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Visão panorâmica e aspectos da formação da Bíblia
O Curso Básico em Bibliologia é de fácil compreensão, permitindo
que qualquer pessoa, independente de sua idade e grau de instrução
possam fazer um curso de teologia.
A matéria é bem explicada e com imagens que facilitam a
compreensão do assunto.
“Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são
capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em
Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na
justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente
preparado para toda boa obra”.
2 Timóteo 3:15-17
Bibliologia é um dos campo de estudos da Teologia Sistemática que
se ocupa do estudo da Bíblia, desde a sua origem, estrutura,
formação, inspiração e história.
O objetivo destes estudos é fornecer informações importantes sobre
a História da Bíblia, a sua formação e preservação baseada nos
testemunhos dos profetas, apóstolos e de Jesus Cristo, procurando
demonstrar por meio da própria Bíblia e por relatos históricos, a
realidade dos fatos.
A Bíblia é um livro - um livro especial da fé cristã.
A fé cristã encontra suas raízes na fé do povo judeu. Tanto judeus quanto cristãos
respeitam os mesmos escritos antigos, os quais lhes contam a respeito de Deus em
que creem: o Deus que fez o mundo e que cuida do mesmo. Esses escritos são a
Bíblia Hebraica, a Bíblia do povo Judeu. Eles pertencem a um período da história
judaica entre 2000 e 3000 anos atrás os cristão chamam estes escritos de Antigo
Testamento.
Deus veio ao mundo em forma de ser humano, como judeu, que conhecia os
escritos especiais do povo dele. Hoje, ele é conhecido como Jesus Cristo. A
segunda parte da Bíblia cristã fala a respeito de Jesus Cristo e seus seguidores – os
primeiros cristãos. Esta parte da Bíblia é chamada de Novo Testamento. Ele foi
escrito nos 100 anos posteriores à vida de Jesus, cerca de 2000 anos atrás.
O vocábulo “Bíblia” vem do grego, língua original do Novo testamento. Deriva do
vocábulo grego “Biblos”. Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado
“Biblion”, e vários destes eram uma “Bíblia”. Portanto, literalmente, a palavra Bíblia
quer dizer “coleção de livros pequenos”.
A Bíblia cristã é uma coleção de mais de sessenta livros diferentes – livros de vários
tipos, escritos por várias razões. Nesses livros, encontra-se a história do povo
judeu, o que esse povo sabia e entendia a respeito de deus durante muitos anos.
Há muitos tipos de escritos na Bíblia.
Algumas das histórias da Bíblia foram contadas de pais para filhos durante várias
gerações, tais como as histórias de como Deus criou o mundo. Essas histórias
foram registradas para que não fossem esquecidas.
A história de um povo
No Antigo Testamento, há muitos relatos sobre a história do pode de israel. As
vezes, o povo venceu grandes batalhas contra inimigos – criam que Deus os ajudou
a vencer. Outras vezes, foram derrotados.
Na Bíblia, encontram-se dizeres de pessoas que transmitiram
mensagens de Deus; são os profetas. Esses homens santos,
muitas vezes, vestiam mantos rústicos e deixavam o cabelo
crescer. Alguns profetas tinham visões do futuro e do céu.
Leis para a vida
A Bíblia mostra às pessoas as leis de Deus sobre o certo e o
errado. As grandes leis eram escritas sobre tabletes de pedra.
Advertências e promessas
Salmos e Provérbios
Na Bíblia, encontram-se salmos ou canções de louvor a Deus, além de
provérbios sobre como se deve viver com sabedoria.
No Novo Testamento, há livros
sobre Jesus, que contam o que
ele disse e fez.
Cartas
Na Bíblia, há cartas escritas por alguns dos primeiros seguidores de Jesus, que
ensinam e encorajam uns aos outros.
História de Jesus
Os livros da Bíblia foram escritos a tanto tempo, que realmente não se sabe quem escreveu
muito deles. A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo.
Assim, vimos que os livros sagrados não estavam unidos como os temos hoje. Isso só foi
possível com a invenção do papel no século II pelos chineses, bem como a invenção do prelo
em 1450 pelo alemão Gutenberg. Os livros antigos tinham forma de rolo (Jr 36.2). Eram
feitos de papiro ou pergaminho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios,
lagos e banhados no oriente, cuja entrecasca servia para escrever.
Essa planta ainda existe no Sudão, na Galiléia superior e no vale de Sharom. Seu uso na
escrita vem de 3.000 a.C.
O pergaminho é de pele de animais geralmente cabra ou carneiro e seu uso e mais recente;
vem dos primórdios da era cristã. É um material gráfico superior ao papiro.
Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das escrituras hebraicas
continuam em uso nas sinagogas judaicas.
papiro
pergaminho
Lucas: O repórter ambulante
Um homem chamado Lucas, que era, provavelmente, médico, tornou-se seguidor de Jesus
pouco depois do tempo em que Jesus viveu na terra.
Ele conviveu com outros cristãos e viajou com um homem chamado Paulo para levar a
mensagem de Jesus a vários países. A partir do que aprendeu, Lucas escreveu dois livros: um
sobre Jesus e outro sobre o que aconteceu com os seguidores de Jesus. O primeiro livro é
chamado de Evangelho de Lucas; o segundo, Atos (dos Apóstolos).
O Verdadeiro Autor
As várias pessoas que escreveram os livros da Bíblia receberam ajuda da mesma maneira:
todas foram inspiradas por Deus.
Paulo: Um homem em missão
Paulo, que era professor, tornou-se seguidor de Jesus quando teve
uma visão milagrosa. Tornou-se missionário e viajou para vários
lugares a fim de contar às pessoas a respeito de Jesus e os
ensinamentos dele. Paulo continuou mantendo contato com as
pessoas, escrevendo cartas.
Muitos dos livros da Bíblia recebem o nome de pessoas, mesmo que estas pessoas não
tenham escrito os livros.
Alguns dos livros dos profetas recebem o nome dos próprios profetas, mas podem ter sido
escritos pelos seguidores dos profetas. Exemplo disso é o Livro de Isaías.
Outros livros recebem o nome de pessoas porque falam sobre essas pessoas.
O Livro de Jonas conta a história de um homem chamado Jonas; a mesma coisa acontece
com o Livro de Daniel.
No Novo Testamento, algumas cartas recebem o nome da pessoa de quem as escreveu,
como, por exemplo, a Carta de Judas; outras recebem o nome da pessoa para quem foram
endereçadas, como, por exemplo, as Cartas de Paulo a Timóteo.
A Bíblia começou a ser escrita há milhares de anos por pessoas que viviam na região que
hoje conhecemos como Oriente Médio. As línguas usadas por elas mudaram com o passar
do tempo. Por isso a Bíblia não foi escrita em uma língua apenas, mas em três.
HEBRAICO
A maior parte do antigo Testamento foi escrita em hebraico. Quando você lê uma página em
português, você lê da esquerda para a direita. Em hebraico, se lê da direita para a esquerda.
O hebraico deixou de ser a língua do povo judeu alguns séculos antes do tempo de Jesus. Ela
foi substituída pelo aramaico. No entanto, o hebraico antigo foi usado para criar o hebraico
moderno, falado hoje por judeus no novo Estado de Israel.
ARAMAICO
Alguns trechos da Bíblia foram escritos numa língua parecida com o hebraico, chamada
aramaico. Um desses trechos em aramaico se encontra no Livro de Daniel. A data do texto é
do tempo quando os persas tinham um Império que incluía todas as terras da Bíblia. O
aramaico era a língua do Império Persa.
O aramaico foi falado durante vários séculos. Provavelmente, fosse a língua que Jesus falava.
GREGO
O Novo Testamento foi escrito na língua grega. Naquela época, quase tudo era escrito em
grego. Essa língua era compreendida em todo o Império romano. O Novo Testamento foi
escrito em grego coiné – forma cotidiana fácil de se usar, enquanto que a forma escrita
oficial tinha regras complicadas. Os cristãos escreveram em grego coiné porque eram
pessoas simples que, no dia a dia, provavelmente falassem o aramaico e não o grego.
JESUS - YESHUA
O nome Jesus vem do hebraico e significa “O Senhor é salvação”.
A pronúncia provável é “Yeshua”. Na septuaginta, o nome foi transliterado para “Iesus”, e é
assim que o nome aparece no Novo Testamento.
Os cristãos dão a Jesus o título “Cristo”, palavra grega que significa que é o rei escolhido de
Deus. A palavra hebraica para Cristo é “Messias”.
A Bíblia contem 66 livros e divide-se em duas partes principais: o Antigo Testamento e o
Novo Testamento.
O Antigo Testamento tem 39 livros e o Novo Testamento 27. Os 66 livros foram escritos num
período de aproximadamente 1.500 anos por mais de 40 gerações.
Os escritores pertenceram as mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram
em continentes, regiões e países distantes uns dos outros e em épocas diversas. Mesmo
assim, seus escritos formam uma harmonia perfeita.
Foi escrito por mais de 40 escritores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive
reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos, etc.
Com 39 livros, foi originalmente escrito em hebraico, com algumas pequenas partes em
aramaico. O aramaico foi a língua que Israel trouxe do cativeiro babilônico.
Era a língua que se falava em toda a Mesopotâmia, e foi durante muitos anos a língua
internacional do comercio. Era também conhecida com siríaco e caldaico e tinha
praticamente a mesma estrutura do hebraico. Há também na Bíblia, algumas palavras
persas.
A primeira parte da Bíblia é a Bíblia Hebraica, o livro sagrado do povo judeu. Os cristãos o
chamam de Antigo testamento.
A palavra “testamento” significa “acordo” ou “promessa”.
Outra palavra com o mesmo significado é “aliança”. Esta palavra é muito importante usada
na Bíblia.
O Antigo Testamento é chamado assim porque ele conta o acordo de Deus com o povo
judeu. Os livros mencionam três grandes alianças em especial: com Noé, com Abraão e com
Moisés.
Livros da Lei Livros Históricos
Livros Poéticos
e de Sabedoria
Livros dos Profetas
Os livros do Antigo Testamento
foram escritos e coletados
durante mil anos antes do
tempo de Jesus. Há vários
grupos de livros.
Podemos dividir os livros do A.T. em:
Livros da Lei ou Pentateuco
São cinco: Genesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio.
Tratam do inicio de todas as coisas, da lei e do estabelecimento da nação de Israel.
Livros históricos
São doze: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
Trata da historia de Israel em seus vários períodos. Teocracia, sob os juízes. Monarquia, sob
Saul, Davi e Salomão. Divisão do reino depois da morte de Salomão, cativeiro e período pós-
exílio.
Livros poéticos
São cinco: Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão.
São chamados poéticos devido a sua construção literária.
Livros proféticos
São dezessete.
Profetas maiores (cinco): Isaias, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
Profetas menores (doze): Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
A classificação dos livros do A.T. como conhecemos, por assunto, não levando em conta a
ordem cronológica dos livros, vem da Septuaginta. Calcula-se, por exemplo, que Jó seja o
mais antigo dos livros da Bíblia. Na Bíblia em hebraico (chamada Tanach) a divisão dos livros
e bem diferente: Leis, escritos e profetas. Abaixo encontramos a divisão dos livros do Antigo
Testamento na Tanach.
a) Lei (Em hebraico Torah), que compreende os cinco primeiros livros da Bíblia:
Genesis, Êxodo, Levitico, Números, Deuteronômio
b) Profetas (Em hebraico Nebiim), agrupados em: Profetas anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2
Samuel, 1 e 2 Reis; Profetas posteriores: Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Joel, Amós,
Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias
c) Escritos (Em hebraico Ketubim): Jó, Salmos, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos,
Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias, 1 e 2 Cronicas.
O titulo referido, Lei, Profetas e Escritos, aparece reduzido em ocasiões como a Lei e os
Profetas (cf. Mt 5.17) ou, de modo mais singelo, a Lei (cf. Jo 10.34).
O Novo testamento é a segunda parte da Bíblia cristã.
O Antigo testamento conta a primeira aliança de Deus com seu povo. Jesus foi o rei especial
de Deus, o Filho de Deus, que veio para fazer uma nova aliança ou testamento com o povo.
Há três diferentes tipos de livros no Novo Testamento: LIVROS HISTÓRICOS, CARTAS, REVELAÇÃO.
Livros Históricos Cartas de Paulo
Cartas Gerais Revelação
Tem 27 livros. Foi escrito em grego, mas não no grego clássico. Foi escrito em grego Koiné, o
grego coloquial falado pelo povo. Seus 27 livros estão classificados em:
Biográficos
São os quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Os primeiros três também são
conhecidos como sinópticos, devido ao seu paralelismo.
Histórico
E o livro de Atos dos apóstolos. Registra a historia da igreja primitiva, sua vida e a
propagação do evangelho.
Epístolas
São 21 as epistolas ou cartas. Contem a doutrina da igreja.
* Nove, são dirigidas as igrejas: Romanos, I e II Corintios, Galatas. Efesios, Filipenses,
Colossenses, I e II Tessalonicenses.
* Quatro, são dirigidas a indivíduos: I e II Timóteo, Tito, Filemom.
* Uma e dirigida aos hebreus cristãos: Hebreus.
* Sete, são dirigidas a cristãos indistintamente: Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas.
* As ultimas sete também são chamadas universais, católicas ou gerais.
Profético
É o livro de Apocalipse.
Os livros do N.T. também não estão
em ordem cronológica de escrita.
A Bíblia é Cristocêntrica, seu tema central e Jesus. Se olharmos de perto a tipologia bíblica,
através de símbolos, figuras e profecias, veremos que ele ocupa o lugar central nas escrituras:
Em Gênesis, Jesus é o Descendente da mulher (Gn 3.15).
Em Êxodo, é o Cordeiro Pascal.
Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório.
Em Números é a Rocha Ferida.
Em Deuteronômio, é o Profeta.
Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor.
Em Juízes é o Libertador.
Em Rute, é o Parente Divino.
Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido.
Em Ester, é o Advogado.
Em Jô, é o nosso Redentor.
Em Salmos, é o nosso socorro e alegria.
Em Provérbios, é a sabedoria de Deus.
Em Eclesiastes, é o alvo verdadeiro.
Nos profetas, é o Messias Prometido.
Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo.
Em Atos, é o Cristo Ressurgido.
Nas Epístolas, é o Cabeça da igreja.
No Apocalipse, é o Alfa e o Omega, o Cristo que volta para reinar.
A Bíblia e única. E um livro “diferente de todos os demais” e única em sua coerência.
Ela é um livro:
1. Escrito durante um período de mais de 1.500 anos.
2. Escrito durante mais de 40 gerações.
3. Escrito por mais de 40 autores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis,
camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos, etc.
* Moises, um líder político, que estudou nas universidades do Egito;
* Pedro, um pescador;
* Amos, um boiadeiro;
* Josué, um general;
* Neemias, um copeiro;
* Daniel, um primeiro-ministro;
* Lucas, um medico;
* Salomão, um rei;
* Mateus, um coletor de impostos;
* Paulo, um rabino.
4. Escrito em diferentes lugares:
* Moises, no deserto; * Jeremias, numa masmorra; * Daniel, numa colina e num palácio; *
Paulo, dentro de uma prisão; * Lucas, enquanto viajava; * João, na ilha de Patmos; * Outros,
nos rigores de uma campanha militar.
Em 1947, antigos manuscritos em forma de
rolos foram encontrados em cavernas de
Qumran. Este é um lugar junto ao Mar Morto.
Muitos dos rolos fazem parte do Antigo
testamento. Alguns deles são do ano 400 a.C.
5. Escrito em diferentes condições:
* Davi, em tempos de guerra; * Salomão, em tempos de paz.
6. Escrito sob diferentes circunstâncias:
*Alguns escreveram enquanto experimentavam o auge da alegria, enquanto outros escreveram
numa profunda tristeza e desprezo.
7. Escrito em três continentes:
*Ásia; * África; * Europa.
8. Escrito em três idiomas:
* Hebraico: a língua do Antigo Testamento. Em 2 Reis 18.26-28 essa língua e chamada de
“judaica”. Em Isaias 19.18, de “língua de Canaã”. * Aramaico: a “língua franca” do Oriente Próximo
até a época de “Alexandre o Grande” (século VI a.C. – seculo IV a.C.). * Grego: a língua do Novo
Testamento. Foi o idioma de uso internacional na época de Cristo.
9. A Bíblia trata de centenas de temas controversos. Tema controverso é aquele que pode gerar
opiniões divergentes, quando mencionado ou discutido.
A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade
dominicano e estudioso das escrituras. Apenas mais tarde foi dividido em versículos. Em 1445 o
A.T. foi dividido em versículos pelo Rabino Nathan. O N.T. foi em 1551 por Robert Stevens, um
impressor de Paris.
· O A.T tem 929 capítulos, 23. 214 versículos.
· O N.T. tem 260 capítulos, 75.959 versículos.
Curiosidade:
A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso no mundo, após a invenção do Prelo (impressora).
Teoria da inspiração natural humana
Ensina que a Bíblia foi escrita por homens de intelecto especial como Sócrates ou Shekespeare. Se
for assim, como se explica o fato de homens como Pedro (simples pescador) ter escrito três livros
do N.T.?
Teoria da inspiração divina comum
Ensina que a inspiração dos escritores é a mesma que temos hoje quando pregamos, ensinamos e
andamos em comunhão com Deus. Isso é errôneo, por que:
a) A inspiração que o Espírito Santo nos concede admite gradação; quanto mais se busca a Deus,
mais aumenta a percepção espiritual do crente, ao passo que a inspiração dos escritores bíblicos
não admite graus. O escritor era ou não inspirado.
b) A inspiração comum pode ser permanente (I Jo 2.27). A dos escritores era temporária. Várias
vezes encontramos a expressão: “E veio a mim a palavra do Senhor”, indicando o momento em
que Deus os tomava para transmitir sua mensagem.
Teoria da inspiração parcial
Ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas e outras não. Que a Bíblia não é a palavra de
Deus, mas apenas contém a palavra de Deus.
Se assim fosse, quem estaria habilitado a dizer quais partes são, e quais partes não são inspiradas?
Em Marcos 7.13, Jesus aplicou o termo “palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento.
Teoria do ditado verbal
Ensina a inspiração da Bíblia só quanto as palavras, não deixando lugar para a atividade e o
estilo de cada escritor. Nem é preciso ser estudioso da Bíblia para perceber claramente que
cada escritor tem um estilo bem particular. Os escritores não escreveram sem qualquer
noção de mente e raciocínio; Deus não usurpa a mente de ninguém. Deus usou as
faculdades mentais de cada um.
LEMBRETE:
É importante que se saiba que toda a Bíblia foi inspirada, mas nem toda ela foi dada por
revelação.
Revelação é a ação de Deus pela qual ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas.
O relato da criação, por exemplo, foi dado a Moisés por revelação.
A inspiração, porém, nem sempre implica em revelação.
Teoria correta da inspiração Bíblica
Todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas; houve cooperação vital e continua
entre os escritores e o Espírito Santo que os capacitava. Os escritores não funcionaram
como maquinas inconscientes; eles a escreveram com palavras de seu vocábulo, porém sob
poderosa influência do Espírito Santo.
I - A perfeita harmonia e unidade da Bíblia
A existência da Bíblia até os dias de hoje pode ser considerada um milagre. Os livros nela
contidos foram escritos por cerca de 40 pessoas, cobrindo um período de aproximadamente
1.500 anos. Esses homens, na maior parte dos casos não se conheceram. Muitas vezes um
escritor iniciava um assunto e séculos depois, um outro o completava com tanta riqueza de
detalhes que somente um livro vindo de Deus poderia ser assim.
Quanto a unidade física da Bíblia, por exemplo, ninguém sabe ao certo como os 66 livros se
encontraram e se agruparam num só volume. Com certeza foi obra de Deus.
II - A aprovação da Bíblia por Jesus
Jesus é a pessoa e o nome mais conhecido no mundo. Inúmeras pessoas creem que Ele fez
milagres; creem em Sua ressurreição, mas não creem na Bíblia. Jesus leu a Bíblia (Lc 4.16-
20), ensinou a Bíblia (Lc 24.27); e chamou-a de “Palavra de Deus” (Lc 24.44).
Também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17).
III - O cumprimento fiel das profecias
Muitas profecias da Bíblia já se cumpriram no passado, estão se cumprindo ou vão se
cumprir. As profecias sobre o messias, proferidas séculos antes de seu nascimento,
cumpriram-se literalmente e com toda a precisão quanto a tempo, local e outros detalhes:
Salmos 22, Isaias 7.14, Isaias 53; Daniel 9.24-26; Miqueias 5.2; Zacarias 9.9, etc.
O cumprimento da profecia de Ezequiel 37 (O vale dos ossos secos) que prediz sobre a
restauração de Israel e seu estabelecimento esta em andamento perante os nossos olhos.
IV - A Bíblia é familiar a cada povo ou indivíduo em qualquer lugar
Qual e a pessoa que lê o Salmo 23 e pensa que ele foi escrito para os judeus? Para nós que
vivemos no Brasil, a impressão que temos é que ele foi escrito diretamente para nós.
Nenhum cristão, no mundo inteiro tem a Bíblia como um livro alheio estrangeiro que foi
traduzido para sua língua. Se lermos “Em seus passos que faria Jesus”, sabemos que é
americano; se lermos “O peregrino”, sabemos ser inglês. É assim com a Bíblia? Não. Todas as
raças consideram a Bíblia como possessão sua. Nos temos a Bíblia como nossa, e é assim em
qualquer pais.
V - A Bíblia é sempre nova e inesgotável
A Bíblia nunca se torna um livro obsoleto. Sua mensagem e sempre nova é inesgotável.
Quem, por exemplo, já se cansou de ler o Salmo 23, João 3.16 ou I Coríntios 13? Cada vez
que lemos essas passagens, descobrimos coisas que nunca tínhamos visto antes e sua
mensagem milenar satisfaz tanto as crianças como ao ancião.
Cânon é a coleção completa dos livros divinamente inspirados que constituem a Bíblia.
O significado da palavra “Cânon”
A palavra cânon tem raiz na palavra "cana", "junco" (do hebraico geneh, através do grego kanon).
O "junco" era usado como uma vara para medir e, por fim, veio a
significar "padrão". No sentido religioso, Cânon não significa vara de medir, mas aquilo que serve
de norma ou regra.
Origenes empregou a palavra "cânon para indicar aquilo que chamamos de regra de fé, o padrão
pelo qual devemos medir e avaliar". Mais tarde teve o sentido de "lista" ou "rol".
Aplicada as Escrituras, a palavra cânon significa "uma lista de livros oficialmente aceitos".
Deve-se ter em mente que a igreja não criou o cânon nem os livros que estão incluídos naquilo
que chamamos de Escrituras. Ao contrario, a igreja reconheceu os livros que foram inspirados
desde o principio. Foram inspirados por Deus ao serem escritos.
Testes para a inclusão de um livro no cânon
Não sabemos exatamente quais foram os critérios que a igreja primitiva usou para escolher os
livros canônicos. Possivelmente houve cinco princípios orientadores, empregados para determinar
se um livro do Novo Testamento era ou não canônico, se era ou não Escritura.
Geisler e Nix registram esses cinco princípios:
1. Revela autoridade? - Veio da parte de Deus? (Esse livro veio com o autentico "assim diz o
Senhor"?)
2. É profético? — Foi escrito por um homem de Deus?
3. É autêntico? (Os pais da igreja tinham a pratica de "em caso de duvida, jogue fora".Isso acentua
a validade do discernimento que tinham sobre os livros canônicos.")
4. É dinâmico? — Veio acompanhado do poder divino de transformação de vidas?
5. Foi aceito, guardado, lido e usado? — Foi recebido pelo povo de Deus?
Pedro reconheceu as cartas de Paulo como Escrituras em pé de igualdade com as Escrituras do
Antigo Testamento (2 Pedro 3:16).
A divisão do Antigo Testamento que conhecemos vem da Septuaginta. A Septuaginta foi a
primeira tradução das escrituras, feita do hebraico para outra língua, nesse caso o grego, em
285 a.C. Também a ordem por assuntos como conhecemos vem dessa tradução.
A disposição dos livros no cânon hebraico e bem diferente da nossa. Há apenas uma tríplice
divisão do cânon: Lei, escritos e profetas. Consiste em apenas 24 livros ao invés dos nossos
39. Isso porque alguns livros são considerados apenas em seu conjunto:
I e II Samuel.......................................................Considerados apenas um
I e II Reis............................................................Considerados apenas um
I e II Crônicas.....................................................Considerados apenas um
Esdras e Neemias..............................................Considerados apenas um
Os doze profetas menores.................................Considerados apenas um
É importante lembrar que segundo a tradição quem reuniu todos esses livros e os colocou
em ordem como coleção completa foi Esdras, após a volta do cativeiro. Desses originais
eram feitas copias para as sinagogas largamente disseminadas.
Data de reconhecimento e fixação do cânon do Antigo Testamento
Em 90 D.C. em Jamia, uma cidade próxima a Jope, em Israel. Os rabinos num concilio
presidido por Johanan Ben Zakai reconheceram e fixaram o cânon do A. T.
A Literatura apócrifa do Antigo Testamento
A palavra apócrifo vem do grego apokruphos e significa "oculto" ou "escondido".
Jerônimo, que viveu no quarto século, foi o primeiro a chamar de apócrifo esse grupo de
livros. Os apócrifos são os livros acrescentados ao Antigo Testamento pela Igreja Católica, os
quais os protestantes afirmam não serem canônicos.
Por que não canônicos?
O Unger's Bible Dictionary (Dicionario Biblico de Unger) apresenta as seguintes razões para a
exclusão:
1. "Estão repletos de discrepâncias e anacronismo históricos e geográficos".
2. "Ensinam doutrinas falsas que incentivam praticas divergentes das ensinadas pelas
Escrituras inspiradas".
3. "Apelam para estilos literários e apresentam uma artificialidade no trato do assunto, com
um estilo que destoa das Escrituras inspiradas".
4. "Faltam-lhes os elementos distintivos que conferem caráter divino as autenticas
Escrituras, como, por exemplo, a autoridade profética e o sentimento poético e religioso”.
A formação dos livros do Novo Testamento não levou mais que 100 anos. Em 100 d.C. estavam
todos escritos. A ordem dos 27 livros como conhecemos vem da Vulgata e não leva em conta a
sequencia cronológica dos livros (a ordem em que foram escritos).
As epístolas de Paulo.....................Foram os primeiros escritos do N.T.
Os Atos dos apóstolos....................Escrito em 63 d.C.
Os evangelhos.................................Os Sinópticos escritos em 65 d.C. e João em 85 d.C
Hebreus e Judas..............................Escritos entre 68 e 90 d.C.
Apocalipse........................................Escrito em 96 d.C.
Data de fixação e reconhecimento do cânon do Novo Testamento
Foi no concilio de Cartago em 397 d.C. Nessa ocasião foi definitivamente reconhecido e fixado o
cânon do N.T.
Testes para a inclusão de um livro no Cânon do Novo Testamento
O fator básico para determinar a canonicidade do Novo Testamento foi a inspiração divina, e o
principal teste da inspiração foi a apostolicidade.
Geisler e Nix detalham a respeito: "Na terminologia do Novo Testamento, a igreja foi edificada
‘sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas’ (Efésios 2.20), os quais Cristo prometera que,
pelo Espírito Santo, iriam guiar 'a toda a verdade' (João 16.13).
Atos 2.42 diz que a igreja em Jerusalém perseverou 'na doutrina dos apóstolos e na comunhão'. A
palavra apostolicidade, conforme empregada para designar o teste de canonicidade, não significa
obrigatoriamente 'autoria apostólica' nem 'aquilo que foi preparado sob a direção dos apóstolos".
"Parece muito melhor concordar com Gaussen, Warfield, Charles Hodge e a maioria dos
protestantes em que o teste básico de canonicidade e a autoridade apostólica, ou a
aprovação apostólica, e não simplesmente autoria apostólica".
Os livros canônicos do Novo Testamento
Há três razões que mostraram a necessidade de se definir o cânon do Novo Testamento.
1. Um herege, Marcião (cerca de 140 A.D.), desenvolveu seu próprio cânon e começou a
divulgá-lo. A igreja precisava contrabalançar essa influência decidindo qual era o verdadeiro
cânon das Escrituras do Novo Testamento.
2. Muitas igrejas orientais estavam empregando nos cultos livros que eram claramente
espúrios. Isso requeria uma decisão concernente ao cânon.
3. O edito de Diocleciano (303 A. D.) determinou a destruição dos livros sagrados dos
cristãos. Quem desejava morrer por um simples livro religioso? Eles precisavam saber quais
eram os verdadeiros livros.
Atanásio de Alexandria (367 A.D.) nos apresenta a mais antiga lista de livros do Novo
Testamento que é exatamente igual a nossa atual. A lista faz parte do texto de uma carta
comemorativa escrita às igrejas.
Logo após Atanásio, dois escritores, Jerônimo e Agostinho, definiram o cânon de 27 livros.
Policarpo (115 A.D.), Clemente e outros referem-se aos livros do Antigo e do Novo
Testamento com a expressão "como está escrito nas Escrituras“.
Outros fatos importantes sobre os apócrifos
A respeito dos apócrifos, diz o biblicista Norman Geisler: “Que os apócrifos, seja qual for o
valor devocional ou eclesiástico que tiveram não são canônicos, comprova-se pelos seguintes
fatos”:
a) A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos.
b) Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento.
c) A maior parte dos primeiros grandes Pais da Igreja rejeitou a sua canonicidade.
d) Nenhum concilio da Igreja os considerou canônicos, senão no final do quarto século.
e) Jerônimo, o grande especialista e tradutor da “Vulgata”, rejeitou fortemente os livros
apócrifos.
f) Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma rejeitaram os livros
apócrifos.
g) Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, ate presente data, reconheceu
os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.
Apócrifos do Novo Testamento
Os apócrifos do Novo Testamento não constituem nenhum problema, porque são rejeitados por
todas as igrejas cristas.
Não podíamos esperar algo diferente diante da fragilidade de seus escritos. Basta citar um
exemplo do Evangelho de São Tomás: "Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava
correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: não continuarás tua carreira.
Imediatamente, o menino caiu morto. Seus pais correram a falar a José; este repreende a Jesus
que castiga os reclamantes com terrível cegueira."
Este relato, que não se coaduna com a sublimidade dos ensinos de Cristo, e suficiente para provar
que este evangelho e espúrio.
Apócrifos do Novo Testamento:
1. Evangelhos
Evangelho segundo os Hebreus;
Evangelho dos Egípcios;
Evangelho dos Ebionitas;
Evangelho de Pedro;
Protoevangelho de Tiago;
Evangelho de Tome;
Evangelho de Filipe;
Evangelho de Bartolomeu;
Evangelho de Nicodemos;
Evangelho de Gamaliel;
Evangelho da Verdade.
2. Epístolas
I Clemente,
As Sete Epistolas de Inácio;
Aos Efésios,
Aos Magnésios;
Aos Tralios,
Aos Romanos,
Aos Filadelfios,
Aos Esmirnenses e a Policarpo;
A Epistola de Policarpo
Aos Filipenses;
Epistola de Barnabé.
3. Atos
Atos de Paulo;
Atos de Pedro;
Atos de João;
Atos de Andre;
Atos de Tome.
4. Apocalipses
Apocalipse de Pedro;
O Pastor de Hermas;
Apocalipse de Paulo;
Apocalipse de Tome;
Apocalipse de Estevão.
I- A época pré - abraâmica
1- O período antes do dilúvio
2- O período que vai do dilúvio a Abraão
II- A época de Israel
1- O período dos patriarcas
2- O período de Israel no Egito
3- O período de Israel no deserto
4- O período da conquista de Canaã
5- O período dos juízes
6- O período da monarquia
7- O período do reino dividido
8- O período do cativeiro e restauração
9- O período interbiblico
III- A época do cristianismo
1- O período da vida de Cristo
2- O período da igreja em Jerusalém
3- O período da igreja missionária
400 a.C. — 04 da Era Crista
O Vocábulo Interbíblico — Etimologicamente, "Interbiblico" quer dizer "entre a Bíblia", ou melhor,
“entre os dois Testamentos”. Isto e, entre o Antigo e o Novo Testamento assim como se acham hoje em
nossas Bíblias.
Hoje, apanhamos nossa Bíblia, folheamos o Antigo Testamento, chegamos a Malaquias: encontramos
uma pagina em branco, e logo nos defrontamos a primeira pagina do Evangelho segundo Mateus. Para
quem desconhece a historia, não sabe que essa pagina em branco entre os dois Testamentos,
representa um largo período de tempo que, segundo as melhores informações históricas aceitas, durou
mais ou menos 400 anos.
O livro do Profeta Malaquias, ultimo profeta desse período, termina com a promessa do precursor do
Messias, Mt. 3:1 e o cumprimento fiel da Profecia de Malaquias, No entanto, entre a profecia (Ml. 3:1) e
seu cumprimento. (Mt. 3:1), transcorreram nada menos de 400 anos.
Literatura: Daniel, Esdras e Neemias
O Período Interbiblico e um dos temas menos conhecido pelos que estudam a Bíblia. Os fatos históricos
são de alta relevância, ocorridos nos seus 400 anos mais ou menos. Esta ignorância decorre do fato de
que a nossa Bíblia nada narra a respeito; simplesmente o ignora. Malaquias encerrou o ciclo profético, e,
depois dele, nada interessou a Revelação. Por seu turno, os leitores da Bíblia não se interessaram por
ele, e assim passou a ser apenas um ciclo perdido na historia do povo eleito. Foi, entretanto, um dos
períodos mais ricos, quer em lições da Historia, quer no campo da literatura. As luta dos Macabeus, para
restaurar a dinastia de Davi, valem por uma afirmativa de que o povo da Bíblia não estava morto e sua
historia continuava.
Este período faz parte desta historia, e a continuação do período profético, mesmo sem profetas,
e é a chave para uma boa compreensão dos começos do Novo Testamento. Como pode um
estudante do Novo Testamento entender o panorama histórico que se abre com João, o Batista, e
depois com o Senhor Jesus, se ignorar a história preparatória para este período? O Período
Interbiblico foi preparatório, tanto quanto os anteriores, para a vinda do Messias, "o Desejado dos
povos". Alguns não sabem por que os historiadores, em geral, terminam a história do Antigo
Testamento com a história do ultimo profeta. Ai desce o pano, como se tudo tivesse terminado.
Não esta certo. A nação hebraica continua a sua trajetória como se nada tivesse ocorrido, sem luz
para o caminho, e certo, mas, tateando nas trevas, prosseguindo para o seu destino, que era dar
ao mundo o seu Messias.
No transcurso desses anos, houve mudanças radicais, na terra e na vida do povo do Senhor, como
também na vida e nos costumes das Nações Gentias.
O Mapa Mundi sofreu, no decorrer desses anos, sensíveis transformações. A vida das apuradas
civilizações oscila grandemente. Enquanto poderosíssimas civilizações eram sepultadas pelas
armas brutais de inimigos incontidos, outras surgiam aqui e a acolá; graças as armas vitoriosas de
povos conquistadores. Assim os geógrafos historiadores contemporâneos ou semi-
contemporâneos desses sucessos, registraram em seus anais, as diversas transformações pelas
quais o mundo foi passando.
Os 400 anos do Período Interbiblico caracterizam-se pela cessação da Revelação Bíblica, pelo
silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse período,
nenhum profeta se levantou em nome de Deus.
No silêncio desesperador desses 400 anos, o Senhor deixou que os esforços dos homens, na
resolução dos problemas espirituais falhassem; que a filosofia se esboroasse; que o poder
material enfadasse as almas; que a imoralidade religiosa desiludisse a todos.
Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua Metrópole fora
destruída, seu Templo profanado e derrubado. Depois de duras provas por que passaram,
tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram o Templo, e prosseguiram na
sua historia brilhante e ascendente, cujo termino se verificou em 70 da nossa era, na
destruição de Jerusalém pelos Romanos.
Muitos outros não estão incluídos nesta lista. Destes, a Igreja Católica, por decisão do
Concílio de Trento em 1545 d.C. incluiu na sagrada lista os seguintes, chamados apócrifos:
Judite, Tobias (acrescido de Ester), Livro da Sabedoria (um grande livro), Eclesiástico (não
Eclesiastes), Baruque (acrescido a Daniel), e I e II Macabeus. Desta inclusão de livros não
inspirados na sagrada Bíblia nasceu a mais tremenda crise religiosa dos últimos 500 anos,
provocando não poucas lutas a respeito das Bíblias falsas e verdadeiras. Foi desta luta que se
convencionou chamar ditos livros de Apócrifos, isto é, falsos. Em verdade, não são falsos,
mas simplesmente livros não inspirados. Alguns, como os de Macabeus, são grandes livros
históricos, que relatam as lutas dos judeus contra os sírios. Entre os deste grupo,
destacamos também o Livro da Sabedoria, escrito no segundo século a.C. Uns são
interessantes, alguns outros, de pouca valia.
Pr. Sergio Roberto
Visão panorâmica e aspectos da formação da Bíblia
1.Faca uma lista dos livros do Antigo Testamento, suas divisões e uma lista dos livros do
Novo Testamento e suas divisões.
2. Cite pelo menos 03 provas que fazem da Bíblia a Palavra de Deus e um livro de fato
superior a qualquer outro.
3. Qual o significado da palavra “Canon” e o que quer dizer no contexto bíblico?
4. Em qual período foram escritos os livros apócrifos? Faca um breve comentário sobre a
literatura apócrifa no contexto geral.
PARABÉNS
VOCÊ CONCLUIU O CURSO
Professor Sergio Roberto
Bacharel em Teologia
Tecnólogo em Gestão Ambiental – Gestor Ambiental
tecnolsergio@gmail.com / http://presbiterosergioroberto.blogspot.com.br

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Curso de Bibliologia

  • 1. Visão panorâmica e aspectos da formação da Bíblia
  • 2. O Curso Básico em Bibliologia é de fácil compreensão, permitindo que qualquer pessoa, independente de sua idade e grau de instrução possam fazer um curso de teologia. A matéria é bem explicada e com imagens que facilitam a compreensão do assunto. “Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra”. 2 Timóteo 3:15-17
  • 3. Bibliologia é um dos campo de estudos da Teologia Sistemática que se ocupa do estudo da Bíblia, desde a sua origem, estrutura, formação, inspiração e história. O objetivo destes estudos é fornecer informações importantes sobre a História da Bíblia, a sua formação e preservação baseada nos testemunhos dos profetas, apóstolos e de Jesus Cristo, procurando demonstrar por meio da própria Bíblia e por relatos históricos, a realidade dos fatos.
  • 4. A Bíblia é um livro - um livro especial da fé cristã. A fé cristã encontra suas raízes na fé do povo judeu. Tanto judeus quanto cristãos respeitam os mesmos escritos antigos, os quais lhes contam a respeito de Deus em que creem: o Deus que fez o mundo e que cuida do mesmo. Esses escritos são a Bíblia Hebraica, a Bíblia do povo Judeu. Eles pertencem a um período da história judaica entre 2000 e 3000 anos atrás os cristão chamam estes escritos de Antigo Testamento. Deus veio ao mundo em forma de ser humano, como judeu, que conhecia os escritos especiais do povo dele. Hoje, ele é conhecido como Jesus Cristo. A segunda parte da Bíblia cristã fala a respeito de Jesus Cristo e seus seguidores – os primeiros cristãos. Esta parte da Bíblia é chamada de Novo Testamento. Ele foi escrito nos 100 anos posteriores à vida de Jesus, cerca de 2000 anos atrás.
  • 5. O vocábulo “Bíblia” vem do grego, língua original do Novo testamento. Deriva do vocábulo grego “Biblos”. Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado “Biblion”, e vários destes eram uma “Bíblia”. Portanto, literalmente, a palavra Bíblia quer dizer “coleção de livros pequenos”. A Bíblia cristã é uma coleção de mais de sessenta livros diferentes – livros de vários tipos, escritos por várias razões. Nesses livros, encontra-se a história do povo judeu, o que esse povo sabia e entendia a respeito de deus durante muitos anos. Há muitos tipos de escritos na Bíblia. Algumas das histórias da Bíblia foram contadas de pais para filhos durante várias gerações, tais como as histórias de como Deus criou o mundo. Essas histórias foram registradas para que não fossem esquecidas.
  • 6. A história de um povo No Antigo Testamento, há muitos relatos sobre a história do pode de israel. As vezes, o povo venceu grandes batalhas contra inimigos – criam que Deus os ajudou a vencer. Outras vezes, foram derrotados. Na Bíblia, encontram-se dizeres de pessoas que transmitiram mensagens de Deus; são os profetas. Esses homens santos, muitas vezes, vestiam mantos rústicos e deixavam o cabelo crescer. Alguns profetas tinham visões do futuro e do céu. Leis para a vida A Bíblia mostra às pessoas as leis de Deus sobre o certo e o errado. As grandes leis eram escritas sobre tabletes de pedra. Advertências e promessas
  • 7. Salmos e Provérbios Na Bíblia, encontram-se salmos ou canções de louvor a Deus, além de provérbios sobre como se deve viver com sabedoria. No Novo Testamento, há livros sobre Jesus, que contam o que ele disse e fez. Cartas Na Bíblia, há cartas escritas por alguns dos primeiros seguidores de Jesus, que ensinam e encorajam uns aos outros. História de Jesus
  • 8. Os livros da Bíblia foram escritos a tanto tempo, que realmente não se sabe quem escreveu muito deles. A Bíblia foi originalmente escrita em forma de rolo, sendo cada livro um rolo. Assim, vimos que os livros sagrados não estavam unidos como os temos hoje. Isso só foi possível com a invenção do papel no século II pelos chineses, bem como a invenção do prelo em 1450 pelo alemão Gutenberg. Os livros antigos tinham forma de rolo (Jr 36.2). Eram feitos de papiro ou pergaminho. O papiro é uma planta aquática que cresce junto a rios, lagos e banhados no oriente, cuja entrecasca servia para escrever. Essa planta ainda existe no Sudão, na Galiléia superior e no vale de Sharom. Seu uso na escrita vem de 3.000 a.C. O pergaminho é de pele de animais geralmente cabra ou carneiro e seu uso e mais recente; vem dos primórdios da era cristã. É um material gráfico superior ao papiro. Ainda hoje, devido aos ritos tradicionais, os rolos sagrados das escrituras hebraicas continuam em uso nas sinagogas judaicas. papiro pergaminho
  • 9. Lucas: O repórter ambulante Um homem chamado Lucas, que era, provavelmente, médico, tornou-se seguidor de Jesus pouco depois do tempo em que Jesus viveu na terra. Ele conviveu com outros cristãos e viajou com um homem chamado Paulo para levar a mensagem de Jesus a vários países. A partir do que aprendeu, Lucas escreveu dois livros: um sobre Jesus e outro sobre o que aconteceu com os seguidores de Jesus. O primeiro livro é chamado de Evangelho de Lucas; o segundo, Atos (dos Apóstolos). O Verdadeiro Autor As várias pessoas que escreveram os livros da Bíblia receberam ajuda da mesma maneira: todas foram inspiradas por Deus. Paulo: Um homem em missão Paulo, que era professor, tornou-se seguidor de Jesus quando teve uma visão milagrosa. Tornou-se missionário e viajou para vários lugares a fim de contar às pessoas a respeito de Jesus e os ensinamentos dele. Paulo continuou mantendo contato com as pessoas, escrevendo cartas.
  • 10. Muitos dos livros da Bíblia recebem o nome de pessoas, mesmo que estas pessoas não tenham escrito os livros. Alguns dos livros dos profetas recebem o nome dos próprios profetas, mas podem ter sido escritos pelos seguidores dos profetas. Exemplo disso é o Livro de Isaías. Outros livros recebem o nome de pessoas porque falam sobre essas pessoas. O Livro de Jonas conta a história de um homem chamado Jonas; a mesma coisa acontece com o Livro de Daniel. No Novo Testamento, algumas cartas recebem o nome da pessoa de quem as escreveu, como, por exemplo, a Carta de Judas; outras recebem o nome da pessoa para quem foram endereçadas, como, por exemplo, as Cartas de Paulo a Timóteo.
  • 11. A Bíblia começou a ser escrita há milhares de anos por pessoas que viviam na região que hoje conhecemos como Oriente Médio. As línguas usadas por elas mudaram com o passar do tempo. Por isso a Bíblia não foi escrita em uma língua apenas, mas em três. HEBRAICO A maior parte do antigo Testamento foi escrita em hebraico. Quando você lê uma página em português, você lê da esquerda para a direita. Em hebraico, se lê da direita para a esquerda. O hebraico deixou de ser a língua do povo judeu alguns séculos antes do tempo de Jesus. Ela foi substituída pelo aramaico. No entanto, o hebraico antigo foi usado para criar o hebraico moderno, falado hoje por judeus no novo Estado de Israel.
  • 12. ARAMAICO Alguns trechos da Bíblia foram escritos numa língua parecida com o hebraico, chamada aramaico. Um desses trechos em aramaico se encontra no Livro de Daniel. A data do texto é do tempo quando os persas tinham um Império que incluía todas as terras da Bíblia. O aramaico era a língua do Império Persa. O aramaico foi falado durante vários séculos. Provavelmente, fosse a língua que Jesus falava.
  • 13. GREGO O Novo Testamento foi escrito na língua grega. Naquela época, quase tudo era escrito em grego. Essa língua era compreendida em todo o Império romano. O Novo Testamento foi escrito em grego coiné – forma cotidiana fácil de se usar, enquanto que a forma escrita oficial tinha regras complicadas. Os cristãos escreveram em grego coiné porque eram pessoas simples que, no dia a dia, provavelmente falassem o aramaico e não o grego.
  • 14. JESUS - YESHUA O nome Jesus vem do hebraico e significa “O Senhor é salvação”. A pronúncia provável é “Yeshua”. Na septuaginta, o nome foi transliterado para “Iesus”, e é assim que o nome aparece no Novo Testamento. Os cristãos dão a Jesus o título “Cristo”, palavra grega que significa que é o rei escolhido de Deus. A palavra hebraica para Cristo é “Messias”.
  • 15. A Bíblia contem 66 livros e divide-se em duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo Testamento tem 39 livros e o Novo Testamento 27. Os 66 livros foram escritos num período de aproximadamente 1.500 anos por mais de 40 gerações. Os escritores pertenceram as mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em continentes, regiões e países distantes uns dos outros e em épocas diversas. Mesmo assim, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Foi escrito por mais de 40 escritores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos, etc. Com 39 livros, foi originalmente escrito em hebraico, com algumas pequenas partes em aramaico. O aramaico foi a língua que Israel trouxe do cativeiro babilônico. Era a língua que se falava em toda a Mesopotâmia, e foi durante muitos anos a língua internacional do comercio. Era também conhecida com siríaco e caldaico e tinha praticamente a mesma estrutura do hebraico. Há também na Bíblia, algumas palavras persas.
  • 16. A primeira parte da Bíblia é a Bíblia Hebraica, o livro sagrado do povo judeu. Os cristãos o chamam de Antigo testamento. A palavra “testamento” significa “acordo” ou “promessa”. Outra palavra com o mesmo significado é “aliança”. Esta palavra é muito importante usada na Bíblia. O Antigo Testamento é chamado assim porque ele conta o acordo de Deus com o povo judeu. Os livros mencionam três grandes alianças em especial: com Noé, com Abraão e com Moisés. Livros da Lei Livros Históricos Livros Poéticos e de Sabedoria Livros dos Profetas Os livros do Antigo Testamento foram escritos e coletados durante mil anos antes do tempo de Jesus. Há vários grupos de livros.
  • 17. Podemos dividir os livros do A.T. em: Livros da Lei ou Pentateuco São cinco: Genesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. Tratam do inicio de todas as coisas, da lei e do estabelecimento da nação de Israel. Livros históricos São doze: Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. Trata da historia de Israel em seus vários períodos. Teocracia, sob os juízes. Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão. Divisão do reino depois da morte de Salomão, cativeiro e período pós- exílio. Livros poéticos São cinco: Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão. São chamados poéticos devido a sua construção literária. Livros proféticos São dezessete. Profetas maiores (cinco): Isaias, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel. Profetas menores (doze): Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
  • 18. A classificação dos livros do A.T. como conhecemos, por assunto, não levando em conta a ordem cronológica dos livros, vem da Septuaginta. Calcula-se, por exemplo, que Jó seja o mais antigo dos livros da Bíblia. Na Bíblia em hebraico (chamada Tanach) a divisão dos livros e bem diferente: Leis, escritos e profetas. Abaixo encontramos a divisão dos livros do Antigo Testamento na Tanach. a) Lei (Em hebraico Torah), que compreende os cinco primeiros livros da Bíblia: Genesis, Êxodo, Levitico, Números, Deuteronômio b) Profetas (Em hebraico Nebiim), agrupados em: Profetas anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; Profetas posteriores: Isaias, Jeremias, Ezequiel, Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias c) Escritos (Em hebraico Ketubim): Jó, Salmos, Provérbios, Rute, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes, Lamentações, Ester, Daniel, Esdras, Neemias, 1 e 2 Cronicas. O titulo referido, Lei, Profetas e Escritos, aparece reduzido em ocasiões como a Lei e os Profetas (cf. Mt 5.17) ou, de modo mais singelo, a Lei (cf. Jo 10.34).
  • 19.
  • 20. O Novo testamento é a segunda parte da Bíblia cristã. O Antigo testamento conta a primeira aliança de Deus com seu povo. Jesus foi o rei especial de Deus, o Filho de Deus, que veio para fazer uma nova aliança ou testamento com o povo. Há três diferentes tipos de livros no Novo Testamento: LIVROS HISTÓRICOS, CARTAS, REVELAÇÃO. Livros Históricos Cartas de Paulo Cartas Gerais Revelação
  • 21. Tem 27 livros. Foi escrito em grego, mas não no grego clássico. Foi escrito em grego Koiné, o grego coloquial falado pelo povo. Seus 27 livros estão classificados em: Biográficos São os quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Os primeiros três também são conhecidos como sinópticos, devido ao seu paralelismo. Histórico E o livro de Atos dos apóstolos. Registra a historia da igreja primitiva, sua vida e a propagação do evangelho. Epístolas São 21 as epistolas ou cartas. Contem a doutrina da igreja. * Nove, são dirigidas as igrejas: Romanos, I e II Corintios, Galatas. Efesios, Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses. * Quatro, são dirigidas a indivíduos: I e II Timóteo, Tito, Filemom. * Uma e dirigida aos hebreus cristãos: Hebreus. * Sete, são dirigidas a cristãos indistintamente: Tiago, I e II Pedro, I, II e III João e Judas. * As ultimas sete também são chamadas universais, católicas ou gerais. Profético É o livro de Apocalipse. Os livros do N.T. também não estão em ordem cronológica de escrita.
  • 22.
  • 23.
  • 24. A Bíblia é Cristocêntrica, seu tema central e Jesus. Se olharmos de perto a tipologia bíblica, através de símbolos, figuras e profecias, veremos que ele ocupa o lugar central nas escrituras: Em Gênesis, Jesus é o Descendente da mulher (Gn 3.15). Em Êxodo, é o Cordeiro Pascal. Em Levítico, é o Sacrifício Expiatório. Em Números é a Rocha Ferida. Em Deuteronômio, é o Profeta. Em Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor. Em Juízes é o Libertador. Em Rute, é o Parente Divino. Em Reis e Crônicas, é o Rei Prometido. Em Ester, é o Advogado. Em Jô, é o nosso Redentor. Em Salmos, é o nosso socorro e alegria. Em Provérbios, é a sabedoria de Deus. Em Eclesiastes, é o alvo verdadeiro. Nos profetas, é o Messias Prometido. Nos Evangelhos, é o Salvador do Mundo. Em Atos, é o Cristo Ressurgido. Nas Epístolas, é o Cabeça da igreja. No Apocalipse, é o Alfa e o Omega, o Cristo que volta para reinar.
  • 25. A Bíblia e única. E um livro “diferente de todos os demais” e única em sua coerência. Ela é um livro: 1. Escrito durante um período de mais de 1.500 anos. 2. Escrito durante mais de 40 gerações. 3. Escrito por mais de 40 autores, envolvidos nas mais diferentes atividades, inclusive reis, camponeses, filósofos, pescadores, poetas, estadistas, estudiosos, etc. * Moises, um líder político, que estudou nas universidades do Egito; * Pedro, um pescador; * Amos, um boiadeiro; * Josué, um general; * Neemias, um copeiro; * Daniel, um primeiro-ministro; * Lucas, um medico; * Salomão, um rei; * Mateus, um coletor de impostos; * Paulo, um rabino. 4. Escrito em diferentes lugares: * Moises, no deserto; * Jeremias, numa masmorra; * Daniel, numa colina e num palácio; * Paulo, dentro de uma prisão; * Lucas, enquanto viajava; * João, na ilha de Patmos; * Outros, nos rigores de uma campanha militar. Em 1947, antigos manuscritos em forma de rolos foram encontrados em cavernas de Qumran. Este é um lugar junto ao Mar Morto. Muitos dos rolos fazem parte do Antigo testamento. Alguns deles são do ano 400 a.C.
  • 26. 5. Escrito em diferentes condições: * Davi, em tempos de guerra; * Salomão, em tempos de paz. 6. Escrito sob diferentes circunstâncias: *Alguns escreveram enquanto experimentavam o auge da alegria, enquanto outros escreveram numa profunda tristeza e desprezo. 7. Escrito em três continentes: *Ásia; * África; * Europa. 8. Escrito em três idiomas: * Hebraico: a língua do Antigo Testamento. Em 2 Reis 18.26-28 essa língua e chamada de “judaica”. Em Isaias 19.18, de “língua de Canaã”. * Aramaico: a “língua franca” do Oriente Próximo até a época de “Alexandre o Grande” (século VI a.C. – seculo IV a.C.). * Grego: a língua do Novo Testamento. Foi o idioma de uso internacional na época de Cristo. 9. A Bíblia trata de centenas de temas controversos. Tema controverso é aquele que pode gerar opiniões divergentes, quando mencionado ou discutido. A divisão da Bíblia em capítulos foi feita em 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das escrituras. Apenas mais tarde foi dividido em versículos. Em 1445 o A.T. foi dividido em versículos pelo Rabino Nathan. O N.T. foi em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. · O A.T tem 929 capítulos, 23. 214 versículos. · O N.T. tem 260 capítulos, 75.959 versículos. Curiosidade: A Bíblia foi o primeiro livro a ser impresso no mundo, após a invenção do Prelo (impressora).
  • 27. Teoria da inspiração natural humana Ensina que a Bíblia foi escrita por homens de intelecto especial como Sócrates ou Shekespeare. Se for assim, como se explica o fato de homens como Pedro (simples pescador) ter escrito três livros do N.T.? Teoria da inspiração divina comum Ensina que a inspiração dos escritores é a mesma que temos hoje quando pregamos, ensinamos e andamos em comunhão com Deus. Isso é errôneo, por que: a) A inspiração que o Espírito Santo nos concede admite gradação; quanto mais se busca a Deus, mais aumenta a percepção espiritual do crente, ao passo que a inspiração dos escritores bíblicos não admite graus. O escritor era ou não inspirado. b) A inspiração comum pode ser permanente (I Jo 2.27). A dos escritores era temporária. Várias vezes encontramos a expressão: “E veio a mim a palavra do Senhor”, indicando o momento em que Deus os tomava para transmitir sua mensagem. Teoria da inspiração parcial Ensina que algumas partes da Bíblia são inspiradas e outras não. Que a Bíblia não é a palavra de Deus, mas apenas contém a palavra de Deus. Se assim fosse, quem estaria habilitado a dizer quais partes são, e quais partes não são inspiradas? Em Marcos 7.13, Jesus aplicou o termo “palavra de Deus” a todo o Antigo Testamento.
  • 28. Teoria do ditado verbal Ensina a inspiração da Bíblia só quanto as palavras, não deixando lugar para a atividade e o estilo de cada escritor. Nem é preciso ser estudioso da Bíblia para perceber claramente que cada escritor tem um estilo bem particular. Os escritores não escreveram sem qualquer noção de mente e raciocínio; Deus não usurpa a mente de ninguém. Deus usou as faculdades mentais de cada um. LEMBRETE: É importante que se saiba que toda a Bíblia foi inspirada, mas nem toda ela foi dada por revelação. Revelação é a ação de Deus pela qual ele dá a conhecer ao escritor coisas desconhecidas. O relato da criação, por exemplo, foi dado a Moisés por revelação. A inspiração, porém, nem sempre implica em revelação. Teoria correta da inspiração Bíblica Todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas; houve cooperação vital e continua entre os escritores e o Espírito Santo que os capacitava. Os escritores não funcionaram como maquinas inconscientes; eles a escreveram com palavras de seu vocábulo, porém sob poderosa influência do Espírito Santo.
  • 29. I - A perfeita harmonia e unidade da Bíblia A existência da Bíblia até os dias de hoje pode ser considerada um milagre. Os livros nela contidos foram escritos por cerca de 40 pessoas, cobrindo um período de aproximadamente 1.500 anos. Esses homens, na maior parte dos casos não se conheceram. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e séculos depois, um outro o completava com tanta riqueza de detalhes que somente um livro vindo de Deus poderia ser assim. Quanto a unidade física da Bíblia, por exemplo, ninguém sabe ao certo como os 66 livros se encontraram e se agruparam num só volume. Com certeza foi obra de Deus. II - A aprovação da Bíblia por Jesus Jesus é a pessoa e o nome mais conhecido no mundo. Inúmeras pessoas creem que Ele fez milagres; creem em Sua ressurreição, mas não creem na Bíblia. Jesus leu a Bíblia (Lc 4.16- 20), ensinou a Bíblia (Lc 24.27); e chamou-a de “Palavra de Deus” (Lc 24.44). Também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). III - O cumprimento fiel das profecias Muitas profecias da Bíblia já se cumpriram no passado, estão se cumprindo ou vão se cumprir. As profecias sobre o messias, proferidas séculos antes de seu nascimento, cumpriram-se literalmente e com toda a precisão quanto a tempo, local e outros detalhes: Salmos 22, Isaias 7.14, Isaias 53; Daniel 9.24-26; Miqueias 5.2; Zacarias 9.9, etc. O cumprimento da profecia de Ezequiel 37 (O vale dos ossos secos) que prediz sobre a restauração de Israel e seu estabelecimento esta em andamento perante os nossos olhos.
  • 30. IV - A Bíblia é familiar a cada povo ou indivíduo em qualquer lugar Qual e a pessoa que lê o Salmo 23 e pensa que ele foi escrito para os judeus? Para nós que vivemos no Brasil, a impressão que temos é que ele foi escrito diretamente para nós. Nenhum cristão, no mundo inteiro tem a Bíblia como um livro alheio estrangeiro que foi traduzido para sua língua. Se lermos “Em seus passos que faria Jesus”, sabemos que é americano; se lermos “O peregrino”, sabemos ser inglês. É assim com a Bíblia? Não. Todas as raças consideram a Bíblia como possessão sua. Nos temos a Bíblia como nossa, e é assim em qualquer pais. V - A Bíblia é sempre nova e inesgotável A Bíblia nunca se torna um livro obsoleto. Sua mensagem e sempre nova é inesgotável. Quem, por exemplo, já se cansou de ler o Salmo 23, João 3.16 ou I Coríntios 13? Cada vez que lemos essas passagens, descobrimos coisas que nunca tínhamos visto antes e sua mensagem milenar satisfaz tanto as crianças como ao ancião.
  • 31. Cânon é a coleção completa dos livros divinamente inspirados que constituem a Bíblia. O significado da palavra “Cânon” A palavra cânon tem raiz na palavra "cana", "junco" (do hebraico geneh, através do grego kanon). O "junco" era usado como uma vara para medir e, por fim, veio a significar "padrão". No sentido religioso, Cânon não significa vara de medir, mas aquilo que serve de norma ou regra. Origenes empregou a palavra "cânon para indicar aquilo que chamamos de regra de fé, o padrão pelo qual devemos medir e avaliar". Mais tarde teve o sentido de "lista" ou "rol". Aplicada as Escrituras, a palavra cânon significa "uma lista de livros oficialmente aceitos". Deve-se ter em mente que a igreja não criou o cânon nem os livros que estão incluídos naquilo que chamamos de Escrituras. Ao contrario, a igreja reconheceu os livros que foram inspirados desde o principio. Foram inspirados por Deus ao serem escritos.
  • 32. Testes para a inclusão de um livro no cânon Não sabemos exatamente quais foram os critérios que a igreja primitiva usou para escolher os livros canônicos. Possivelmente houve cinco princípios orientadores, empregados para determinar se um livro do Novo Testamento era ou não canônico, se era ou não Escritura. Geisler e Nix registram esses cinco princípios: 1. Revela autoridade? - Veio da parte de Deus? (Esse livro veio com o autentico "assim diz o Senhor"?) 2. É profético? — Foi escrito por um homem de Deus? 3. É autêntico? (Os pais da igreja tinham a pratica de "em caso de duvida, jogue fora".Isso acentua a validade do discernimento que tinham sobre os livros canônicos.") 4. É dinâmico? — Veio acompanhado do poder divino de transformação de vidas? 5. Foi aceito, guardado, lido e usado? — Foi recebido pelo povo de Deus? Pedro reconheceu as cartas de Paulo como Escrituras em pé de igualdade com as Escrituras do Antigo Testamento (2 Pedro 3:16).
  • 33. A divisão do Antigo Testamento que conhecemos vem da Septuaginta. A Septuaginta foi a primeira tradução das escrituras, feita do hebraico para outra língua, nesse caso o grego, em 285 a.C. Também a ordem por assuntos como conhecemos vem dessa tradução. A disposição dos livros no cânon hebraico e bem diferente da nossa. Há apenas uma tríplice divisão do cânon: Lei, escritos e profetas. Consiste em apenas 24 livros ao invés dos nossos 39. Isso porque alguns livros são considerados apenas em seu conjunto: I e II Samuel.......................................................Considerados apenas um I e II Reis............................................................Considerados apenas um I e II Crônicas.....................................................Considerados apenas um Esdras e Neemias..............................................Considerados apenas um Os doze profetas menores.................................Considerados apenas um É importante lembrar que segundo a tradição quem reuniu todos esses livros e os colocou em ordem como coleção completa foi Esdras, após a volta do cativeiro. Desses originais eram feitas copias para as sinagogas largamente disseminadas. Data de reconhecimento e fixação do cânon do Antigo Testamento Em 90 D.C. em Jamia, uma cidade próxima a Jope, em Israel. Os rabinos num concilio presidido por Johanan Ben Zakai reconheceram e fixaram o cânon do A. T.
  • 34. A Literatura apócrifa do Antigo Testamento A palavra apócrifo vem do grego apokruphos e significa "oculto" ou "escondido". Jerônimo, que viveu no quarto século, foi o primeiro a chamar de apócrifo esse grupo de livros. Os apócrifos são os livros acrescentados ao Antigo Testamento pela Igreja Católica, os quais os protestantes afirmam não serem canônicos. Por que não canônicos? O Unger's Bible Dictionary (Dicionario Biblico de Unger) apresenta as seguintes razões para a exclusão: 1. "Estão repletos de discrepâncias e anacronismo históricos e geográficos". 2. "Ensinam doutrinas falsas que incentivam praticas divergentes das ensinadas pelas Escrituras inspiradas". 3. "Apelam para estilos literários e apresentam uma artificialidade no trato do assunto, com um estilo que destoa das Escrituras inspiradas". 4. "Faltam-lhes os elementos distintivos que conferem caráter divino as autenticas Escrituras, como, por exemplo, a autoridade profética e o sentimento poético e religioso”.
  • 35.
  • 36. A formação dos livros do Novo Testamento não levou mais que 100 anos. Em 100 d.C. estavam todos escritos. A ordem dos 27 livros como conhecemos vem da Vulgata e não leva em conta a sequencia cronológica dos livros (a ordem em que foram escritos). As epístolas de Paulo.....................Foram os primeiros escritos do N.T. Os Atos dos apóstolos....................Escrito em 63 d.C. Os evangelhos.................................Os Sinópticos escritos em 65 d.C. e João em 85 d.C Hebreus e Judas..............................Escritos entre 68 e 90 d.C. Apocalipse........................................Escrito em 96 d.C. Data de fixação e reconhecimento do cânon do Novo Testamento Foi no concilio de Cartago em 397 d.C. Nessa ocasião foi definitivamente reconhecido e fixado o cânon do N.T. Testes para a inclusão de um livro no Cânon do Novo Testamento O fator básico para determinar a canonicidade do Novo Testamento foi a inspiração divina, e o principal teste da inspiração foi a apostolicidade. Geisler e Nix detalham a respeito: "Na terminologia do Novo Testamento, a igreja foi edificada ‘sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas’ (Efésios 2.20), os quais Cristo prometera que, pelo Espírito Santo, iriam guiar 'a toda a verdade' (João 16.13). Atos 2.42 diz que a igreja em Jerusalém perseverou 'na doutrina dos apóstolos e na comunhão'. A palavra apostolicidade, conforme empregada para designar o teste de canonicidade, não significa obrigatoriamente 'autoria apostólica' nem 'aquilo que foi preparado sob a direção dos apóstolos".
  • 37. "Parece muito melhor concordar com Gaussen, Warfield, Charles Hodge e a maioria dos protestantes em que o teste básico de canonicidade e a autoridade apostólica, ou a aprovação apostólica, e não simplesmente autoria apostólica". Os livros canônicos do Novo Testamento Há três razões que mostraram a necessidade de se definir o cânon do Novo Testamento. 1. Um herege, Marcião (cerca de 140 A.D.), desenvolveu seu próprio cânon e começou a divulgá-lo. A igreja precisava contrabalançar essa influência decidindo qual era o verdadeiro cânon das Escrituras do Novo Testamento. 2. Muitas igrejas orientais estavam empregando nos cultos livros que eram claramente espúrios. Isso requeria uma decisão concernente ao cânon. 3. O edito de Diocleciano (303 A. D.) determinou a destruição dos livros sagrados dos cristãos. Quem desejava morrer por um simples livro religioso? Eles precisavam saber quais eram os verdadeiros livros. Atanásio de Alexandria (367 A.D.) nos apresenta a mais antiga lista de livros do Novo Testamento que é exatamente igual a nossa atual. A lista faz parte do texto de uma carta comemorativa escrita às igrejas. Logo após Atanásio, dois escritores, Jerônimo e Agostinho, definiram o cânon de 27 livros. Policarpo (115 A.D.), Clemente e outros referem-se aos livros do Antigo e do Novo Testamento com a expressão "como está escrito nas Escrituras“.
  • 38. Outros fatos importantes sobre os apócrifos A respeito dos apócrifos, diz o biblicista Norman Geisler: “Que os apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiveram não são canônicos, comprova-se pelos seguintes fatos”: a) A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos. b) Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento. c) A maior parte dos primeiros grandes Pais da Igreja rejeitou a sua canonicidade. d) Nenhum concilio da Igreja os considerou canônicos, senão no final do quarto século. e) Jerônimo, o grande especialista e tradutor da “Vulgata”, rejeitou fortemente os livros apócrifos. f) Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma rejeitaram os livros apócrifos. g) Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, ate presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.
  • 39. Apócrifos do Novo Testamento Os apócrifos do Novo Testamento não constituem nenhum problema, porque são rejeitados por todas as igrejas cristas. Não podíamos esperar algo diferente diante da fragilidade de seus escritos. Basta citar um exemplo do Evangelho de São Tomás: "Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: não continuarás tua carreira. Imediatamente, o menino caiu morto. Seus pais correram a falar a José; este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira." Este relato, que não se coaduna com a sublimidade dos ensinos de Cristo, e suficiente para provar que este evangelho e espúrio. Apócrifos do Novo Testamento: 1. Evangelhos Evangelho segundo os Hebreus; Evangelho dos Egípcios; Evangelho dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago; Evangelho de Tome; Evangelho de Filipe; Evangelho de Bartolomeu; Evangelho de Nicodemos; Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade. 2. Epístolas I Clemente, As Sete Epistolas de Inácio; Aos Efésios, Aos Magnésios; Aos Tralios, Aos Romanos, Aos Filadelfios, Aos Esmirnenses e a Policarpo; A Epistola de Policarpo Aos Filipenses; Epistola de Barnabé. 3. Atos Atos de Paulo; Atos de Pedro; Atos de João; Atos de Andre; Atos de Tome. 4. Apocalipses Apocalipse de Pedro; O Pastor de Hermas; Apocalipse de Paulo; Apocalipse de Tome; Apocalipse de Estevão.
  • 40. I- A época pré - abraâmica 1- O período antes do dilúvio 2- O período que vai do dilúvio a Abraão II- A época de Israel 1- O período dos patriarcas 2- O período de Israel no Egito 3- O período de Israel no deserto 4- O período da conquista de Canaã 5- O período dos juízes 6- O período da monarquia 7- O período do reino dividido 8- O período do cativeiro e restauração 9- O período interbiblico III- A época do cristianismo 1- O período da vida de Cristo 2- O período da igreja em Jerusalém 3- O período da igreja missionária
  • 41. 400 a.C. — 04 da Era Crista O Vocábulo Interbíblico — Etimologicamente, "Interbiblico" quer dizer "entre a Bíblia", ou melhor, “entre os dois Testamentos”. Isto e, entre o Antigo e o Novo Testamento assim como se acham hoje em nossas Bíblias. Hoje, apanhamos nossa Bíblia, folheamos o Antigo Testamento, chegamos a Malaquias: encontramos uma pagina em branco, e logo nos defrontamos a primeira pagina do Evangelho segundo Mateus. Para quem desconhece a historia, não sabe que essa pagina em branco entre os dois Testamentos, representa um largo período de tempo que, segundo as melhores informações históricas aceitas, durou mais ou menos 400 anos. O livro do Profeta Malaquias, ultimo profeta desse período, termina com a promessa do precursor do Messias, Mt. 3:1 e o cumprimento fiel da Profecia de Malaquias, No entanto, entre a profecia (Ml. 3:1) e seu cumprimento. (Mt. 3:1), transcorreram nada menos de 400 anos. Literatura: Daniel, Esdras e Neemias O Período Interbiblico e um dos temas menos conhecido pelos que estudam a Bíblia. Os fatos históricos são de alta relevância, ocorridos nos seus 400 anos mais ou menos. Esta ignorância decorre do fato de que a nossa Bíblia nada narra a respeito; simplesmente o ignora. Malaquias encerrou o ciclo profético, e, depois dele, nada interessou a Revelação. Por seu turno, os leitores da Bíblia não se interessaram por ele, e assim passou a ser apenas um ciclo perdido na historia do povo eleito. Foi, entretanto, um dos períodos mais ricos, quer em lições da Historia, quer no campo da literatura. As luta dos Macabeus, para restaurar a dinastia de Davi, valem por uma afirmativa de que o povo da Bíblia não estava morto e sua historia continuava.
  • 42. Este período faz parte desta historia, e a continuação do período profético, mesmo sem profetas, e é a chave para uma boa compreensão dos começos do Novo Testamento. Como pode um estudante do Novo Testamento entender o panorama histórico que se abre com João, o Batista, e depois com o Senhor Jesus, se ignorar a história preparatória para este período? O Período Interbiblico foi preparatório, tanto quanto os anteriores, para a vinda do Messias, "o Desejado dos povos". Alguns não sabem por que os historiadores, em geral, terminam a história do Antigo Testamento com a história do ultimo profeta. Ai desce o pano, como se tudo tivesse terminado. Não esta certo. A nação hebraica continua a sua trajetória como se nada tivesse ocorrido, sem luz para o caminho, e certo, mas, tateando nas trevas, prosseguindo para o seu destino, que era dar ao mundo o seu Messias. No transcurso desses anos, houve mudanças radicais, na terra e na vida do povo do Senhor, como também na vida e nos costumes das Nações Gentias. O Mapa Mundi sofreu, no decorrer desses anos, sensíveis transformações. A vida das apuradas civilizações oscila grandemente. Enquanto poderosíssimas civilizações eram sepultadas pelas armas brutais de inimigos incontidos, outras surgiam aqui e a acolá; graças as armas vitoriosas de povos conquistadores. Assim os geógrafos historiadores contemporâneos ou semi- contemporâneos desses sucessos, registraram em seus anais, as diversas transformações pelas quais o mundo foi passando. Os 400 anos do Período Interbiblico caracterizam-se pela cessação da Revelação Bíblica, pelo silêncio profundo em que Deus permaneceu em relação ao seu povo, pois durante esse período, nenhum profeta se levantou em nome de Deus.
  • 43. No silêncio desesperador desses 400 anos, o Senhor deixou que os esforços dos homens, na resolução dos problemas espirituais falhassem; que a filosofia se esboroasse; que o poder material enfadasse as almas; que a imoralidade religiosa desiludisse a todos. Em 500 e poucos anos, os judeus foram derrotados, levados ao cativeiro; sua Metrópole fora destruída, seu Templo profanado e derrubado. Depois de duras provas por que passaram, tornaram a Jerusalém, reedificaram a cidade, reconstruíram o Templo, e prosseguiram na sua historia brilhante e ascendente, cujo termino se verificou em 70 da nossa era, na destruição de Jerusalém pelos Romanos. Muitos outros não estão incluídos nesta lista. Destes, a Igreja Católica, por decisão do Concílio de Trento em 1545 d.C. incluiu na sagrada lista os seguintes, chamados apócrifos: Judite, Tobias (acrescido de Ester), Livro da Sabedoria (um grande livro), Eclesiástico (não Eclesiastes), Baruque (acrescido a Daniel), e I e II Macabeus. Desta inclusão de livros não inspirados na sagrada Bíblia nasceu a mais tremenda crise religiosa dos últimos 500 anos, provocando não poucas lutas a respeito das Bíblias falsas e verdadeiras. Foi desta luta que se convencionou chamar ditos livros de Apócrifos, isto é, falsos. Em verdade, não são falsos, mas simplesmente livros não inspirados. Alguns, como os de Macabeus, são grandes livros históricos, que relatam as lutas dos judeus contra os sírios. Entre os deste grupo, destacamos também o Livro da Sabedoria, escrito no segundo século a.C. Uns são interessantes, alguns outros, de pouca valia.
  • 44. Pr. Sergio Roberto Visão panorâmica e aspectos da formação da Bíblia 1.Faca uma lista dos livros do Antigo Testamento, suas divisões e uma lista dos livros do Novo Testamento e suas divisões. 2. Cite pelo menos 03 provas que fazem da Bíblia a Palavra de Deus e um livro de fato superior a qualquer outro. 3. Qual o significado da palavra “Canon” e o que quer dizer no contexto bíblico? 4. Em qual período foram escritos os livros apócrifos? Faca um breve comentário sobre a literatura apócrifa no contexto geral.
  • 45. PARABÉNS VOCÊ CONCLUIU O CURSO Professor Sergio Roberto Bacharel em Teologia Tecnólogo em Gestão Ambiental – Gestor Ambiental tecnolsergio@gmail.com / http://presbiterosergioroberto.blogspot.com.br