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O controle sobre o
ouro
Sociedade mineradora
Descoberta do ouro Brasileiro
• No fim do século XVII a produção de açúcar no
território brasileiro enfrentava uma séria crise.
Então a Coroa Portuguesa começou a estimular os
seus funcionários e a população da colônia, a
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território colonial atraídas pela ideia de
enriquecimento fácil.
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escravizados para trabalhar na mineração. De 300
mil habitantes estimados, a colônia passara a cerca
de 3 000 000 de habitantes.
O controle sobre o ouro
• Com a nova descoberta, a necessidade de controle
sobre a exploração das jazidas aumentou. Os crimes se
alastraram por toda a região das minas, houve
aumento no preço dos escravos e animais, e inúmeros
povos indígenas foram extintos. O tráfico de pedras
preciosas e as disputas em torno da propriedade das
minas acarretaram na criação de vários órgãos oficiais
que deveriam regulamentar o desenvolvimento no
espaço colonial.
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• Em 1702, foi oficializada, a criação da Intendência
das Minas. Este órgão era encarregado de controlar
a exploração do ouro, cobrar impostos e julgar os
crimes praticados na região. A partir de então,
quando o minerador descobria uma mina era
obrigado por lei a informar ao intendente, este
mandava dividir a mina em lotes chamados datas.
• A intendência criava e cobrava pesados impostos
sobre homens livres e escravizados, sobre
ferramentas, gêneros agrícolas e sobre o ouro.
Casas de fundição
• Com a permanência dos diversos problemas com
fraudes e tráfico, a Coroa Portuguesa decidiu também
criar as casas de fundição. Nesse lugar, todo o ouro
encontrando em forma de pepita ou pó deveria ser
transformado em barras e marcado com o símbolo
real. Dessa maneira, a cobrança de impostos seria
facilitada e o tráfico coibido com maior eficiência.
Os impostos
• Os quintos do ouro: Consistia no estabelecimento de
que um quinto (20%) do ouro extraído no território
português do Brasil seria da Coroa Portuguesa por
direito.
• A capitação: Segundo esse novo imposto, cada um dos
mineradores deveria pagar uma quantidade de imposto
proporcional ao número de escravos aptos para o
trabalho que estivesse em seu nome. Caso um minerador
não fosse proprietário de escravo, a cobrança era
realizada sobre ele mesmo.
• A derrama : Imposto que estabelecia que a população
completasse a cota de ouro com seus próprios recursos,
caso a meta de 100 arrobas anuais não fosse atingida. Era
freqüente que o quinto não fosse pago integralmente, por
isso confiscava-se bens e objetos de ouro.
Conclusão
• A pressão exercida pelos portugueses junto aos
mineradores motivou uma série de conflitos
entre os colonos e as autoridades. A escassez de
metais e pedras foi respondida com o
endurecimento da fiscalização. Em
contrapartida, a insatisfação dos mineradores
acabou ocasionando uma série de revoltas. Uma
das mais reconhecidas foi a Inconfidência
Mineira de 1789, que marcou a crise da
atividade mineradora no Brasil. A maioria das
minas de ouro se esgotou no fim do século XVIII.
Centro Educacional Comunitário de Valilândia
Prof° Bernaildo/ 8° ano
Ana Ketine
Cailane
Keila
Reginilda
Sara
Valilândia/ 2017
Referências
• Enciclopedia livre, wikipedia. Ciclo de ouro -
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro (data de acesso
06/05/17)
• Sousa, Rainer Gonçalves. Fiscalização sobre a atividade
mineradora -
http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/a-
fiscalizacao-sobre-atividade-mineradora.htm (data de acesso
06/05/17)
• Silva, Carla Regina da. Mineração o controle portugues sobre o
ouro colonial - https://blogdoenem.com.br/mineracao-brasil-
colonial-historia-enem/ (data de acesso 06/05/17)
• Victor, João. A sociedade mineradora -
http://asociedademineradoraa.blogspot.in/2013/02/a-
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Descoberta do ouro no Brasil e controle português

  • 1. O controle sobre o ouro Sociedade mineradora
  • 2. Descoberta do ouro Brasileiro • No fim do século XVII a produção de açúcar no território brasileiro enfrentava uma séria crise. Então a Coroa Portuguesa começou a estimular os seus funcionários e a população da colônia, a desbravar as terras ainda desconhecidas em busca de minerais preciosos (Ouro). Nos últimos anos do século XVII, os primeiros exploradores descobriram esse tipo de riqueza no Brasil. O ouro foi descoberto na região conhecida, atualmente, como Minas Gerais.
  • 3. O grande fluxo migratório • Assim que a noticia se espalhou, afluíram ao sertão mineiro milhares de pessoas das mais diversas origens e condições sociais. Vinham de Portugal, Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo e de outras partes território colonial atraídas pela ideia de enriquecimento fácil. • Da Africa foram trazidos milhares de negros escravizados para trabalhar na mineração. De 300 mil habitantes estimados, a colônia passara a cerca de 3 000 000 de habitantes.
  • 4. O controle sobre o ouro • Com a nova descoberta, a necessidade de controle sobre a exploração das jazidas aumentou. Os crimes se alastraram por toda a região das minas, houve aumento no preço dos escravos e animais, e inúmeros povos indígenas foram extintos. O tráfico de pedras preciosas e as disputas em torno da propriedade das minas acarretaram na criação de vários órgãos oficiais que deveriam regulamentar o desenvolvimento no espaço colonial.
  • 5. Intendências das Minas • Em 1702, foi oficializada, a criação da Intendência das Minas. Este órgão era encarregado de controlar a exploração do ouro, cobrar impostos e julgar os crimes praticados na região. A partir de então, quando o minerador descobria uma mina era obrigado por lei a informar ao intendente, este mandava dividir a mina em lotes chamados datas. • A intendência criava e cobrava pesados impostos sobre homens livres e escravizados, sobre ferramentas, gêneros agrícolas e sobre o ouro.
  • 6. Casas de fundição • Com a permanência dos diversos problemas com fraudes e tráfico, a Coroa Portuguesa decidiu também criar as casas de fundição. Nesse lugar, todo o ouro encontrando em forma de pepita ou pó deveria ser transformado em barras e marcado com o símbolo real. Dessa maneira, a cobrança de impostos seria facilitada e o tráfico coibido com maior eficiência.
  • 7. Os impostos • Os quintos do ouro: Consistia no estabelecimento de que um quinto (20%) do ouro extraído no território português do Brasil seria da Coroa Portuguesa por direito. • A capitação: Segundo esse novo imposto, cada um dos mineradores deveria pagar uma quantidade de imposto proporcional ao número de escravos aptos para o trabalho que estivesse em seu nome. Caso um minerador não fosse proprietário de escravo, a cobrança era realizada sobre ele mesmo. • A derrama : Imposto que estabelecia que a população completasse a cota de ouro com seus próprios recursos, caso a meta de 100 arrobas anuais não fosse atingida. Era freqüente que o quinto não fosse pago integralmente, por isso confiscava-se bens e objetos de ouro.
  • 8. Conclusão • A pressão exercida pelos portugueses junto aos mineradores motivou uma série de conflitos entre os colonos e as autoridades. A escassez de metais e pedras foi respondida com o endurecimento da fiscalização. Em contrapartida, a insatisfação dos mineradores acabou ocasionando uma série de revoltas. Uma das mais reconhecidas foi a Inconfidência Mineira de 1789, que marcou a crise da atividade mineradora no Brasil. A maioria das minas de ouro se esgotou no fim do século XVIII.
  • 9. Centro Educacional Comunitário de Valilândia Prof° Bernaildo/ 8° ano Ana Ketine Cailane Keila Reginilda Sara Valilândia/ 2017
  • 10. Referências • Enciclopedia livre, wikipedia. Ciclo de ouro - https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ouro (data de acesso 06/05/17) • Sousa, Rainer Gonçalves. Fiscalização sobre a atividade mineradora - http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiadobrasil/a- fiscalizacao-sobre-atividade-mineradora.htm (data de acesso 06/05/17) • Silva, Carla Regina da. Mineração o controle portugues sobre o ouro colonial - https://blogdoenem.com.br/mineracao-brasil- colonial-historia-enem/ (data de acesso 06/05/17) • Victor, João. A sociedade mineradora - http://asociedademineradoraa.blogspot.in/2013/02/a- sociedade-mineradora.html?m=1 (data de acesso 06/05/17)