Este documento fornece orientações sobre aleitamento materno exclusivo, incluindo anatomia da mama, fisiologia da lactação, benefícios do aleitamento materno, técnicas de amamentação e como lidar com problemas comuns. Promove a amamentação desde o pré-natal até o pós-parto, visando apoiar mães na amamentação bem-sucedida.
1. Em 2009 Belém ganhou o Prêmio Bibi Vogel, de cidade
brasileira campeã em aleitamento.
ENAM
2. Enfa. Ana Paula
Oliveira Gonçalves
Professora Assistente III da
Faculdade
de Enfermagem da UFPa.
Bacharel e Licenciada em Enfermagem
–UFPa
Habilitada em Enfermagem Obstétrica
e
Neonatologia- UEPa
Especialista em Enfermagem
Obstétrica
- UNIFESP
Mestre em Programas de Saúde –
ALEITAMENTO
MATERNO EXCLUSIVO
E DESMAME.
10. 4 . Classificação dos
mamilos
4.1. Protuso ou protruso
4.2. Semi-protuso
4.3. Plano ou pseudo-invertido
4.4. Invertido
4.5. Hipertrófico ou hiperprotuso
11. 5. Curiosidades sobre o leite
materno
Em uma só mamada o leite
materno tem três apresentações:
a) Primeiro leite: mata a sede;
b) Segundo leite: nutre;
c) Terceiro leite: engorda.
Por isso é importante que o bebê
esvazie a mama antes da
alternância.
12. 5.1 Variações ocorridas no
LM:
5.1. Colostro: rico em
imunoglobulinas (fatores de
proteção)- 0 ao 4º dia.
5.2. Leite de transição: rico
em proteínas – 5 ao 9º dia.
5.3. Leite maduro: rico em
gordura – 10 º dia em diante.
13. 5.2- Composição do Colostro
Fonte: OMS/CDR/93.6
Propriedade Importância
Rico em anticorpos Protege contra infecções e alergias.
Muitos leucócitos Protege contra infecções.
Laxante Expulsa o mecônio, ajuda a prevenir a
icterícia.
Fatores de
crescimento
Acelera a maturação intestinal, previne
alergia e intolerância alimentar.
Rico em vitamina A Reduz a gravidade de algumas
infecções (como sarampo e diarréia);
previne doenças oculares causadas por
deficiência de vitamina A.
14. 5.3) Diferença entre os leites
Leite Materno Leite Animal Leite Artificial
Proteínas Quantidade
adequada e fácil de
digerir.
Excesso, difícil de
digerir.
Parcialmente
modificado.
Lipídeos Suficiente em
ácidos graxos
essenciais, lipase
para digestão.
Deficiente em
ácidos graxos
essenciais, não
apresenta lipase.
Deficiente em
ácidos graxos
essenciais, não
apresenta lipase.
Vitaminas Suficiente. Deficiente de A e C. Vitaminas
adicionadas.
Minerais Quantidade
adequada.
Excesso. Parcialmente
correto.
Ferro Pouca quantidade,
boa absorção.
Pouca quantidade,
má absorção.
Adicionado, má
absorção.
Água Suficiente. Precisa de mais. Pode precisar de
mais.
Propriedades
antiinfecciosas
Presente. Ausente. Ausente.
Fatores de
Crescimento
Presente. Ausente. Ausente.
15. 5.4 Fatores que influenciam na
variação da composição do leite
humano:
Idade gestacional (prematuro e à
termo);
Fase da lactação (colostro, leite
de transição e leite maduro);
Duração da mamada ( leite inicial
e leite final).
16. 6. Promoção do aleitamento no
período pré-natal:
6.1. Preparar a mama para o
aleitamento.
6.2. Dar orientações sobre a
Técnica da Amamentação.
6.3.Informar sobre as vantagens do
aleitamento materno.
17. 6. Promoção do aleitamento no
período pré-natal(cont):
6.4. Alertar sobre as conseqüências
do aleitamento artificial.
6.5. Instruir sobre a importância
do Alojamento Conjunto.
6.6. Dar ciência dos Direitos da
Mãe e da Criança durante a
amamentação.
18. 6.1. Preparo da mama para o
aleitamento durante o pré-
natal:
a) Sutiã adequado;
b) Janelinha no sutiã;
c) Exercício de Hoffman;
d) Estiramento do mamilo
manual ou com seringa;
e) Banho de sol;
f) Massagem com bucha
vegetal ou com toalha
felpuda;
g) Silicone/isopor com abertura
19. 6.2 Orientação sobre a
Técnica do Aleitamento:
a) Horário: livre demanda.
b) Alternância:
b.1 - esvaziar a mama antes
de fazer a troca para outra e
b.2 - quando reiniciar, sempre
oferecer a mama que foi
oferecida por último, ou seja a
que estiver mais cheia.
20. 6.2 Orientação sobre a
Técnica
do Aleitamento (cont.):
c) Posições para amamentar:
Fig. V: Sentada Fig. VI:
Deitada
Obs: em qualquer posição a criança está de
frente para mãe.
21. 6.2 Orientação sobre a Técnica
do Aleitamento (cont.):
c) Posições para amamentar:
Fig. VII Sentada cruzada Fig.VIII Sentada
invertida
22. 6.2 Orientação sobre a Técnica
do Aleitamento (cont.):
c) Posições para amamentar:
Fig. VIII: Invertida
25. 6.4. Conseqüências do
aleitamento artificial.(Fonte:
WHO/CDR/93.6)
Mais diarréia e infecção
respiratória;
Diarréia persistente;
Desnutrição e deficiência de
vit. A;
Maior mortalidade;
Não protege da gravidez;
Interfere no vínculo mãe-filho;
26. 6.4. Conseqüências do
aleitamento artificial.(Fonte:
WHO/CDR/93.6)
Mais alergia e intolerância ao
leite;
Maior risco de doenças
crônicas;
Obesidade;
Menor desempenho em testes
de inteligência;
Maior risco de anemia, câncer
27. 6.5. Importância do Alojamento
Conjunto.
ECA – Lei Nº 8.069 de 13 de julho de 1990.
No seu Art.10 – Os hospitais e demais estabelecimentos de
atenção à saúde de gestantes, públicos e privados são obrigados
a: no item V – manter alojamento conjunto, possibilitando ao
neonato a permanência junto à mãe.
O ALCON proporciona ao binômio mãe
e filho:
1) a conveniência de se conhecerem;
2) à mãe aprender os cuidados básicos;
3) oportuniza a naturalidade dos horários
para o aleitamento.
28. 6.6. Direitos da Mãe e da
Criança durante a amamentação
(cont.).
Na CLT os Art. 389,398 e 400 determinam que
em locais que trabalhem pelo menos 30 mulheres
com mais de 16 anos de idade “terão local
apropriado onde seja permitido às empresas
guardar sob vigilância e assistência seus filhos no
período de amamentação” e garantem dois
descansos especiais de meia hora durante a
jornada de trabalho para mulher amamentar seu
próprio filho,”até que complete 6 meses de idade”.
Estes mesmos direitos se estendem à mãe que
trabalha onde não há creche, quando podem
negociar trabalhar 1 hora a menos ou chegar meia
hora depois e sair meia hora antes.
29. 6.6. Direitos da Mãe e da
Criança durante a amamentação.
Legislação Documentação Duração do
benefício
-Licença a
maternidade –
Art. 395 –CLT
-Auxílio maternidade
Art. 391 a 400 - CLT
-Carteira de
Trabalho assinada;
-Atestado de tempo
de gestação;
-Certidão de
Nascimento;
-Certidão de Adoção
-Atestado de Óbito
-Comprovante do 8º
mês de gestação.
-Certidão de
Nascimento
- Atestado de Óbito.
. 120 dias, a partir do
8º mês de gestação
ou após o parto.
. duas semanas
. Estes benefícios
são válidos até 5
anos após o
nascimento do bebê.
30. 7. Promoção do aleitamento na
Sala de Parto e ALCON:
a)Proporcionar a mãe e a criança
conforto que facilite o contato íntimo
entre eles imediatamente após o
nascimento.
b) Avaliar cuidadosamente o uso de
sedativos, analgésicos e anestésicos e
suas conseqüências para a dupla.
c)Criar condições para que o RN seja
levado ao ALCON com a mãe. E este
deve ser próximo ao setor de
neonatologia.
d) O aleitamento deve ser praticado em
livre demanda.
31. 7. Promoção do aleitamento na
Sala de Parto e ALCON (cont):
e) Contra-indicar o aleitamento cruzado,
o uso de bicos artificiais, e líquidos,
exceto os clinicamente indicados.
f) É proibida a distribuição de bicos,
mamadeiras, propagandas e amostras
de substitutivos do leite
materno.(NBCAL, 2008)
g) Os horários de visita para os pais
devem ser flexíveis e com a maior
duração possível.
h) Na alta a mãe deve ser encaminhada
á UBS, para acompanhamento nos
primeiros 15 dias, e orientada sobre a
importância da manutenção da
32. 8. Promoção do aleitamento no
período puerperal:
8.1. Massagem das mamas antes de
aleitar.
8.2 Preparo da díade para o
aleitamento no puerpério.
8.3. Alertar sobre os manejos que
provocam problemas com a
amamentação.
8.4. Orientar como superar os
problemas com a amamentação .
8.5. Orientação gerais para superar
33. 8.1. Massagem das mamas antes de
aleitar.
Colocar uma fralda embaixo da mama a
ser massageada e usar uma das mãos para
sustentá-la. Com a outra usar os dedos
indicador e médio e fazer movimentos
circulares a partir da aréola.
34. 8.1. Massagem das mamas antes de
aleitar.
Fazer massagem por toda a mama, inclusive
nas laterais. Depois disso, apalpá-la. Se ainda
sentir algum ponto duro, continuar com o
procedimento.
35. 8.1. Massagem das mamas antes de
aleitar.
Com os dedos polegar e indicador,
pressionar o mamilo, como na ordenha –
com movimento do tórax para o bico.
Desta forma o leite sairá facilmente.
36. 8.2. Preparo da diáde para o
aleitamento durante o puerpério:
a) o ambiente deve ser tranqüilo,
estando a nutriz e o bebê
confortáveis;
b) a mãe pode estar despida da
cintura para cima ou com sutiã
adequado e roupa com abertura
frontal;
c) a mãe deve aumentar a ingestão
de líquidos;
d) fazer massagem nas mamas, para
estimular a descida do leite;
e) avaliar se a aréola está macia, se
não estiver esvaziá-la para evitar as
fissuras.
37. 8.3. Manejos que provocam
problemas na amamentação :
a) Usar técnica incorreta;
b) Introduzir suplementos líquidos,
que espaçam as mamadas, e
diminuem a sucção nos mamilos;
c) Oferecer bicos de borracha que
podem funcionar como substitutivo
de mamadas;
d) Usar de protetores de mamilos,
que interferem no reflexo da
sucção;
38. 8.3. Manejos que provocam
problemas na amamentação
(cont.) :
e) Fixar horários para as mamadas,
dificultando o ajuste da produção do
leite à exigência da criança;
f) Dar mamadas muito curtas num só
seio, estimulando pouco o mamilo;
g) Fadiga ou tensão materna, os quais
interferem no reflexo da descida do
leite;
h) Usar drogas que interferem na
produção do leite ( anticoncepcionais
orais, nicotina em excesso,
39. 8.4. Orientação para superar
problemas comuns com a
amamentação .
b.Fissura do mamilo
a. Ingurgitamento mamário
c.Mastite
d.Diminuição do leite
40. a)Ingurgitamento
mamário
. Ocorre quando a
mãe produz mais
leite do que o
bebê consegue
mamar. As
mamas ficam
endurecidas ou
empedradas.
. Como evitar e
tratar:
- Colocar o bebê
mais vezes para
mamar.
- Retirar
41. b) Fissura do mamilo
. Ocorre quando a
posição do bebê ou
a pega no mamilo
estão erradas.
. Como previnir:
- Secar bem o
mamilo.
- Colocar o bebê na
posição correta.
- Esvaziar a areóla
antes das mamadas.
42. b) Fissura do mamilo
. Como tratar:
- Expor os mamilos ao sol ou a luz
artificial (40watts) a distância de
40 cm.
- Iniciar a amamentação pelo lado
menos lesado.
- Variar o posicionamento dos bebês
nas mamadas evitando que ele
pressione as áreas traumatizadas.
- Usar cremes A e D ou corticóide
em caso de fissuras graves.
- Passar gotas de LM sobre os
mamilos e secar.
43. c) Mastite
. Ocorre quando um
dos seios inflama. A
mama fica cheia,
avermelhada, muito
dolorida e quente. A
mãe sente febre e
calafrios.
. Como evitar e
tratar:
- Retirar manualmente
o excesso de leite.
Se a mãe não
melhorar em 24
44. d) O leite está secando
. Ocorre na exposição a situações de
desgaste físico e/ou emocional, ou
quando se introduz chuca, mamadeira,
bico ou chupeta.
. Como evitar:
- Nesse caso, é importante orientar a
mãe a complementar a mamada ao invés
de substituí-la pelo leite artificial,
mantendo assim o estímulo da sucção,
indispensável para a produção do leite.
- A mãe deve ter assegurado o sono e os
exercícios físicos, pois ambos estão
relacionados com os níveis séricos de
prolactina.
O MELHOR TRATAMENTO PARA OS
PROBLEMAS DA AMAMENTAÇÃO É
45. 8.5. Procedimentos para
prevenir problemas comuns com
a amamentação no puerpério:
a)Retirar delicadamente um pouco
de leite antes de amamentar,
desta forma amolece o mamilo e
facilita a apreensão.
b)Aplicar compressas de gelo
imediatamente antes de
amamentar;
c)Lubrificar os mamilos com algumas
gotas de leite retirado por
expressão antes de amamentar.
46. 8.5. Procedimentos para
prevenir problemas comuns com
a amamentação no
puerpério(c0nt):
d) Deixar os mamilos secarem ao ar
completamente após a amamentação,
para promover a cicatrização e o
conforto.
e) Evitar aplicar sabão ou sabonete
sobre os mamilos quando estiver
lavando as mamas.
f) Fazer massagem profilática nas mamas
nos 4 dias após o parto para prevenir o
ingurgitamento mamário.
47. 9. Promoção do aleitamento no
pós-parto (PROAME):
a) Todo RN deverá ter
assegurado acesso à equipe de
saúde, nos primeiros 15 dias de
vida em UBS próxima a sua
residência.
b) Toda mãe deve ser orientada a
permanecer em AME até os 6
meses e continuar o aleitamento
até os 02 anos. Deve ser
esclarecida sobre os direitos
trabalhistas da mulher, assim
48. 10. Riscos para não amamentar
ou para o desmame precoce.
1. Falta de experiência anterior
e/ou convivência com a prática de
amamentação.
2. Desmame precoce do filho
anterior.
3. Intenção de não amamentar ou
fazê-lo num prazo insuficiente.
4. Mãe menor de 20 anos de idade.
5. Trabalho fora de casa.
6. Aquisição de mamadeiras,
chucas, bicos e chupetas.
49. 10. Riscos para não amamentar
ou para o desmame precoce
(cont.).
7. Atitudes negativas dos pais ou outros
familiares, relativas a amamentação.
8. Insucesso familiar na prática da
amamentação.
9. O fato de a mulher achar o leite
artificial sem riscos para a saúde de
seus filhos.
10. Problemas anteriores ou atuais com a
mama.
11. Dificuldades na pega e na técnica de
sucção ao seio.
50. 11. Orientações para
ordenha manual.
1º)A nutriz deve ter os cabelos
presos e as unhas curtas, lavar
as mãos com água e sabão e
passar as mãos molhadas nas
mamas, depois secar as mãos
com guardanapo descartável.
2º)Massagear delicadamente as
mamas em direção dos mamilos
51. 11. Orientações para ordenha
manual.
3º)Segurar o vasilhame próximo a mama
e colocar o polegar na aréola acima do
mamilo e o indicador por baixo do
mamilo.
4º) pressionar a aréola atrás do mamilo,
entre o polegar e o indicador, secar o
leite em todos os seguimentos.
Frascos de vidro com tampa de
plástico – deve manter na fervura
por 10 a 20 minutos e deixar
secar naturalmente sem enxugá-
52. 11.1)Variação da técnica
• A mãe pode assumir posição levemente
inclinada para frente, na tentativa de
facilitar e aumentar o fluxo lácteo.
• Podem ser usadas ambas as mãos
numa mesma mama para a extração
do leite (Técnica Bimanual).
• Podem ser ordenhados os
dois seios
simultaneamente em
um único
vasilhame de boca
larga ou em 2
53. 11.2.Ordenha mecânica.
Se usar
bomba de
leite, ferver
antes de usar
e não deixar
o leite cair
na pêra de
borracha.
• Tira-leite com
pêra de borracha
e bulbo
• Tira-leite tipo
seringa
• Bomba elétrica para tirar leite
54. 12. Estocagem do leite
materno (Manual de aleitamento
materno da FSCMPa. e SBP)
► Temperatura
ambiente – por até
2 horas.
► Refrigerador – por
24 horas.
►Congelador e no
freezer - por 15
dias.
OBS: Na rotina dos bancos
de leite o leite materno
ordenhado é pasteurizado,
podendo ser acondicionado
55. 13. Passos para administração
do
LM ordenhado
.Aquecimento – retirar do freezer e
descongelar em banho- maria, nunca
ferver, não deve ser deixado em
temperatura ambiente.
. Manter após descongelado em geladeira
por até 24 horas.
.Atenção: não congelar este leite
novamente – a sobra após
24 hs na geladeira deve
ser desprezada.
56. 13.1 Administração do leite
humano ordenhado
Dar somente de
colherinha,
xícara ou
copinho. Não
usar
mamadeira.
Aleitamento de
prematuros no
copinho é um
capítulo à
57. 13.2. A técnica do copinho
. A criança deve estar calma, em posição
semi-vertical e com os braços contidos.
. Colocar o copo gentilmente no lábio
inferior.
. Inclinar o copo levemente para que a
criança sinta o leite no lábio inferior.
. Nunca despejar o leite dentro da boca do
bebê.
. A criança deve “lamber” o leite para depois
deglutir.
. Interagir com a criança durante a
alimentação.
. Oferecer o copinho até que a criança
mostre sinais de estar saciada
(ex.: mostra-se com
sono ou para de se
alimentar).
mamaraopeito.blogspot.com/2009/03/tecnica-do-..
58. AMAMENTAR É UM IDEAL QUE
DEVE SER ACALENTADO DESDE
O ALVORECER DA VIDA.
Autor
desconhecido
A CRIANÇA QUE MAMA NO
PEITO DIFICILMENTE ADOECE E
QUANDO ADOECE RARAMENTE
MORRE.
Nossa
mensagem:
59. ENAM
Esta é minha foto preferida,
ela demonstra que
amamentação é sinônimo de
prazer.
60.
61. Bibliografia e webliografia:
. KING, FS. Como ajudar as mães a amamentar. Ministério
da Saúde - Brasília,DF; 1994
. LANG, S. Aleitamento do Lactente - Cuidados
especiais. Livraria Santos Editora Comércio e Importação
Ltda. 1ªed São Paulo, SP; 1999
. REGO, JD. Aleitamento Materno. Editora Atheneu; 1ªed.
São Paulo-Rio de Janeiro-Belo Horizonte; 2001
. SILVA, MFAG; MARQUES, RFSV. [Revisado pelo
Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade
Paraense de Pediatria]. Manual de aleitamento materno
exclusivo. 1ªed.Belém, Pará.
. www.unicef.org/brazil/pt/where_ 9425.htm
www.demaeparamae.pt/artigos/marido-amamentacao-bebe
62. A partir dos 6º. mês de vida deve ocorrer a
transição do peito para o prato.
64. Conceitos.
Desmame: é a introdução de qualquer
outro tipo de alimento que não o leite
materno.
Período de desmame: período que vai
desde a introdução do novo alimento até a
suspensão completa do aleitamento
materno.
Criança desmamada: quando ocorre a
suspensão total do leite materno para a
criança.
66. OS 07 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
1º) O desmame deve ser
gradual, tanto do ponto
de vista da quantidade e
qualidade dos alimentos
quanto a consistência.
No início, os alimentos
devem ser passados em
peneira, depois
amassados com garfo e ,
finalmente, oferecidos em
grãos ou pedaços.
67. OS 07 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
2º) Ao introduzir
novos alimentos
deve-se levar em
consideração os
hábitos alimentares
da família, a
disponibilidade
local dos
alimentos, as
variações sazonais
e o preço de
mercado.
68. OS 07 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
3º) Na preparação dos
alimentos deve-se
evitar dietas muito
diluídas e volumosas
que são de baixa
densidade energética e
ultrapassam a
capacidade gástrica da
criança pequena.
69. OS 07 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
4º) O uso de lipídeos
sob a forma de óleos
vegetais ou margarina
no preparo das dietas
tem a vantagem de
elevar a densidade
energética sem o
aumento de volume (1g
de gordura oferece 9
kcal, enquanto 1g de
proteína ou carboidrato
oferece 4 kcal).
70. OS 07 PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DESMAME
5º) A dieta de desmame deve conter,
em cada porção preparada, cerca de
300kcal, 8 g de proteína e densidade
energética de 1,8 kcal/g.
6º) Os alimentos de desmame devem
sempre ser oferecidos de colher.
7º) A higiene ao manuseio,
estocagem, preparo e administração
dos alimentos é de grande
importância para evitar a
contaminação.
71. Componentes da dieta do desmame –
cada alimento é fonte de um ou mais nutrientes específicos:
Fonte Tipo de alimento Exemplo
CARBOI-
DRATOS
Cereais
ou
Tubérculos
Arroz, milho, fubá, trigo
Mandioca ou macaxeira,
cará ou inhame, batata
doce, beterraba
Proteína
animal, ferro
e cálcio
Carnes, vísceras,
ovos, leites e seus
derivados
Boi, Peixes e Aves
Proteína
vegetal
Leguminosas Feijão, fava, soja,
lentilha
Vitaminas
e sais
minerais
Frutas
Verduras e
Hortaliças
Caju, goiaba,
laranja,manga, etc.
Abóbora, cenoura,
couve, agrião.
72. Combinação dos diversos
componentes na dieta do desmame
A dieta do
desmame
deve ser
constituída de
um alimento
básico
principal e um
ou mais
alimentos
complementares
formando as
chamadas
misturas
duplas ou
múltiplas.
Tu-
bércu
lo
ou
Ce-
real
+
Legumino
sa
= Mistura
dupla
Legumino
sa,
proteína
animal e
hortaliça
= Mistura
múltipla
73. Combinação das diversas misturas
Quando não for possível usar mistura múltipla, lembrar que
a mistura dupla, pode ser pobre em vitaminas e sais
minerais, deverá ser complementada com estes elementos,
principalmente ferro e vitamina C e A.
Tubérculo
ou
Cereal
+
Leguminosas
Misturas
duplas
Proteína de origem animal
Leguminosa + proteína de
origem animal
Misturas
múltiplas
Leguminosa + Hortaliça ou
vegetal
Prot. de origem animal +
Hortaliça ou vegetal
Leguminosa + Prot. Animal +
Hortaliça ou vegetal
74. Sugestão de refeições para crianças
com misturas duplas e múltiplas
MISTURA DUPLA
Tipo Alimentos Medidas caseiras
Refeição de sal Arroz
Feijão
Abóbora
Óleo
3 colher de sopa
2 colher de sopa
1 pedaço médio
1 colher de sopa
Suco Laranja 2 unidades médias
MISTURA MÚLTIPLA
Tipo Alimentos Medidas caseiras
Refeição de sal Mandioca
Carne moída
Cenoura
Óleo
1 pedaço médio
1 colher de sopa
1 unidade média
1 colher de sopa
Suco Goiaba
Açúcar
1 unidade média
1 col. de sobremesa e
um copo d’agua