2. A filosofia política foi criada pelos gregos, o
primeiro povo a tentar solucionar seus próprios
problemas. Pergunta-se sobre a natureza das leis, a
natureza do governo, a origem da organização social
e sobre qual seria a melhor forma de convívio entre
os indivíduos. Os primeiros grandes mestres do
pensamento político foram Platão e Aristóteles.
3. A maneira de governar está em constante reformulação
devido às novas aspirações da sociedade e em alguns
casos dos próprios governantes.
O objetivo dessas constantes reflexões em relação à
efetividade da política visa um ponto de equilíbrio
entre os interesses dos governantes e do povo. As
propostas abordadas pela filosofia política tentam
justificar a necessidade do poder regulador do estado
diante de determinados cenários sócio-políticos.
4. O debate sobre as funções de um governo ainda hoje são
pauta de muitos movimentos sociais que reivindicam a
melhor distribuição dos recursos arrecadados e uma
maior atenção em situações críticas da sociedade como
segurança pública, saúde e liberdade de expressão.
Essas reivindicações são difíceis de serem postas em
prática devido as posições contrárias na grande maioria
das contestações, as decisões tomadas por um governo
devem prezar sempre pelo bem-estar da maioria.
5. Poder econômico: utiliza a posse de bens
socialmente necessários para induzir os que não
possuem a adotar certos comportamentos.
Poder ideológico: utiliza a posse de certas ideias,
valores, doutrinas para influenciar a conduta alheia,
induzindo as pessoas a determinados modos de
pensar e agir.
Poder político: utiliza a posse dos meios de coerção
social, isto é, o uso de força física considerada legal
ou autorizada pelo direito vigente da sociedade.
6.
7. Foucault entende o poder não como um objeto
natural, mas uma prática social expressa por um
conjunto de relações. Temos que pensar o poder
não como uma "coisa" que uns tem e outros não,
como, por exemplo, o pai e o filho, o rei e seus
súditos, o presidente e seus governados, etc., mas
como uma relação que se exerce, que opera entre
os pares: o filho que negocia com o pai, os
súditos que reivindicam ao rei, os governados
que usam dispositivos legais para fiscalizar o
presidente, etc.