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XXXII CONGRESO ARGENTINO DE PROFESORES
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OS CUSTOS TRIBUTÁRIOS IMPACTAM O CRESCIMENTO
ECONÔMICO?
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Autores
Prof. Dr. Mauro Fernando Gallo
Centro Universitário Álvares Penteado – FECAP
ABC – Associação Brasileira de Custos
Peterson Leite Pereira
Instituição Toledo de Ensino – ITE
Reinaldo R. Roel
Instituição Toledo de Ensino – ITE
Silvio C. Gonçalves
Instituição Toledo de Ensino – ITE
Trelew – Patagonia Argentina, Septiembre de 2009
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RESUMO
O objetivo do artigo é o de comparar a evolução do Produto Interno Bruto – PIB, com a
performance da Carga Tributária, que representa os custos tributários, entre os anos de
2000 a 2007 no Brasil. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica e documental,
através dos dados coletados nas fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE; Receita Federal do Brasil; Tesouro Nacional e Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário - IBPT busca-se analisar os impactos que os custos da tributação produzem,
visto que ela contribui para a redução da capacidade de investimentos, implicando em
um menor crescimento econômico do Brasil. É notado que o governo está refém de
dívidas e dos custos que demandam da sua própria estrutura, tendo a necessidade de
arrecadar e para isto passa a tributar cada vez mais para manter-se operando,
impactando os custos tributários das empresas em geral. Percebe-se dentro do período
pesquisado, que as medidas legislativas tomadas para redução da tributação foram
paliativas e não surtiram efeito que a sociedade esperava, já que a carga tributária está
crescendo ano a ano. Como não há perspectiva no curto prazo para uma ampla reforma
tributária que desonere o custo de produção, outras medidas devem surgir no sentido de
se reduzir os ineficientes gastos da gestão governamental e por conseqüência a pesada
tributação, que engessa o crescimento econômico, agindo como um componente do
custo Brasil e que influencia também nos números percentuais da inflação. Conclui-se
que os custos tributários de um ano impactam o crescimento econômico do ano seguinte,
conforme demonstrado no estudo.
823
1 INTRODUÇÃO
Há muita discussão sobre a política tributária existente no Brasil, no contexto de que o
principal objetivo do governo é o de aumentar a sua arrecadação através da tributação,
que por sua vez faz aumentar o custo da produção e acaba impactando negativamente o
crescimento econômico.
O assunto é relevante devido à carga tributária incidir sobre todos os cidadãos, seja no
consumo, no capital ou no trabalho.
No consumo da população através dos tributos como: Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços - ICMS; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social -
COFINS; Programa de Integração Social - PIS; Imposto de Importação; Imposto sobre
Produtos Industrializados - IPI; Imposto sobre Serviços - ISS.
No capital dos cidadãos com os seguintes tributos: Imposto de Renda das Pessoas
Jurídicas - IRPJ; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e Imposto sobre
Operações Financeiras - IOF.
No trabalho através dos tributos como Seguridade Social; Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço - FGTS; Imposto de Renda das Pessoas Físicas - IRPF; Imposto de Renda
Retido na Fonte – IRRF.
Desta forma o artigo tem o objetivo de comparar a evolução do PIB com a da
arrecadação, no período de 2000 a 2007, analisando se a evolução da arrecadação
acompanha a do PIB. Busca-se relacionar se a carga tributária impacta o crescimento
econômico ou não.
A hipótese a ser testada é confirmar se a carga tributária, que representa os custos
tributários, tem crescido num ritmo superior ao do PIB, que registra a evolução da
economia do país, já que vários setores produtivos apontam os custos tributários como
sendo um problema, na perspectiva de que ela pode contribuir para que haja um menor
crescimento econômico.
Vale a pena voltar os olhos a um passado não muito distante e obter informações sobre a
arrecadação e sobre o PIB, buscando compreender a relação existente entre eles e os
seus impactos, visando auxiliar novas decisões que possam levar a um ganha a ganha
entre governo e contribuinte.
Será utilizada como metodologia a análise dos dados coletados e o cálculo das variações
percentuais que ocorreram no período pesquisado.
Historicamente, quando ocorre aumento dos custos tributários, há também elevação nos
preços de produtos e serviços devido aos repasses e por conseqüência a geração da
denominada inflação de custos. A carga tributária tem levado a um confisco da renda dos
cidadãos e do lucro de empresas, diminuindo o poder de investimento de ambos.
Em tese o valor que se é obrigado a recolher, poderia ser utilizado como recursos para
que as empresas fizessem treinamentos de empregados, auxiliando desta forma para
uma melhor remuneração e satisfação por parte dos empregados e ainda com o
incremento de qualidade nas empresas.
Apesar do grande valor arrecadado no país, sabe-se que a população não recebe do
governo serviços de qualidade em educação, saúde, segurança, bem estar e
824
desenvolvimento social, conforme determina a Constituição Federal, em seu art. 6º,
contrariando assim o jargão de responsabilidade social, que serve de principal pretexto
para se tributar.
Com os dados obtidos no Ministério da Fazenda sobre as despesas do governo, ou seja,
para onde são canalizados os maiores gastos, é visto que a maior parte é destinada ao
pagamento de juros, amortização de dívidas e para o custeio com a estrutura de pessoal
dos órgãos públicos.
Hoje as dívidas públicas correspondem a cerca de 48% do PIB, conforme o IPEA –
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
No Brasil a inflação é medida por diferentes índices que são calculados por entidades
públicas e privadas. Com o cálculo da carga tributária ocorre o mesmo.
Devido à falta de uma metodologia oficial, os órgãos responsáveis pelas estatísticas,
acabam apresentando resultados com algumas diferenças, o que de alguma forma
contribui para que a sociedade não fique refém apenas de dados do governo.
Na pesquisa foram utilizados dados de fontes que adotam as seguintes metodologias
para o cálculo da arrecadação:
x Receita Federal do Brasil: não considera na arrecadação valores de
multas, juros e correção monetária. A tributação municipal é estimada e
não considera arrecadação com contribuições sindicais e custas judiciais.
x IBPT: considera todos os valores arrecadados, pelas três esferas
do governo incluindo tributos, multas, juros e correção, bem como receitas
de contribuições sindicais e custas judiciais.
2 REVISÃO LITERÁRIA
Stiglitz (1988) aponta cinco características desejáveis para um sistema tributário
eficiente. A primeira refere-se à eficiência econômica, isto é, o sistema tributário deve ser
neutro com relação à decisão da alocação dos recursos. A segunda é a simplicidade
administrativa, a qual deve representar baixo custo tanto para o fisco como para o
contribuinte. A flexibilidade é a terceira característica desejável, significa que um sistema
eficiente deve ser o suficientemente maleável para adaptar-se o mais rapidamente
possível as mudanças na conjuntura econômica. A quarta característica é a da
responsabilidade política, que visa dar transparência ao sistema, possibilitando ao
contribuinte saber exatamente o quanto se paga em cada situação de incidência. A
quinta característica é a da justiça fiscal, onde os cidadãos em diferentes situações
tenham tratamentos diferenciados, contribuindo segundo sua real capacidade econômica.
O PIB - Produto Interno Bruto é calculado pelo IBGE e representa a soma de todos os
serviços e bens finais produzidos num determinado período em uma determinada região
ou país. O PIB é expresso em valores monetários. Ele é um importante indicador da
atividade econômica e representa a própria evolução da economia do país.
825
Uma das formas de se mensurar o PIB do país é pela fórmula:
Onde:
C = Consumo Privado
I = Investimentos totais
G = Gastos Governamentais
X = Exportações
M = Importações
Os fatores que influenciam o PIB são:
x O consumo da população: quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB
cresce. Se o consumo é menor o PIB cai. O consumo depende do salário e dos
juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos com o pagamento de juros
nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Se o salário for baixo e os
juros altos, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isto os juros comprometem o
crescimento do país, sob o ponto de vista do consumo.
x O investimento: é outro fator que influencia o PIB. Por exemplo, se a
empresa cresce, compra máquinas, expande as atividades, contrata
trabalhadores e movimenta a economia. Outra vez, os juros altos impactam os
investimentos dependentes de financiamentos. Além disto, os juros elevados
desestimulam os investimentos quando se compara com o retorno dos mesmos.
x O gasto governamental: é outro fator que impulsiona o PIB. Quando se faz
obras, são contratados operários, movimentando-se vários setores, gerando
renda e fazendo elevar a produção geral e a economia.
x A exportação: também faz o PIB crescer, pois mais dinheiro entrando no
país gera renda que é gasta com investimento ou consumo.
x A importação pode apresentar o efeito inverso, aparentemente, pois
quanto maior o volume das importações, mais renda se direciona para outros
países. Mas também há importações necessárias para o crescimento econômico.
Carga tributária é dada pela razão entre a arrecadação tributária e o PIB. Como a carga
tributária é sustentada em sua maior parte por tributos indiretos incidentes sobre os
produtos e serviços no mercado, a competitividade das empresas brasileiras é
prejudicada, mesmo considerando as isenções e/ou os créditos concedidos pelo governo.
Dentre as inúmeras explicações para o impacto negativo no desempenho da economia
brasileira estaria a alta carga tributária no País, com os tributos que incidem em cascata;
a legislação tributária que é burocrática; a antiquada legislação trabalhista; as
PIB = C + I + G + X – M (1)
826
contribuições sociais sobre a folha de pagamento, que são componentes importantes na
formação do “Custo Brasil”.
A legislação brasileira permite que o Estado continue interferindo na economia de livre
mercado, engessando a cadeia produtiva e o desenvolvimento do país.
Uma opção seria a reforma do sistema tributário, tornando a lei mais flexível, utilizando
parte do valor arrecadado com os encargos da folha de pagamento e redistribuí-los aos
empregados, ou seja, agregar este valor ao próprio salário dos trabalhadores.
Este aspecto ajudaria para uma maior distribuição da renda, estabelecendo um
crescimento sustentável da economia brasileira, mediante a diminuição da informalidade,
aumento da renda e do emprego, fortalecendo o consumo com a redução do risco de
crédito da população economicamente ativa.
Entretanto mais importante ainda é que a administração pública renuncie a arrecadação
a favor do contribuinte e do desenvolvimento, implementando medidas que equilibrem
suas despesas com uma arrecadação menor.
É de extrema importância o ajuste da previdência social, antes de contratar novos
servidores públicos ou conceder benefícios que onerem o Estado no curto e
principalmente no longo prazo.
Outro fator importante a inibir a competitividade da economia brasileira é a alta taxa de
juros. Sendo adotada como taxa referencial básica a SELIC, o governo justifica seu nível
elevado no contexto de contenção da inflação.
3 ESTUDO E ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS
As tabelas que seguem foram coletadas no site das fontes: IBGE, Receita Federal do
Brasil, Instituto de Planejamento Tributário e Ministério da Fazenda.
3.1 Evolução do PIB nominal e variação percentual anual conforme IBGE
A tabela abaixo teve como fonte o IBGE. O PIB nominal é computado considerando-se os
preços médios dos bens e serviços vigentes em cada período. Se houver inflação o PIB
registrará aumento, mesmo que a economia não cresça em termos reais.
bela 1 – Evolução do PIB – Valor nominal e variação percentual anual
PERÍODO EM MILHÕES
CORRENTES
VARIAÇÃO
PERCENTUAL
BASE 2000
2000 R$ 1.179.482,00 7,10% 100,0
2001 R$ 1.302.136,00 10,40% 110,4
2002 R$ 1.477.822,00 13,49% 125,3
827
2003 R$ 1.699.948,00 15,03% 144,1
2004 R$ 1.941.498,00 14,21% 164,6
2005 R$ 2.147.239,00 10,60% 182,0
2006 R$ 2.332.935,00 8,65% 197,8
2007 R$ 2.558.821,00 9,68% 216,9
Média anual 11,14%
Fonte: IBGE
Conforme a Tabela 1 o PIB nominal registra crescimento ano a ano.
É observado ainda que a maior variação no crescimento do PIB nominal foi em 2003 com
15,03%.
Nos últimos oito anos a média de variação do crescimento nominal foi de 11,14%, sendo
que desde 2005 o PIB nominal está crescendo em um ritmo inferior a média anual no
período.
3.2 Números da inflação conforme IBGE – IPCA
A tabela que segue teve como fonte o IBGE sendo que o IPCA – Índice de Preços ao
Consumidor Ampliado é calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de
Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador,
Curitiba, Goiânia e Distrito Federal. O índice mede a variação nos preços de produtos e
serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 40 salários mínimos. É coletado
do primeiro ao último dia do mês corrente e divulgado até o 8º dia útil do mês seguinte ao
da coleta.
Tabela 2 - Inflação anual e variação percentual anual
PERÍODO INFLAÇÃO ANUAL VARIAÇÃO PERCENTUAL
BASE
2000
2000 5,97% -33,22% 100,00
2001 7,67% 28,48% 128,48
2002 12,53% 63,36% 209,88
2003 9,30% -25,78% 155,78
2004 7,60% -18,28% 127,30
2005 5,69% -25,13% 95,31
828
2006 3,14% -44,82% 52,60
2007 4,46% 42,04% 74,71
Média anual 7,05%
Fonte: IBGE
Conforme a Tabela 2 a inflação teve seu pico em 2002 com 12,53%, ano em que também
houve a maior variação no crescimento da inflação com 63,36%
A partir de 2003 a inflação decresce constantemente até 2006, sendo que em 2007 ela
voltou a subir.
Em 2006 foi o ano que ocorreu a maior variação de decréscimo da inflação, com 44,82%,
seguido do ano de 2003 com variação negativa de 25,78%.
Nos últimos oito anos a média da inflação foi de 7,05% e desde 2005 a inflação fica
abaixo desta média.
3.3 Evolução do PIB real conforme IBGE
A tabela a seguir teve como fonte o IBGE. O PIB real é calculado com base em preços
fixos de um determinado ano, denominado ano-base. Na prática utiliza-se o PIB nominal
de cada ano e desconta-se o índice de preços para ajustar o valor do PIB ao preço do
ano-base.
A variação anual do PIB é adotada como indicador para medir o desempenho econômico
de um ano para outro. Taxa positiva indica que a economia está em crescimento, nula
significa que está estagnada e negativa indica que a economia está em recessão.
Tabela 3 - Evolução do PIB - Valor Real e Percentual
PERÍODO EM MILHÕES DE 2007 VARIAÇÃO PERCENTUAL
BASE
2000
2000 R$ 2.039.299,33 4,3% 100
2001 R$ 2.066.021,70 1,3% 101
2002 R$ 2.120.943,31 2,7% 104
2003 R$ 2.145.265,73 1,1% 105
2004 R$ 2.267.893,22 5,7% 111
2005 R$ 2.339.522,08 3,2% 115
2006 R$ 2.427.370,90 3,8% 119
829
2007 R$ 2.558.821,35 5,4% 125
Média anual 3,43%
Fonte: IBGE
Conforme a Tabela 3 o ano de 2003 tem a menor variação real do PIB com 1,1%, teve
como reflexo do ano de 2002, ano em que ocorreu a maior taxa de inflação com 12,53%
e a maior variação no crescimento anual com 63,36%, conforme demonstrado na Tabela
2, em 2002 houve ainda um acréscimo da tributação, conforme será demonstrado na
Tabela 4, com 15,49% e na Tabela 5, com 19,50%.
O maior crescimento real do PIB foi em 2004 com 5,7%, sendo que no ano de 2003
ocorreu uma redução na inflação de 25,78%, conforme demonstra a Tabela 2. Deve-se
ainda ao fato de o ano de 2003 ter apresentado uma das menores variações de
arrecadação, ou seja, a tributação crescendo “apenas” 13,58%, conforme demonstra a
Tabela 4, ou 14,65% conforme a Tabela 5.
Em 2007 ocorreu a segunda maior variação real do PIB com 5,4% havendo no ano de
2006 a maior variação de decréscimo da inflação conforme Tabela 2 com 44,82% e a
menor variação no crescimento da tributação, conforme pode ser visto na Tabela 4 com
10,88% e Tabela 5 com 11,61%.
Nos últimos oito anos a média de crescimento do PIB real foi de 3,43%, sendo este o
crescimento médio anual da economia brasileira no período.
3.4 Evolução da arrecadação conforme RFB
Tabela 4 – Evolução da arrecadação RFB – Valor nominal, variação % anual e percentual
de arrecadação em relação ao PIB
PERÍ
ODO
EM MILHOES
CORRENTES
VARIAÇÃO % ANUAL
% ARRECADAÇÃO
RFB/PIB
BASE
2000
2000 R$ 358.414,00 15,96% 30,39% 100
2001 R$ 407.668,00 13,74% 31,31% 114
2002 R$ 470.824,45 15,49% 31,86% 131]
2003 R$ 534.747,54 13,58% 31,46% 149
2004 R$ 625.579,89 16,99% 32,22% 175
2005 R$ 716.972,73 14,61% 33,39% 200
2006 R$ 795.011,09 10,88% 34,08% 222
2007 R$ 904.543,22 13,78% 35,35% 252
Média
anual
14,38% 32,51%
830
A tabela seguinte teve como fonte a Receita Federal do Brasil que não considera na
arrecadação valores de multas, juros e correção monetária. A tributação municipal é
estimada e não considera arrecadação com contribuições sindicais e custas judiciais.
Fonte: RECEITA FEDERAL DO BRASIL
Conforme a Tabela 4 a arrecadação nominal cresceu constantemente, no período de
2000 a 2007, registrando uma elevação total nos oito anos de 152%.
Excluindo-se o ano de 2003, que praticamente se manteve inalterado, o percentual
arrecadado em relação ao PIB cresce constantemente conforme pode ser visto na Tabela
4.
Em 2004 apresenta a maior variação no aumento da arrecadação com 16,99% o que
contribuiu para que no ano de 2005 ocorresse uma redução no crescimento do PIB real
conforme Tabela 3.
Este mesmo fenômeno ocorreu em 2002, ano que teve registrou a segunda maior
elevação na arrecadação com 15,49% e impactou para que 2003 houvesse o menor
crescimento real do PIB dentre os oito anos pesquisados.
No ano de 2004 ocorreu o maior crescimento real do PIB conforme Tabela 3 teve como
combinação o ano de 2003 onde houve a segunda menor variação no crescimento da
arrecadação com “apenas” 13,58%, conforme Tabela 4.
Este mesmo cenário se repetiu em 2007, ano com o segundo maior crescimento do PIB
real, que alcançou 5,4%, graças a elevação da arrecadação ter variado “apenas” 10,88%
no ano de 2006.
Nos últimos oito anos a média do crescimento na arrecadação em termos reais, segundo
os dados da RFB foi de 14,38% ou seja, maior que a média de crescimento nominal do
PIB, 11,14% conforme visto na Tabela 1.
A carga tributária, que corresponde à relação entre a arrecadação tributária e o PIB
apresenta a média de 32,51%, nos oito anos pesquisados, média esta que já foi
superada nos últimos 3 anos do período analisado. Registrando ainda, uma elevação
continuada a cada ano, com exceção de 2003, quando praticamente se manteve
inalterada em relação ao ano anterior.
3.5 Evolução da arrecadação conforme IBPT
A tabela abaixo tem como fonte o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT
que considera todos os valores arrecadados, pelas três esferas do governo (tributos,
multas, juros e correção), receitas de contribuições sindicais e custas judiciais, razão pela
qual mostra um montante de arrecadação mais elevado. Deve-se, porém, destacar que
os valores considerado pelo IBPT, apesar de constituírem receitas públicas, não podem
ser denominadas de receitas tributária, por não respeitarem o conceito de tributos
constante no art. 3º. do CTN – Código Tributário Nacional:
831
Art. 3º. Art. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória,
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Fonte: IBPT
Con
for
me
a
Tab
ela
5 a
arre
cad
açã
o
no
min
al
cre
sce
con
sta
nte
me
nte.
Exc
luin
do-se o ano de 2003, o percentual arrecadado em relação ao PIB, também se eleva
constantemente conforme Tabela 5.
No ano de 2002 ocorreu a maior variação anual no crescimento da arrecadação com
19,50% conforme Tabela 5. Como possível conseqüência o ano de 2003 apresentou-se
como o ano de menor crescimento real, conforme Tabela 3.
Nos últimos oito anos a média do crescimento na arrecadação nominal, segundo IBPT, é
de 14,89%, maior que o aumento do PIB nominal, que é de 11,14% conforme Tabela 1.
A média da carga tributária em relação ao PIB foi de 33,20%, média esta que já está
abaixo do percentual arrecadado nos últimos 4 anos, demonstrando que a arrecadação
continua a crescer mais do que proporcional em relação ao PIB.
3.6 Comparativo da evolução da receita total e despesa total conforme Tesouro Nacional
A tabela abaixo tem como fonte o Tesouro Nacional sendo que representa o orçamento
fiscal consolidado. A conta receita é constituída por “receitas correntes” - receita
Tabela 5 - Evolução da arrecadação IBPT – Valor nominal, variação percentual anual e
percentual arrecadado em relação ao PIB
PERÍODO
ARRECADAÇÃO
IBPT
VARIAÇÃO %
ANUAL
%ARRECADAÇÃO
IBPT/PIB
Base
2000
2000 R$ 361.696,29 18,61% 30,67% 100
2001 R$ 403.745,30 11,63% 31,01% 112
2002 R$ 482.486,31 19,50% 32,65% 133
2003 R$ 553.179,31 14,65% 32,54% 153
2004 R$ 650.135,32 17,53% 33,49% 180
2005 R$ 732.864,33 12,72% 34,13% 203
2006 R$ 817.938,34 11,61% 35,06% 226
2007 R$ 923.245,35 12,87% 36,08% 255
Média anual 14,89% 33,20%
832
tributária, receita de contribuições, receita patrimonial, receita agropecuária, receita
industrial, receita de serviços, transferências correntes e outras receitas e “receitas de
capital” - operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos,
transferência de capital e outras receitas de capital.
A conta despesa é constituída pelas “despesas correntes” – pessoal e encargos sociais,
juros e encargos da dívida, transferências correntes e outras despesas correntes e
“despesas de capital” – investimentos, inversões financeiras, transferências de capital e
amortização/refinanciamento da dívida.
Tabela 6 – Comparativo entre receitas e despesas do governo– Valor nominal e
variação percentual anual
PERÍ
ODO
RECEITAR$
VARIAÇÃO
%ANUAL
BASE
2000
DESPESAR$
VARIAÇÃO
%ANUAL
BASE
2000
DIFER
ENÇA
2000 872.338.533.952 100 833.813.859.565 100
2001 847.771.288.483 -2,82% 97 843.430.452.988 1,15% 101 -3,97%
2002 990.147.928.641 16,79% 114 948.647.831.705 12,47% 114 4,32%
2003 1.239.875.633.231 25,22% 142 1.201.065.772.155 26,61% 144 -1,39%
2004 1.289.685.693.116 4,02% 148 1.264.929.847.001 5,32% 152 -1,30%
2005 1.560.094.157.690 20,97% 179 1.497.712.889.925 18,40% 180 2,56%
2006 1.637.806.957.711 4,98% 188 1.628.086.998.200 8,70% 195 -3,72%
2007 1.780.598.079.448 8,72% 204 1.739.236.478.269 6,83% 209 1,89%
Médiaanual 11,13% 11,36% -0,23%
Fonte: TESOURO NACIONAL
Conforme a Tabela 6 cujos dados foram coletados no site do Tesouro Nacional, a receita
total tem crescido constantemente desde 2002 e as despesas totais, também crescem
continuamente, porém, desde 2001.
Nota-se que em 2001, 2003, 2004 e 2006 as despesas totais cresceram num ritmo
superior até mesmo ao da própria receita total, provocando o chamado déficit público.
Nos oito anos pesquisados a média de crescimento da receita total foi de 11,13%,
portanto menor que a média de elevação da despesa total que foi de 11,36%.
3.7 Arrecadação por tipo de tributação conforme Receita Federal do Brasil
Conforme a Figura 1 cujos dados foram extraídos do site da Receita Federal do Brasil, na
média dos oito anos a arrecadação está assim distribuída:
833
Figura 1: Arrecadação por tipo de Tributo
Fonte: RECEITA FEDERAL DO BRASIL
x Contribuições: composto pelos tributos CSLL, COFINS, PIS/PASEP
e CIDE/Combustíveis, que é responsável por 34,50% da arrecadação;
x Imposto de Renda: representa 25,67% dos tributos arrecadados;
x Receita da Previdência: representa 24,85% da tributação feita pela
Receita Federal do Brasil.
Estes 3 tipos de tributos representam 85,02% de tudo que é arrecadado, como receita
tributária, pela RFB.
3.8 Principais despesas do governo conforme Ministério da Fazenda
Conforme a Figura 2 cujos dados foram extraídos do site do Ministério da Fazenda, na
média dos oito anos, as despesas do governo estão assim distribuídas:
Arrecadação média por tipo de tributação - período 2000-2007
I. Renda
25,67%
Contribuições
(*) 34,50%
Outros 2,63%
Receita
Previdenc
24,85%
Demais
Receitas
3,91%
IPI - nv 4,62%
I. Imp. e IPI-
Vinc. 3,83%
834
Figura 2: Principais gastos do governo
Fonte: MINISTÉRIO DA FAZENDA
x Amortização e refinanciamento da dívida: representa 34% das
despesas do governo;
x Outras despesas correntes: composto por transferências aos entes
públicos e instituições, aposentadorias, benefícios previdenciários, material
de consumo, serviços de terceiros, indenizações e restituições, representa
31% das despesas governamentais;
x Pessoal e encargos sociais: é responsável por 20% das despesas
do governo;
x Juros e encargos da dívida: representa 8% das despesas;
x Investimentos: representa apenas 3% das despesas;
x Inversões financeiras: composto por aquisição de imóveis,
aquisição de bens já utilizados pelos órgãos públicos, sentenças judiciais e
despesas de exercícios anteriores, representa 2% das despesas.
x Transferências correntes: composto por contribuição para formação
do PASEP, representa 1% das despesas.
Estes 7 tipos de despesas representam quase 100% de tudo que é gasto pelo governo.
4 IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS
Para garantir a solvência, o governo precisa elevar o superávit primário. Como não
consegue conter os gastos, o governo eleva a carga tributária doméstica. Desta forma há
Principais Despesas do Governo
20%
8%
1%
31%
3%
2%
34%
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
OUTRAS DESPESAS CORRENTES
INVESTIMENTOS
INVERSÕES FINANCEIRAS
AMORTIZAÇÃO/REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA
835
uma transmissão direta para a sociedade dos preços de produtos e serviços devidos aos
repasses que são feito ao longo cadeia produtiva e consumidora.
Buscando manter a meta da inflação, o governo eleva a taxa de juros SELIC, que em
16/09/2008 estava em 13,75%.
Desta forma os juros altos adotado com o pretexto de conter a inflação, chamada de
“inflação de demanda”, realimenta a própria inflação, denominada de "inflação de custos”.
A prática demonstra que o “remédio” dos juros elevados, não passa de um “veneno”,
principalmente quando combinada com uma carga tributária que confisca a renda e os
lucros.
Isto leva a grande parte dos brasileiros e das empresas aos empréstimos e por
conseqüência eleva o nível de endividamento, que representa o comprometimento de
rendas futuras. A inadimplência subiu 6,5% no último ano conforme dados do Banco
Central.
Com taxas de juros maiores, os gastos com o pagamento da dívida pública também se
elevam. Assim como num circulo vicioso, novamente o governo precisa manter a
solvência e apresentar um superávit, mas não consegue reduzir os seus gastos, que ao
contrário só aumentam.
A saída encontrada é novamente o aumento da tributação, que contribui para aumentar
os preços em geral, diminuindo a renda do cidadão e o lucro das empresas, reduzindo a
capacidade de investimento do setor privado.
Por falta de investimento, também, do governo não há um retorno eficiente para a
população dos impostos pagos.
5 CONCLUSÃO
Concluí-se através da análise dos dados coletados, que a carga tributária, que
representa os custos tributários, eleva-se ano a ano, sendo que a variação na
arrecadação cresce num ritmo mais do que proporcional ao crescimento do PIB no
período de 2000 a 2007, enquanto PIB nominal evoluiu com uma média anual de
11,14%, a carga tributária, medida pela RFB, que é o órgão oficial, apresentou uma
evolução média anual de 14,38% no período. Estes 3,24 pontos percentuais de
acréscimo na evolução da carga tributária em comparação a performance apresentada
pelo PIB no período de 2000 a 2007, representa uma elevação de 29,08% dos custos
tributários em relação ao crescimento econômico.
É notado que a carga tributária, que representa os custos tributários, impacta o
desenvolvimento da economia do país, pois aumenta os custos de produção, diminui os
investimentos privados e a competitividade das empresas, sendo um componente do
custo Brasil.
Devido o aumento das despesas, de gastos com a amortização da dívida e com o
pagamento de juros, o governo é obrigado a tributar cada vez mais as empresas,
836
produtos e os cidadãos. A única saída eficiente será o governo diminuir suas despesas,
seu tamanho e aumentar a eficiência.
Devido à falta de projetos voltados para a redução de gastos do governo, a atual carga
tributária tende a crescer dos atuais 36% em relação ao PIB, dando continuidade a sua
trajetória de elevação como ocorre ano a ano.
No curto prazo não se visualiza uma redução da carga tributária existente no país.
Sugerimos algumas ações específicas para contribuir com uma redução da carga
tributária, relacionando-a com um combate à inflação, almejando-se desta forma reduzir a
taxa de juros que inibe o crescimento e eleva a dívida que o governo precisa amortizar.
Por exemplo, se ocorrer uma pressão inflacionária com o aumento do preço dos
combustíveis, poderia ocorrer redução da alíquota da CIDE.
Caso a inflação ocorra devido ao aumento de preços dos alimentos pode-se reduzir ou
até isentar tais produtos do IPI.
A inflação ocorrendo devido ao aumento do consumo, pode-se aumentar as alíquotas do
COFINS, IPI, PIS, ISS ou ICMS. Em contrário, diminuindo-se o consumo, estas alíquotas
podem ser reduzidas.
Ocorrendo a expansão ou falta de crédito pode-se mexer nas alíquotas do IOF e CSLL
das instituições financeiras.
Ocorrendo variações com o câmbio e este vindo a pressionar a inflação, pode-se variar
as alíquotas do Imposto da Importação, IPI e Imposto da Exportação.
Há ainda, tributos os quais se sugere rever a tabela ou criar novas faixas, para que se
diminua a sua incidência que são: IRPJ, IRPF (que confiscam a renda e o lucro) e
Previdência Social (que faz diminuir o número de trabalhadores contratados
formalmente).
Concorda-se que na medida da capacidade contributiva, cada pessoa deve contribuir
com o financiamento do Estado, para que através dele sejam atendidas as demandas
sociais. O problema é que no estado de direito democrático a relação Estado/contribuinte
deve ser regido pelos princípios norteadores no texto Constitucional, que vedam a
tributação como forma de confisco e vincula a administração pública ao princípio da
moralidade, sendo de suma importância tapar os ralos do desperdiço do dinheiro público
e da corrupção.
Logo desconsiderar a perda do poder de consumo com a inflação, não corrigindo a tabela
de impostos e alíquotas é ferir o princípio da moralidade e do não confisco.
Percebe-se que as últimas mudanças ocorridas no sistema tributário foram tímidas e
paliativas, já que o governo prefere tratar o assunto da tributação apenas como sinônimo
de arrecadação e não pelo ponto de vista do crescimento produtivo e do desenvolvimento
econômico e social como o assunto precisa ser tratado.
837
3 BIBLIOGRAFIA
BANCO CENTRAL. Disponível em http://www.bc.com.br. Acesso em 23.7.2008.
BRASIL, Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1996. Dispõe
sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário
Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Alterado pela Lei Complementar nº 118, de 09
de Fevereiro de 2005.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Disponível em:
http://www.ibge.com.br. Acesso em 25.7.2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - IBPT. Disponível em:
http://www.ibpt.com.br. Acesso em 25.7.2008.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Disponível em :
http://www.ipea.gov.br. Acesso em 28.7.2008.
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br. Acesso em
15.8.2008.
RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br.
Acesso em 05.8.2008.
STIGLITZ, J. E. Economics of the Public Sector, W.W. Norton & Company, Inc, 2º
Edition, p. 390, 1988.

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Os custos tributários impactam o crescimento econômico?

  • 1. 821 Otros temas de interés de la Contabilidad y la Gestión XI CONGRESO INTERNACIONAL DE COSTOS Y GESTÍON XXXII CONGRESO ARGENTINO DE PROFESORES UNIVERSITARIOS DE COSTOS OS CUSTOS TRIBUTÁRIOS IMPACTAM O CRESCIMENTO ECONÔMICO? Tipificación: Conclusiones o avances de proyectos de investigación Autores Prof. Dr. Mauro Fernando Gallo Centro Universitário Álvares Penteado – FECAP ABC – Associação Brasileira de Custos Peterson Leite Pereira Instituição Toledo de Ensino – ITE Reinaldo R. Roel Instituição Toledo de Ensino – ITE Silvio C. Gonçalves Instituição Toledo de Ensino – ITE Trelew – Patagonia Argentina, Septiembre de 2009
  • 2. 822 XI CONGRESO INTERNACIONAL DE COSTOS Y GESTÍON XXXII CONGRESO ARGENTINO DE PROFESORES UNIVERSITARIOS DE COSTOS CUSTOS TRIBUTÁRIOS IMPACTAM O CRESCIMENTO ECONÔMICO? Tipificación: Conclusiones o avances de proyectos de investigación RESUMO O objetivo do artigo é o de comparar a evolução do Produto Interno Bruto – PIB, com a performance da Carga Tributária, que representa os custos tributários, entre os anos de 2000 a 2007 no Brasil. A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica e documental, através dos dados coletados nas fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE; Receita Federal do Brasil; Tesouro Nacional e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT busca-se analisar os impactos que os custos da tributação produzem, visto que ela contribui para a redução da capacidade de investimentos, implicando em um menor crescimento econômico do Brasil. É notado que o governo está refém de dívidas e dos custos que demandam da sua própria estrutura, tendo a necessidade de arrecadar e para isto passa a tributar cada vez mais para manter-se operando, impactando os custos tributários das empresas em geral. Percebe-se dentro do período pesquisado, que as medidas legislativas tomadas para redução da tributação foram paliativas e não surtiram efeito que a sociedade esperava, já que a carga tributária está crescendo ano a ano. Como não há perspectiva no curto prazo para uma ampla reforma tributária que desonere o custo de produção, outras medidas devem surgir no sentido de se reduzir os ineficientes gastos da gestão governamental e por conseqüência a pesada tributação, que engessa o crescimento econômico, agindo como um componente do custo Brasil e que influencia também nos números percentuais da inflação. Conclui-se que os custos tributários de um ano impactam o crescimento econômico do ano seguinte, conforme demonstrado no estudo.
  • 3. 823 1 INTRODUÇÃO Há muita discussão sobre a política tributária existente no Brasil, no contexto de que o principal objetivo do governo é o de aumentar a sua arrecadação através da tributação, que por sua vez faz aumentar o custo da produção e acaba impactando negativamente o crescimento econômico. O assunto é relevante devido à carga tributária incidir sobre todos os cidadãos, seja no consumo, no capital ou no trabalho. No consumo da população através dos tributos como: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS; Programa de Integração Social - PIS; Imposto de Importação; Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI; Imposto sobre Serviços - ISS. No capital dos cidadãos com os seguintes tributos: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e Imposto sobre Operações Financeiras - IOF. No trabalho através dos tributos como Seguridade Social; Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; Imposto de Renda das Pessoas Físicas - IRPF; Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF. Desta forma o artigo tem o objetivo de comparar a evolução do PIB com a da arrecadação, no período de 2000 a 2007, analisando se a evolução da arrecadação acompanha a do PIB. Busca-se relacionar se a carga tributária impacta o crescimento econômico ou não. A hipótese a ser testada é confirmar se a carga tributária, que representa os custos tributários, tem crescido num ritmo superior ao do PIB, que registra a evolução da economia do país, já que vários setores produtivos apontam os custos tributários como sendo um problema, na perspectiva de que ela pode contribuir para que haja um menor crescimento econômico. Vale a pena voltar os olhos a um passado não muito distante e obter informações sobre a arrecadação e sobre o PIB, buscando compreender a relação existente entre eles e os seus impactos, visando auxiliar novas decisões que possam levar a um ganha a ganha entre governo e contribuinte. Será utilizada como metodologia a análise dos dados coletados e o cálculo das variações percentuais que ocorreram no período pesquisado. Historicamente, quando ocorre aumento dos custos tributários, há também elevação nos preços de produtos e serviços devido aos repasses e por conseqüência a geração da denominada inflação de custos. A carga tributária tem levado a um confisco da renda dos cidadãos e do lucro de empresas, diminuindo o poder de investimento de ambos. Em tese o valor que se é obrigado a recolher, poderia ser utilizado como recursos para que as empresas fizessem treinamentos de empregados, auxiliando desta forma para uma melhor remuneração e satisfação por parte dos empregados e ainda com o incremento de qualidade nas empresas. Apesar do grande valor arrecadado no país, sabe-se que a população não recebe do governo serviços de qualidade em educação, saúde, segurança, bem estar e
  • 4. 824 desenvolvimento social, conforme determina a Constituição Federal, em seu art. 6º, contrariando assim o jargão de responsabilidade social, que serve de principal pretexto para se tributar. Com os dados obtidos no Ministério da Fazenda sobre as despesas do governo, ou seja, para onde são canalizados os maiores gastos, é visto que a maior parte é destinada ao pagamento de juros, amortização de dívidas e para o custeio com a estrutura de pessoal dos órgãos públicos. Hoje as dívidas públicas correspondem a cerca de 48% do PIB, conforme o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. No Brasil a inflação é medida por diferentes índices que são calculados por entidades públicas e privadas. Com o cálculo da carga tributária ocorre o mesmo. Devido à falta de uma metodologia oficial, os órgãos responsáveis pelas estatísticas, acabam apresentando resultados com algumas diferenças, o que de alguma forma contribui para que a sociedade não fique refém apenas de dados do governo. Na pesquisa foram utilizados dados de fontes que adotam as seguintes metodologias para o cálculo da arrecadação: x Receita Federal do Brasil: não considera na arrecadação valores de multas, juros e correção monetária. A tributação municipal é estimada e não considera arrecadação com contribuições sindicais e custas judiciais. x IBPT: considera todos os valores arrecadados, pelas três esferas do governo incluindo tributos, multas, juros e correção, bem como receitas de contribuições sindicais e custas judiciais. 2 REVISÃO LITERÁRIA Stiglitz (1988) aponta cinco características desejáveis para um sistema tributário eficiente. A primeira refere-se à eficiência econômica, isto é, o sistema tributário deve ser neutro com relação à decisão da alocação dos recursos. A segunda é a simplicidade administrativa, a qual deve representar baixo custo tanto para o fisco como para o contribuinte. A flexibilidade é a terceira característica desejável, significa que um sistema eficiente deve ser o suficientemente maleável para adaptar-se o mais rapidamente possível as mudanças na conjuntura econômica. A quarta característica é a da responsabilidade política, que visa dar transparência ao sistema, possibilitando ao contribuinte saber exatamente o quanto se paga em cada situação de incidência. A quinta característica é a da justiça fiscal, onde os cidadãos em diferentes situações tenham tratamentos diferenciados, contribuindo segundo sua real capacidade econômica. O PIB - Produto Interno Bruto é calculado pelo IBGE e representa a soma de todos os serviços e bens finais produzidos num determinado período em uma determinada região ou país. O PIB é expresso em valores monetários. Ele é um importante indicador da atividade econômica e representa a própria evolução da economia do país.
  • 5. 825 Uma das formas de se mensurar o PIB do país é pela fórmula: Onde: C = Consumo Privado I = Investimentos totais G = Gastos Governamentais X = Exportações M = Importações Os fatores que influenciam o PIB são: x O consumo da população: quanto mais as pessoas gastam, mais o PIB cresce. Se o consumo é menor o PIB cai. O consumo depende do salário e dos juros. Se as pessoas ganham mais e pagam menos com o pagamento de juros nas prestações, o consumo é maior e o PIB cresce. Se o salário for baixo e os juros altos, o gasto pessoal cai e o PIB também. Por isto os juros comprometem o crescimento do país, sob o ponto de vista do consumo. x O investimento: é outro fator que influencia o PIB. Por exemplo, se a empresa cresce, compra máquinas, expande as atividades, contrata trabalhadores e movimenta a economia. Outra vez, os juros altos impactam os investimentos dependentes de financiamentos. Além disto, os juros elevados desestimulam os investimentos quando se compara com o retorno dos mesmos. x O gasto governamental: é outro fator que impulsiona o PIB. Quando se faz obras, são contratados operários, movimentando-se vários setores, gerando renda e fazendo elevar a produção geral e a economia. x A exportação: também faz o PIB crescer, pois mais dinheiro entrando no país gera renda que é gasta com investimento ou consumo. x A importação pode apresentar o efeito inverso, aparentemente, pois quanto maior o volume das importações, mais renda se direciona para outros países. Mas também há importações necessárias para o crescimento econômico. Carga tributária é dada pela razão entre a arrecadação tributária e o PIB. Como a carga tributária é sustentada em sua maior parte por tributos indiretos incidentes sobre os produtos e serviços no mercado, a competitividade das empresas brasileiras é prejudicada, mesmo considerando as isenções e/ou os créditos concedidos pelo governo. Dentre as inúmeras explicações para o impacto negativo no desempenho da economia brasileira estaria a alta carga tributária no País, com os tributos que incidem em cascata; a legislação tributária que é burocrática; a antiquada legislação trabalhista; as PIB = C + I + G + X – M (1)
  • 6. 826 contribuições sociais sobre a folha de pagamento, que são componentes importantes na formação do “Custo Brasil”. A legislação brasileira permite que o Estado continue interferindo na economia de livre mercado, engessando a cadeia produtiva e o desenvolvimento do país. Uma opção seria a reforma do sistema tributário, tornando a lei mais flexível, utilizando parte do valor arrecadado com os encargos da folha de pagamento e redistribuí-los aos empregados, ou seja, agregar este valor ao próprio salário dos trabalhadores. Este aspecto ajudaria para uma maior distribuição da renda, estabelecendo um crescimento sustentável da economia brasileira, mediante a diminuição da informalidade, aumento da renda e do emprego, fortalecendo o consumo com a redução do risco de crédito da população economicamente ativa. Entretanto mais importante ainda é que a administração pública renuncie a arrecadação a favor do contribuinte e do desenvolvimento, implementando medidas que equilibrem suas despesas com uma arrecadação menor. É de extrema importância o ajuste da previdência social, antes de contratar novos servidores públicos ou conceder benefícios que onerem o Estado no curto e principalmente no longo prazo. Outro fator importante a inibir a competitividade da economia brasileira é a alta taxa de juros. Sendo adotada como taxa referencial básica a SELIC, o governo justifica seu nível elevado no contexto de contenção da inflação. 3 ESTUDO E ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS As tabelas que seguem foram coletadas no site das fontes: IBGE, Receita Federal do Brasil, Instituto de Planejamento Tributário e Ministério da Fazenda. 3.1 Evolução do PIB nominal e variação percentual anual conforme IBGE A tabela abaixo teve como fonte o IBGE. O PIB nominal é computado considerando-se os preços médios dos bens e serviços vigentes em cada período. Se houver inflação o PIB registrará aumento, mesmo que a economia não cresça em termos reais. bela 1 – Evolução do PIB – Valor nominal e variação percentual anual PERÍODO EM MILHÕES CORRENTES VARIAÇÃO PERCENTUAL BASE 2000 2000 R$ 1.179.482,00 7,10% 100,0 2001 R$ 1.302.136,00 10,40% 110,4 2002 R$ 1.477.822,00 13,49% 125,3
  • 7. 827 2003 R$ 1.699.948,00 15,03% 144,1 2004 R$ 1.941.498,00 14,21% 164,6 2005 R$ 2.147.239,00 10,60% 182,0 2006 R$ 2.332.935,00 8,65% 197,8 2007 R$ 2.558.821,00 9,68% 216,9 Média anual 11,14% Fonte: IBGE Conforme a Tabela 1 o PIB nominal registra crescimento ano a ano. É observado ainda que a maior variação no crescimento do PIB nominal foi em 2003 com 15,03%. Nos últimos oito anos a média de variação do crescimento nominal foi de 11,14%, sendo que desde 2005 o PIB nominal está crescendo em um ritmo inferior a média anual no período. 3.2 Números da inflação conforme IBGE – IPCA A tabela que segue teve como fonte o IBGE sendo que o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Ampliado é calculado pelo IBGE nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Distrito Federal. O índice mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 40 salários mínimos. É coletado do primeiro ao último dia do mês corrente e divulgado até o 8º dia útil do mês seguinte ao da coleta. Tabela 2 - Inflação anual e variação percentual anual PERÍODO INFLAÇÃO ANUAL VARIAÇÃO PERCENTUAL BASE 2000 2000 5,97% -33,22% 100,00 2001 7,67% 28,48% 128,48 2002 12,53% 63,36% 209,88 2003 9,30% -25,78% 155,78 2004 7,60% -18,28% 127,30 2005 5,69% -25,13% 95,31
  • 8. 828 2006 3,14% -44,82% 52,60 2007 4,46% 42,04% 74,71 Média anual 7,05% Fonte: IBGE Conforme a Tabela 2 a inflação teve seu pico em 2002 com 12,53%, ano em que também houve a maior variação no crescimento da inflação com 63,36% A partir de 2003 a inflação decresce constantemente até 2006, sendo que em 2007 ela voltou a subir. Em 2006 foi o ano que ocorreu a maior variação de decréscimo da inflação, com 44,82%, seguido do ano de 2003 com variação negativa de 25,78%. Nos últimos oito anos a média da inflação foi de 7,05% e desde 2005 a inflação fica abaixo desta média. 3.3 Evolução do PIB real conforme IBGE A tabela a seguir teve como fonte o IBGE. O PIB real é calculado com base em preços fixos de um determinado ano, denominado ano-base. Na prática utiliza-se o PIB nominal de cada ano e desconta-se o índice de preços para ajustar o valor do PIB ao preço do ano-base. A variação anual do PIB é adotada como indicador para medir o desempenho econômico de um ano para outro. Taxa positiva indica que a economia está em crescimento, nula significa que está estagnada e negativa indica que a economia está em recessão. Tabela 3 - Evolução do PIB - Valor Real e Percentual PERÍODO EM MILHÕES DE 2007 VARIAÇÃO PERCENTUAL BASE 2000 2000 R$ 2.039.299,33 4,3% 100 2001 R$ 2.066.021,70 1,3% 101 2002 R$ 2.120.943,31 2,7% 104 2003 R$ 2.145.265,73 1,1% 105 2004 R$ 2.267.893,22 5,7% 111 2005 R$ 2.339.522,08 3,2% 115 2006 R$ 2.427.370,90 3,8% 119
  • 9. 829 2007 R$ 2.558.821,35 5,4% 125 Média anual 3,43% Fonte: IBGE Conforme a Tabela 3 o ano de 2003 tem a menor variação real do PIB com 1,1%, teve como reflexo do ano de 2002, ano em que ocorreu a maior taxa de inflação com 12,53% e a maior variação no crescimento anual com 63,36%, conforme demonstrado na Tabela 2, em 2002 houve ainda um acréscimo da tributação, conforme será demonstrado na Tabela 4, com 15,49% e na Tabela 5, com 19,50%. O maior crescimento real do PIB foi em 2004 com 5,7%, sendo que no ano de 2003 ocorreu uma redução na inflação de 25,78%, conforme demonstra a Tabela 2. Deve-se ainda ao fato de o ano de 2003 ter apresentado uma das menores variações de arrecadação, ou seja, a tributação crescendo “apenas” 13,58%, conforme demonstra a Tabela 4, ou 14,65% conforme a Tabela 5. Em 2007 ocorreu a segunda maior variação real do PIB com 5,4% havendo no ano de 2006 a maior variação de decréscimo da inflação conforme Tabela 2 com 44,82% e a menor variação no crescimento da tributação, conforme pode ser visto na Tabela 4 com 10,88% e Tabela 5 com 11,61%. Nos últimos oito anos a média de crescimento do PIB real foi de 3,43%, sendo este o crescimento médio anual da economia brasileira no período. 3.4 Evolução da arrecadação conforme RFB Tabela 4 – Evolução da arrecadação RFB – Valor nominal, variação % anual e percentual de arrecadação em relação ao PIB PERÍ ODO EM MILHOES CORRENTES VARIAÇÃO % ANUAL % ARRECADAÇÃO RFB/PIB BASE 2000 2000 R$ 358.414,00 15,96% 30,39% 100 2001 R$ 407.668,00 13,74% 31,31% 114 2002 R$ 470.824,45 15,49% 31,86% 131] 2003 R$ 534.747,54 13,58% 31,46% 149 2004 R$ 625.579,89 16,99% 32,22% 175 2005 R$ 716.972,73 14,61% 33,39% 200 2006 R$ 795.011,09 10,88% 34,08% 222 2007 R$ 904.543,22 13,78% 35,35% 252 Média anual 14,38% 32,51%
  • 10. 830 A tabela seguinte teve como fonte a Receita Federal do Brasil que não considera na arrecadação valores de multas, juros e correção monetária. A tributação municipal é estimada e não considera arrecadação com contribuições sindicais e custas judiciais. Fonte: RECEITA FEDERAL DO BRASIL Conforme a Tabela 4 a arrecadação nominal cresceu constantemente, no período de 2000 a 2007, registrando uma elevação total nos oito anos de 152%. Excluindo-se o ano de 2003, que praticamente se manteve inalterado, o percentual arrecadado em relação ao PIB cresce constantemente conforme pode ser visto na Tabela 4. Em 2004 apresenta a maior variação no aumento da arrecadação com 16,99% o que contribuiu para que no ano de 2005 ocorresse uma redução no crescimento do PIB real conforme Tabela 3. Este mesmo fenômeno ocorreu em 2002, ano que teve registrou a segunda maior elevação na arrecadação com 15,49% e impactou para que 2003 houvesse o menor crescimento real do PIB dentre os oito anos pesquisados. No ano de 2004 ocorreu o maior crescimento real do PIB conforme Tabela 3 teve como combinação o ano de 2003 onde houve a segunda menor variação no crescimento da arrecadação com “apenas” 13,58%, conforme Tabela 4. Este mesmo cenário se repetiu em 2007, ano com o segundo maior crescimento do PIB real, que alcançou 5,4%, graças a elevação da arrecadação ter variado “apenas” 10,88% no ano de 2006. Nos últimos oito anos a média do crescimento na arrecadação em termos reais, segundo os dados da RFB foi de 14,38% ou seja, maior que a média de crescimento nominal do PIB, 11,14% conforme visto na Tabela 1. A carga tributária, que corresponde à relação entre a arrecadação tributária e o PIB apresenta a média de 32,51%, nos oito anos pesquisados, média esta que já foi superada nos últimos 3 anos do período analisado. Registrando ainda, uma elevação continuada a cada ano, com exceção de 2003, quando praticamente se manteve inalterada em relação ao ano anterior. 3.5 Evolução da arrecadação conforme IBPT A tabela abaixo tem como fonte o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT que considera todos os valores arrecadados, pelas três esferas do governo (tributos, multas, juros e correção), receitas de contribuições sindicais e custas judiciais, razão pela qual mostra um montante de arrecadação mais elevado. Deve-se, porém, destacar que os valores considerado pelo IBPT, apesar de constituírem receitas públicas, não podem ser denominadas de receitas tributária, por não respeitarem o conceito de tributos constante no art. 3º. do CTN – Código Tributário Nacional:
  • 11. 831 Art. 3º. Art. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Fonte: IBPT Con for me a Tab ela 5 a arre cad açã o no min al cre sce con sta nte me nte. Exc luin do-se o ano de 2003, o percentual arrecadado em relação ao PIB, também se eleva constantemente conforme Tabela 5. No ano de 2002 ocorreu a maior variação anual no crescimento da arrecadação com 19,50% conforme Tabela 5. Como possível conseqüência o ano de 2003 apresentou-se como o ano de menor crescimento real, conforme Tabela 3. Nos últimos oito anos a média do crescimento na arrecadação nominal, segundo IBPT, é de 14,89%, maior que o aumento do PIB nominal, que é de 11,14% conforme Tabela 1. A média da carga tributária em relação ao PIB foi de 33,20%, média esta que já está abaixo do percentual arrecadado nos últimos 4 anos, demonstrando que a arrecadação continua a crescer mais do que proporcional em relação ao PIB. 3.6 Comparativo da evolução da receita total e despesa total conforme Tesouro Nacional A tabela abaixo tem como fonte o Tesouro Nacional sendo que representa o orçamento fiscal consolidado. A conta receita é constituída por “receitas correntes” - receita Tabela 5 - Evolução da arrecadação IBPT – Valor nominal, variação percentual anual e percentual arrecadado em relação ao PIB PERÍODO ARRECADAÇÃO IBPT VARIAÇÃO % ANUAL %ARRECADAÇÃO IBPT/PIB Base 2000 2000 R$ 361.696,29 18,61% 30,67% 100 2001 R$ 403.745,30 11,63% 31,01% 112 2002 R$ 482.486,31 19,50% 32,65% 133 2003 R$ 553.179,31 14,65% 32,54% 153 2004 R$ 650.135,32 17,53% 33,49% 180 2005 R$ 732.864,33 12,72% 34,13% 203 2006 R$ 817.938,34 11,61% 35,06% 226 2007 R$ 923.245,35 12,87% 36,08% 255 Média anual 14,89% 33,20%
  • 12. 832 tributária, receita de contribuições, receita patrimonial, receita agropecuária, receita industrial, receita de serviços, transferências correntes e outras receitas e “receitas de capital” - operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferência de capital e outras receitas de capital. A conta despesa é constituída pelas “despesas correntes” – pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida, transferências correntes e outras despesas correntes e “despesas de capital” – investimentos, inversões financeiras, transferências de capital e amortização/refinanciamento da dívida. Tabela 6 – Comparativo entre receitas e despesas do governo– Valor nominal e variação percentual anual PERÍ ODO RECEITAR$ VARIAÇÃO %ANUAL BASE 2000 DESPESAR$ VARIAÇÃO %ANUAL BASE 2000 DIFER ENÇA 2000 872.338.533.952 100 833.813.859.565 100 2001 847.771.288.483 -2,82% 97 843.430.452.988 1,15% 101 -3,97% 2002 990.147.928.641 16,79% 114 948.647.831.705 12,47% 114 4,32% 2003 1.239.875.633.231 25,22% 142 1.201.065.772.155 26,61% 144 -1,39% 2004 1.289.685.693.116 4,02% 148 1.264.929.847.001 5,32% 152 -1,30% 2005 1.560.094.157.690 20,97% 179 1.497.712.889.925 18,40% 180 2,56% 2006 1.637.806.957.711 4,98% 188 1.628.086.998.200 8,70% 195 -3,72% 2007 1.780.598.079.448 8,72% 204 1.739.236.478.269 6,83% 209 1,89% Médiaanual 11,13% 11,36% -0,23% Fonte: TESOURO NACIONAL Conforme a Tabela 6 cujos dados foram coletados no site do Tesouro Nacional, a receita total tem crescido constantemente desde 2002 e as despesas totais, também crescem continuamente, porém, desde 2001. Nota-se que em 2001, 2003, 2004 e 2006 as despesas totais cresceram num ritmo superior até mesmo ao da própria receita total, provocando o chamado déficit público. Nos oito anos pesquisados a média de crescimento da receita total foi de 11,13%, portanto menor que a média de elevação da despesa total que foi de 11,36%. 3.7 Arrecadação por tipo de tributação conforme Receita Federal do Brasil Conforme a Figura 1 cujos dados foram extraídos do site da Receita Federal do Brasil, na média dos oito anos a arrecadação está assim distribuída:
  • 13. 833 Figura 1: Arrecadação por tipo de Tributo Fonte: RECEITA FEDERAL DO BRASIL x Contribuições: composto pelos tributos CSLL, COFINS, PIS/PASEP e CIDE/Combustíveis, que é responsável por 34,50% da arrecadação; x Imposto de Renda: representa 25,67% dos tributos arrecadados; x Receita da Previdência: representa 24,85% da tributação feita pela Receita Federal do Brasil. Estes 3 tipos de tributos representam 85,02% de tudo que é arrecadado, como receita tributária, pela RFB. 3.8 Principais despesas do governo conforme Ministério da Fazenda Conforme a Figura 2 cujos dados foram extraídos do site do Ministério da Fazenda, na média dos oito anos, as despesas do governo estão assim distribuídas: Arrecadação média por tipo de tributação - período 2000-2007 I. Renda 25,67% Contribuições (*) 34,50% Outros 2,63% Receita Previdenc 24,85% Demais Receitas 3,91% IPI - nv 4,62% I. Imp. e IPI- Vinc. 3,83%
  • 14. 834 Figura 2: Principais gastos do governo Fonte: MINISTÉRIO DA FAZENDA x Amortização e refinanciamento da dívida: representa 34% das despesas do governo; x Outras despesas correntes: composto por transferências aos entes públicos e instituições, aposentadorias, benefícios previdenciários, material de consumo, serviços de terceiros, indenizações e restituições, representa 31% das despesas governamentais; x Pessoal e encargos sociais: é responsável por 20% das despesas do governo; x Juros e encargos da dívida: representa 8% das despesas; x Investimentos: representa apenas 3% das despesas; x Inversões financeiras: composto por aquisição de imóveis, aquisição de bens já utilizados pelos órgãos públicos, sentenças judiciais e despesas de exercícios anteriores, representa 2% das despesas. x Transferências correntes: composto por contribuição para formação do PASEP, representa 1% das despesas. Estes 7 tipos de despesas representam quase 100% de tudo que é gasto pelo governo. 4 IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS Para garantir a solvência, o governo precisa elevar o superávit primário. Como não consegue conter os gastos, o governo eleva a carga tributária doméstica. Desta forma há Principais Despesas do Governo 20% 8% 1% 31% 3% 2% 34% PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA TRANSFERÊNCIAS CORRENTES OUTRAS DESPESAS CORRENTES INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS AMORTIZAÇÃO/REFINANCIAMENTO DA DÍVIDA
  • 15. 835 uma transmissão direta para a sociedade dos preços de produtos e serviços devidos aos repasses que são feito ao longo cadeia produtiva e consumidora. Buscando manter a meta da inflação, o governo eleva a taxa de juros SELIC, que em 16/09/2008 estava em 13,75%. Desta forma os juros altos adotado com o pretexto de conter a inflação, chamada de “inflação de demanda”, realimenta a própria inflação, denominada de "inflação de custos”. A prática demonstra que o “remédio” dos juros elevados, não passa de um “veneno”, principalmente quando combinada com uma carga tributária que confisca a renda e os lucros. Isto leva a grande parte dos brasileiros e das empresas aos empréstimos e por conseqüência eleva o nível de endividamento, que representa o comprometimento de rendas futuras. A inadimplência subiu 6,5% no último ano conforme dados do Banco Central. Com taxas de juros maiores, os gastos com o pagamento da dívida pública também se elevam. Assim como num circulo vicioso, novamente o governo precisa manter a solvência e apresentar um superávit, mas não consegue reduzir os seus gastos, que ao contrário só aumentam. A saída encontrada é novamente o aumento da tributação, que contribui para aumentar os preços em geral, diminuindo a renda do cidadão e o lucro das empresas, reduzindo a capacidade de investimento do setor privado. Por falta de investimento, também, do governo não há um retorno eficiente para a população dos impostos pagos. 5 CONCLUSÃO Concluí-se através da análise dos dados coletados, que a carga tributária, que representa os custos tributários, eleva-se ano a ano, sendo que a variação na arrecadação cresce num ritmo mais do que proporcional ao crescimento do PIB no período de 2000 a 2007, enquanto PIB nominal evoluiu com uma média anual de 11,14%, a carga tributária, medida pela RFB, que é o órgão oficial, apresentou uma evolução média anual de 14,38% no período. Estes 3,24 pontos percentuais de acréscimo na evolução da carga tributária em comparação a performance apresentada pelo PIB no período de 2000 a 2007, representa uma elevação de 29,08% dos custos tributários em relação ao crescimento econômico. É notado que a carga tributária, que representa os custos tributários, impacta o desenvolvimento da economia do país, pois aumenta os custos de produção, diminui os investimentos privados e a competitividade das empresas, sendo um componente do custo Brasil. Devido o aumento das despesas, de gastos com a amortização da dívida e com o pagamento de juros, o governo é obrigado a tributar cada vez mais as empresas,
  • 16. 836 produtos e os cidadãos. A única saída eficiente será o governo diminuir suas despesas, seu tamanho e aumentar a eficiência. Devido à falta de projetos voltados para a redução de gastos do governo, a atual carga tributária tende a crescer dos atuais 36% em relação ao PIB, dando continuidade a sua trajetória de elevação como ocorre ano a ano. No curto prazo não se visualiza uma redução da carga tributária existente no país. Sugerimos algumas ações específicas para contribuir com uma redução da carga tributária, relacionando-a com um combate à inflação, almejando-se desta forma reduzir a taxa de juros que inibe o crescimento e eleva a dívida que o governo precisa amortizar. Por exemplo, se ocorrer uma pressão inflacionária com o aumento do preço dos combustíveis, poderia ocorrer redução da alíquota da CIDE. Caso a inflação ocorra devido ao aumento de preços dos alimentos pode-se reduzir ou até isentar tais produtos do IPI. A inflação ocorrendo devido ao aumento do consumo, pode-se aumentar as alíquotas do COFINS, IPI, PIS, ISS ou ICMS. Em contrário, diminuindo-se o consumo, estas alíquotas podem ser reduzidas. Ocorrendo a expansão ou falta de crédito pode-se mexer nas alíquotas do IOF e CSLL das instituições financeiras. Ocorrendo variações com o câmbio e este vindo a pressionar a inflação, pode-se variar as alíquotas do Imposto da Importação, IPI e Imposto da Exportação. Há ainda, tributos os quais se sugere rever a tabela ou criar novas faixas, para que se diminua a sua incidência que são: IRPJ, IRPF (que confiscam a renda e o lucro) e Previdência Social (que faz diminuir o número de trabalhadores contratados formalmente). Concorda-se que na medida da capacidade contributiva, cada pessoa deve contribuir com o financiamento do Estado, para que através dele sejam atendidas as demandas sociais. O problema é que no estado de direito democrático a relação Estado/contribuinte deve ser regido pelos princípios norteadores no texto Constitucional, que vedam a tributação como forma de confisco e vincula a administração pública ao princípio da moralidade, sendo de suma importância tapar os ralos do desperdiço do dinheiro público e da corrupção. Logo desconsiderar a perda do poder de consumo com a inflação, não corrigindo a tabela de impostos e alíquotas é ferir o princípio da moralidade e do não confisco. Percebe-se que as últimas mudanças ocorridas no sistema tributário foram tímidas e paliativas, já que o governo prefere tratar o assunto da tributação apenas como sinônimo de arrecadação e não pelo ponto de vista do crescimento produtivo e do desenvolvimento econômico e social como o assunto precisa ser tratado.
  • 17. 837 3 BIBLIOGRAFIA BANCO CENTRAL. Disponível em http://www.bc.com.br. Acesso em 23.7.2008. BRASIL, Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de Outubro de 1996. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e Institui Normas Gerais de Direito Tributário Aplicáveis à União, Estados e Municípios. Alterado pela Lei Complementar nº 118, de 09 de Fevereiro de 2005. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Disponível em: http://www.ibge.com.br. Acesso em 25.7.2008. INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO - IBPT. Disponível em: http://www.ibpt.com.br. Acesso em 25.7.2008. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Disponível em : http://www.ipea.gov.br. Acesso em 28.7.2008. MINISTÉRIO DA FAZENDA. Disponível em: http://www.tesouro.fazenda.gov.br. Acesso em 15.8.2008. RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em 05.8.2008. STIGLITZ, J. E. Economics of the Public Sector, W.W. Norton & Company, Inc, 2º Edition, p. 390, 1988.