosofia
Apostila básica filosofia
 
Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 
O surgimento da filosofia
O surgimento da filosofiaO surgimento da filosofia
O surgimento da filosofia
 
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humanaEvolução histórica da reflexão sobre a condição humana
Evolução histórica da reflexão sobre a condição humana
 
Aula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da FilosofiaAula 01 - Origens da Filosofia
Aula 01 - Origens da Filosofia
 
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumoCarla geanfrancisco   filosofia para iniciantes - resumo
Carla geanfrancisco filosofia para iniciantes - resumo
 
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)Trabalho de Filosofia (2° Ano)
Trabalho de Filosofia (2° Ano)
 
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia   dos Pré Socráticos ao HelenismoHistória da Filosofia   dos Pré Socráticos ao Helenismo
História da Filosofia dos Pré Socráticos ao Helenismo
 
Aula 2 - Origens da Filosofia
Aula 2 - Origens da FilosofiaAula 2 - Origens da Filosofia
Aula 2 - Origens da Filosofia
 
Pré-socraticos.pptx
Pré-socraticos.pptxPré-socraticos.pptx
Pré-socraticos.pptx
 
Filosofia surgimento
Filosofia surgimentoFilosofia surgimento
Filosofia surgimento
 
Periodos da filosofia
Periodos da filosofiaPeriodos da filosofia
Periodos da filosofia
 
Mito a Filosofia.pptx
Mito a Filosofia.pptxMito a Filosofia.pptx
Mito a Filosofia.pptx
 
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosóficoPassagem do pensamento mítico ao filosófico
Passagem do pensamento mítico ao filosófico
 
2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia2a. apostila-de-filosofia
2a. apostila-de-filosofia
 
o que é arché
o que é archéo que é arché
o que é arché
 
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agosto
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agostoLista de exercicios da 1ª série com gabarito em agosto
Lista de exercicios da 1ª série com gabarito em agosto
 
Apresentacao de antropologia psicologia
Apresentacao de antropologia psicologia  Apresentacao de antropologia psicologia
Apresentacao de antropologia psicologia
 
Filosofia jurídica parte 2
Filosofia jurídica parte 2Filosofia jurídica parte 2
Filosofia jurídica parte 2
 

Mais de Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia

Mais de Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia (20)

Iluminismo 2021
Iluminismo 2021Iluminismo 2021
Iluminismo 2021
 
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
 
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
 
Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021
 
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
 
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
 
Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021
 
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
 
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
 
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistasBrasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
 
Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917
 
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
 
Islamismo 2021
Islamismo 2021Islamismo 2021
Islamismo 2021
 
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
 
Brasil Mineração (século XVIII)
Brasil  Mineração (século XVIII)Brasil  Mineração (século XVIII)
Brasil Mineração (século XVIII)
 
Neocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou ImperialismoNeocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou Imperialismo
 
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
 
Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021
 
Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.
 
Ideologias do século XIX
Ideologias do século XIXIdeologias do século XIX
Ideologias do século XIX
 

Último

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Origens do pensamento filosófico

  • 1. ORIGENS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO www.slideshare.net/firminosociologiafilosofia
  • 2.
  • 3. 1. Pensamento filosófico o O pensamento filosófico busca compreender as coisas como são, em sua essência. o Elimina – se a magia e o fantástico na busca de respostas para explicar a realidade. o A lógica e a razão são seus instrumentos essenciais. o Conhecer não é apenas aceitar, mas espantar – se e questionar tudo aquilo que nos cerca.
  • 4. 2. O conhecimento no Oriente Médio Egito e Mesopotâmia: o A Revolução Neolítica gerou um salto tecnológico, a sedentarização e as civilizações hidráulicas. o Surgiram ainda a cerâmica e a metalurgia. o O Estado surgiu como instituição necessária à administração da coletividade. o Estado teocrático: religião, instrumento de poder.
  • 5.
  • 6. Pragmatização do conhecimento: o Num processo civilizatório complexo o conhecimento utilitário e prático desenvolveu – se. o A astronomia auxiliava na prevenção de enchentes. o Noções de matemática e física eram úteis e práticas. o O conhecimento era útil na solução de problemas. o Limitou – se o pensamento lógico e racional num ambiente em que a religião e os deuses foram mais importantes.
  • 7. 3. Grécia: o nascer da Filosofia Expansão comercial e colonização: o O crescimento comercial e a colonização geraram profundas transformações na Grécia: urbanização, novas classes sociais, estímulo à navegação. o Os gregos mantiveram contatos com outros povos (egípcia, fenícia, babilônica), assimilando sua cultura: matemática, astronomia, práticas comerciais, etc.
  • 8.
  • 9. O ócio criativo e o ambiente para debate: o As transformações econômicas trouxeram benefícios sociais e melhores condições de vida. o A escravidão liberou a elite para pensar. o Os novos grupos sociais e suas reivindicações estimularam o debate sobre direitos e política. o A religião, sem um clero poderoso e sem dogmas, era mais liberal e utilitária, permitia o livre pensar.
  • 10.
  • 11.
  • 12. O fracasso do mito e o nascer da Filosofia: o Devido às transformações a vida econômica, social e política tornava – se mais complexa. o Os mitos eram impotentes para dar sentidos. o O livre questionamento permitiu a busca de respostas na compreensão da nova realidade. o O logos (razão) deu caráter de ciência à Filosofia, na busca das causas e efeitos.
  • 13. 3. Do mito ao logos (razão): nasce a Filosofia o Humanização dos deuses gregos liberando o homem das amarras religiosas. o Calendário baseado em atividades humanas. o Expansão comercial e alfabeto desenvolvendo o pensamento abstrato. o Política: debates, participação, reivindicações.
  • 14. O que é novo na Filosofia grega, parece – me consistir, não tanto na substituição dos mitos por algo mais científico, mas sim, em uma nova atitude em relação aos mitos. A nova atitude que tenho em mente é a atitude crítica. A dúvida e a crítica existiram, certamente, antes disso. O que é novo, porém, é que a dúvida e a crítica tornam – se agora, por sua vez, parte da tradição da escola. Uma tradição de caráter superior substitui a preservação tradicional do dogma.
  • 15. 4. Pré – socráticos: o despertar da razão Os filósofos da physis (natureza) – cosmologia: o Natureza: como a realidade se apresenta. o Os physiologos (filósofos da natureza) buscavam entender a natureza sem apelar aos deuses. o Buscavam a arché (o princípio gerador de tudo). o Compreender a realidade era essencial.
  • 16. Tales de Mileto (624 – 546 a.C.) o Primeiro filósofo, defendia a água como arché. o Viveu no Egito e percebeu o quanto a água era essencial aos egípcios. o Considerava a água era matéria, deus inteligente, base da vida e do futuro. o A água, encontrada em todos os estados, era vital. o Tudo é um: nascia a Filosofia.
  • 17.
  • 18. Para Tales a água poderia ocupar qualquer forma (líquido, sólido, gasoso), tendo um caráter especial, identificada como a physis, dado origem a tudo o mais. Toda matéria, dotada de umidade, teria utilidade par a vida. A inexistência de umidade, a completa seca, corresponderia a não existência – a morte.
  • 19.
  • 20. Heráclito de Éfeso ( 535 – 475 a.C.) o O fator de mudança das coisas é o fogo. o A água em seus estados está vinculada ao fogo: se perde fogo fica sólida, se ganha fogo evapora. Tudo flui (panta rhei): o Um homem não se banha duas vezes no mesmo rio. o Nem o rio, nem nós seremos os mesmos na segunda vez. o Tudo se transforma incessantemente.
  • 21.
  • 22. A dialética de Heráclito: ser e não ser o O fogo associava – se ao conflito entre os opostos: quente e frio, doce e salgado, dia e noite. o O ser não é mais nem menos que o não ser. o O verdadeiro está na unidade dos opostos, no ser e no não ser. o Nada persiste, nada permanece, é parte integrante do movimento do surgir e do desaparecer.
  • 23. Parmênides de Eleia (515 – 445 a.C.) o Oposição a Heráclito e à sua dialética. o Se algo é, não pode não ser. o Se deixou de ser não é verdadeiro. o Um ser perfeito não pode deixar de ser. o A existência do ser restringe – se ao presente, eterno e imutável: o passado já não existe e o futuro ainda não existe.
  • 24.
  • 25. Para Parmênides o dia é dia e a noite é noite. Juntos são dia e noite, não podem não ser. Dia e noite são partes de um todo indivisível.
  • 26. Para Parmênides o futuro é uma possibilidade que ainda não existe. É impossível pensar a respeito dele. Afinal, não é possível pensar o nada, pois o próprio ato de pensar está vinculado ao ser.
  • 27. Ontologia: estudo das propriedades gerais do ser o A verdade não está nas coisas, pois os sentidos não são confiáveis. o Expressamos apenas nossas impressões e opiniões. o Cada um interpreta algo conforme seus sentidos. o A verdade está com ela mesma e a prática da razão é o único caminho para se chegar à ela.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Pitágoras de Samos (570 – 495 a.C.) o O princípio do Universo está nos números. o Tudo que existe pode ser traduzido numa proporção matemática ou somatória. o A matemática está em tudo: nas dimensões do corpo e nas leis naturais ao nosso redor. o Numa música percebe – se a matemática, não a ouvimos por sermos parte dela.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Demócrito de Abdera (460 – 371 a. C.) o Abandonou o caráter monista da physis. o Defendeu uma visão múltipla e pluralista. o Há uma matéria invisível, infinita e indivisível. o Os átomos estão separados pelo vazio, mas com atração, repulsão, associações e dissociações. o As propriedades do átomo contrapõem – se ao mutável de Heráclito e ao imutável de Parmênides.