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COMO PODEMOS ENTENDER A PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL?
Logicamente, não podemos interpretar uma parábola ao pé da letra, pois a
linguagem é puramente simbólica.
Em relação à parábola do mordomo infiel, a dificuldade para sua interpretação
encontra-se nos versos 8 e 9. Como podemos entender estas palavras de Jesus?
Nunca esqueça que Jesus, em suas diversas ilustrações, usava certos “detalhes
retóricos” apenas para complementar o quadro simbólico, detalhes esses que,
porém, NÃO TÊM APLICAÇÃO À COISA PRINCIPAL QUE ESSAS PARÁBOLAS
TÊM POR FIM ILUSTRAR.
Um exemplo claríssimo é a parábola do rico e do Lázaro onde esses detalhes
retóricos não podem ser aplicados Ipsis litteris, isto é: Exatamente igual; com as

mesmas letras.

Veja, por exemplo, também, a parábola do juiz iniquo e a viúva (Lucas 18.1-8).
A viúva ia ter constantemente com o juiz, pedindo-lhe que fizesse justiça contra
um adversário seu. O juiz, a princípio, não dava ouvidos à mulher, mas finalmente,
para não mais ser molestado, resolveu atende-la.
Jesus, por meio desta parábola, ilustrou o seguinte fato principal: A
NECESSIDADE DE ORARMOS PERSEVERANTEMENTE A DEUS PARA SERMOS
ATENDIDOS. Todos os outros detalhes da parábola são secundários, servem
apenas para enriquecer a ilustração, não tendo, porém, uma aplicação (ou
interpretação) literal. Por exemplo, o “juiz” da parábola simboliza “Deus”, porém,
ele era “injusto”, logo, esse detalhe secundário não pode ser levado em
consideração ou interpretado literalmente, pois, se tomarmos esse pormenor ao pé
da letra, forçosamente, teremos que admitir que “Deus é injusto” (o que seria uma
blasfêmia!).
A Bíblia revela que o juiz celestial, diferente do juiz da parábola “é justo” (Tiago
4.12).
Deu para perceber? O termo “injusto” que ocorre na parábola é apenas um
“detalhe acrescentado” unicamente para enriquecer a ilustração, mas que não pode
ser aplicado ao fato real – a coisa principal – que a parábola tem por fim simbolizar.
É exatamente isso que ocorre com a parábola do mordomo infiel registrada em
Lucas 16.1-9.
Vemos nessa narrativa alegórica que o mordomo procedeu desonestamente para
com seu patrão, a fim de fazer provisões para o futuro.

1
Se formos tomar a narrativa literalmente, isto interpretá-la ao pé da letra
cairemos no erro de que Jesus esteja apontando o roubo e a fraude como
exemplos de conduta dignos de serem imitados.
Então, qual é o objetivo principal da parábola? Ilustrar a necessidade de sermos
infiéis e desonestos? É claro que não! Jesus, através desta narrativa simbólica
mostrou que devemos fazer provisões para o futuro, a fim de sermos recebidos
“nos tabernáculos eternos” (verso 9).
Não esqueça: O procedimento desonesto do mordomo foi um detalhe retórico
introduzido apenas para enriquecer o quadro ilustrativo, não podendo, portanto ser
tomado literalmente.

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Entendendo a parábola do mordomo infiel

  • 1. COMO PODEMOS ENTENDER A PARÁBOLA DO MORDOMO INFIEL? Logicamente, não podemos interpretar uma parábola ao pé da letra, pois a linguagem é puramente simbólica. Em relação à parábola do mordomo infiel, a dificuldade para sua interpretação encontra-se nos versos 8 e 9. Como podemos entender estas palavras de Jesus? Nunca esqueça que Jesus, em suas diversas ilustrações, usava certos “detalhes retóricos” apenas para complementar o quadro simbólico, detalhes esses que, porém, NÃO TÊM APLICAÇÃO À COISA PRINCIPAL QUE ESSAS PARÁBOLAS TÊM POR FIM ILUSTRAR. Um exemplo claríssimo é a parábola do rico e do Lázaro onde esses detalhes retóricos não podem ser aplicados Ipsis litteris, isto é: Exatamente igual; com as mesmas letras. Veja, por exemplo, também, a parábola do juiz iniquo e a viúva (Lucas 18.1-8). A viúva ia ter constantemente com o juiz, pedindo-lhe que fizesse justiça contra um adversário seu. O juiz, a princípio, não dava ouvidos à mulher, mas finalmente, para não mais ser molestado, resolveu atende-la. Jesus, por meio desta parábola, ilustrou o seguinte fato principal: A NECESSIDADE DE ORARMOS PERSEVERANTEMENTE A DEUS PARA SERMOS ATENDIDOS. Todos os outros detalhes da parábola são secundários, servem apenas para enriquecer a ilustração, não tendo, porém, uma aplicação (ou interpretação) literal. Por exemplo, o “juiz” da parábola simboliza “Deus”, porém, ele era “injusto”, logo, esse detalhe secundário não pode ser levado em consideração ou interpretado literalmente, pois, se tomarmos esse pormenor ao pé da letra, forçosamente, teremos que admitir que “Deus é injusto” (o que seria uma blasfêmia!). A Bíblia revela que o juiz celestial, diferente do juiz da parábola “é justo” (Tiago 4.12). Deu para perceber? O termo “injusto” que ocorre na parábola é apenas um “detalhe acrescentado” unicamente para enriquecer a ilustração, mas que não pode ser aplicado ao fato real – a coisa principal – que a parábola tem por fim simbolizar. É exatamente isso que ocorre com a parábola do mordomo infiel registrada em Lucas 16.1-9. Vemos nessa narrativa alegórica que o mordomo procedeu desonestamente para com seu patrão, a fim de fazer provisões para o futuro. 1
  • 2. Se formos tomar a narrativa literalmente, isto interpretá-la ao pé da letra cairemos no erro de que Jesus esteja apontando o roubo e a fraude como exemplos de conduta dignos de serem imitados. Então, qual é o objetivo principal da parábola? Ilustrar a necessidade de sermos infiéis e desonestos? É claro que não! Jesus, através desta narrativa simbólica mostrou que devemos fazer provisões para o futuro, a fim de sermos recebidos “nos tabernáculos eternos” (verso 9). Não esqueça: O procedimento desonesto do mordomo foi um detalhe retórico introduzido apenas para enriquecer o quadro ilustrativo, não podendo, portanto ser tomado literalmente. 2