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Ciclo do ouro
Chama-se ciclo do ouro, ciclo da mineração e corrida do ouro ao período da história do
Brasil e de Portugal em que a extração e exportação do ouro e do diamante dominou a dinâmica
econômica do Brasil colonial. O ciclo vigorou com força durante os primeiros 60 anos do século
XVIII, altura a partir da qual a produção de ouro começou a decair devido ao esgotamento
progressivo das minas da região explorada, que hoje compreende os estados de Minas
Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia. Já a produção de diamante em Diamantina durou de 1740 a
1810, e a produção de diamante na Chapada Diamantina principiou em meados do século XIX.
As circunstâncias do Brasil e a descoberta do ouro
Quando chegaram ao Brasil, os primeiros exploradores portugueses buscavam ouro e
metais preciosos, pois acreditava-se que os havia no seu território. Mas, no início e durante os
primeiros dois séculos de ocupação portuguesa, as excursões pioneiras no litoral e interior do
país não trouxeram muitos resultados, ainda que estas riquezas abundassem em várias zonas do
Brasil, como mais tarde se viria a descobrir.
No fim do século XVII, a prosperidade dos engenhos açucareiros das colônias holandesas,
francesas e inglesas da América Central fez a produção de açúcar no território brasileiro enfrentar
uma séria crise. Foi então que a Coroa Portuguesa começou a estimular os seus funcionários e a
população da colônia, principalmente a do Planalto de Piratininga, atual cidade de São Paulo, a
desbravar as terras ainda desconhecidas em busca de minerais preciosos, nomeadamente ouro.
Muitos exploradores morreram à procura de joias e pedras preciosas, tal como
o bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que morreu em 1681 à procura de esmeraldas.
Finalmente, nos últimos anos do século XVII, os primeiros exploradores descobriram esse tipo de
riqueza no Brasil.
Foi nos sertões de Taubaté que, em 1697, se deu a primeira grande descoberta, consistindo
em "dezoito a vinte ribeiros de ouro da melhor qualidade", conforme anunciou o então governador
do Rio de Janeiro, Castro Caldas. Em janeiro deste mesmo ano, a Coroa havia enviado
uma Carta Régia ao governador Arthur de Sá onde se comprometia com uma ajuda de custos à
busca pelos metais preciosos de 600 000 reaispor ano e onde se dizia que se dariam aos
paulistas beneméritos "as mesmas honras, e mercês de hábitos, e foros de fidalgos da Casa",
desde que encontrassem e explorassem as lavras auríferas. Foi o início da primeira "corrida ao
ouro" da história moderna Em 1719, a bandeira de Pascoal Moreira Cabral descobriu ouro
em Mato Grosso.[10]
Em 1725, foi descoberto ouro na Vila Boa de Goiás.]
O suprimento de
homens e mercadorias para essas regiões passou a se dar através das monções
Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar
novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e
impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII,
começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta
atividade uma nova fonte de renda.
A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo
século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses,
passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão,
pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos
africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e
grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado.
Cobrança de impostos
Os principais impostos cobrados eram:
• Quinto – 20% de toda a produção do ouro pertenceriam ao rei português;
• Derrama – a colônia deveria arrecadar uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro
por ano, e caso essa quota não fosse atingida, penhoravam-se os bens de mineradores;
• Capitação – imposto pago por cabeça, ou seja, para cada escravo que trabalhava nas
minas era cobrado imposto sobre eles.
A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na
colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do
governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa
portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento
legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de
prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo.
Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro
(aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da
derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até
completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população.
Mudança da capital
Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste
começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da
colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao
novo pólo de desenvolvimento econômico.
Desenvolvimento das cidades
Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas
cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais,
sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades.
Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades
que mais se desenvolveram nesta época.
Revoltas
As cobranças excessivas de impostos, as punições e a fiscalização da coroa portuguesa
provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a
Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A
própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole.
Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal,
livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência
Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira.
Fim do ciclo
A maioria das minas de ouro se esgotou no fim do século XVIII. Parte da população mineira
se deslocou ao Planalto Central do Brasil para trabalhar em fazendas de gado. Aqueles que
ficaram em Minas Gerais, começaram a se dedicar à agricultura. Nessa época houve um impulso
para a cultura do algodão, com produções no Maranhão, Pernambuco e na Bahia destinadas à
exportação. A cultura da cana-de-açúcar, que não fora totalmente abandonada durante o ciclo da
mineração, foi retomada no Nordeste e também em São Paulo.
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro
http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=15275
O CORTIÇO - Aluísio de Azevedo
( Resumo)
O Cortiço (1890), expressão máxima do
Naturalismo Brasileiro, apresenta como
personagem principal João Romão,
português que pode ser encarado como
metáfora do capitalismo selvagem, pois tem
como principal objetivo na vida enriquecer a
qualquer custo. Ambicioso ao extremo, não
mede esforços, sacrificando até a si mesmo.
Veste-se mal. Dorme no mesmo balcão em
que trabalha. Das verduras de sua horta,
come as piores: o resto vende.
Mas sua ascensão não se vai basear apenas
na autoflagelação. Explora descaradamente
o próximo. O vinho que vende aos seus
clientes é diluído em água (fica aqui nas
entrelinhas a idéia de que o brasileiro está
destinado a ser explorado pelo estrangeiro).
Mas o mais sintomático de seu caráter está
na sua relação com Bertoleza.
Era essa uma escrava que ganhava a vida
vendendo peixe frito diante da venda de João
Romão. Os dois tornam-se amantes. O
protagonista aproveita as economias dela e,
mentindo que havia comprado a sua carta de
alforria, investe em seus próprios negócios,
construindo três casinhas, imediatamente
alugadas.
Com o tempo, de três chegam a 99 casinhas
(na realidade, o progresso é devido não só
ao tempo. Há também o dinheiro dos
aluguéis que vai sendo investindo, numa
postura claramente capitalista, e também o
furto que João Romão e sua amante vão
realizando do material de construção dos
vizinhos), tornando-se o Cortiço São Romão
(a maneira como Aluísio Azevedo descreve a
origem e o estágio atual desse fervilhar tem
claro gosto naturalista.
No primeiro aspecto, as condições do meio –
água à vontade – permitiram que a moradia
coletiva se desenvolvesse. Existe, nesse
tópico, uma forte influência dos avanços que
a Biologia estava tendo na época.
Quanto ao segundo aspecto, a maneira como
são descritos os moradores em sua agitação,
semelhantes a larvas minhocando num
monte de esterco, é de uma escatologia
tradicional a essa escola literária,
rebaixadora ou mesmo aniquiladora da
nobreza humana, ao comparar
degradantemente suas personagens a
animais, num processo conhecido como
zoormorfismo). Aqui está a salvação do
romance.
Aluísio Azevedo tem deficiências no trato de
personagens, tornando-as psicologicamente
pobres, o que pode ser desculpável, pois o
Naturalismo tem uma predileção por tipos.
Essa característica vem a calhar a um autor
que se notabilizara como caricaturista.
De fato, os moradores do cortiço vão formar
uma galeria de tipos extremamente rica,
colorida, autorizando-nos a dizer que essa
coletividade é que se torna a melhor
personagem da obra. A moradia coletiva
comporta-se como um só personagem, um
ser vivo.
Nesse lugar, encontramos inúmeras figuras,
cada uma representando um mergulho nas
diferentes taras (o enfoque das patologias
sexuais, apresentando o homem com um
prisioneiro dos instintos carnais – bem longe
da imagem idealizada de racionalidade e
nobreza – é uma das predileções do
Naturalismo) e facetas da decadência
humana.
Há vários exemplos, como Neném,
adolescente negra de libido explosiva que
acaba perdendo a virgindade nas mãos de
um empregado de João Romão. Cai na vida.
Existe também Albino, de tendências
homossexuais, ou então Machona, de pulso
firme, tanto denotativa quanto
conotativamente.
Botelho, homem corroído pelas hemorróidas
(a menção a esse detalhe, degradante, é
típica do Naturalismo) e pelo pior tipo de
materialismo – o alimentado pela cobiça de
quem não tem nada.
Pombinha, moça afilhada da prostituta
Léonie, que é responsável também por sua
iniciação sexual. A menina é noiva de João
da Costa. Seu casamento seria a garantia de
saída daquela moradia pobre. Mas sua mãe
tinha escrúpulos que adiavam o casamento:
enquanto a filha não se tornasse mulher – ou
seja, tivesse sua primeira menstruação – não
podia casar-se.
No entanto, a menarca estava por demais
atrasada, o que se transformava num drama
acompanhado pelos moradores do cortiço,
que a tratavam como a flor mais preciosa (é
também típica do Naturalismo essa força que
os aspectos biológicos exercem sobre o
caráter da personagem. Enquanto não tem
sua primeira menstruação, é menina pura.
Tanto que, uma das poucas alfabetizadas e
dotadas de tempo ocioso, dedica-se a ler e a
escrever as cartas dos diversos moradores
do cortiço, entrando em contato com a
podridão das paixões humanas. Mas isso
não macula sua inocência até o momento em
que, mulher – ou seja, já capaz de menstruar
e, portanto, cumprir seu papel biológico de
reprodução –, adquire maturidade para
entender o que se passa entre aquela
multidão de machos e de fêmeas.
Com nojo de tudo o que via, desencanta-se).
No fim, vira lésbica e cai na vida,
principalmente por influência de sua
iniciadora, Léonie (outra leitura interessante
que se pode fazer em O Cortiço é captar o
destino a que é submetida a mulher. Ou se
torna objeto do homem, ou sabe seduzir, de
objeto tornando-se sujeito, ou despreza-o
totalmente. Qualquer uma dessas posições
é, na óptica da obra, degradante).
O Cortiço – Aluísio Azevedo
O Cortiço, obra de Aluísio Azevedo, foi
publicado em 1890 e bem recebido pela
crítica, fato que se deve à sintonia que o
autor tinha com a doutrina naturalista muito
prestigiada na Europa do século XIX. É
composto por 23 capítulos que retratam a
vida das pessoas em uma habitação coletiva
– o cortiço, situada na cidade do Rio de
Janeiro – RJ.
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A obra em análise é o marco do Naturalismo
Brasileiro; relembrando que essa escola
objetivava comprovar as teses científicas por
meio de suas personagens, por isso essas
obras eram chamadas de romances de tese.
O Cortiço é um romance de tese que mostra
como o comportamento das personagens é
influenciado pelo meio, pela raça e pelo
momento histórico em que se insere, assim
como a mistura de raças serve para a
degradação humana. Portanto, a obra tece
diversas críticas às diferenças sociais.
RESUMO
O Cortiço narra a busca do português João
Romão pelo enriquecimento e para tal ele
explora os empregados e é capaz de tudo
para atingir seus objetivos. Romão é dono do
cortiço, da taverna e da pedreira. Bertoleza,
sua amante, o ajuda trabalhando sem
descanso.
Opondo-se a João Romão, está Miranda, um
comerciante bem sucedido que disputa com
o taverneiro um pedaço de terra para
aumentar seu quintal, entretanto, não
havendo acordo, há o rompimento provisório
da relação entre eles.
João Romão motivado pela inveja que tem
de Miranda que possui uma condição social
superior passa a trabalhar de forma árdua e
a privar-se de certas coisas para enriquecer
mais que o outro português. Entretanto,
quando Miranda recebe o título de Barão,
João Romão entende que não basta ter
dinheiro, é necessário também ter uma
posição social reconhecida e ostentar certos
luxos, como frequentar lugares requintados,
teatros, usar roupas finas, ler romances etc,
isto é, inserir na efetiva vida burguesa.
Quando Miranda recebe o título de Barão e
passa a ter superioridade afirmada sobre seu
rival, João Romão opta por várias mudanças
no cortiço, que agora ostenta ares
aristocráticos, perdendo as características de
miséria e desorganização, passando a se
chamar Vila João Romão.
Há, em paralelo, os moradores do cortiço que
têm menor ambição, dentre eles, Rita Baiana
e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. O
romance busca mostrar a influência do meio
sobre o homem, um exemplo bem claro disso
é o português Jerônimo que tem uma vida
exemplar, porém passa de trabalhador
disciplinado para preguiçoso, displicente,
para justificar afirma que “o calor dos trópicos
tiravam-me as forças do corpo”.
Como estratégia de ascensão social João
Romão pede a mão da filha de Miranda,
porém, Bertoleza representa um empecilho já
que percebe as manobras do dono do cortiço
para livrar-se dela e exige usufruir dos bens
que ajudou a acumular. Para se livrar da
amante, Romão a denuncia como escrava
fugida e em desespero Bertoleza comete
suicídio, assim o caminho fica livre para o
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O ciclo do ouro no Brasil colonial

  • 1. Ciclo do ouro Chama-se ciclo do ouro, ciclo da mineração e corrida do ouro ao período da história do Brasil e de Portugal em que a extração e exportação do ouro e do diamante dominou a dinâmica econômica do Brasil colonial. O ciclo vigorou com força durante os primeiros 60 anos do século XVIII, altura a partir da qual a produção de ouro começou a decair devido ao esgotamento progressivo das minas da região explorada, que hoje compreende os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia. Já a produção de diamante em Diamantina durou de 1740 a 1810, e a produção de diamante na Chapada Diamantina principiou em meados do século XIX. As circunstâncias do Brasil e a descoberta do ouro Quando chegaram ao Brasil, os primeiros exploradores portugueses buscavam ouro e metais preciosos, pois acreditava-se que os havia no seu território. Mas, no início e durante os primeiros dois séculos de ocupação portuguesa, as excursões pioneiras no litoral e interior do país não trouxeram muitos resultados, ainda que estas riquezas abundassem em várias zonas do Brasil, como mais tarde se viria a descobrir. No fim do século XVII, a prosperidade dos engenhos açucareiros das colônias holandesas, francesas e inglesas da América Central fez a produção de açúcar no território brasileiro enfrentar uma séria crise. Foi então que a Coroa Portuguesa começou a estimular os seus funcionários e a população da colônia, principalmente a do Planalto de Piratininga, atual cidade de São Paulo, a desbravar as terras ainda desconhecidas em busca de minerais preciosos, nomeadamente ouro. Muitos exploradores morreram à procura de joias e pedras preciosas, tal como o bandeirante Fernão Dias Paes Leme, que morreu em 1681 à procura de esmeraldas. Finalmente, nos últimos anos do século XVII, os primeiros exploradores descobriram esse tipo de riqueza no Brasil. Foi nos sertões de Taubaté que, em 1697, se deu a primeira grande descoberta, consistindo em "dezoito a vinte ribeiros de ouro da melhor qualidade", conforme anunciou o então governador do Rio de Janeiro, Castro Caldas. Em janeiro deste mesmo ano, a Coroa havia enviado uma Carta Régia ao governador Arthur de Sá onde se comprometia com uma ajuda de custos à busca pelos metais preciosos de 600 000 reaispor ano e onde se dizia que se dariam aos paulistas beneméritos "as mesmas honras, e mercês de hábitos, e foros de fidalgos da Casa", desde que encontrassem e explorassem as lavras auríferas. Foi o início da primeira "corrida ao ouro" da história moderna Em 1719, a bandeira de Pascoal Moreira Cabral descobriu ouro em Mato Grosso.[10] Em 1725, foi descoberto ouro na Vila Boa de Goiás.] O suprimento de homens e mercadorias para essas regiões passou a se dar através das monções Esta crise no mercado de açúcar brasileiro, colocou Portugal numa situação de buscar novas fontes de renda, pois, como sabemos, os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Foi neste contexto que os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda. A descoberta de ouro no Brasil provocou uma verdadeira “corrida do ouro”, durante todo século XVIII (auge do ciclo do ouro). Brasileiros de todas as partes, e até mesmo portugueses, passaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Doce ilusão, pois a exploração de minas de ouro dependia de altos investimentos em mão-de-obra (escravos africanos), equipamentos e compra de terrenos. Somente os grandes proprietários rurais e grandes comerciantes conseguiram investir neste lucrativo mercado. Cobrança de impostos Os principais impostos cobrados eram: • Quinto – 20% de toda a produção do ouro pertenceriam ao rei português; • Derrama – a colônia deveria arrecadar uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano, e caso essa quota não fosse atingida, penhoravam-se os bens de mineradores;
  • 2. • Capitação – imposto pago por cabeça, ou seja, para cada escravo que trabalhava nas minas era cobrado imposto sobre eles. A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Este era o procedimento legal e exigido pela coroa portuguesa, porém, muitos sonegavam mesmo correndo riscos de prisão ou outras punições mais sérias como, por exemplo, o degredo. Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). Quando esta taxa não era paga, havia a execução da derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população. Mudança da capital Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Desta forma, pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico. Desenvolvimento das cidades Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época. Revoltas As cobranças excessivas de impostos, as punições e a fiscalização da coroa portuguesa provocaram reações na população. Várias revoltas ocorreram neste período. Podemos citar a Revolta de Felipe de Santos, que era contrário ao funcionamento das Casas de Fundição. A própria Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole. Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira. Fim do ciclo A maioria das minas de ouro se esgotou no fim do século XVIII. Parte da população mineira se deslocou ao Planalto Central do Brasil para trabalhar em fazendas de gado. Aqueles que ficaram em Minas Gerais, começaram a se dedicar à agricultura. Nessa época houve um impulso para a cultura do algodão, com produções no Maranhão, Pernambuco e na Bahia destinadas à exportação. A cultura da cana-de-açúcar, que não fora totalmente abandonada durante o ciclo da mineração, foi retomada no Nordeste e também em São Paulo.
  • 3. http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/ciclo_ouro.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=15275 O CORTIÇO - Aluísio de Azevedo ( Resumo) O Cortiço (1890), expressão máxima do Naturalismo Brasileiro, apresenta como personagem principal João Romão, português que pode ser encarado como metáfora do capitalismo selvagem, pois tem como principal objetivo na vida enriquecer a qualquer custo. Ambicioso ao extremo, não mede esforços, sacrificando até a si mesmo. Veste-se mal. Dorme no mesmo balcão em que trabalha. Das verduras de sua horta, come as piores: o resto vende. Mas sua ascensão não se vai basear apenas na autoflagelação. Explora descaradamente o próximo. O vinho que vende aos seus clientes é diluído em água (fica aqui nas entrelinhas a idéia de que o brasileiro está destinado a ser explorado pelo estrangeiro). Mas o mais sintomático de seu caráter está na sua relação com Bertoleza. Era essa uma escrava que ganhava a vida vendendo peixe frito diante da venda de João Romão. Os dois tornam-se amantes. O protagonista aproveita as economias dela e, mentindo que havia comprado a sua carta de alforria, investe em seus próprios negócios, construindo três casinhas, imediatamente alugadas. Com o tempo, de três chegam a 99 casinhas (na realidade, o progresso é devido não só ao tempo. Há também o dinheiro dos aluguéis que vai sendo investindo, numa postura claramente capitalista, e também o furto que João Romão e sua amante vão realizando do material de construção dos vizinhos), tornando-se o Cortiço São Romão (a maneira como Aluísio Azevedo descreve a origem e o estágio atual desse fervilhar tem claro gosto naturalista. No primeiro aspecto, as condições do meio – água à vontade – permitiram que a moradia coletiva se desenvolvesse. Existe, nesse tópico, uma forte influência dos avanços que a Biologia estava tendo na época. Quanto ao segundo aspecto, a maneira como são descritos os moradores em sua agitação, semelhantes a larvas minhocando num monte de esterco, é de uma escatologia tradicional a essa escola literária, rebaixadora ou mesmo aniquiladora da nobreza humana, ao comparar degradantemente suas personagens a animais, num processo conhecido como zoormorfismo). Aqui está a salvação do romance. Aluísio Azevedo tem deficiências no trato de personagens, tornando-as psicologicamente pobres, o que pode ser desculpável, pois o Naturalismo tem uma predileção por tipos. Essa característica vem a calhar a um autor que se notabilizara como caricaturista. De fato, os moradores do cortiço vão formar uma galeria de tipos extremamente rica, colorida, autorizando-nos a dizer que essa coletividade é que se torna a melhor personagem da obra. A moradia coletiva comporta-se como um só personagem, um ser vivo. Nesse lugar, encontramos inúmeras figuras, cada uma representando um mergulho nas diferentes taras (o enfoque das patologias sexuais, apresentando o homem com um prisioneiro dos instintos carnais – bem longe da imagem idealizada de racionalidade e nobreza – é uma das predileções do Naturalismo) e facetas da decadência humana. Há vários exemplos, como Neném, adolescente negra de libido explosiva que acaba perdendo a virgindade nas mãos de um empregado de João Romão. Cai na vida. Existe também Albino, de tendências homossexuais, ou então Machona, de pulso firme, tanto denotativa quanto conotativamente. Botelho, homem corroído pelas hemorróidas (a menção a esse detalhe, degradante, é típica do Naturalismo) e pelo pior tipo de materialismo – o alimentado pela cobiça de quem não tem nada. Pombinha, moça afilhada da prostituta Léonie, que é responsável também por sua iniciação sexual. A menina é noiva de João da Costa. Seu casamento seria a garantia de saída daquela moradia pobre. Mas sua mãe tinha escrúpulos que adiavam o casamento: enquanto a filha não se tornasse mulher – ou seja, tivesse sua primeira menstruação – não podia casar-se.
  • 4. No entanto, a menarca estava por demais atrasada, o que se transformava num drama acompanhado pelos moradores do cortiço, que a tratavam como a flor mais preciosa (é também típica do Naturalismo essa força que os aspectos biológicos exercem sobre o caráter da personagem. Enquanto não tem sua primeira menstruação, é menina pura. Tanto que, uma das poucas alfabetizadas e dotadas de tempo ocioso, dedica-se a ler e a escrever as cartas dos diversos moradores do cortiço, entrando em contato com a podridão das paixões humanas. Mas isso não macula sua inocência até o momento em que, mulher – ou seja, já capaz de menstruar e, portanto, cumprir seu papel biológico de reprodução –, adquire maturidade para entender o que se passa entre aquela multidão de machos e de fêmeas. Com nojo de tudo o que via, desencanta-se). No fim, vira lésbica e cai na vida, principalmente por influência de sua iniciadora, Léonie (outra leitura interessante que se pode fazer em O Cortiço é captar o destino a que é submetida a mulher. Ou se torna objeto do homem, ou sabe seduzir, de objeto tornando-se sujeito, ou despreza-o totalmente. Qualquer uma dessas posições é, na óptica da obra, degradante). O Cortiço – Aluísio Azevedo O Cortiço, obra de Aluísio Azevedo, foi publicado em 1890 e bem recebido pela crítica, fato que se deve à sintonia que o autor tinha com a doutrina naturalista muito prestigiada na Europa do século XIX. É composto por 23 capítulos que retratam a vida das pessoas em uma habitação coletiva – o cortiço, situada na cidade do Rio de Janeiro – RJ. PUBLICIDADE A obra em análise é o marco do Naturalismo Brasileiro; relembrando que essa escola objetivava comprovar as teses científicas por meio de suas personagens, por isso essas obras eram chamadas de romances de tese. O Cortiço é um romance de tese que mostra como o comportamento das personagens é influenciado pelo meio, pela raça e pelo momento histórico em que se insere, assim como a mistura de raças serve para a degradação humana. Portanto, a obra tece diversas críticas às diferenças sociais. RESUMO O Cortiço narra a busca do português João Romão pelo enriquecimento e para tal ele explora os empregados e é capaz de tudo para atingir seus objetivos. Romão é dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Bertoleza, sua amante, o ajuda trabalhando sem descanso. Opondo-se a João Romão, está Miranda, um comerciante bem sucedido que disputa com o taverneiro um pedaço de terra para aumentar seu quintal, entretanto, não havendo acordo, há o rompimento provisório da relação entre eles. João Romão motivado pela inveja que tem de Miranda que possui uma condição social superior passa a trabalhar de forma árdua e a privar-se de certas coisas para enriquecer mais que o outro português. Entretanto, quando Miranda recebe o título de Barão, João Romão entende que não basta ter dinheiro, é necessário também ter uma posição social reconhecida e ostentar certos luxos, como frequentar lugares requintados, teatros, usar roupas finas, ler romances etc, isto é, inserir na efetiva vida burguesa. Quando Miranda recebe o título de Barão e passa a ter superioridade afirmada sobre seu rival, João Romão opta por várias mudanças no cortiço, que agora ostenta ares aristocráticos, perdendo as características de miséria e desorganização, passando a se chamar Vila João Romão. Há, em paralelo, os moradores do cortiço que têm menor ambição, dentre eles, Rita Baiana e Capoeira Firmo, Jerônimo e Piedade. O romance busca mostrar a influência do meio sobre o homem, um exemplo bem claro disso é o português Jerônimo que tem uma vida exemplar, porém passa de trabalhador disciplinado para preguiçoso, displicente, para justificar afirma que “o calor dos trópicos tiravam-me as forças do corpo”. Como estratégia de ascensão social João Romão pede a mão da filha de Miranda, porém, Bertoleza representa um empecilho já que percebe as manobras do dono do cortiço para livrar-se dela e exige usufruir dos bens que ajudou a acumular. Para se livrar da amante, Romão a denuncia como escrava fugida e em desespero Bertoleza comete suicídio, assim o caminho fica livre para o matrimônio de João Romão.