A Revolta da Chibata foi uma revolta na Marinha Brasileira no início do século XX liderada por marinheiros negros e mulatos contra os maus-tratos e castigos físicos como a chibata. Os marinheiros não queriam derrubar o governo, apenas acabar com a violência dos castigos. Após os marinheiros se renderem sob um ultimato, o governo não cumpriu com as promessas e houve uma segunda revolta.
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
REVOLTA DA CHIBATA .pdf
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3. REVOLTA DA CHIBATA: O QUE FOI?
A maior revolta ocorrida na
Marinha durante o início da
República teve como protagonistas
os marinheiros, quase todos negros
e mulatos, recrutados entre as
camadas mais pobres da população.
Na Revolta da Chibata, os
participantes não queriam derrubar
o governo, mas acabar com os maus
tratos e a violência dos castigos
físicos a que eram submetidos.
Imagem: Autor desconhecido/ Disponibilizado por Quibik/ Public Domain
15. SEGUNDA REVOLTA
• Diante da grave situação, o presidente Hermes da Fonseca
resolveu aceitar o ultimato dos revoltosos.
• Porém, após os marinheiros terem entregues as armas e
embarcações, o presidente solicitou a expulsão de alguns
revoltosos.
• A insatisfação retornou e, no começo de dezembro, os
marinheiros fizeram outra revolta na Ilha das Cobras.
• O líder da revolta João Cândido foi expulso da Marinha e
internado como louco no Hospital de Alienados. No ano
de 1912, foi absolvido das acusações junto com outros
marinheiros que participaram da revolta.
16. • Mesmo absolvidos, João Cândido e os outros
marinheiros foram excluídos da corporação.
• Perseguido pelos militares, não conseguiu
voltar para a Marinha de Guerra, que tanto
amava.
• Tentou entrar na Marinha Mercante, mas
quando descobriram quem ele era, João
Cândido era “dispensado”. Passou a sustentar
a família vendendo peixe. Faleceu aos 89 anos
em 1969.
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18. Considerações Finais
• Podemos considerar a Revolta da Chibata como mais uma
manifestação de insatisfação ocorrida no início da República.
• Embora pretendessem implantar um sistema político-econômico
moderno no país, os republicanos trataram os problemas sociais
como “casos de polícia”. Não havia negociação ou busca de soluções
com entendimento.
• O governo quase sempre usou a força das armas para colocar fim as
revoltas, greves e outras manifestações populares.