Este documento descreve um curso sobre educação alternativa com 9 aulas. As aulas discutem tópicos como a história da educação, o papel do adulto como educador, desenvolvimento das inteligências, comunidades de aprendizagem e inovação no sistema educacional. O curso é ministrado por especialistas em educação e oferece perspectivas não convencionais sobre o aprendizado.
Palestra apresentação Semente, sobre educação com significado, da Casa Sou.l
1.
2. Quem sou eu?
Por que faz sentido estar aqui hoje?
3.
4. Overview
Aula 1:
Passado e Presente na Educação, com Mariana Carvalho e Karla Bohac
Normose na Educação, com Carolina Bergier
Aula 2: O papel do adulto como educador de si e da
criança, com Ana Thomaz
Aula 3: O que queremos?, com André Gravatá
Aula 4: Ciência do aprendizado, com Henrique Veloso
Aula 5: Desenvolvimento de Inteligências, com Mariana Carvalho
e Karla Bohac
Aula 6: Comunidades de Aprendizagem, com José Pacheco
Aula 7: As pontes no sistema, com Rafael Parente
Aula 8: E eu com isso agora?, com Mariana Carvalho e Carolina
Bergier
5. AULA 1: HISTÓRICO
:: ORIGEM
.. Como surgiu a escola?
.. Atual Sistema Prussiano
.. Origem: Século XVIII
.. Objetivo: Gerar massa de pessoas obedientes e
competitivas com disposição para guerrear
6. :: CURRÍCULO
.. Origem: Século XVII
.. Objetivo: projeto de controle do ensino e da aprendizagem; associação
entre o conceito de ordem e método, caracterizando-se como um instrumento
facilitador da administração escolar
.. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)/MEC: estrutura básica com
objetivos, conteúdo, critérios de avaliação e orientações didáticas
•Os currículos escolares transcendem os guias curriculares (currículo
vivido e oculto)
• O currículo não é um conjunto de objetivos, conteúdos, experiências de
aprendizagem e avaliação – técnica x organização social
•O currículo escolar não lida apenas com o conhecimento escolar, mas com
diferentes aspectos da cultura
•A seleção de conteúdos e procedimentos que comporão o currículo é um
7. AULA 2: NORMOSE
:: Normose: um conjunto de hábitos considerados normais pelo
consenso social que, na realidade, são patogênicos em graus
distintos e nos levam à infelicidade, à doença e à perda de
sentido na vida.
:: Portões, grades, muros = ?
:: Horário entrada e saída = ?
:: Fardamento obrigatório
:: Sirenes de inicio e fim
:: O que mais??
:: Cidadãos adestrados para servir ao sistema
8. Qual o papel do adulto no
processo educacional de uma
criança? “Facilitador para os
processos da criança”
AULA 3: PAPEL DO ADULTO
A importância da auto-observação
do educador.
“Desescolarização é tirar a
escola de mim. A escola que
trabalha com comparação, que diz
que o aprendizado vem de fora,
que traz acúmulo de
conhecimento. Todos esses
paradigmas que não são reais,
são de um sistema e não da
vida.”
http://anathomaz.blogspot.com.br/
Ana Thomaz é educadora e bailarina, iniciou um
processo próprio de desescolarização aos 30
anos. Mãe de três filhos, optou pelo unschooling
ao retirar o filho de 13 anos da escola.
Atualmente, é educadora por vocação e professora
da técnica Alexander em São Paulo
9. AULA 4: O QUE QUEREMOS?
André Gravatá é jornalista, escritor, ativista
da área da educação e doutorando informal.
Está envolvido no projeto Educ-Ação, que busca
modelos educacionais inspiradores pelo mundo.
Volta ao Mundo em 13 Escolas
:: um olhar não acadêmico em
busca de inspiração
:: escolas, espaços de
aprendizado, cursos formais
e não formais que estão
propondo novos formatos.
:: escutar as experiências
de quem está vivendo estes
novos modelos.
http://educ-acao.com/
10.
11. AULA 4: O QUE QUEREMOS?
Green School
::: 450 alunos
::: 45 nacionalidades
::: construída quase que totalmente em bambu
::: com 80% da energia elétrica consumida vindo do sol
::: salas sem paredes - um impacto no processo de aprendizagem
::: pedagogia desenhada por Alan Wagstaff
12. // Educação holística
// Centrada no estudante
// Foco em sustentabilidade
Dias divididos em 3:
::: Integral – fiquei profundamente satisfeito
::: Proficiência - aprendi matérias úteis
::: Experiencial - tive experiências “de mundo real”
13. AULA 4: O QUE QUEREMOS?
Escolas Vivas
:: não diretividade
:: presença
:: reconhecimento
:: limites
:: empoderamento
:: dissolver conflitos
:: consequências
:: ordem na matéria
:: espaço preparado
:: descobrir * aprender
:: ser * pensar
14. AULA 5: CIÊNCIA DO APRENDIZADO
Henrique Veloso é biólogo pela UnB, onde
trabalhou como pesquisador em Ecologia
Comportamental. Formação em Permacultura
pelo IPOEMA. Professor na Green School,
onde passou a ver o aprendizado pelos olhos
do aluno. Sua missão é uma educação focada
no aluno e em sua vontade de aprender.
::mostrar sob a ótica do
estudante o que realmente tem
efeito sobre o seu aprendizado.
:: analisar o que produziu os
melhores resultados em termos de
aprimoramento da
:: princípios e estratégias que
maximizam o aprendizado
15. AULA 6: DESENVOLVIMENTO DAS INTELIGÊNCIAS
Karla Bohac é psicóloga formada pela Puc-Rio,
Mestre em Ciências da educação pela Universidade do
Porto, pós-graduanda em psicopedagogia pela Uerj.
Trabalhar por anos com educação não formal e
estagiou na Escola da Ponte. Sua paixão é uma
educação com mais respeito, carinho, autonomia e
democracia no ambiente escolar.
Etapas do Desenvolvimento
:: Piaget – estágios
evolutivos
:: Montessori – períodos
sensíveis
:: Antroposofia - setênios
:: Neurociência
Múltiplas inteligências
:: Howard Gardner – 7
inteligências
:: Ken Wilber – pensamento
integral
16. BIG 4
Espiritual (interpessoal)
consciência, presença, nutrir,
conectar, meditar
Emocional (cultural)
dançar, construir, tocar, jogar um jogo
cantar, artes cênicas, artes
visuais
Cinestésico (físico)
Intelectual (cognitivo)
inventar, debater, calcular
interior
exterior
individual
coletivo
17. AULA 7: COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM
:: O que são?
-- práxis comunitárias baseadas
em um modelo educacional
gerador de desenvolvimento
sustentável
:: expansão da prática
educacional para além de seus
muros, envolvendo ativamente a
comunidade na consolidação de
uma sociedade participativa.
José Pacheco é mestre em ciências da
educação e educação infantil, especialista
em música e alfabetização, autor de diversos
livros. Fundador da Escola da Ponte (Porto,
Portugal) e do Projeto Ancora (Cotia, SP)
conhece a educação do nosso país como poucos
brasileiros e presta consultoria para mais
de 50 municípios, para que façam suas
próprias revoluções.
:: Como fazer?
19. AULA 8: PONTES NO SISTEMA
Rafael Parente é mestre em Educação pela PACE University
e PhD em Educação Internacional e Desenvolvimento pela
New York University. É assessor e porta-voz do Movimento
Todos pela Educação para a área de inovação, coordenador
do GELP Brasil, foi subsecretário de novas tecnologias
educacionais na Secretaria Municipal de Educação do Rio
de Janeiro de 2009 a 2013. Nesse período, idealizou e
implementou programas como a Educopédia, o Pé de Vento
(mistura de curso de alfabetização, jogo e livro
digital), o Rioeduca e o GENTE (um novo modelo de
escola).
:: Como inovar?
::Como criar pontes no sistema?
::Legislação
::Política Pública
20. AULA 9: E EU COM ISSO?
TransformAÇÃO
Plano de ação nas áreas de
interesse
Metodologias de facilitação
21. INFOS GERAIS
Datas:
23.10, 24.10, (6a feira), 30/10, 13/11, 20/11,
27/11, 4/12, 11/12
Local: a definir
Investimento: R$1500 (10x)
Aulas avulsas:
Zé Pacheco, Ana Thomaz, Henrique Veloso (R$200)
Próxima palestra: 9/out, local a definir
Link: http://casasoul.com.br/curso/semente/
Foto de 1952 – algo mudou?
como surgiu escola; PRÚSSIA GUERRA
instituições de ensino Igreja, Exército, Família, Estado...séc XXI educação em qualquer lugar, online, full time, mas ainda muito centralizada na escola. Pq?
1- A)No dia-a-dia curricular acontecem muitas manifestações não prescritas no currículo escrito. Esse cotidiano da sala de aula é também uma das dimensões do currículo denominada currículo vivido.
B) as decisões curriculares não são neutras nem científicas, envolvendo questões técnicas, políticas, éticas e estéticas (Apple, 1991). Essas dimensões que perpassam qualquer formulação curricular constituem o que se denomina currículo oculto.
2- Transcendem a natureza técnica = formas culturais de organização da escolarização que influenciam na vida social (ex: avaliação meramente classificatória, diferenciação social)
3- valorização desse padrão em detrimento de outros.
Todo currículo é um processo de seleção, de decisões acerca do que será e do que não será legitimado pela escola. A existência um conjunto de culturas negadas pelo currículo cria nos alunos pertencentes a essas culturas um sentimento de alijamento do que é socialmente aceito.
4- ao propor determinada organização curricular, a sociedade está realizando uma seleção histórica, problemática que reflete, em alguma medida, a distribuição de poder que se dá em seu interior.
Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Hervard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades lingüística e lógico-matemética. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais.