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BRASIL COLÔNIA: SÉCULO XVIII
A MINERAÇÃO
•Desde o início do século XVII entradas e bandeiras
procuravam metais e pedras preciosas no sertão.
•Os paulistas descobriram ouro em Minas no final
do século XVII. Tal fato provocou uma “corrida do
ouro”, com pessoas migrando de outras áreas do
Brasil e do império português.
•A mineração também foi um importante fator para
a ocupação territorial do interior da colônia.
Surgimento de povoados e vilas.
•O desenvolvimento da mineração provocou a
separação da região mineradora do restante da
capitania de São Paulo
•A região mineradora logo sofreu forte intervenção
da coroa portuguesa, que só fazia aumentar sua
fiscalização e cobrança de impostos. Casas de
fundição, imposto das cem arrobas
(aproximadamente 1500 Kg), derrama.
•A exploração era feita de duas formas: a lavra
(grande exploração em datas), que eram doadas
e/ou sorteadas; e a faiscação (pequena extração,
nos rios).
•A região mineradora sofria com constantes crises
de abastecimento de comida e utensílios. Daí a
importância da pecuárias e a necessidade da
abertura de caminhos, como o “Caminho Novo”
ligando ao Rio de Janeiro.
•A atividade mineradora permitiu uma mobilidade
social na colônia com o surgimento de uma classe
média. Presença de profissionais liberais,
garantindo que um grupo de homens livres se
beneficiasse indiretamente do ouro.
•Houve crescimento urbano e o surgimento de um
mercado interno na colônia, interligando as atuais
regiões Nordeste, Sudeste e Sul. O Centro-Oeste
sofreu pouca intervenção.
•A capital foi deslocada para o Rio de Janeiro,
alterando não só o eixo político, mas também o
econômico.
•Desenvolvimento intelectual e econômico.
•Apesar do surgimento de uma classe média, do
fomento a manufatura e ao desenvolvimento
intelectual da colônia percebemos a manutenção
das estruturas político-econômico-social com forte
domínio das elites, utilização da mão de obra
escrava em abundância e dependência em relação
a Portugal.
OS TRATADOS DE LIMITES
•O Brasil teve suas fronteiras e limites alterados
durante séculos. Do Tratado de Tordesilhas (1494)
até o Tratado de Petrópolis (1903) Brasil teve
diferentes formatos e fronteiras.
•Tratado de Tordesilhas (1494) – dividiu o mundo
entre Portugal e Espanha, cabendo aos portugueses
um estreita faixa de terras na América.
•Com a União Ibérica houve uma mudança na
ocupação lusitana no território da América do Sul.
Os vizinhos ibéricos se viram obrigados a discutir
sobre a ocupação dessas terras.
•Tratados de Utrecht:
1713 – Entre Portugal e França pela ocupação da
região amazônica. Fixou o Rio Oiapoque como
fronteira natural.
1715 – Entre Portugal e Espanha pela ocupação
da região platina. Portugal reivindicava a posse da
Colônia de Sacramento, fundada em 1641, e que
tinha sido ocupado por espanhóis (1680), mas
devolvida em 1681 pelo Tratado de Lisboa. Os
espanhóis reconheceram a posse portuguesa sobre
tal povoado, mas os castelhanos da região se
opuseram.
•O Tratado de Madri (1750) – uma solução fazia-se mais
do que necessária para a questão fronteiriça entre as
terras espanholas e portuguesas.
•Utilização do princípio do “Uti Possidetis” – Alexandre
Gusmão – algo como posse útil da terra. “Uti Possidetis,
ita possideatis” = “assim como possuis, continuará a
possuir”.
•Manutenção das fronteiras naturais do Mato Grosso e
da região amazônica.
•Situação complicado no Sul – solução: Sete Povos das
Missões para os portugueses e Sacramento para os
espanhóis.
•Negativa dos jesuítas em entregar a região das Missões
– Guerras Guaraníticas e descumprimento do acordo.
•Diante das Guerras Guaraníticas, os portugueses
não aceitaram entregar Sacramento. Invasão
espanhola na região Sul do Brasil. O Tratado de El
Pardo (1761) anulou as determinação de 1750.
•Portugueses aceitam o Tratado de Santo Ildefonso
(1777) que tenta, mais uma vez definir as
fronteiras no Sul. Prejuízo para Portugal, que
perdeu parte do atual estado de Santa Catarina e
todo o Rio Grande do Sul.
•Mesmo assim, mantiveram-se na região dos Sete
Povos, obrigando a assinatura de um novo acordo,
o Tratado de Badajós (1801) que retornou as
fronteiras ao que o Tratado de Madri determinava.
O PERÍODO POMBALINO
•Contexto de expansão das ideias iluministas pela
Europa, no século XVIII.
•O rei D. José I indicou o Marquês de Pombal para o
cargo de primeiro ministro – Despotismo
Esclarecido.
•Pombal tinha o interesse de sanear o déficit
econômico de Portugal e para isso estabeleceu
práticas mercantis para dinamizar a economia do
império português: criação de companhias de
comércio, combate ao contrabando, criação de
novos impostos e arrocho fiscal (Cem Arrobas e
Derrama)
•Incentivou a plantation algodoeira na região Norte da
colônia e permitiu a implantação de manufaturas.
•Expulsou os jesuítas do império português – críticas
ao monopólio na educação, tida como conservadora,
forte influência que tinham sobre os índios e conflitos
com colonos.
•Instituiu o ensino laico na colônia – subsídio literário
e aulas régias. A criação desse novo imposto não
conseguiu fazer emplacar a reforma educacional.
•Extinção das Capitanias Hereditárias.
•Proibiu a escravização dos indígenas e procurou
inseri-los na sociedade colonial.
•Através do Diretório do Índios organizou e
mapeou aldeamentos indígenas e os
transformando em povoados ou vilas.
•Proibiu a utilização do tupi e do nheengatu
procurando normatizar o português, na colônia.
•Extinguiu a diferenciação que havia entre cristão e
cristão novos.
•Com a morte de D. José I, Pombal perdeu espaço
e foi destituído por D. Maria I (em 1777). Nesse
processo que ficou conhecido com a “viradeira”, D.
Maria I e seu grupo conservador revogou diversas
medidas implementadas por Pombal.
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Ouro e Mineração no Brasil Colônia Século XVIII

  • 2. A MINERAÇÃO •Desde o início do século XVII entradas e bandeiras procuravam metais e pedras preciosas no sertão. •Os paulistas descobriram ouro em Minas no final do século XVII. Tal fato provocou uma “corrida do ouro”, com pessoas migrando de outras áreas do Brasil e do império português. •A mineração também foi um importante fator para a ocupação territorial do interior da colônia. Surgimento de povoados e vilas. •O desenvolvimento da mineração provocou a separação da região mineradora do restante da capitania de São Paulo
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  • 5. •A região mineradora logo sofreu forte intervenção da coroa portuguesa, que só fazia aumentar sua fiscalização e cobrança de impostos. Casas de fundição, imposto das cem arrobas (aproximadamente 1500 Kg), derrama. •A exploração era feita de duas formas: a lavra (grande exploração em datas), que eram doadas e/ou sorteadas; e a faiscação (pequena extração, nos rios). •A região mineradora sofria com constantes crises de abastecimento de comida e utensílios. Daí a importância da pecuárias e a necessidade da abertura de caminhos, como o “Caminho Novo” ligando ao Rio de Janeiro.
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  • 7. •A atividade mineradora permitiu uma mobilidade social na colônia com o surgimento de uma classe média. Presença de profissionais liberais, garantindo que um grupo de homens livres se beneficiasse indiretamente do ouro. •Houve crescimento urbano e o surgimento de um mercado interno na colônia, interligando as atuais regiões Nordeste, Sudeste e Sul. O Centro-Oeste sofreu pouca intervenção. •A capital foi deslocada para o Rio de Janeiro, alterando não só o eixo político, mas também o econômico. •Desenvolvimento intelectual e econômico.
  • 8. •Apesar do surgimento de uma classe média, do fomento a manufatura e ao desenvolvimento intelectual da colônia percebemos a manutenção das estruturas político-econômico-social com forte domínio das elites, utilização da mão de obra escrava em abundância e dependência em relação a Portugal.
  • 9. OS TRATADOS DE LIMITES •O Brasil teve suas fronteiras e limites alterados durante séculos. Do Tratado de Tordesilhas (1494) até o Tratado de Petrópolis (1903) Brasil teve diferentes formatos e fronteiras. •Tratado de Tordesilhas (1494) – dividiu o mundo entre Portugal e Espanha, cabendo aos portugueses um estreita faixa de terras na América. •Com a União Ibérica houve uma mudança na ocupação lusitana no território da América do Sul. Os vizinhos ibéricos se viram obrigados a discutir sobre a ocupação dessas terras.
  • 10. •Tratados de Utrecht: 1713 – Entre Portugal e França pela ocupação da região amazônica. Fixou o Rio Oiapoque como fronteira natural. 1715 – Entre Portugal e Espanha pela ocupação da região platina. Portugal reivindicava a posse da Colônia de Sacramento, fundada em 1641, e que tinha sido ocupado por espanhóis (1680), mas devolvida em 1681 pelo Tratado de Lisboa. Os espanhóis reconheceram a posse portuguesa sobre tal povoado, mas os castelhanos da região se opuseram.
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  • 13. •O Tratado de Madri (1750) – uma solução fazia-se mais do que necessária para a questão fronteiriça entre as terras espanholas e portuguesas. •Utilização do princípio do “Uti Possidetis” – Alexandre Gusmão – algo como posse útil da terra. “Uti Possidetis, ita possideatis” = “assim como possuis, continuará a possuir”. •Manutenção das fronteiras naturais do Mato Grosso e da região amazônica. •Situação complicado no Sul – solução: Sete Povos das Missões para os portugueses e Sacramento para os espanhóis. •Negativa dos jesuítas em entregar a região das Missões – Guerras Guaraníticas e descumprimento do acordo.
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  • 16. •Diante das Guerras Guaraníticas, os portugueses não aceitaram entregar Sacramento. Invasão espanhola na região Sul do Brasil. O Tratado de El Pardo (1761) anulou as determinação de 1750. •Portugueses aceitam o Tratado de Santo Ildefonso (1777) que tenta, mais uma vez definir as fronteiras no Sul. Prejuízo para Portugal, que perdeu parte do atual estado de Santa Catarina e todo o Rio Grande do Sul. •Mesmo assim, mantiveram-se na região dos Sete Povos, obrigando a assinatura de um novo acordo, o Tratado de Badajós (1801) que retornou as fronteiras ao que o Tratado de Madri determinava.
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  • 18. O PERÍODO POMBALINO •Contexto de expansão das ideias iluministas pela Europa, no século XVIII. •O rei D. José I indicou o Marquês de Pombal para o cargo de primeiro ministro – Despotismo Esclarecido. •Pombal tinha o interesse de sanear o déficit econômico de Portugal e para isso estabeleceu práticas mercantis para dinamizar a economia do império português: criação de companhias de comércio, combate ao contrabando, criação de novos impostos e arrocho fiscal (Cem Arrobas e Derrama)
  • 19. •Incentivou a plantation algodoeira na região Norte da colônia e permitiu a implantação de manufaturas. •Expulsou os jesuítas do império português – críticas ao monopólio na educação, tida como conservadora, forte influência que tinham sobre os índios e conflitos com colonos. •Instituiu o ensino laico na colônia – subsídio literário e aulas régias. A criação desse novo imposto não conseguiu fazer emplacar a reforma educacional. •Extinção das Capitanias Hereditárias. •Proibiu a escravização dos indígenas e procurou inseri-los na sociedade colonial.
  • 20. •Através do Diretório do Índios organizou e mapeou aldeamentos indígenas e os transformando em povoados ou vilas. •Proibiu a utilização do tupi e do nheengatu procurando normatizar o português, na colônia. •Extinguiu a diferenciação que havia entre cristão e cristão novos. •Com a morte de D. José I, Pombal perdeu espaço e foi destituído por D. Maria I (em 1777). Nesse processo que ficou conhecido com a “viradeira”, D. Maria I e seu grupo conservador revogou diversas medidas implementadas por Pombal.

Notas do Editor

  1. Sebastião Carvalho e Melo