SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
G2 – O Ciclo do Ouro SLIDE – 1º Trimestre – 2m4 Componentes:  Rafael Vasco, Helena Bulhões ,Mariana Merlo, Grasielli Ribeiro, KarolLempê, Stella Rodrigues e Jéssica Sores 1
Índice Início do Ciclo do Ouro........................................................................................................3 Bandeirantes ........................................................................................................................4 Cobranças de Taxas e Impostos ..........................................................................................5 E quando essas taxas não eram pagas? ..............................................................................6 O Quinto .............................................................................................................................7 Revoltas: A Revolta de Vila Rica..........................................................................................8 Julgamento de Felipe dos Santos ........................................................................................9 Revoltas: Inconfidência Mineira .......................................................................................10 Tiradentes ...........................................................................................................................11 Revoltas: Guerra dos Emboabas.........................................................................................12 Por que “Emboaba”? ...........................................................................................................13 Desenvolvimento das Cidades ..........................................................................................14 Desenvolvimento da Região ..............................................................................................15 Ouro Preto ..........................................................................................................................16 Movimentos Culturais .......................................................................................................17 Arquitetura Barroca ...........................................................................................................18 Declínio do Ouro ...............................................................................................................19 Curiosidade .......................................................................................................................20 2
Início do Ciclo do Ouro No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro começaram a diminuir.  Portugal precisou buscar novas fontes de renda, pois os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Neste contexto, os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda. 3
Bandeirantes Os Bandeirantes foram os homens valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos.  Durantes o Ciclo do Ouro, foram eles quem localizaram as primeiras  minas. 4
Cobrança de Taxas e Impostos A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto.  O quinto cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais).  5
E quando essas taxas não eram pagas? Quando esta taxa não era paga, havia a execução da Derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população. Ocorreu apenas uma Derrama. Foi promovida pelo Governador de Minas Gerais, Luiz Diogo em 1763/1764. 6
O Quinto A cobrança do quinto sempre foi vista pelos mineradores como um abuso fiscal, o que resultava em freqüentes tentativas de sonegação, fazendo com que a metrópole criasse novas formas de cobrança. 7
Revoltas: Revolta de Vila Rica A Revolta de Vila Rica (1720), é considerada um dos precursores da chamada Inconfidência Mineira. Foi uma reação contra o aumento da exploração colonial. Entre suas causas diretas estavam a criação das casas de fundição, proibindo a circulação de ouro em pó. Para acabar com a resolta, o Governador Conde de Assumar, manda executar o principal líder da revolta, Felipe dos Santos. 8
Julgamento de Felipe dos Santos Óleo de Antônio Parreiras, retratando a execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos. 9
Revoltas: Inconfidência Mineira A Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole.  Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano.  Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira. 10
Tiradentes É reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e herói nacional. O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. 11
Revoltas: Guerra dos Emboabas A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1707 a 1709, pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro, na região das Minas Gerais. O conflito colocou, de um lado, o grupo formado pelos bandeirantes paulistas e de outro lado um grupo composto de portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil, todos atraídos à região pela febre do ouro. Em novembro de 1708, o distrito de Ouro Preto foi um dos palcos do sangrento conflito envolvendo os direitos de exploração de ouro. O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque. 12
Por que “Emboaba”? A utilização do termo “emboaba” era pejorativamente dirigida aos estrangeiros que tentaram controlar a região tardiamente. Na língua tupi, essa expressão era utilizada pelos indígenas para fazer menção a todo tipo de ave que tinha sua perna coberta de penas até os pés. Com o passar do tempo, os bandeirantes paulistas a usaram para se referir aos forasteiros que, calçados de botas, chegavam na região atrás dos metais preciosos. 13
Desenvolvimento das Cidades  Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período.  A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época.  14
Desenvolvimento da Região Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Com isso, Portugal pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico.  15
Ouro Preto Foi uma das principais cidades durante o Ciclo do Ouro. Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. 16
Movimentos culturais O apogeu do ouro na região favoreceu um rápido crescimento urbano e o uso da religião e da arte como instrumentos de controle visando conter uma "escandalosa relaxação de costumes". O Barroco, foi uma das formas de expressão artística mais visíveis entre o século XVII e a primeira metade do século XVIII. No Brasil, desenvolveu-se  junto com os primeiros núcleos urbanos. As principais manifestações dessa arte foram as construções religiosas levantadas em Salvador e Recife. Mas, o auge do barroco, manifestou-se nas cidades mineiras do Ciclo do Ouro, como Ouro Preto e Mariana. 17
Arquitetura Barroca Um exemplo da arquitetura barroca é a Igreja de São Francisco de Assis, localizada na cidade de Ouro Preto. Foi  construída no período de evolução do barroco mineiro. 18
Declínio do Ouro Na segunda metade do século XVIII, a mineração entra em decadência com a paralisação das descobertas.  Por serem de aluvião*, o ouro e diamantes descobertos eram facilmente extraídos, o que levou a uma exploração constante, fazendo com que as jazidas se esgotassem rapidamente.  Como as outras atividades dependiam do ouro e do diamante, toda economia colonial entrou em declínio. Sendo assim, a primeira metade do século XIX foi representada pelo Renascimento Agrícola, fase economicamente transitória, marcada pela diversificação rural (algodão, açúcar, tabaco, cacau e café). *aluvião:  depósitos recentes de sedimento  que se formam ao longo das margens dos rios. 19
Curiosidade O auge do ouro no Brasil favoreceu o contrabando. Imagens de santos eram utilizadas como esconderijo para o ouro. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando. Daí surge a expressão “Santo do pau oco”. 20

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Expansão territorial da colônia
Expansão territorial da colôniaExpansão territorial da colônia
Expansão territorial da colôniaElton Zanoni
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesValéria Shoujofan
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaAlexandre Protásio
 
A colonização do brasil
A colonização do brasilA colonização do brasil
A colonização do brasilhistoriando
 
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anoscristianoperinpissolato
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofescristianoperinpissolato
 
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialGustavo Ciuffa
 
Bandeirantes ...
Bandeirantes ...Bandeirantes ...
Bandeirantes ...LivyKey
 
A Colonização do Brasil
A Colonização do BrasilA Colonização do Brasil
A Colonização do BrasilHelíssia Souza
 
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonialcristianoperinpissolato
 
A colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilA colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilRicardo Mendonça
 

Mais procurados (20)

Colonização do Brasil
Colonização do BrasilColonização do Brasil
Colonização do Brasil
 
Expansão territorial da colônia
Expansão territorial da colôniaExpansão territorial da colônia
Expansão territorial da colônia
 
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de LimitesPecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
Pecuária, Entradas & Bandeiras, Tratados de Limites
 
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesaCapítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
Capítulo 5 - A América portuguesa e a presença holandesa
 
Colonização do brasil
Colonização do brasilColonização do brasil
Colonização do brasil
 
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economicaBrasil Colonial - expansao e diversidade economica
Brasil Colonial - expansao e diversidade economica
 
Expansão territorial
Expansão territorialExpansão territorial
Expansão territorial
 
Colonização do brasil
Colonização do brasilColonização do brasil
Colonização do brasil
 
A colonização do brasil
A colonização do brasilA colonização do brasil
A colonização do brasil
 
Capitulo 02 a expansao da america portuguesa
Capitulo 02  a expansao da america portuguesaCapitulo 02  a expansao da america portuguesa
Capitulo 02 a expansao da america portuguesa
 
Colonização do brasil
Colonização do brasilColonização do brasil
Colonização do brasil
 
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
170 a brasil colonial os primeiros 30 anos
 
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
174 abcdef brasil colonial xvi xix expansão territorial e tratados limitrofes
 
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação TerritorialHISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
HISTÓRIA DO BRASIL - Expansao e Ocupação Territorial
 
Bandeirantes ...
Bandeirantes ...Bandeirantes ...
Bandeirantes ...
 
A Colonização do Brasil
A Colonização do BrasilA Colonização do Brasil
A Colonização do Brasil
 
Brasil: Economia Colonial
Brasil: Economia ColonialBrasil: Economia Colonial
Brasil: Economia Colonial
 
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
171 ab brasil colonial 1530 1580 inicio da colonização e administração colonial
 
A época do ouro no brasil
A época do ouro no brasilA época do ouro no brasil
A época do ouro no brasil
 
A colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazilA colonização portuguesa do brazil
A colonização portuguesa do brazil
 

Semelhante a O Ciclo do Ouro em Minas Gerais

G2 – o ciclo do ouro
G2 – o ciclo do ouroG2 – o ciclo do ouro
G2 – o ciclo do ouroRafael Vasco
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfDenisBrito16
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaJerry Guimarães
 
Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxGabrielDominguesRoch
 
A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilStephani Coelho
 
Goiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGoiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGabriel da Silva
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)isameucci
 
Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)Marcelo Ferreira Boia
 
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02marlete andrade
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)isameucci
 

Semelhante a O Ciclo do Ouro em Minas Gerais (20)

G2 – o ciclo do ouro
G2 – o ciclo do ouroG2 – o ciclo do ouro
G2 – o ciclo do ouro
 
ciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdfciculo do ouro.pdf
ciculo do ouro.pdf
 
Mineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil ColôniaMineração no Brasil Colônia
Mineração no Brasil Colônia
 
Aula 6
Aula 6Aula 6
Aula 6
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
O Ciclo do ouro
O Ciclo do  ouroO Ciclo do  ouro
O Ciclo do ouro
 
Mineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptxMineração no Brasil Colonial.pptx
Mineração no Brasil Colonial.pptx
 
História de goiás completo
História de goiás completoHistória de goiás completo
História de goiás completo
 
Mineração 8º ano
Mineração 8º anoMineração 8º ano
Mineração 8º ano
 
A exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasilA exploração do ouro no brasil
A exploração do ouro no brasil
 
Ciclo do Ouro
Ciclo do OuroCiclo do Ouro
Ciclo do Ouro
 
Goiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIIIGoiás para concursos: século XVIII
Goiás para concursos: século XVIII
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
 
7.7 historia 8 ano
7.7   historia 8 ano7.7   historia 8 ano
7.7 historia 8 ano
 
Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)Sistema colonial portugues (mineração)
Sistema colonial portugues (mineração)
 
Mineracao no brasil
Mineracao no brasilMineracao no brasil
Mineracao no brasil
 
historia do tocantins
historia do tocantins historia do tocantins
historia do tocantins
 
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
Amineraonobrasilcolonial 140308144938-phpapp02
 
Brasil Mineração (século XVIII)
Brasil  Mineração (século XVIII)Brasil  Mineração (século XVIII)
Brasil Mineração (século XVIII)
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
 

Último

2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

O Ciclo do Ouro em Minas Gerais

  • 1. G2 – O Ciclo do Ouro SLIDE – 1º Trimestre – 2m4 Componentes: Rafael Vasco, Helena Bulhões ,Mariana Merlo, Grasielli Ribeiro, KarolLempê, Stella Rodrigues e Jéssica Sores 1
  • 2. Índice Início do Ciclo do Ouro........................................................................................................3 Bandeirantes ........................................................................................................................4 Cobranças de Taxas e Impostos ..........................................................................................5 E quando essas taxas não eram pagas? ..............................................................................6 O Quinto .............................................................................................................................7 Revoltas: A Revolta de Vila Rica..........................................................................................8 Julgamento de Felipe dos Santos ........................................................................................9 Revoltas: Inconfidência Mineira .......................................................................................10 Tiradentes ...........................................................................................................................11 Revoltas: Guerra dos Emboabas.........................................................................................12 Por que “Emboaba”? ...........................................................................................................13 Desenvolvimento das Cidades ..........................................................................................14 Desenvolvimento da Região ..............................................................................................15 Ouro Preto ..........................................................................................................................16 Movimentos Culturais .......................................................................................................17 Arquitetura Barroca ...........................................................................................................18 Declínio do Ouro ...............................................................................................................19 Curiosidade .......................................................................................................................20 2
  • 3. Início do Ciclo do Ouro No final do século XVII, as exportações de açúcar brasileiro começaram a diminuir. Portugal precisou buscar novas fontes de renda, pois os portugueses lucravam muito com taxas e impostos cobrados no Brasil. Neste contexto, os bandeirantes, no final do século XVII, começaram a encontrar minas de ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Portugal viu nesta atividade uma nova fonte de renda. 3
  • 4. Bandeirantes Os Bandeirantes foram os homens valentes, que no princípio da colonização do Brasil, foram usados pelos portugueses com o objetivo de lutar com indígenas rebeldes e escravos fugitivos. Durantes o Ciclo do Ouro, foram eles quem localizaram as primeiras minas. 4
  • 5. Cobrança de Taxas e Impostos A coroa portuguesa lucrava com a cobrança de taxas e impostos. Quem encontrava ouro na colônia deveria pagar o quinto. O quinto cobrado nas Casas de Fundição (órgão do governo português), que derretia o ouro, transformava-o em barras (com o selo da coroa portuguesa) e retirava 20% (um quinto) para ser enviado para Portugal. Além do quinto, Portugal cobrava de cada região aurífera uma certa quantidade de ouro (aproximadamente 1000 kg anuais). 5
  • 6. E quando essas taxas não eram pagas? Quando esta taxa não era paga, havia a execução da Derrama. Neste caso, soldados entravam nas residências e retiravam os bens dos moradores até completar o valor devido. Esta cobrança gerou muito revolta entre a população. Ocorreu apenas uma Derrama. Foi promovida pelo Governador de Minas Gerais, Luiz Diogo em 1763/1764. 6
  • 7. O Quinto A cobrança do quinto sempre foi vista pelos mineradores como um abuso fiscal, o que resultava em freqüentes tentativas de sonegação, fazendo com que a metrópole criasse novas formas de cobrança. 7
  • 8. Revoltas: Revolta de Vila Rica A Revolta de Vila Rica (1720), é considerada um dos precursores da chamada Inconfidência Mineira. Foi uma reação contra o aumento da exploração colonial. Entre suas causas diretas estavam a criação das casas de fundição, proibindo a circulação de ouro em pó. Para acabar com a resolta, o Governador Conde de Assumar, manda executar o principal líder da revolta, Felipe dos Santos. 8
  • 9. Julgamento de Felipe dos Santos Óleo de Antônio Parreiras, retratando a execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos. 9
  • 10. Revoltas: Inconfidência Mineira A Inconfidência Mineira (1789) surgiu da insatisfação com as atitudes da metrópole. Liderados por Tiradentes, os inconfidentes planejavam tornar o Brasil independente de Portugal, livrando o país do controle metropolitano. Apesar de ter sido sufocada, a Inconfidência Mineira tornou-se o símbolo da resistência brasileira. 10
  • 11. Tiradentes É reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira e herói nacional. O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. 11
  • 12. Revoltas: Guerra dos Emboabas A Guerra dos Emboabas foi um confronto travado de 1707 a 1709, pelo direito de exploração das recém-descobertas jazidas de ouro, na região das Minas Gerais. O conflito colocou, de um lado, o grupo formado pelos bandeirantes paulistas e de outro lado um grupo composto de portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil, todos atraídos à região pela febre do ouro. Em novembro de 1708, o distrito de Ouro Preto foi um dos palcos do sangrento conflito envolvendo os direitos de exploração de ouro. O confronto terminou por volta de 1709, graças à intervenção do governador do Rio de Janeiro, Antônio de Albuquerque. 12
  • 13. Por que “Emboaba”? A utilização do termo “emboaba” era pejorativamente dirigida aos estrangeiros que tentaram controlar a região tardiamente. Na língua tupi, essa expressão era utilizada pelos indígenas para fazer menção a todo tipo de ave que tinha sua perna coberta de penas até os pés. Com o passar do tempo, os bandeirantes paulistas a usaram para se referir aos forasteiros que, calçados de botas, chegavam na região atrás dos metais preciosos. 13
  • 14. Desenvolvimento das Cidades  Nas regiões auríferas, várias cidades cresceram e muitas surgiram neste período. A vida nas cidades dinamizou-se, fazendo surgir novas profissões e aumentando as atividades comerciais, sociais e de trabalho. Teatros, escolas, igrejas e órgãos públicos foram criados nestas cidades. Vila Rica (atual Ouro Preto), Mariana, Tiradentes e São João Del Rei foram algumas das cidades que mais se desenvolveram nesta época.  14
  • 15. Desenvolvimento da Região Com a exploração do ouro, a região Sudeste desenvolveu-se muito, enquanto o Nordeste começou a entrar em crise. Neste contexto, a coroa portuguesa resolveu mudar a capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. Com isso, Portugal pretendia deixar a capital próxima ao novo pólo de desenvolvimento econômico. 15
  • 16. Ouro Preto Foi uma das principais cidades durante o Ciclo do Ouro. Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. 16
  • 17. Movimentos culturais O apogeu do ouro na região favoreceu um rápido crescimento urbano e o uso da religião e da arte como instrumentos de controle visando conter uma "escandalosa relaxação de costumes". O Barroco, foi uma das formas de expressão artística mais visíveis entre o século XVII e a primeira metade do século XVIII. No Brasil, desenvolveu-se junto com os primeiros núcleos urbanos. As principais manifestações dessa arte foram as construções religiosas levantadas em Salvador e Recife. Mas, o auge do barroco, manifestou-se nas cidades mineiras do Ciclo do Ouro, como Ouro Preto e Mariana. 17
  • 18. Arquitetura Barroca Um exemplo da arquitetura barroca é a Igreja de São Francisco de Assis, localizada na cidade de Ouro Preto. Foi construída no período de evolução do barroco mineiro. 18
  • 19. Declínio do Ouro Na segunda metade do século XVIII, a mineração entra em decadência com a paralisação das descobertas. Por serem de aluvião*, o ouro e diamantes descobertos eram facilmente extraídos, o que levou a uma exploração constante, fazendo com que as jazidas se esgotassem rapidamente. Como as outras atividades dependiam do ouro e do diamante, toda economia colonial entrou em declínio. Sendo assim, a primeira metade do século XIX foi representada pelo Renascimento Agrícola, fase economicamente transitória, marcada pela diversificação rural (algodão, açúcar, tabaco, cacau e café). *aluvião: depósitos recentes de sedimento que se formam ao longo das margens dos rios. 19
  • 20. Curiosidade O auge do ouro no Brasil favoreceu o contrabando. Imagens de santos eram utilizadas como esconderijo para o ouro. Governadores, escravos e clérigos estavam envolvidos nesse tipo de contrabando. Daí surge a expressão “Santo do pau oco”. 20