1. 1
Análise e Gestão Ambiental
Aula 5
Ecossistemas
Terrestres
Aquáticos
Exemplos de Ecossistemas Brasileiros
Abordagens de Manejo de Ecossistemas
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2. 2
Há grande diversidade de
ecossistemas:
Ecossistemas naturais - bosques,
florestas, desertos, prados, rios,
oceanos, etc.
Ecossistemas artificiais -
construídos pelo Homem: açudes,
aquários, plantações, etc.
Ecossistema
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3. 3
Métodos de abordagem
Modelos voltados ao conhecimento da
dinâmica dos ecossistemas
Incorporações de outras dimensões, além
da ecológica (social, econômica, cultural,
etc.)
Manejo
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4. 4
Manejo (sobrevivência da espécie humana
e manutenção da diversidade biológica)
Estudo Integrado dos Ecossistemas
Abordagem
Manejo
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5. 5
Manejo
Abordagens incorporam a noção de “um
sistema interatuante que necessita ser
manipulado como um todo”.
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6. 6
Holística
Holos (Inteiro): entradas e saídas são
medidas, as propriedades coletivas e
emergentes do todo são avaliadas.
Contempla - : estudos relacionados a
estrutura e função dos ecossistemas,
para o conhecimento do funcionamento
dos mesmos frente às perturbações.
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7. 7
Princípios de trabalho
4 princípios de trabalho (Holística),
relacionados com a natureza do ambiente,
dos organismo e com as relações entre os
mesmos.
Capacidade do ambiente
Adaptação dos organismos
Fatores limitantes
Fluxo de matéria e energia
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8. 8
Capacidade do ambiente
Termo relacionado com a evolução e
desenvolvimento do ambiente, em
fatores físicos e químicos
Auxilia a explicar porque a comunidade
biótica de um estuário é estruturalmente
diferente de um lago.
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10. 10
Adaptação dos organismos
Por meio do processo evolutivo, cada população tem
adquirido um conjunto de condições físicas e
biológicas que auxiliam a sua sobrevivência.
Exemplos de adaptações:
As barbatanas dos peixes e das baleias são
adaptações ao meio aquático;
as asas das aves e dos morcegos são adaptações ao
vôo;
a hibernação é uma adaptação ao frio do inverno;
a corcunda do camelo é uma adaptação para o
deserto,ele pode armazenar água em sua corcunda.
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11. 11
Fatores limitantes
Todo organismo vivo tem uma tolerância
fisiológica limitadora para cada condição ou
para combinação ou seqüência de condições
em seu ambiente imediato.
Condições – fatores abióticos
Temperatura, Umidade, pH, Salinidade
Poluentes
Recursos - Consumidos
Luz, Água, Alimento,CO2,O2
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14. 14
Lei da Tolerância
Um fator de tolerância pode existir não só por
causa de uma insuficiência de algum material
(Lei de Leibig), como também por um
excesso, como no caso de fatores como água,
luz e calor.
Assim, os organismos apresentam um
mínimo e um máximo ecológicos que
representam os limites de tolerância.
(Sheford, 1913)
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15. 15
Existe uma faixa ótima
Para as espécies
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17. 17
Princípios subsidiários à lei da tolerância
Organismos podem apresentar uma larga
faixa de tolerância para um fator e estreita
para outro
Organismos que tenham faixas de tolerância
largas para todos os fatores, serão
provavelmente os mais amplamente
distribuídos.
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18. 18
Quando as condições não são ótimas
para uma determinada espécie em
relação a um fator ecológico, os limites
de tolerância poderão ser reduzidos a
outros fatores ecológicos.
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19. 19
Freqüentemente descobre-se que os
organismos na natureza não estão
vivendo, na verdade, dentro da faixa
ótima (experimentalmente). Ex:
Orquídeas de sol vivendo na sombra.
A época de reprodução geralmente é
um período crítico quando os fatores
ambientais tem maiores probabilidades
de serem limitantes.
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21. 21
Lei do Mínimo de Leibig (1840)
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22. 22
Por quê estudar os fatores limitantes ?
Descobrir prováveis elos fracos nas
relações e focalizar sua atenção
naquelas condições ambientais que
apresentem mais chances de serem
críticas ou limitantes.
Evitar erros na análise ambiental.
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23. 23
Análise dentro do manejo de
ecossistemas
Levantamento de dados como inventário de
espécies, abundância no tempo e espaço...
Produção primária
Dinâmica de populações, fatores limitantes
Programas de gerenciamento e controle.
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24. 24
Dificuldades
Combinar os componentes ecológicos,
sócio-econômicos e culturais na tomada de
decisão. Ex. rituais em cachoeiras
Os aspectos sócio-econômicos e culturais
não podem ser ignorados na dinâmica de
ecossistemas, mas as decisões de manejo
não podem ser tomadas sem a base
ecológica.
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25. 25
Ecologia da Paisagem: combina os atributos
espaciais do comportamento dos ecossistemas
com as atividades humanas que afetam o
movimento de materiais e energia relacionada
com a paisagem.
Hipótese de Gaia: os organismos,
principalmente os micro, evoluíram junto com o
ambiente físico, formando um sistema complexo
de controle, o qual mantém favoráveis as
condições de vida na Terra.
Outras abordagens para ecossistemas
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26. 26
Funções dos ecossistemas
Degradação de resíduos orgânicos:
Pop. Humana: 160 milhões ton/ano
Pop. Animal: 1,6 bilhões ton./ ano
Poluentes Químicos: substâncias
liberadas no ambiente são degradadas
por mecanismos físicos, químicos e
biológicos. Depende do poluente e da
concentração .
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27. 27
Fixação biológica do N
Na agricultura dos EUA
10 milhões ton/ano de N adicionados
14 milhões ton/ano de fixação biológica
Controle, conservação e colheita
Controle: Predadores e parasitas
Conservação do solo por meio da cobertura
vegetal natural, redução de inundações
Colheita: produtos oriundos de ecossistemas
naturais. Ex: Fármacos
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28. 28
Diretrizes para testar e avaliar perturbações
nos ecossistemas (3 diretrizes)
Diretrizes para desenvolver experimentos, metodologia e
análise
- Utilização de parâmetros estruturais e funcionais do
ecossistema - variáveis de estado, para o estudo de
ecossistemas
- Estudos envolvendo avaliação do stress em diferentes níveis
de complexidade – microcosmos, semi-natural, ecossistema
- Tentativas para estabelecer índices ambientais (ferramentas
adequadas para condensar e transmitir informações, bem
como, tomada de decisão. Ex. águas classe 2
- Análise da perturbação e da resposta – modelagem
- Perturbações devem ser testadas e avaliadas por meio de
abordagem multidisciplinar
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29. 29
Diretrizes relacionados ao manejo e pessoal
- Estudos de “stress” devem fornecer
conhecimentos para o manejo de
ecossistemas situados na interface entre
natural e artificial
- Estudos com equipe multidisciplinar
- Programas de avaliação de “stress” devem
fornecer diversas oportunidades de
treinamento/trabalho para vários
profissionais
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30. 30
Diretrizes para a educação superior
- Programas de estudo devem permitir
um equilíbrio entre os aspectos básicos
e aplicados da educação superior
- Estudos de perturbações nos
ecossistemas devem auxiliar o equilíbrio
dos componentes do passado, presente
e futuro do processo educacional.
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31. 31
Resiliência e Resistência
Resiliência: descreve a rapidez com que
o ecossistema (ou comunidade) retorna
a seu estado anterior depois de ter sido
perturbada. Ex: Vegetação do Cerrado
após queimada.
Baixa resiliência
Alta resiliência
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33. 33
Resistência
Capacidade do ecossistema (ou
comunidade) de resistir a perturbações e de
manter intactos sua estrutura e seu
funcionamento. Ex: Grandes Reservatórios e
Oceanos
Baixa resistência Alta resistência
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39. 39
Benefícios econômicos de
práticas alternativas de
gestão
Benefícios líquidos dos
ecossistemas com gestão
sustentável são maiores que
dos ecossistemas convertidos
Avaliação Ecossistêmica do Milênio (2006)
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40. 40
Pressões e Mudanças nos
Ecossistemas
Conversão e degradação
Mais áreas de terra foram convertidas desde 1945
do que nos séculos XVII e XIX juntos.
24% da superfície terrestre foram transformados
em sistemas de cultivo
Desde 1980 perdeu-se 35% dos manguezais, 20%
dos recifes de coral foram destruídos e 20% estão
em estado de degradação elevada.
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42. 42
Pressões e Mudanças nos
Ecossistemas
Uso e níveis dos nutrientes
A entrada de N nos oceanos dobrou desde
1860
O uso de P e seu acúmulo quase triplicou
entre 1960 e 1990.
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44. 44
Pressões e Mudanças nos
Ecossistemas
Pesca
¼ dos cardumes marinhos sofre com a pesca
Aumento das atividades pesqueiras até 1980,
mas com declínio atual devido à diminuição
dos cardumes
Em alguns locais, atualmente 1/10 em peso é
pescado antes da implantação da pesca
industrial.
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45. 45
Espécies em Movimento
Globalização da Natureza
Transporte de plantas e animais para diferentes
partes da Terra.
Causa de problemas em vários países.
Dificuldade de gerenciamento do problema após
instalado (falta de predadores).
O Mar Báltico apresenta 100 espécies não-
endêmicas.
Essas espécies podem alterar o sistema local e
seus serviços.
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46. 46
Exemplos
Água de lastro de navios chineses (1991)
Mexilhão dourado (Limnoperna fortunei ) para a
América do Sul. Foz do rio da Prata
Percorreu 240 km por ano, atingindo a região do
Pantanal, a Usina de Ilha Solteira e rio Tietê (Três
Irmãos, Barra Bonita e Ibitinga).
DISPERSÃO
Fixação em barcos de pesca ou em barcaças
Plantas aquáticas, madeira, material plástico e peixes
são outras várias formas de disseminaçãodeste
molusco.
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47. 47
Problemas
Ecológicos:
Destruição das comunidades vegetais de juncos, na
Lagoa dos Patos (RS),
Morte de espécimes de crustáceos e de outros animais
de casco duro – incluindo outros moluscos – sobre os
quais as larvas de Limnoperna se fixam e se
desenvolvem.
Estruturais
Sistemas de captação de água para abastecimento;
Emissários subaquáticos de esgotos;
Colunas de sustentação de pontes
Estruturas portuárias
Geração de energia elétrica (turbinas)
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48. 48Márcia Divina de Oliveira – Embrapa Pantanal
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51. 51
Gastos
R$ 342.000,00 para manutenção na Usina
de Porto Primavera
R$ 450.000,00 para sistema de injeção de
cloro nas Usinas de PP, Três Irmãos, Jupiá
e Ilha Solteira.
Investimento de R$ 800.000,00 em injeção
de cloro nas 20 turbinas de Ilha Solteira
www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&i
d=22644
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52. 52
Mais exemplos
África do Sul: plantas invasoras dominam mais de
10 milhões de hectares de terras (8% do país). A
área afetada poderá dobrar nos próximos 15 anos.
Nos Andes peruanos e bolivianos: comunidades
indígenas têm sido afetada pela presença de trutas
introduzidas em rios com espécies nativas
O bicudo: inseto originário da América Central que
virou praga nas plantações de algodão na América
do Sul. Os prejuízos chegam a US$ 75 milhões por
ano com quebras de safras
http://www.cdb.gov.br/COP8/cop_news/brasil-inventaria-400-especies-invasoras
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53. 53
Capital natural e desenvolvimento
humano
Alguns progressos ocorreram na produção
e uso dos ecossistemas, mas os níveis de
pobreza estão altos e com grandes
desigualdades, sem acesso de serviços de
ecossistemas.
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55. 55
Fatos e números
2001: 1 bilhão de pessoas sobreviviam
com menos de 1 dólar por dia – 70% em
áreas rurais.
Anos 90: 21 países baixaram de posição
no ranking de IDH (14 desses estão na
África Subsaariana.
Entre 2000-2002: 800 milhões de pessoas
estavam subnutridas – 32 milhões a mais
que entre 1995-1997 (maioria Ásia e
África Subsaariana)
Avaliação Ecossistêmica do Milênio (2006)
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57. 57
Algumas Considerações
Pessoas que não possuem padrões mínimos
de bem-estar, são geralmente as mais
vulneráveis à deterioração dos sistemas
naturais.
Combater a ameaça ao capital natural do
planeta deve ser encarado como parte da
luta contra a pobreza.
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58. 58
Opções para o futuro
Avaliação Ecossistêmica do Milênio
desenvolveu 4 cenários para as mudanças
nos sistemas naturais e bem-estar humano.
População global próxima de 10 bilhões de
habitantes
Mudanças climáticas tem o maior impacto
sobre os serviços oferecidos pelos sistemas
naturais.
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59. 59
1- Mudar bases econômicas que orientam a
tomada de decisão
Certificar que o valor de todos os serviços dos
ecossistemas (não só os comprados e vendidos)
são considerados ao se tomar decisões.
Retirar subsídios à agricultura, pesca e energia que
causem danos às pessoas e ambiente.
Incentivos à proprietários rurais que protejam os
serviços dos ecossistemas (água e seqüestro de
carbono)
Mecanismos de mercado para reduzir emissões de
nutrientes e carbono.
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60. 60
2- Melhora de políticas, planejamento e
gestão
Tomada de decisões que integrem diferentes
seções e departamentos, focando proteção dos
ecossistemas
Gestão sólida dos serviços dos ecossistemas em
todo planejamento regional e estratégias de
redução da pobreza
Incluir grupos marginalizados nas tomadas de
decisões
Estabelecer áreas de proteções adicionais
Utilizar conhecimento e informações relevantes
sobre ecossistemas para tomada de decisões.
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61. 61
3 – Influenciar o comportamento individual
Promover educação pública sobre reduções
de consumo e serviços ameaçados dos
ecossistemas.
Criar sistemas de certificações confiáveis
(compra de produtos sustentáveis).
Facilitar acesso às informações sobre
ecossistemas e sobre as decisões que
afetem seus serviços.
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62. 62
4 – Desenvolver e usar tecnologias limpas
Investir em ciência e tecnologia para a
agricultura, para produção com danos mínimos
à natureza.
Recuperação de ecossistemas degradados
Promover o uso de tecnologias que aumentem
eficiência energética e que reduzam emissões
de gases causadores do Efeito estufa.
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67. 67
Pólos
Ecossistema simples
Sobre a neve antiga, desenvolvem-se algas,
os nutrientes tendem a concentrar-se a
medida que neve e gelo evaporam.
Muitos mamíferos marinhos vivem de
pescado, como: focas, orcas e ursos polares
estão no topo da cadeia alimentar polar.
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68. 68
Tundra
Ecossistema se
caracteriza por um
tapete de musgo e liquens espalhados junto a ervas
O solo, abaixo dessa profundidade permanece
gelado e se denomina permafrost.
No curto verão, o sol permanece no céu por
aproximadamente 24 horas. Plantas podem realizar
a fotossíntese a maior parte do tempo.
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69. 69
Taiga
Coníferas perenes estão
adaptadas a esta área e podem continuar com a
fotossíntese
É capaz de suportar populações de grandes
animais e utilizar os produtos da floresta e manter
grandes populações
No hemisfério sul existe uma floresta fria,
geralmente perene, que se assemelha à taiga.
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70. 70
BOSQUE PLUVIAL TEMPERADO
Estas áreas recebem grande quantidade de chuva, e
a temperatura é moderada pelos ventos marítimos
Um exemplo deste tipo de bioma é o bosque
temperado de Seattle, Estado de Washington nos
E.U.A. Outros bosques pluviais temperados se
encontram ao longo da costa oeste de Nova
Zelândia, Canadá e Chile.
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71. 71
Bosque temperado decidual
Desenvolve-se em áreas que possuem invernos frios e
verões prolongados.
Nos bosques deciduais as árvores dominantes perdem suas
folhas no outono,
Os bosques temperados deciduais se desenvolvem em
zonas onde a média anual de chuva é 750-1500 mm por ano
Esta distribuição de chuva permite a decomposição de
matéria orgânica o retorno gradual dos nutrientes ao solo.
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72. 72
Pradarias ou estepes
Durante o inverno, a água cai em forma de neve. Na
primavera, quando a neve se derrete, os pastos
estão aptos para crescer verdes e brilhantes devido
a toda a água disponível. No entanto a água não
está disponível facilmente o resto do ano. Conforme
o verão chega e se vai, as folhas altas de pasto se
secam e morrem, convertendo-se em matéria
orgânica.
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73. 73
Desertos
Os desertos variam dependendo dos
padrões pluviométricos, temperatura e
substratos
Quando raramente chove as flores crescem
rapidamente, dão sementes e morrem.
Então, as sementes se espalham até que
começa o próximo ciclo de chuvas.
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74. 74
Savanas
As savanas são pradarias tropicais com uma pequena
quantidade de árvores ou arbustos dispersos.
Se desenvolvem em regiões de alta temperatura, que
tem marcada diferença entre as estações seca e úmida
É necessário uma grande área de produção
fotossintética para alimentar animais de grande porte.
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75. 75
Floresta Tropical Úmida
Pode ser encontrada em extensas áreas de terras baixas da
Bacia Amazônica (América do Sul), nas Índias Orientais e na
Bacia do Congo (África Ocidental).
O clima é quente e úmido durante todo o ano. A precipitação
é elevada temperaturas variam pouco. Nenhum outro bioma
terrestre tem um clima tão uniforme.
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77. 77
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS
Estuários
Um estuário é uma área ao longo da costa onde um rio se
junta ao mar.
O estuário é rico em nutrientes, possui um grande número de
plantas e animais. Esta riqueza se deve em parte às
correntes de água doce e água salgada.
O movimento das águas ajuda na fotossíntese das plantas
trazendo nutrientes.
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79. 79
Oceanos
Importância nas chuvas, mantém temperaturas
adequadas para a vida e sustenta a pesca.
As águas mais profundas do ecossistema oceânico
são ricas em nutrientes provenientes da
decomposição, no passado, de matéria orgânica.
A elevação das águas de fundo é chamado
correntes de ressurgência (pesca)
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83. 83
Lagos
As drenagens trazem às lagoas matéria orgânica e
nutrientes dissolvidos.
Nestes ecossistemas há uma grande variedade de
pequenas criaturas herbívoras que se alimentam
de plantas e algas.
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84. 84
Lago D. Helvécio – MG
ecologia.icb.ufmg.br
Lagoas rio Mogi-Guaçu
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85. 85
Rios
A correnteza é um fator limitante da
produção primária.
O intercâmbio entre a terra e a água é mais
extenso nos rios, resultando num
ecossistema mais “aberto”
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88. 88
Reservatórios (Artificial)
Sistema de transição entre rios e lagos, com
entrada e saída de água, nutrientes e
matéria orgânica.
Apresenta maior ou menor produtividade
primária em função da qualidade da água
que o formam e do uso e ocupação da bacia
hidrográfica.
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90. 90
Pântanos
O tempo de inundação (hidroperíodo), a
profundidade da inundação e os nutrientes
disponíveis determinam o tipo de vegetação.
Devido ao fato de que as terras úmidas recebem água
de terras altas, elas atuam como filtros naturais que
retém nutrientes e turbidez .
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92. 92
Floresta Amazônica
A Amazônia é o maior bioma terrestre do planeta,
cuja área avança em 9 países da América Latina
(Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia,
Venezuela, Guiana Francesa e Suriname).
A Amazônia legal brasileira ocupa 60 % do território
nacional. Apesar de ser o maior estado brasileiro,
possui a menor densidade demográfica humana,
com menos de 10 % da população do pais.
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93. 93
Mata Atlântica
A Mata Atlântica praticamente ocupava todo o
Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e
Santa Catarina, bem como parcelas significativas
de Minas Gerais , Rio Grande do Sul e Mato Groso
do Sul.
Semelhante ao que ocorre com a Floresta
Amazônica, a Mata Atlântica reúne formações
vegetais diversificadas e heterogêneas
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95. 95
Caatinga
A Caatinga é uma extensa região do Nordeste
brasileiro, que ocupa mais de 70% de sua área (11%
do território brasileiro), também chamada de sertão.
Apesar de raso e conter grande quantidade de
pedras, o solo da Caatinga é razoavelmente fértil. No
período de chuvas,as árvores cobrem-se de folhas
rapidamente e o solo, fica forrado de pequenas
plantas, e a fauna volta a ter alimento
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96. 96
Cerrado
Cerrado é uma extensa área de cerca de 200 milhões de
hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental.
A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi
considerada uma área perdida para a economia do país.
Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível
do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m.
Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta
seus rios.
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97. 97
Pampas
Pampas: encontrado especialmente no sul do país,
(Rio Grande do Sul), estendendo-se pelo Uruguai e
Argentina. É uma região de clima subtropical, com
verão quente e inverno bem frio, e chuvas
regularmente distribuídas
A vegetação é predominante rasteira, formada por
gramíneas e algumas árvores dispersas. É uma
formação naturalmente adequada pra a criação de
gado
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98. 98
Pantanal
Planície sedimentar periodicamente inundada pelo
rio Paraguai e seus afluentes, situada em grande
parte no oeste do Mato Grosso do Sul, estendendo-
se ainda ao sudoeste do Mato Grosso.
A região do Pantanal, abriga um dos mais
importantes ecossistemas do planeta, abrange uma
área de cerca de 150.000 km2.
O pantanal é considerado a maior reserva
ecológica do Mundo.
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99. 99
Manguezais
É constituído por espécies vegetais lenhosas típicas,
adaptadas às condições específicas deste ambiente.
Recebem, um importante fluxo de água doce, sedimentos e
nutrientes do ambiente terrestre e exportando água e matéria
orgânica para o mar ou águas estuarinas.
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