SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
Design Universal
Desenho Universal
Design para todos:
   origem e conceitos



     ©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha
Como surgiu o Design Universal?
O termo Design Universal foi usado pela primeira
vez por Ronald Mace, arquiteto cadeirante, nos
anos 70, em relação à área de Arquitetura. Com
o passar dos anos, sua aplicação se ampliou a
outros ramos técnicos, acadêmicos e profissionais,
no desenvolvimento de produtos ao consumido,
incluindo, mais recentemente, produtos de
telecomunicações e de tecnologia da informação.
DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais mais Acessíveis. Alta
Books, 2007.
Ronald Mace
o que é Design Universal?
O Decreto 5296/04 define, em seu artigo 8º e
inciso IX, o “Desenho Universal” como:
   “concepção de espaços, artefatos e produtos que
   visam atender simultaneamente todas as pessoas, com
   diferentes características antropométricas e sensoriais,
   de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-
   se nos elementos ou soluções que compõem a
   acessibilidade”.

Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Diário Oficial da União,
Brasília: Senado Federal, 03 dez. 2004.
Os 7 princípios do Design Universal
    1.	Igualitário
    2.	Adaptável
    3.	Óbvio
    4.	Conhecido
    5.	Seguro
    6.	Sem esforço
    7.	Abrangente
Igualitário                                Espaços, objetos
                                           e produtos
                                           que podem
                                           ser utilizados
                                           por pessoas
                                           com diferentes
                                           capacidades,
                                           tornando os
                                           ambientes iguais
                                           para todos.
  Exemplo: portas com sensores que se abrem sem exigir
  força física ou alcance das mãos de usuários de alturas
  variadas.
adaptável   Produtos ou espaços que
            atendam pessoas com
            diferentes habilidades e
            diversas preferências, sendo
            adaptáveis para qualquer uso.

            Exemplo: tesoura que se
            adapta a destros e canhotos.
óbvio




 De fácil entendimento para que uma pessoa possa
 compreender, independentemente de sua experiência,
 conhecimento, habilidades de linguagem ou nível de
 concentração.

 Exemplo: sanitários femininos e masculinos para pessoas
 com deficiência.
conhecido                       A informação necessária
                                é transmitida de forma a
                                atender as necessidades
                                do receptador, seja ela uma
                                pessoa estrangeira, com
                                dificuldade de visão ou
                                audição.




 Exemplo: utilizar diferentes maneiras de comunicação,
 tais como símbolos e letras em relevo, Braille e sinalização
 auditiva.
seguro   Previsto para minimizar
         os riscos e possíveis
         conseqüências de
         ações acidentais ou não
         intencionais.

         Exemplo: elevadores com
         sensores em diversas alturas
         que permitam às pessoas
         entrarem sem riscos de a
         porta ser fechada no meio do
         procedimento.
sem esforço
              Possível de ser usado
              eficientemente, com conforto
              e com o mínimo de fadiga.

              Exemplo: maçanetas tipo
              alavanca, que são de
              fácil utilização, podendo
              ser acionadas até com o
              cotovelo.
abrangente
             Que estabelece dimensões
             e espaços apropriados
             para o acesso, o alcance,
             a manipulação e o uso,
             independentemente do tamanho
             do corpo, da postura ou
             mobilidade do usuário.

             Exemplo: Poltronas para obesos
             em cinemas e teatros.
O Design Universal é a conciliação de variáveis como
acessibilidade, usabilidade, tecnologias assistivas, além
de questões políticas, econômicas e ergonômicas.
Como surgiu a Usabilidade?
A usabilidade tem suas raízes na Ciência Cognitiva e utilização
deste termo iniciou-se na década de 80, como substituto da
expressão “user-friendly” (amigável), considerada vaga e
muito subjetiva.
DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais mais Acessíveis. Alta Books,
2007.

Em 1991, foi fundada a Usability Professionals Association
(UPA), constituída por uma comunidade respeitável de
profissionais, pesquisadores e empresas com participação
ativa em estudos, pesquisas e testes de usabilidade.
Usabilidade
Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos
para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e
satisfação em um contexto específico de uso.
NBR ISO/IEC 9241-11: Guia de especificações e medidas de usabilidade. Rio
de Janeiro: ABNT, 1998. BRASIL.
Usabilidade
Usabilidade
Usabilidade
“Um conjunto de atributos de software relacionado ao esforço
necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal
uso por determinado conjunto de usuários.”
NBR ISO/IEC 9126-1: Engenharia de software – qualidade de produto. Parte
1: modelo de qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. BRASIL.

 “A usabilidade mede até que ponto um produto de informação,
um sistema de informação, um serviço de informação ou uma
informação se prestam ao uso.”
LE COADIC, Y. F. A Ciência da Informação. 2. ed. Tradução de Maria Yêda F.
S. de Filgueiras Gomes. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
Usabilidade
A usabilidade é um atributo de qualidade que avalia a facilidade com que se usa uma
interface. Possui cinco atributos de qualidade:
Facilidade de aprendizado: O sistema deve permitir que o usuário consiga rapidamente
explorá-lo e realizar suas tarefas com ele.
Eficiência de uso: o sistema deve permitir que o usuário, tendo aprendido a interagir com
ele, atinja altos níveis de produtividade em suas tarefas.
Facilidade de memorização: o sistema deve permitir que o usuário não frequente seja capaz
de realizar suas tarefas sem precisar reaprender como utilizá-lo.
Baixa taxa de erros: o sistema deve permitir que o usuário realize suas tarefas sem
transtornos, recuperando de erros, caso ocorram.
Satisfação subjetiva: o sistema deve fazer com que o usuário o considere agradável e se
sinta subjetivamente satisfeito com ele.
NIELSEN, J. Usability Engineering. Chestnut Hill, MA, Academic Press, 1993.
Os 10 princípios fundamentais de
usabilidade
Nielsen, J. Ten Usability Heuristics. Disponível em: <http://www.useit.com/
papers/heuristic/heuristic_list.html>.
1. Visibilidade do status do sistema: os usuários devem
   sempre ser informados, em tempo real, sobre o que está
   acontecendo no sistema.




                                                   Bom exemplo
2. Compatibilidade do sistema com o mundo real: o sistema
  deve apresentar a informação com uma linguagem familiar
  ao usuário.




                                                 Mau exemplo
3. Controle do usuário e liberdade: o sistema deve permitir ao
  usuário ter controle total para que este possa sair de estados
  indesejados.




                                                     Bom exemplo
4. Consistência e padrões: o sistema deve seguir uma
  convenção estipulada inicialmente.




                                                   Mau exemplo
5. Prevenção de erros: melhor que oferecer boas mensagens de
  erros é prevenir que estes ocorram, verificando e eliminando
  propensões a erros ou oferecendo ao usuário uma opção
  antes que este se comprometa com a ação.




                                                    Bom exemplo
6. Reconhecimento em
  vez de memorização:
  minimizar a sobrecarga
  de memória do
  usuário tornando
  visíveis objetos,
  ações e opções.
  Informações sobre a
  utilização do sistema
  devem estar visíveis
  ou ser facilmente
  recuperáveis.

               Mau exemplo
7. Flexibilidade e eficiência de uso: oferecer aos usuários mais
   experientes atalhos e aceleradores que permitam que as
   tarefas sejam realizadas mais rapidamente.

                                                Bom exemplo:
                                                Site de buscas
                                                DuckDuckGo permite
                                                navegar pelos
                                                resultados através
                                                das setas do teclado
8. Estética
  e design
  simples: evitar
  a utilização de
  informações
  irrelevantes
  ou pouco
  necessárias.



Mau exemplo: Bing
Bom exemplo: Google
9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar-
  se de erros: as mensagens de erro devem utilizar uma
  linguagem clara, simples e de fácil entendimento,
  oferecendo opções construtivas para a solução.




                                                     Mau exemplo
10. Ajuda e documentação: mesmo que o sistema possa
    ser utilizado sem documentação, é necessário que haja
    documentação e ajuda. Estas informações devem ser fáceis
    de encontrar, focadas nas tarefas, não ser muito grande e
    ter um passo a passo para orientação.




                                                   Bom exemplo
Acessibilidade
Remover barreiras de acesso causadas
por limitações técnicas, ambientais e               Foco: DIRETRIZES
humanas.


                                                 Usabilidade
                                   Proporcionar melhor experiência aos
Foco: sistema/usuários             usuários em termos de eficiência,
                                   efetividade e satisfação.


                            Desenho Universal
 Proporcionar maior usabilidade e acessibilidade para o maior número de
 pessoas possível, independentemente de suas limitações.

                    Foco: produto para todos
Usabilidade X Acessibilidade (van AMSTEL, 2006)
Embora costumem se sobrepor, são áreas distintas e
complementares.

“Acessibilidade é a flexibilidade do acesso às funcionalidades
de um determinado produto ou local. Se um produto ou local
é acessível, então ele permite que pessoas com necessidades
especiais, seja por deficiência ou por limitações dos meios
utilizados, utilizem-no para seus fins.”

“Usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é
fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais
rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.”
Usabilidade ≠ Acessibilidade
Um site desenvolvido inteiramente em Flash pode ter boa
usabilidade, mas possuir graves problemas de acessibilidade,
pois o Flash oferece barreiras ao funcionamento de leitores de
tela, navegação por teclado, etc.

No caso de pessoas com deficiência, acessibilidade é um pré-
requisito para a usabilidade: sem acesso não há uso.
Pontos fracos_Iniciativas de Usabilidade
•	 Exclusão de pessoas com deficiência em pesquisas com usuários.

•	 Consideração da Acessibilidade como um serviço extra.

•	 Desconsideração do valor de mercado da Acessibilidade.

•	 Desconsideração de aspectos subjetivos da experiência de uso.

van AMSTEL, Frederick. Usabilidoido. Disponível em <http://www.
usabilidoido.com.br>.
Pontos fracos_Iniciativas de ACESSIBILIDADE
        •	 Carência de métodos de pesquisa e avaliação.

        •	 Apego excessivo às diretrizes.

        •	 Tecnocentrismo.

        •	 Desconsideração de aspectos subjetivos da
         experiência de uso.
van AMSTEL, Frederick. Usabilidoido. Disponível em <http://www.
usabilidoido.com.br>.
Exercício
Dar exemplo de cada um dos sete princípios do Design
Universal aplicados no ambiente digital.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Os Sete Princpios de Desenho Universal
Os Sete Princpios de Desenho UniversalOs Sete Princpios de Desenho Universal
Os Sete Princpios de Desenho UniversalScott Rains
 
tmn - Introdução ao JavaScript
tmn - Introdução ao JavaScripttmn - Introdução ao JavaScript
tmn - Introdução ao JavaScriptClaudio Gamboa
 
Usabilidade aula-01 Introdução
Usabilidade aula-01 IntroduçãoUsabilidade aula-01 Introdução
Usabilidade aula-01 IntroduçãoAlan Vasconcelos
 
Engenharia de requisitos
Engenharia de requisitosEngenharia de requisitos
Engenharia de requisitosMailson Queiroz
 
Plano de Comunicação - Banda Saia de Roda
Plano de Comunicação - Banda Saia de RodaPlano de Comunicação - Banda Saia de Roda
Plano de Comunicação - Banda Saia de RodaCássio Andrade
 
Projeto de Interfaces - Aula 01
Projeto de Interfaces - Aula 01Projeto de Interfaces - Aula 01
Projeto de Interfaces - Aula 01Carlos Rosemberg
 
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra IncêndioNBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra IncêndioIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Aula 1 requisitos
Aula 1   requisitosAula 1   requisitos
Aula 1 requisitoslicardino
 
COCOMO E COCOMO II
COCOMO E COCOMO IICOCOMO E COCOMO II
COCOMO E COCOMO IIIsraelCunha
 
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itens
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itensNbr 13273 desenho técnico - referência a itens
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itensejfelix
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoEdmar Rocha
 
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs Portugal
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs PortugalAuditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs Portugal
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs PortugalRubina Correia
 
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial""Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"Marco Coghi
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoTiago Gomes
 

Mais procurados (20)

Os Sete Princpios de Desenho Universal
Os Sete Princpios de Desenho UniversalOs Sete Princpios de Desenho Universal
Os Sete Princpios de Desenho Universal
 
tmn - Introdução ao JavaScript
tmn - Introdução ao JavaScripttmn - Introdução ao JavaScript
tmn - Introdução ao JavaScript
 
Usabilidade aula-01 Introdução
Usabilidade aula-01 IntroduçãoUsabilidade aula-01 Introdução
Usabilidade aula-01 Introdução
 
Engenharia de requisitos
Engenharia de requisitosEngenharia de requisitos
Engenharia de requisitos
 
Usabilidade IHC
Usabilidade IHCUsabilidade IHC
Usabilidade IHC
 
Plano de Comunicação - Banda Saia de Roda
Plano de Comunicação - Banda Saia de RodaPlano de Comunicação - Banda Saia de Roda
Plano de Comunicação - Banda Saia de Roda
 
Canteiro de obras
Canteiro de obrasCanteiro de obras
Canteiro de obras
 
Projeto de Interfaces - Aula 01
Projeto de Interfaces - Aula 01Projeto de Interfaces - Aula 01
Projeto de Interfaces - Aula 01
 
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra IncêndioNBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio
NBR11836 - Detectores Automaticos de Fumaça para Proteção Contra Incêndio
 
Aula 1 requisitos
Aula 1   requisitosAula 1   requisitos
Aula 1 requisitos
 
Artigo Blender 3 D
Artigo Blender 3 DArtigo Blender 3 D
Artigo Blender 3 D
 
Aula da escadas
Aula da escadasAula da escadas
Aula da escadas
 
Uml
UmlUml
Uml
 
COCOMO E COCOMO II
COCOMO E COCOMO IICOCOMO E COCOMO II
COCOMO E COCOMO II
 
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itens
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itensNbr 13273 desenho técnico - referência a itens
Nbr 13273 desenho técnico - referência a itens
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
 
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs Portugal
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs PortugalAuditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs Portugal
Auditorias Clínicas, Auditorias ás NOCs Portugal
 
Projeto de Software
Projeto de SoftwareProjeto de Software
Projeto de Software
 
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial""Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
"Etapas do desenvolvimento de projetos arquitetônicos - Uma visão gerencial"
 
Apresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnicoApresentação normas abnt desenho técnico
Apresentação normas abnt desenho técnico
 

Semelhante a Design Universal: origem, conceitos e princípios

Design Universal e arquitetura hostil
Design Universal e arquitetura hostilDesign Universal e arquitetura hostil
Design Universal e arquitetura hostilAlan Vasconcelos
 
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAcessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAndrGonalvesMartins1
 
Usabilidade heurística
Usabilidade heurísticaUsabilidade heurística
Usabilidade heurísticaOtavio Augusto
 
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SP
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SPAcessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SP
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SPLucas J Silva
 
Usabilidade com Paper Prototype
Usabilidade com Paper PrototypeUsabilidade com Paper Prototype
Usabilidade com Paper Prototypeeudisnet
 
Mta1 aula-06 - Design Universal
Mta1 aula-06 - Design UniversalMta1 aula-06 - Design Universal
Mta1 aula-06 - Design UniversalAlan Vasconcelos
 
Heurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webHeurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webDaniel Brandão
 
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!Henrique Perticarati
 
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de Informação
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de InformaçãoPalestra no auditório do IBGE - Arquitetura de Informação
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de InformaçãoLuiz Agner
 
Addtech - Usabilidade
Addtech - UsabilidadeAddtech - Usabilidade
Addtech - Usabilidade.add
 
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017Lucas J Silva
 
Acessibilidade em produtos digitais
Acessibilidade em produtos digitaisAcessibilidade em produtos digitais
Acessibilidade em produtos digitaisJaime Ribeiro
 
Acessibilidade em SRI - Mhtx
Acessibilidade em SRI - MhtxAcessibilidade em SRI - Mhtx
Acessibilidade em SRI - MhtxAlan Vasconcelos
 
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidade
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidadeConteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidade
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidadeMárcia Silva Corrêa
 
My Report - Usability Tests
My Report - Usability TestsMy Report - Usability Tests
My Report - Usability TestsMichel Alves
 
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento Urbano
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento UrbanoGuia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento Urbano
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento UrbanoScott Rains
 

Semelhante a Design Universal: origem, conceitos e princípios (20)

Usabilidade
UsabilidadeUsabilidade
Usabilidade
 
Design Universal e arquitetura hostil
Design Universal e arquitetura hostilDesign Universal e arquitetura hostil
Design Universal e arquitetura hostil
 
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizesAcessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
Acessibilidade Leis Decretos, normais , diretrizes
 
Usabilidade heurística
Usabilidade heurísticaUsabilidade heurística
Usabilidade heurística
 
Design universal
Design universalDesign universal
Design universal
 
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SP
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SPAcessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SP
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - Meetup Front-End SP
 
Usabilidade com Paper Prototype
Usabilidade com Paper PrototypeUsabilidade com Paper Prototype
Usabilidade com Paper Prototype
 
Mta1 aula-06 - Design Universal
Mta1 aula-06 - Design UniversalMta1 aula-06 - Design Universal
Mta1 aula-06 - Design Universal
 
Heurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na webHeurística, Principios e Usabilidade na web
Heurística, Principios e Usabilidade na web
 
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!
Usabilidade & heurísticas para a todos guiar!
 
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de Informação
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de InformaçãoPalestra no auditório do IBGE - Arquitetura de Informação
Palestra no auditório do IBGE - Arquitetura de Informação
 
Usabilidade
UsabilidadeUsabilidade
Usabilidade
 
Addtech - Usabilidade
Addtech - UsabilidadeAddtech - Usabilidade
Addtech - Usabilidade
 
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017
Acessibilidade no design e desenvolvimento web - R design 2017
 
Acessibilidade em produtos digitais
Acessibilidade em produtos digitaisAcessibilidade em produtos digitais
Acessibilidade em produtos digitais
 
Acessibilidade em SRI - Mhtx
Acessibilidade em SRI - MhtxAcessibilidade em SRI - Mhtx
Acessibilidade em SRI - Mhtx
 
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidade
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidadeConteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidade
Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e na acessibilidade
 
My Report - Usability Tests
My Report - Usability TestsMy Report - Usability Tests
My Report - Usability Tests
 
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento Urbano
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento UrbanoGuia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento Urbano
Guia Operacional de Acessibilidade para Projetos de Desenvolvimento Urbano
 
Web acessível
Web acessívelWeb acessível
Web acessível
 

Mais de Claudio Diniz - Designer Gráfico

Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...
Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...
Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...Claudio Diniz - Designer Gráfico
 

Mais de Claudio Diniz - Designer Gráfico (20)

Selo BH Hip-Hop 40 anos
Selo BH Hip-Hop 40 anosSelo BH Hip-Hop 40 anos
Selo BH Hip-Hop 40 anos
 
TRUCK PARK BR.pdf
TRUCK PARK BR.pdfTRUCK PARK BR.pdf
TRUCK PARK BR.pdf
 
Apresentação Descentra
Apresentação DescentraApresentação Descentra
Apresentação Descentra
 
Festivais Municipais
Festivais MunicipaisFestivais Municipais
Festivais Municipais
 
Identidade Visual para o Instagram
Identidade Visual para o InstagramIdentidade Visual para o Instagram
Identidade Visual para o Instagram
 
MARCA BELO HORIZONTE FILM COMMISSION
MARCA BELO HORIZONTE FILM COMMISSIONMARCA BELO HORIZONTE FILM COMMISSION
MARCA BELO HORIZONTE FILM COMMISSION
 
Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...
Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...
Acoes emergenciais e estruturantes para a cultura em belo horizonte junho-202...
 
Sesc Business Intelligence - Defesa de Marca
Sesc Business Intelligence - Defesa de MarcaSesc Business Intelligence - Defesa de Marca
Sesc Business Intelligence - Defesa de Marca
 
Via Verde
Via VerdeVia Verde
Via Verde
 
Sesc 3 anos de gestao 2010-2013
Sesc 3 anos de gestao 2010-2013Sesc 3 anos de gestao 2010-2013
Sesc 3 anos de gestao 2010-2013
 
Conheça o Sesc
Conheça o SescConheça o Sesc
Conheça o Sesc
 
Ai ad aula 2_parte1
Ai ad aula 2_parte1Ai ad aula 2_parte1
Ai ad aula 2_parte1
 
Arquitetura da Informação - Origem e Desenvolvimento
Arquitetura da Informação - Origem e DesenvolvimentoArquitetura da Informação - Origem e Desenvolvimento
Arquitetura da Informação - Origem e Desenvolvimento
 
O Arquiteto da Informação
O Arquiteto da InformaçãoO Arquiteto da Informação
O Arquiteto da Informação
 
Arquitetura da Informação e Interdisciplinaridade
Arquitetura da Informação e InterdisciplinaridadeArquitetura da Informação e Interdisciplinaridade
Arquitetura da Informação e Interdisciplinaridade
 
Sistemas da Arquitetura da Informação
Sistemas da Arquitetura da InformaçãoSistemas da Arquitetura da Informação
Sistemas da Arquitetura da Informação
 
Wireframes
WireframesWireframes
Wireframes
 
Sitegrama e fluxo
Sitegrama e fluxoSitegrama e fluxo
Sitegrama e fluxo
 
Card Sorting
Card SortingCard Sorting
Card Sorting
 
Deficiências e Tecnologias Assistivas
Deficiências e Tecnologias AssistivasDeficiências e Tecnologias Assistivas
Deficiências e Tecnologias Assistivas
 

Último

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Design Universal: origem, conceitos e princípios

  • 1. Design Universal Desenho Universal Design para todos: origem e conceitos ©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha
  • 2. Como surgiu o Design Universal? O termo Design Universal foi usado pela primeira vez por Ronald Mace, arquiteto cadeirante, nos anos 70, em relação à área de Arquitetura. Com o passar dos anos, sua aplicação se ampliou a outros ramos técnicos, acadêmicos e profissionais, no desenvolvimento de produtos ao consumido, incluindo, mais recentemente, produtos de telecomunicações e de tecnologia da informação. DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais mais Acessíveis. Alta Books, 2007.
  • 4. o que é Design Universal? O Decreto 5296/04 define, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho Universal” como: “concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo- se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade”. Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Diário Oficial da União, Brasília: Senado Federal, 03 dez. 2004.
  • 5. Os 7 princípios do Design Universal 1. Igualitário 2. Adaptável 3. Óbvio 4. Conhecido 5. Seguro 6. Sem esforço 7. Abrangente
  • 6. Igualitário Espaços, objetos e produtos que podem ser utilizados por pessoas com diferentes capacidades, tornando os ambientes iguais para todos. Exemplo: portas com sensores que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variadas.
  • 7. adaptável Produtos ou espaços que atendam pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências, sendo adaptáveis para qualquer uso. Exemplo: tesoura que se adapta a destros e canhotos.
  • 8. óbvio De fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender, independentemente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou nível de concentração. Exemplo: sanitários femininos e masculinos para pessoas com deficiência.
  • 9. conhecido A informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição. Exemplo: utilizar diferentes maneiras de comunicação, tais como símbolos e letras em relevo, Braille e sinalização auditiva.
  • 10. seguro Previsto para minimizar os riscos e possíveis conseqüências de ações acidentais ou não intencionais. Exemplo: elevadores com sensores em diversas alturas que permitam às pessoas entrarem sem riscos de a porta ser fechada no meio do procedimento.
  • 11. sem esforço Possível de ser usado eficientemente, com conforto e com o mínimo de fadiga. Exemplo: maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização, podendo ser acionadas até com o cotovelo.
  • 12. abrangente Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade do usuário. Exemplo: Poltronas para obesos em cinemas e teatros.
  • 13. O Design Universal é a conciliação de variáveis como acessibilidade, usabilidade, tecnologias assistivas, além de questões políticas, econômicas e ergonômicas.
  • 14. Como surgiu a Usabilidade? A usabilidade tem suas raízes na Ciência Cognitiva e utilização deste termo iniciou-se na década de 80, como substituto da expressão “user-friendly” (amigável), considerada vaga e muito subjetiva. DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais mais Acessíveis. Alta Books, 2007. Em 1991, foi fundada a Usability Professionals Association (UPA), constituída por uma comunidade respeitável de profissionais, pesquisadores e empresas com participação ativa em estudos, pesquisas e testes de usabilidade.
  • 15. Usabilidade Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso. NBR ISO/IEC 9241-11: Guia de especificações e medidas de usabilidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. BRASIL.
  • 18. Usabilidade “Um conjunto de atributos de software relacionado ao esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso por determinado conjunto de usuários.” NBR ISO/IEC 9126-1: Engenharia de software – qualidade de produto. Parte 1: modelo de qualidade. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. BRASIL. “A usabilidade mede até que ponto um produto de informação, um sistema de informação, um serviço de informação ou uma informação se prestam ao uso.” LE COADIC, Y. F. A Ciência da Informação. 2. ed. Tradução de Maria Yêda F. S. de Filgueiras Gomes. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
  • 19. Usabilidade A usabilidade é um atributo de qualidade que avalia a facilidade com que se usa uma interface. Possui cinco atributos de qualidade: Facilidade de aprendizado: O sistema deve permitir que o usuário consiga rapidamente explorá-lo e realizar suas tarefas com ele. Eficiência de uso: o sistema deve permitir que o usuário, tendo aprendido a interagir com ele, atinja altos níveis de produtividade em suas tarefas. Facilidade de memorização: o sistema deve permitir que o usuário não frequente seja capaz de realizar suas tarefas sem precisar reaprender como utilizá-lo. Baixa taxa de erros: o sistema deve permitir que o usuário realize suas tarefas sem transtornos, recuperando de erros, caso ocorram. Satisfação subjetiva: o sistema deve fazer com que o usuário o considere agradável e se sinta subjetivamente satisfeito com ele. NIELSEN, J. Usability Engineering. Chestnut Hill, MA, Academic Press, 1993.
  • 20. Os 10 princípios fundamentais de usabilidade Nielsen, J. Ten Usability Heuristics. Disponível em: <http://www.useit.com/ papers/heuristic/heuristic_list.html>.
  • 21. 1. Visibilidade do status do sistema: os usuários devem sempre ser informados, em tempo real, sobre o que está acontecendo no sistema. Bom exemplo
  • 22. 2. Compatibilidade do sistema com o mundo real: o sistema deve apresentar a informação com uma linguagem familiar ao usuário. Mau exemplo
  • 23. 3. Controle do usuário e liberdade: o sistema deve permitir ao usuário ter controle total para que este possa sair de estados indesejados. Bom exemplo
  • 24. 4. Consistência e padrões: o sistema deve seguir uma convenção estipulada inicialmente. Mau exemplo
  • 25. 5. Prevenção de erros: melhor que oferecer boas mensagens de erros é prevenir que estes ocorram, verificando e eliminando propensões a erros ou oferecendo ao usuário uma opção antes que este se comprometa com a ação. Bom exemplo
  • 26. 6. Reconhecimento em vez de memorização: minimizar a sobrecarga de memória do usuário tornando visíveis objetos, ações e opções. Informações sobre a utilização do sistema devem estar visíveis ou ser facilmente recuperáveis. Mau exemplo
  • 27. 7. Flexibilidade e eficiência de uso: oferecer aos usuários mais experientes atalhos e aceleradores que permitam que as tarefas sejam realizadas mais rapidamente. Bom exemplo: Site de buscas DuckDuckGo permite navegar pelos resultados através das setas do teclado
  • 28. 8. Estética e design simples: evitar a utilização de informações irrelevantes ou pouco necessárias. Mau exemplo: Bing Bom exemplo: Google
  • 29. 9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar- se de erros: as mensagens de erro devem utilizar uma linguagem clara, simples e de fácil entendimento, oferecendo opções construtivas para a solução. Mau exemplo
  • 30. 10. Ajuda e documentação: mesmo que o sistema possa ser utilizado sem documentação, é necessário que haja documentação e ajuda. Estas informações devem ser fáceis de encontrar, focadas nas tarefas, não ser muito grande e ter um passo a passo para orientação. Bom exemplo
  • 31. Acessibilidade Remover barreiras de acesso causadas por limitações técnicas, ambientais e Foco: DIRETRIZES humanas. Usabilidade Proporcionar melhor experiência aos Foco: sistema/usuários usuários em termos de eficiência, efetividade e satisfação. Desenho Universal Proporcionar maior usabilidade e acessibilidade para o maior número de pessoas possível, independentemente de suas limitações. Foco: produto para todos
  • 32. Usabilidade X Acessibilidade (van AMSTEL, 2006) Embora costumem se sobrepor, são áreas distintas e complementares. “Acessibilidade é a flexibilidade do acesso às funcionalidades de um determinado produto ou local. Se um produto ou local é acessível, então ele permite que pessoas com necessidades especiais, seja por deficiência ou por limitações dos meios utilizados, utilizem-no para seus fins.” “Usabilidade é sinônimo de facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.”
  • 33. Usabilidade ≠ Acessibilidade Um site desenvolvido inteiramente em Flash pode ter boa usabilidade, mas possuir graves problemas de acessibilidade, pois o Flash oferece barreiras ao funcionamento de leitores de tela, navegação por teclado, etc. No caso de pessoas com deficiência, acessibilidade é um pré- requisito para a usabilidade: sem acesso não há uso.
  • 34. Pontos fracos_Iniciativas de Usabilidade • Exclusão de pessoas com deficiência em pesquisas com usuários. • Consideração da Acessibilidade como um serviço extra. • Desconsideração do valor de mercado da Acessibilidade. • Desconsideração de aspectos subjetivos da experiência de uso. van AMSTEL, Frederick. Usabilidoido. Disponível em <http://www. usabilidoido.com.br>.
  • 35. Pontos fracos_Iniciativas de ACESSIBILIDADE • Carência de métodos de pesquisa e avaliação. • Apego excessivo às diretrizes. • Tecnocentrismo. • Desconsideração de aspectos subjetivos da experiência de uso. van AMSTEL, Frederick. Usabilidoido. Disponível em <http://www. usabilidoido.com.br>.
  • 36. Exercício Dar exemplo de cada um dos sete princípios do Design Universal aplicados no ambiente digital.