2. A MINERAÇÃO
•Desde o início do século XVII entradas e bandeiras
procuravam metais e pedras preciosas no sertão.
•Os paulistas descobriram ouro em Minas no final
do século XVII. Tal fato provocou uma “corrida do
ouro”, com pessoas migrando de outras áreas do
Brasil e do império português.
•A mineração também foi um importante fator para
a ocupação territorial do interior da colônia.
Surgimento de povoados e vilas.
•O desenvolvimento da mineração provocou a
separação da região mineradora do restante da
capitania de São Paulo
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5. •A região mineradora logo sofreu forte intervenção
da coroa portuguesa, que só fazia aumentar sua
fiscalização e cobrança de impostos. Casas de
fundição, imposto das cem arrobas
(aproximadamente 1500 Kg), derrama.
•A exploração era feita de duas formas: a lavra
(grande exploração em datas), que eram doadas
e/ou sorteadas; e a faiscação (pequena extração,
nos rios).
•A região mineradora sofria com constantes crises
de abastecimento de comida e utensílios. Daí a
importância da pecuárias e a necessidade da
abertura de caminhos, como o “Caminho Novo”
ligando ao Rio de Janeiro.
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7. •A atividade mineradora permitiu uma mobilidade
social na colônia com o surgimento de uma classe
média. Presença de profissionais liberais,
garantindo que um grupo de homens livres se
beneficiasse indiretamente do ouro.
•Houve crescimento urbano e o surgimento de um
mercado interno na colônia, interligando as atuais
regiões Nordeste, Sudeste e Sul. O Centro-Oeste
sofreu pouca intervenção.
•A capital foi deslocada para o Rio de Janeiro,
alterando não só o eixo político, mas também o
econômico.
•Desenvolvimento intelectual e econômico.
8. •Apesar do surgimento de uma classe média, do
fomento a manufatura e ao desenvolvimento
intelectual da colônia percebemos a manutenção
das estruturas político-econômico-social com forte
domínio das elites, utilização da mão de obra
escrava em abundância e dependência em relação
a Portugal.
9. OS TRATADOS DE LIMITES
•O Brasil teve suas fronteiras e limites alterados
durante séculos. Do Tratado de Tordesilhas (1494)
até o Tratado de Petrópolis (1903) Brasil teve
diferentes formatos e fronteiras.
•Tratado de Tordesilhas (1494) – dividiu o mundo
entre Portugal e Espanha, cabendo aos portugueses
um estreita faixa de terras na América.
•Com a União Ibérica houve uma mudança na
ocupação lusitana no território da América do Sul.
Os vizinhos ibéricos se viram obrigados a discutir
sobre a ocupação dessas terras.
10. •Tratados de Utrecht:
1713 – Entre Portugal e França pela ocupação da
região amazônica. Fixou o Rio Oiapoque como
fronteira natural.
1715 – Entre Portugal e Espanha pela ocupação
da região platina. Portugal reivindicava a posse da
Colônia de Sacramento, fundada em 1641, e que
tinha sido ocupado por espanhóis (1680), mas
devolvida em 1681 pelo Tratado de Lisboa. Os
espanhóis reconheceram a posse portuguesa sobre
tal povoado, mas os castelhanos da região se
opuseram.
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13. •O Tratado de Madri (1750) – uma solução fazia-se mais
do que necessária para a questão fronteiriça entre as
terras espanholas e portuguesas.
•Utilização do princípio do “Uti Possidetis” – Alexandre
Gusmão – algo como posse útil da terra. “Uti Possidetis,
ita possideatis” = “assim como possuis, continuará a
possuir”.
•Manutenção das fronteiras naturais do Mato Grosso e
da região amazônica.
•Situação complicado no Sul – solução: Sete Povos das
Missões para os portugueses e Sacramento para os
espanhóis.
•Negativa dos jesuítas em entregar a região das Missões
– Guerras Guaraníticas e descumprimento do acordo.
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16. •Diante das Guerras Guaraníticas, os portugueses
não aceitaram entregar Sacramento. Invasão
espanhola na região Sul do Brasil. O Tratado de El
Pardo (1761) anulou as determinação de 1750.
•Portugueses aceitam o Tratado de Santo Ildefonso
(1777) que tenta, mais uma vez definir as
fronteiras no Sul. Prejuízo para Portugal, que
perdeu parte do atual estado de Santa Catarina e
todo o Rio Grande do Sul.
•Mesmo assim, mantiveram-se na região dos Sete
Povos, obrigando a assinatura de um novo acordo,
o Tratado de Badajós (1801) que retornou as
fronteiras ao que o Tratado de Madri determinava.
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18. O PERÍODO POMBALINO
•Contexto de expansão das ideias iluministas pela
Europa, no século XVIII.
•O rei D. José I indicou o Marquês de Pombal para o
cargo de primeiro ministro – Despotismo
Esclarecido.
•Pombal tinha o interesse de sanear o déficit
econômico de Portugal e para isso estabeleceu
práticas mercantis para dinamizar a economia do
império português: criação de companhias de
comércio, combate ao contrabando, criação de
novos impostos e arrocho fiscal (Cem Arrobas e
Derrama)
19. •Incentivou a plantation algodoeira na região Norte da
colônia e permitiu a implantação de manufaturas.
•Expulsou os jesuítas do império português – críticas
ao monopólio na educação, tida como conservadora,
forte influência que tinham sobre os índios e conflitos
com colonos.
•Instituiu o ensino laico na colônia – subsídio literário
e aulas régias. A criação desse novo imposto não
conseguiu fazer emplacar a reforma educacional.
•Extinção das Capitanias Hereditárias.
•Proibiu a escravização dos indígenas e procurou
inseri-los na sociedade colonial.
20. •Através do Diretório do Índios organizou e
mapeou aldeamentos indígenas e os
transformando em povoados ou vilas.
•Proibiu a utilização do tupi e do nheengatu
procurando normatizar o português, na colônia.
•Extinguiu a diferenciação que havia entre cristão e
cristão novos.
•Com a morte de D. José I, Pombal perdeu espaço
e foi destituído por D. Maria I (em 1777). Nesse
processo que ficou conhecido com a “viradeira”, D.
Maria I e seu grupo conservador revogou diversas
medidas implementadas por Pombal.