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Primeira Guer ra Mundial
Primeira Guerra Mundial
“Somente aqueles que nunca deram um tiro, nem ouviram os gritos e os gemidos dos
feridos, é que clamam por sangue, vingança e mais desolação. A guerra é o inferno.”
( Gen. William T. Sherman )
O imperialismo foi uma etapa da
expansão
mundial
do
capitalismo.
A partir do século XIX, sobretudo
as grandes potências industriais
da época – Inglaterra, França e
Alemanha – adotaram uma
política de expansão e domínio
das regiões não industrializadas
do planeta, em especial na Ásia
e na África. Essas regiões foram
exploradas de acordo com o
interesse da burguesia e dos
Estados
europeus,
criando
problemas sociais, políticos e
econômicos que duram até hoje.
Acesse: http://migre.me/hnuT4
Rivalidade anglo-alemã: A rivalidade
entre a Alemanha e a Inglaterra teve
origem na competição industrial e
comercial. Após a unificação, a
Alemanha
Passou a disputar mercados com os
ingleses e se transformou em uma das
maiores potências da Europa
Rivalidade franco-alemã: Em 1871, a França foi obrigada a
ceder a Alsácia-Lorena (regiões ricas em carvão e ferro) ao
recém unificado Império Alemão, após a derrota francesa na
Guerra Franco-prussiana, conforme previa o Tratado de
Frankfurt em 1871. Logo nasceu na França a ideia de
vingança, de revanche (o Revanchismo Francês), com o
objetivo de recuperar Alsácia-Lorena e vingar a derrota na
guerra.
Política
de
alianças:
Por
meio
de
acordos
econômicos, políticos e militares, dois blocos opostos foram
criados: a Tríplice Aliança, formada por Alemanha,Império
Austro-Húngaro e Itália, também conhecidos como Império
Centrais,e a Tríplice Entente, por Rússia, França e GrãBretanha. Esse sistema de blocos tornou-se uma bomba
relógio quando as tensões entre os países tonaram-se
incontroláveis.

Corrida armamentista: Os anos anteriores à eclosão da guerra em
1914 receberam o nome de Paz Armada porque a indústria bélica
aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas
tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações
europeias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim
o sentimento nacionalista e militarista.
Rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império TurcoOtamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também,
controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou
o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o
"direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da
península Balcânica.
Nacionalismo da Sérvia: Á Sérvia era uma pequena nação eslava
independente, situada na região dos Bálcãs. O seu objetivo era reunir
todos os povos eslavos em um só Estado. O projeto sérvio contrariava os
interesses da Áustria e da Turquia.A Rússia era aliada da Sérvia. Os
alemães, também interessados na região, pretendiam construir a ferrovia
Berlim-Bagdá para ter acesso direto ao petróleo da Mesopotâmia (atual
Iraque), acabando com a primazia dos ingleses.
Exacerbação do nacionalismo: O período que antecedeu
a Primeira Guerra Mundial
foi marcado por uma
exacerbação do nacionalismo. As potências, de modo geral,
cultivavam um discurso e uma mentalidade baseados em
suas glórias militares, no poder bélico e na supremacia
nacional.
Charge histórica: Alemanha, ÁustriaHungria, Rússia, França e GrãBretanha tentando manter a "tampa do
caldeirão"
fervente
de
tensões
imperialistas e nacionalistas nos Bálcãs.
Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando,
herdeiro do Império Austro-Húngaro e sua esposa Sofia foram
assassinados em Sarajevo, capital da Bósnia por Gavrilo
Princip, membro da Jovem Bósnia, grupo terrorista que almejava
a unificação da "Terra dos Eslavos do Sul" (Iugoslávia). Tal evento
serviu como pretexto para o início da Primeira Guerra Mundial. O
assassinato desencadeou uma série de eventos e declarações
que acionaram o mecanismo mortal da Política de Alianças.
Primeira Fase: (1914). O estado-maior do exército alemão pôs em prática o Plano
Schlieffen, tática ofensiva e defensiva que movimentava o exército em duas frentes: a
ocidental, contra a França, e a oriental, contra a Rússia.
A primeira fase da guerra ficou conhecida como guerra de movimento, devido à agilidade do
ataque alemão. Após invadir a Bélgica, em setembro de 1914, os alemães estavam a 70 km
de Paris.
Os franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914,
conseguiram deter o avanço alemão.
Segunda Fase: (1915-1916) Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de
trincheiras: os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de
trincheiras que eles próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão
impunha sucessivas derrotas ao mal treinado e muito mal armado exército russo. Apesar
disso, entretanto, não teve fôlego para conquistar a Rússia. Em 1915, a Itália, que até então se
mantivera neutra, traiu a aliança que fizera com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da
Tríplice Entente. Ao mesmo tempo que foi se alastrando, o conflito tornou-se cada vez mais
trágico. Novas armas, como o canhão de tiro rápido, o gás venenoso, o lança-chamas, o avião
e o submarino, faziam um número crescente de vítimas.
A Guerra de Trincheiras marcou a segunda fase da Primeira Guerra Mundial. Foi a fase mais
sangrenta, onde se verificava as piores condições humanas de sobrevivência em um campo de
batalha. Milhares de soldados permaneciam durante meses dentro desses túneis que eram
interconectados formando uma rede de defesa dos exércitos. Apesar das trincheiras defenderem
contra tiros de rifles e metralhadoras, não tinham muito sucesso contra projéteis de artilharia. As
condições de sobrevivência eram as piores possíveis. Quando os soldados cavavam as trincheiras
em regiões perto do mar, acabavam encontrando água no meio do processo, o que deixava o
terreno permanentemente tomado por lama. Em ocasião de chuva, a situação se intensificava, os
túneis ficavam inundados e os soldados tinham que lutar, comer e dormir encharcados. A lama
evitava que se mantivessem aquecidos e o cheiro de mortos era constante. Pela presença de
muitos cadáveres em decomposição, apareciam muitos ratos em busca de alimentação e o quadro
geral se tornava muito propício à morte.
Entre trincheiras inimigas havia um espaço de aproximadamente 200 metros de distância, no
qual jaziam muitos mortos ou feridos que esperavam por socorro. Entretanto só era possível
que as equipes de resgate saíssem à noite para tentar salvar algum combatente, o que
costumava ser tarde demais. Ainda nas trincheiras, os soldados se alimentavam com carnes e
vegetais enlatados ou biscoitos. Em um momento único, no primeiro Natal depois de iniciada
a Guerra de Trincheiras, os soldados cessaram os ataques e saíram das trincheiras para se
cumprimentarem. Mas o grande número de mortos que viria em seguida e o elevado índice de
estresse causado pelo combate aumentaram o ódio entre os combatentes, impedindo que
algo parecido ocorresse novamente.
Uma trincheira típica tinha
pouco mais de 2 m de
profundidade e cerca de 1,80
m de largura. À frente e
atrás, largas fileiras de sacos
de areia, com quase 1 m de
altura,
aumentavam
a
proteção. Havia ainda um
degrau de tiro, 0,5 m acima
do chão. Ele era usado por
sentinelas de vigia e na hora
de atirar contra o inimigo.
Depoimentos de soldados sobreviventes da Primeira Guerra Mundial
"O odor fétido nos penetra garganta a dentro ao chegarmos na nossa nova trincheira, a direita dos Éparges.
Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem de lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros
da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam feitas
sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos predecessores haviam colocado estavam para
ocultar da vista os corpos e restos humanos que ali haviam." - Raymond Naegelen, na região de Champagne .
"Pela manhã, quando ainda está escuro, há um momento de emoção: pela entrada do nosso abrigo precipita-se
uma turba de ratos fugitivos, que trepam por toda a parte a longo das paredes. As lâmpadas de algibeira
alumiam este túmulo. Toda a gente grita, pragueja e bate nos ratos. Descarregam-se, assim, a raiva e o
desespero acumulados durante numerosas horas. As caras estão crispadas, os braços ferem, os animais dão
gritos penetrantes e temos dificuldades em parar, pois estávamos prestes a assaltar-nos mutuamente." E. M.
Remarque
“O campo de batalha é terrível. Há cheiro de azedo, pesado e penetrante de cadáveres. Homens que foram
mortos no último outubro estão meio afundados no pântano e nos campos de nabo em crescimento (...)Um
pequeno veio de água corre atrás da trincheira, e todo mundo usa a água para beber e se lavar; é a única água
disponível. Ninguém se importa com o inglês pálido que apodrece a alguns passos adiante. No cemitério os
restos de uma matança foram empilhados e os mortos ficaram acima do nível do chão. As bombas alemãs,
caindo sobre o cemitério, provocam uma horrível ressurreição”. Rudolf Binding – que serviu em uma das
divisões do exército alemão.
“Estamos tão cansados que dormimos, mesmo sob intenso barulho. A melhor coisa que poderia acontecer
seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros. Ninguém se importa conosco. Não somos revezados.
Os aviões lançam projeteis sobre nós. Ninguém mais consegue pensar. As rações estão esgotadas, pão,
conservas, biscoitos, tudo terminou! Não há uma única gota de água. É o próprio inferno! Carta encontrado no
bolso de um soldado alemão na Batalha de Somme.
Terceira fase: (1917-1918). Em 1917, primeiro ano dessa
nova fase, ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho
da guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito e a
saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra
ao lado da Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma
explicações simples: os americanos tinham feitos grandes
investimentos nesses países e queriam assegurar o seu
retorno e além disso evitar a vitória da Alemanha, a qual
poderia se tornar uma super potência na Europa. Outras
nações também se envolveram na guerra. Turquia e
Bulgária juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto Japão,
Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina
colocaram-se ao lado da Entente.
A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território
no final de 1917. O novo governo alegou que a guerra era imperialista e que o seu país tinha
muitos problemas internos para resolver. A Alemanha, então, jogou sua última cartada,
avançando sobre a França antes da chegado dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os
alemães foram novamente detidos na Segunda Batalha do Marne e forçados a recuar. A
partir desse recuo, os países da Entente foram impondo sucessivas derrotas aos seus
inimigos. A Alemanha ainda resistia quando foi sacudida por uma rebelião interna, que forçou
o imperador Guilherme II a abdicar em 9 de novembro de 1918. Assumindo o poder
imediatamente, o novo governo alemão substituiu a Monarquia pela República. Dois dias
depois rendeu-se, assinando um documento que declarava a guerra terminada.
Carro blindado inglês

Blindado alemão

Blindado alemão

Blindado inglês
Blindado alemão
A Conferência de Paz de Paris foi aberta em 18 de janeiro de
1919 com a presença de 70 delegados representando a
coligação dos 27 países vitoriosos na I Guerra Mundial mas foi
politicamente dominada pelos chamados "Quatro Grandes",
Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália.
O principal documento produzido pela conferência foi o Tratado
de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919, que definia os
termos da paz com a Alemanha derrotada. Outros tratados foram
assinados com os demais Estados derrotados: Tratado de
Saint-Germain assinado com Império Austro-Hungaro; Tratado
de Trianon coma Hungria; Tratado de Neuilly com a Bulgária e
os Tratados de Sèvres e de Lausanne, com a Turquia.
A conferência foi encerrada em 20 de janeiro de 1920, mas os
termos do Tratado de Versalhes, provocaram grande mal estar e
ressentimento na Alemanha.
Woodrow
Wilson
presidente
americano, Lloyd George Primeiro
Ministro do Reino Unido, Vittorio
Emanuele Orlando da Itália e Georges
Clemenceau Primeiro Ministro da França
conhecido como "O Tigre".
Algumas disposições do Tratado de Versalhes:
Art. 45 – determinava que a Alemanha cederia o território do Sarre, rico em minas de carvão, por
um prazo de quinze anos à França.
Art. 51 – estabelecia que a Alsácia e a Lorena voltariam à posse dos franceses.
Art. 102 – determinava que a cidade de Dantzig era considerada cidade livre e administrada pela
Liga das Nações.
Art.119 – determinava que todas as colônias alemãs passariam às mãos dos aliados.
Art. 160 – estabelecia a quantidade máxima de tropas que a Alemanha poderia manter. No geral,
só poderia ter 100 mil soldados voluntários.
Art. 168 – qualquer fabricação de armamentos deveria ter a aprovação dos aliados.
Art. 198 – determinava que a Alemanha não poderia ter aviação nem marinha militar.
Art. 231 – estabelecia o reconhecimento da culpa dos alemães pela guerra e por todas as perdas
e danos dos aliados.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a
Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares.
Charge histórica: “ Tratado de
Vesalhes - Uma criança, que se tornará
soldado em 1940, chora pelo destino
que a espera.”
Além das terríveis perdas humanas e danos ambientais, a guerra causou grandes mudanças
em todo o mundo.

> De credores, os países europeus passaram a devedores, assumindo uma dívida de cerca
de 10 bilhões de dólares com os Estados Unidos, que se tornaram, assim, a principal
potência mundial.
> Na Rússia, a tomada do poder pelos Bolcheviques tornou-se uma referência para o
movimento operário e socialista mundial. Tanto que, na década de 1920, partidos
comunistas surgiram em vários países, inclusive no Brasil.
> O recrutamento de homens para os combates permitiu também uma participação maior
das mulheres no mercado de trabalho .
> Formaram-se governos autoritários na Europa, fortemente militarizados e caracterizados
por um extremo nacionalismo .
> Com o fim dos impérios Alemão, Austro-Húngaro e Turco-Otomano, surgiram novos
países na Europa: Áustria, Hungria, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Com o fim do Império
Russo, formaram-se , além da Rússia soviética, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e
Polônia.
> Criação da Liga das Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial.
> A Alemanha, derrotada, e a Itália, vencedora, com graves problemas econômicos e
sociais ao fim da guerra, iriam criar ambientes favoráveis á eclosão da Segunda Guerra
Mundial.
Não é raro ouvimos a frase acima, pois as ideias do médico Sigmund Freud (18561939), pai da psicanálise, se popularizaram de tal forma que conceitos como a
influência o inconsciente sobre o consciente, a sexualidade como base das
neuroses, repressão e transferência já se incorporaram à cultura ocidental. Influenciado
pela Primeira Guerra Mundial, Freud lança o livro Mal-estar na civilização, no qual
explicita uma visão pessimista sobre a natureza do homem: além de ser guiada por
instintos (e não pela razão), a essência humana seria má e agressiva por natureza.
Esses instintos só seriam disciplinados pela civilização e seus métodos de controle
(família, escola, Igreja e polícia). Ainda assim, os instintos humanos seriam irresistíveis
e a Grande Guerra, a maior prova de nossa perversidade. Na Europa pós-guerra, o
clima de descrença na ciência e no progresso humano criou a ideia de que o mundo
jamais seria o mesmo novamente.
•O Último Batalhão (2001)
•A Batalha de Passchendaele (2008)
•O Barão Vermelho (2008)
•Flyboys (2006)
•Feliz Natal (2006)
•Cavalo de Guerra (2012)
•Glória feita de sangue (1957)
•Johnny vai à Guerra (1971)
•Nada de novo no front (1930)
•Lawrence da Arábia (1962)
•Crepúsculo das Águias (1966)
•Gallipoli (1981)
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Primeira Guerra Mundial: Trincheiras e sofrimento

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Primeira Guerra Mundial: Trincheiras e sofrimento

  • 1. Primeira Guer ra Mundial Primeira Guerra Mundial “Somente aqueles que nunca deram um tiro, nem ouviram os gritos e os gemidos dos feridos, é que clamam por sangue, vingança e mais desolação. A guerra é o inferno.” ( Gen. William T. Sherman )
  • 2. O imperialismo foi uma etapa da expansão mundial do capitalismo. A partir do século XIX, sobretudo as grandes potências industriais da época – Inglaterra, França e Alemanha – adotaram uma política de expansão e domínio das regiões não industrializadas do planeta, em especial na Ásia e na África. Essas regiões foram exploradas de acordo com o interesse da burguesia e dos Estados europeus, criando problemas sociais, políticos e econômicos que duram até hoje. Acesse: http://migre.me/hnuT4
  • 3. Rivalidade anglo-alemã: A rivalidade entre a Alemanha e a Inglaterra teve origem na competição industrial e comercial. Após a unificação, a Alemanha Passou a disputar mercados com os ingleses e se transformou em uma das maiores potências da Europa Rivalidade franco-alemã: Em 1871, a França foi obrigada a ceder a Alsácia-Lorena (regiões ricas em carvão e ferro) ao recém unificado Império Alemão, após a derrota francesa na Guerra Franco-prussiana, conforme previa o Tratado de Frankfurt em 1871. Logo nasceu na França a ideia de vingança, de revanche (o Revanchismo Francês), com o objetivo de recuperar Alsácia-Lorena e vingar a derrota na guerra.
  • 4. Política de alianças: Por meio de acordos econômicos, políticos e militares, dois blocos opostos foram criados: a Tríplice Aliança, formada por Alemanha,Império Austro-Húngaro e Itália, também conhecidos como Império Centrais,e a Tríplice Entente, por Rússia, França e GrãBretanha. Esse sistema de blocos tornou-se uma bomba relógio quando as tensões entre os países tonaram-se incontroláveis. Corrida armamentista: Os anos anteriores à eclosão da guerra em 1914 receberam o nome de Paz Armada porque a indústria bélica aumentou consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações europeias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim o sentimento nacionalista e militarista.
  • 5. Rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o Império TurcoOtamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também, controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o "direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica. Nacionalismo da Sérvia: Á Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs. O seu objetivo era reunir todos os povos eslavos em um só Estado. O projeto sérvio contrariava os interesses da Áustria e da Turquia.A Rússia era aliada da Sérvia. Os alemães, também interessados na região, pretendiam construir a ferrovia Berlim-Bagdá para ter acesso direto ao petróleo da Mesopotâmia (atual Iraque), acabando com a primazia dos ingleses. Exacerbação do nacionalismo: O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial foi marcado por uma exacerbação do nacionalismo. As potências, de modo geral, cultivavam um discurso e uma mentalidade baseados em suas glórias militares, no poder bélico e na supremacia nacional.
  • 6. Charge histórica: Alemanha, ÁustriaHungria, Rússia, França e GrãBretanha tentando manter a "tampa do caldeirão" fervente de tensões imperialistas e nacionalistas nos Bálcãs.
  • 7. Em 28 de junho de 1914, o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro e sua esposa Sofia foram assassinados em Sarajevo, capital da Bósnia por Gavrilo Princip, membro da Jovem Bósnia, grupo terrorista que almejava a unificação da "Terra dos Eslavos do Sul" (Iugoslávia). Tal evento serviu como pretexto para o início da Primeira Guerra Mundial. O assassinato desencadeou uma série de eventos e declarações que acionaram o mecanismo mortal da Política de Alianças.
  • 8. Primeira Fase: (1914). O estado-maior do exército alemão pôs em prática o Plano Schlieffen, tática ofensiva e defensiva que movimentava o exército em duas frentes: a ocidental, contra a França, e a oriental, contra a Rússia. A primeira fase da guerra ficou conhecida como guerra de movimento, devido à agilidade do ataque alemão. Após invadir a Bélgica, em setembro de 1914, os alemães estavam a 70 km de Paris. Os franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914, conseguiram deter o avanço alemão.
  • 9. Segunda Fase: (1915-1916) Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras: os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão impunha sucessivas derrotas ao mal treinado e muito mal armado exército russo. Apesar disso, entretanto, não teve fôlego para conquistar a Rússia. Em 1915, a Itália, que até então se mantivera neutra, traiu a aliança que fizera com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da Tríplice Entente. Ao mesmo tempo que foi se alastrando, o conflito tornou-se cada vez mais trágico. Novas armas, como o canhão de tiro rápido, o gás venenoso, o lança-chamas, o avião e o submarino, faziam um número crescente de vítimas.
  • 10. A Guerra de Trincheiras marcou a segunda fase da Primeira Guerra Mundial. Foi a fase mais sangrenta, onde se verificava as piores condições humanas de sobrevivência em um campo de batalha. Milhares de soldados permaneciam durante meses dentro desses túneis que eram interconectados formando uma rede de defesa dos exércitos. Apesar das trincheiras defenderem contra tiros de rifles e metralhadoras, não tinham muito sucesso contra projéteis de artilharia. As condições de sobrevivência eram as piores possíveis. Quando os soldados cavavam as trincheiras em regiões perto do mar, acabavam encontrando água no meio do processo, o que deixava o terreno permanentemente tomado por lama. Em ocasião de chuva, a situação se intensificava, os túneis ficavam inundados e os soldados tinham que lutar, comer e dormir encharcados. A lama evitava que se mantivessem aquecidos e o cheiro de mortos era constante. Pela presença de muitos cadáveres em decomposição, apareciam muitos ratos em busca de alimentação e o quadro geral se tornava muito propício à morte.
  • 11. Entre trincheiras inimigas havia um espaço de aproximadamente 200 metros de distância, no qual jaziam muitos mortos ou feridos que esperavam por socorro. Entretanto só era possível que as equipes de resgate saíssem à noite para tentar salvar algum combatente, o que costumava ser tarde demais. Ainda nas trincheiras, os soldados se alimentavam com carnes e vegetais enlatados ou biscoitos. Em um momento único, no primeiro Natal depois de iniciada a Guerra de Trincheiras, os soldados cessaram os ataques e saíram das trincheiras para se cumprimentarem. Mas o grande número de mortos que viria em seguida e o elevado índice de estresse causado pelo combate aumentaram o ódio entre os combatentes, impedindo que algo parecido ocorresse novamente.
  • 12. Uma trincheira típica tinha pouco mais de 2 m de profundidade e cerca de 1,80 m de largura. À frente e atrás, largas fileiras de sacos de areia, com quase 1 m de altura, aumentavam a proteção. Havia ainda um degrau de tiro, 0,5 m acima do chão. Ele era usado por sentinelas de vigia e na hora de atirar contra o inimigo.
  • 13.
  • 14. Depoimentos de soldados sobreviventes da Primeira Guerra Mundial "O odor fétido nos penetra garganta a dentro ao chegarmos na nossa nova trincheira, a direita dos Éparges. Chove torrencialmente e nos protegemos com o que tem de lonas e tendas de campanha afiançadas nos muros da trincheira. Ao amanhecer do dia seguinte constatamos estarrecidos que nossas trincheiras estavam feitas sobre um montão de cadáveres e que as lonas que nossos predecessores haviam colocado estavam para ocultar da vista os corpos e restos humanos que ali haviam." - Raymond Naegelen, na região de Champagne . "Pela manhã, quando ainda está escuro, há um momento de emoção: pela entrada do nosso abrigo precipita-se uma turba de ratos fugitivos, que trepam por toda a parte a longo das paredes. As lâmpadas de algibeira alumiam este túmulo. Toda a gente grita, pragueja e bate nos ratos. Descarregam-se, assim, a raiva e o desespero acumulados durante numerosas horas. As caras estão crispadas, os braços ferem, os animais dão gritos penetrantes e temos dificuldades em parar, pois estávamos prestes a assaltar-nos mutuamente." E. M. Remarque “O campo de batalha é terrível. Há cheiro de azedo, pesado e penetrante de cadáveres. Homens que foram mortos no último outubro estão meio afundados no pântano e nos campos de nabo em crescimento (...)Um pequeno veio de água corre atrás da trincheira, e todo mundo usa a água para beber e se lavar; é a única água disponível. Ninguém se importa com o inglês pálido que apodrece a alguns passos adiante. No cemitério os restos de uma matança foram empilhados e os mortos ficaram acima do nível do chão. As bombas alemãs, caindo sobre o cemitério, provocam uma horrível ressurreição”. Rudolf Binding – que serviu em uma das divisões do exército alemão. “Estamos tão cansados que dormimos, mesmo sob intenso barulho. A melhor coisa que poderia acontecer seria os ingleses avançarem e nos fazerem prisioneiros. Ninguém se importa conosco. Não somos revezados. Os aviões lançam projeteis sobre nós. Ninguém mais consegue pensar. As rações estão esgotadas, pão, conservas, biscoitos, tudo terminou! Não há uma única gota de água. É o próprio inferno! Carta encontrado no bolso de um soldado alemão na Batalha de Somme.
  • 15. Terceira fase: (1917-1918). Em 1917, primeiro ano dessa nova fase, ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito e a saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma explicações simples: os americanos tinham feitos grandes investimentos nesses países e queriam assegurar o seu retorno e além disso evitar a vitória da Alemanha, a qual poderia se tornar uma super potência na Europa. Outras nações também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto Japão, Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se ao lado da Entente. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território no final de 1917. O novo governo alegou que a guerra era imperialista e que o seu país tinha muitos problemas internos para resolver. A Alemanha, então, jogou sua última cartada, avançando sobre a França antes da chegado dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os alemães foram novamente detidos na Segunda Batalha do Marne e forçados a recuar. A partir desse recuo, os países da Entente foram impondo sucessivas derrotas aos seus inimigos. A Alemanha ainda resistia quando foi sacudida por uma rebelião interna, que forçou o imperador Guilherme II a abdicar em 9 de novembro de 1918. Assumindo o poder imediatamente, o novo governo alemão substituiu a Monarquia pela República. Dois dias depois rendeu-se, assinando um documento que declarava a guerra terminada.
  • 16.
  • 17. Carro blindado inglês Blindado alemão Blindado alemão Blindado inglês
  • 18.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. A Conferência de Paz de Paris foi aberta em 18 de janeiro de 1919 com a presença de 70 delegados representando a coligação dos 27 países vitoriosos na I Guerra Mundial mas foi politicamente dominada pelos chamados "Quatro Grandes", Estados Unidos, Reino Unido, França e Itália. O principal documento produzido pela conferência foi o Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919, que definia os termos da paz com a Alemanha derrotada. Outros tratados foram assinados com os demais Estados derrotados: Tratado de Saint-Germain assinado com Império Austro-Hungaro; Tratado de Trianon coma Hungria; Tratado de Neuilly com a Bulgária e os Tratados de Sèvres e de Lausanne, com a Turquia. A conferência foi encerrada em 20 de janeiro de 1920, mas os termos do Tratado de Versalhes, provocaram grande mal estar e ressentimento na Alemanha. Woodrow Wilson presidente americano, Lloyd George Primeiro Ministro do Reino Unido, Vittorio Emanuele Orlando da Itália e Georges Clemenceau Primeiro Ministro da França conhecido como "O Tigre".
  • 24. Algumas disposições do Tratado de Versalhes: Art. 45 – determinava que a Alemanha cederia o território do Sarre, rico em minas de carvão, por um prazo de quinze anos à França. Art. 51 – estabelecia que a Alsácia e a Lorena voltariam à posse dos franceses. Art. 102 – determinava que a cidade de Dantzig era considerada cidade livre e administrada pela Liga das Nações. Art.119 – determinava que todas as colônias alemãs passariam às mãos dos aliados. Art. 160 – estabelecia a quantidade máxima de tropas que a Alemanha poderia manter. No geral, só poderia ter 100 mil soldados voluntários. Art. 168 – qualquer fabricação de armamentos deveria ter a aprovação dos aliados. Art. 198 – determinava que a Alemanha não poderia ter aviação nem marinha militar. Art. 231 – estabelecia o reconhecimento da culpa dos alemães pela guerra e por todas as perdas e danos dos aliados. No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares.
  • 25. Charge histórica: “ Tratado de Vesalhes - Uma criança, que se tornará soldado em 1940, chora pelo destino que a espera.”
  • 26. Além das terríveis perdas humanas e danos ambientais, a guerra causou grandes mudanças em todo o mundo. > De credores, os países europeus passaram a devedores, assumindo uma dívida de cerca de 10 bilhões de dólares com os Estados Unidos, que se tornaram, assim, a principal potência mundial. > Na Rússia, a tomada do poder pelos Bolcheviques tornou-se uma referência para o movimento operário e socialista mundial. Tanto que, na década de 1920, partidos comunistas surgiram em vários países, inclusive no Brasil. > O recrutamento de homens para os combates permitiu também uma participação maior das mulheres no mercado de trabalho . > Formaram-se governos autoritários na Europa, fortemente militarizados e caracterizados por um extremo nacionalismo . > Com o fim dos impérios Alemão, Austro-Húngaro e Turco-Otomano, surgiram novos países na Europa: Áustria, Hungria, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Com o fim do Império Russo, formaram-se , além da Rússia soviética, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia. > Criação da Liga das Nações, com o objetivo de garantir a paz mundial. > A Alemanha, derrotada, e a Itália, vencedora, com graves problemas econômicos e sociais ao fim da guerra, iriam criar ambientes favoráveis á eclosão da Segunda Guerra Mundial.
  • 27. Não é raro ouvimos a frase acima, pois as ideias do médico Sigmund Freud (18561939), pai da psicanálise, se popularizaram de tal forma que conceitos como a influência o inconsciente sobre o consciente, a sexualidade como base das neuroses, repressão e transferência já se incorporaram à cultura ocidental. Influenciado pela Primeira Guerra Mundial, Freud lança o livro Mal-estar na civilização, no qual explicita uma visão pessimista sobre a natureza do homem: além de ser guiada por instintos (e não pela razão), a essência humana seria má e agressiva por natureza. Esses instintos só seriam disciplinados pela civilização e seus métodos de controle (família, escola, Igreja e polícia). Ainda assim, os instintos humanos seriam irresistíveis e a Grande Guerra, a maior prova de nossa perversidade. Na Europa pós-guerra, o clima de descrença na ciência e no progresso humano criou a ideia de que o mundo jamais seria o mesmo novamente.
  • 28. •O Último Batalhão (2001) •A Batalha de Passchendaele (2008) •O Barão Vermelho (2008) •Flyboys (2006) •Feliz Natal (2006) •Cavalo de Guerra (2012) •Glória feita de sangue (1957) •Johnny vai à Guerra (1971) •Nada de novo no front (1930) •Lawrence da Arábia (1962) •Crepúsculo das Águias (1966) •Gallipoli (1981) •Terreno proibido (2013) Acesse: http://migre.me/hpxJl