SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 52
Ao longo de sua
História a região do
Contestado foi alvo de
sucessivos episódios de
disputa    política   e
econômica.
    Localizada entre os
estados do Paraná e
Santa     Catarina,   a
região foi marcada por
essas    disputas   em
razão da presença de
uma rica floresta e
uma grande região
dedicada à plantação
de erva-mate.
Uma das mais imediatas manifestações desse problema se dava na pressão
exercida pelos grandes proprietários de terra que forçavam agregados e
posseiros a se estabelecerem em outras terras.
Além disso,
a construção de
uma estrada de
ferro
interligando os
estados de São
Paulo e Rio
Grande do Sul
agravou o
problema social
ali instalado.
Sob a liderança
do empresário
estadunidense
Percival
Farquhar, a
Brazil Railway
Company
comprou uma
extensa área
para construção
desta estrada,
onde diversas
famílias já
estavam
instaladas.
Depois de realizar a construção, a
Brazil Railway adquiriu outra área
com mais de 180 mil hectares onde
realizaria exploração madeireira.
Utilizando um moderno maquinário
para a execução desse novo
empreendimento, a empresa
estrangeira precisou de um
contingente mínimo de mão de obra,
o que acabou forçando a expulsão de
outra leva de pequenos agricultores
que também estavam fixados
naquela região. 
   Com a formação dessa massa de
operários desempregados e
camponeses desapropriados, a região
do Contestado começou a presenciar
um movimento messiânico.
Diversos profetas,
beatos e “monges”
apareceram pregando
ideais de justiça, paz e
comunhão que seriam
estabelecidos em um
movimento de inspiração
religiosa. O primeiro
desses líderes foi o
beato José Maria, que
atacava o autoritarismo
da ordem republicana e
pregava novos tempos de
prosperidade e comunhão
espiritual.  Outro líder
foi João Maria.
José Maria agrupou diversos seguidores para a fundação da comunidade de
Quadrado Santo, que viveu da agricultura subsistente e do furto de gado.
Preocupados com a formação de comunidades desse mesmo tipo, os governos
estadual e federal passaram a enviar expedições militares contra a população
de Quadrado Santo.
O já prolongado conflito só veio a ter um fim quando as tropas do governo
foram mantidas por mais de um ano em confrontos regulares contra a
comunidade revoltosa. Para tanto, utilizaram de aviões e uma pesada
artilharia. No fim da luta, em 1916, milhares de sertanejos foram
brutalmente executados.
Nas andanças pelo sertão
baianao, Conselheiro começou
a construir igrejas,
cemitérios e teve sua figura
marcada pela barba grisalha,
a bata azul, sandálias de
couro e a mão apoiada em um
bordão.
   Antônio Conselheiro fazia
uma pregação religiosa
defensora de um cristianismo
primitivo. Defendia que os
homens deveriam se livrar
das opressões e injustiças
que lhes eram impostas,
buscando superar os
problemas de acordo com os
valores religiosos cristãos.
Com o aumento do seu número de seguidores e a
pregação de seus ideais contrários à ordem vigente,
Conselheiro fundou – em 1893 – uma comunidade
chamada Belo Monte, às margens do Rio Vaza-Barris.
Desde o início, autoridades da
Igreja e setores dominantes da
população viam na renovação social e
religiosa de Antônio Conselheiro uma
ameaça à ordem estabelecida.
    Consolidando uma comunidade não
sujeita ao mando dos “coronéis” e do
governo, Canudos se tornou uma
ameaça ao interesse dos poderosos.
  De um lado, a Igreja atacava a
comunidade alegando que os
seguidores de Conselheiro eram
apegados à heresia e à depravação.
Por outro, os políticos e senhores de
terra, com o uso dos meios de
comunicação da época, diziam que
Antônio Conselheiro era monarquista
e liderava um movimento que
almejava derrubar o governo
republicano, instalado em 1889.
Incriminada por setores influentes e poderosos da sociedade da época,
Canudos foi alvo das tropas republicanas. Ao contrário das expectativas do
governo, a comunidade conseguiu resistir a quatro investidas militares.
Somente na última expedição, que contava com metralhadoras e canhões (ver
abaixo), a população apta para o combate (homens e rapazes) foi massacrada.
A comunidade se reduziu a algumas centenas de mulheres, idosos e crianças.
Antonio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último
combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para
que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”.
Antonio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes
do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça
e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um
“louco fanático”.
No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram
submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários
baixíssimos.
Não bastando, os membros de baixa patente eram submetidos
a castigos físicos toda vez que não cumpriam uma ordem
estabelecida. Apesar de a prática ser proibida desde o fim do
Império, era comum que os marinheiros recebessem
chibatadas como forma de punição.
Em 1910, sob comando de um marujo negro e
analfabeto chamado João Candido, os
marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São
Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram
o controle das embarcações e enviaram um
telegrama ao presidente exigindo que os
castigos fossem abolidos, os salários
incrementados e uma folga semanal concedida a
todos os marinheiros. Se não tivessem seu
pedido imediatamente atendido, ameaçavam
bombardear a capital.
Em 1910, sob
comando de um
marujo negro e
analfabeto chamado
João Candido, os
marinheiros dos
couraçados Minas
Gerais e São Paulo
organizaram um
protesto.
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 1910

Il.mo e Ex.mo Sr. Presidente da República Brasileira

Cumpre-nos comunicar a V. Ex.a, como Chefe da Nação brasileira:

Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podendo mais suportar a escravidão na
Marinha brasileira, a falta de proteção que a Pátria nos dá; e até então não nos chegou; rompemos o
negro véu que nos cobria aos olhos do patriótico e enganado povo.

Achando-se todos os navios em nosso poder, tendo a seu bordo prisioneiros todos os oficiais, os quais
têm sido os causadores da Marinha brasileira não ser grandiosa, porque durante vinte anos de
República ainda não foi bastante para tratar-nos como cidadãos fardados em defesa da Pátria,
mandamos esta honrada mensagem para que V. Ex.a faça aos marinheiros brasileiros possuirmos os
direitos sagrados que as leis da República nos facilita, acabando com a desordem e nos dando outros
gozos que venham engrandecer a Marinha brasileira; bem assim como: retirar os oficiais incompetentes
e indignos de servir à Nação brasileira. Reformar o código imoral e vergonhoso que nos rege, a fim de
que desapareça a chibata, o bolo e outros castigos semelhantes; aumentar o nosso soldo pelos últimos
planos do ilustre Senador José Carlos de Carvalho, educar os marinheiros que não têm competência
para vestir a orgulhosa farda, mandar pôr em vigor a tabela de serviço diário, que a acompanha.

Tem V. Ex.a o prazo de 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a Pátria
aniquilada.

Bordo do encouraçado São Paulo, em 22 de novembro de 1910.

Nota: Não poderá ser interrompida a ida e volta do mensageiro.
Neste, tomaram o
     controle das
   embarcações e
     enviaram um
    telegrama ao
 presidente exigindo
   que os castigos
 fossem abolidos, os
       salários
incrementados e uma
    folga semanal
concedida a todos os
     marinheiros.
Se não tivessem seu pedido imediatamente
atendido, ameaçavam bombardear a capital.
Mediante a gravidade da
situação e o alarde dos
grupos políticos
oposicionistas, o governo
decidiu atender aos
pedidos.
Em poucos
instantes, o Congresso
votou uma lei em que o
castigo físico era
abolido e todos os
envolvidos na revolta
não sofreriam qualquer
tipo de punição.
    Entretanto,
revelando sua face
autoritária, o governo
descumpriu suas
próprias
determinações ao
realizar a prisão de
alguns dos
participantes dessa
primeira revolta.
A mudança aconteceu quando, alguns dias antes,
provavelmente empolgados pela primeira revolta, um
grupo de fuzileiros navais alocados na Ilha das
Cobras resolveu organizar uma nova manifestação
contra o governo.
   Dessa vez o Exército foi enviado para um violento
ataque a fim de aniquilar prontamente os rebeldes.
Aqueles que sobreviveram ao episódio foram
deportados para a Amazônia e forçados a trabalhar
nos seringais da região.
   Durante a realocação para o território amazônico,
alguns dos condenados foram submetidos ao
fuzilamento.
João Candido acabou
sendo inocentado pelo
governo federal.
Entretanto, perdeu a sua
colocação na Marinha e
foi internado como louco
no Hospital dos
Alienados. Na época, o
tratamento no sanatório
poderia ser tão ou mais
cruel que a própria
prisão. Em 1969, ele
acabou morrendo pobre,
esquecido e acometido
por um câncer.
No início do século XX, a
cidade do Rio de Janeiro
era a capital do Brasil.
Estava crescendo
desordenadamente. Sem
planejamento, as favelas e
cortiços predominavam na
paisagem. A rede de esgoto
e coleta de lixo era muito
precária, às vezes
inexistente. Em decorrência
disto, dezenas de doenças
se proliferavam na
população, como Tifo, Febre
Amarela, Peste Bubônica,
Varíola, entre outras
enfermidades.
Vendo a situação piorar cada dia mais, o então presidente Rodrigues
Alves, em conjunto com o prefeito Pereira Passos,  decidiu fazer uma
reforma no centro do Rio, colocando em prática projetos de saneamento
básico e urbanização. Essa reforma urbana
ocasionou     o    fim      de   muitas     ruas    e     a    demolição
de cerca de vários prédios e cortiços, afetando a vida de centenas de
famílias.
O presidente
também
designou Oswaldo Cruz,
biólogo e sanitarista, para
ser chefe do
Departamento Nacional
de Saúde Pública
  Foram criadas as
Brigadas Mata-
Mosquitos, que eram
grupos de funcionários do
serviço sanitário e
policiais que invadiam as
casas, matando os insetos
encontrados, etc.
quisessem).
Essas medidas tomadas causaram
revolta na população, e com a aprovação
da Campanha da Vacinação Obrigatória,
que obrigava as pessoas a ser vacinadas
(os funcionários responsáveis pelo
serviço tinham que vacinar as pessoas
mesmo que elas não quisessem), a
situação piorou.
A população começou a fazer ataques à cidade, destruir bondes, prédios,
trens, lojas, bases policiais, etc. Esse episódio da história brasileira ficou
conhecido então como Revolta da Vacina.
   Mais tarde, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se
voltaram contra a lei da vacina. A revolta popular fez com que o governo
suspendesse a lei, não sendo mais obrigatória. Para finalizar a rebelião, Alves
coloca nas ruas o exército, polícia e marinha.
A charge abaixo ilustra a revolta
da população contra Oswaldo Cruz
- o personagem de bigodes ao
centro, montado em uma seringa.
Ao final da revolta, o
governo recomeça a
vacinação da população,
tendo como resultado a
erradicação da varíola na
cidade.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Jorge Marcos Oliveira
 
Revoltas sociais na República Velha
Revoltas sociais na República VelhaRevoltas sociais na República Velha
Revoltas sociais na República Velhamsmanaus
 
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAvaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAcrópole - História & Educação
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaEdenilson Morais
 
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplica
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplicaTopico resistencias e conflitos na primeira repuplica
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplicaAtividades Diversas Cláudia
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica alinesantana1422
 
Revoltas populares na primeira república
Revoltas populares na primeira repúblicaRevoltas populares na primeira república
Revoltas populares na primeira repúblicaaraujombarbara
 
Avaliação 3º ano Primeira República
Avaliação 3º ano Primeira RepúblicaAvaliação 3º ano Primeira República
Avaliação 3º ano Primeira RepúblicaMarcia Lopes
 
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.Tissiane Gomes
 
Brasil República Velha
Brasil República VelhaBrasil República Velha
Brasil República VelhaMarcos Judice
 
Simuladão de história para o paebes 9º ano
Simuladão de história para o paebes 9º anoSimuladão de história para o paebes 9º ano
Simuladão de história para o paebes 9º anoMerigrei
 

Mais procurados (20)

Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
Movimentos sociais na república velha (1889 1930)
 
Revoltas sociais na República Velha
Revoltas sociais na República VelhaRevoltas sociais na República Velha
Revoltas sociais na República Velha
 
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacinaAvaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
Avaliação 9º ano república velha, guerra de canudos, revolta da vacina
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República Velha
 
Os movimentos urbanos e o movimento operário na república oligárquica
Os movimentos urbanos e o movimento operário na república oligárquicaOs movimentos urbanos e o movimento operário na república oligárquica
Os movimentos urbanos e o movimento operário na república oligárquica
 
Revoltas na Primeira República
Revoltas na Primeira RepúblicaRevoltas na Primeira República
Revoltas na Primeira República
 
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplica
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplicaTopico resistencias e conflitos na primeira repuplica
Topico resistencias e conflitos na primeira repuplica
 
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica Movimentos sociais na Republica Oligárquica
Movimentos sociais na Republica Oligárquica
 
Atividade do 2º ano top 13 op 9 história em
Atividade do 2º ano top 13 op 9 história emAtividade do 2º ano top 13 op 9 história em
Atividade do 2º ano top 13 op 9 história em
 
Revoltas populares na primeira república
Revoltas populares na primeira repúblicaRevoltas populares na primeira república
Revoltas populares na primeira república
 
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica
Prova historia 2 ano conflitos 1 republicaProva historia 2 ano conflitos 1 republica
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica
 
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica (1)
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica (1)Prova historia 2 ano conflitos 1 republica (1)
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica (1)
 
Revoltas republicanas
Revoltas republicanasRevoltas republicanas
Revoltas republicanas
 
República Oligárquica
República OligárquicaRepública Oligárquica
República Oligárquica
 
Avaliação 3º ano Primeira República
Avaliação 3º ano Primeira RepúblicaAvaliação 3º ano Primeira República
Avaliação 3º ano Primeira República
 
Projeto enem- história república velha
Projeto enem- história república velhaProjeto enem- história república velha
Projeto enem- história república velha
 
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
 
Brasil República Velha
Brasil República VelhaBrasil República Velha
Brasil República Velha
 
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica melhor
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica melhorProva historia 2 ano conflitos 1 republica melhor
Prova historia 2 ano conflitos 1 republica melhor
 
Simuladão de história para o paebes 9º ano
Simuladão de história para o paebes 9º anoSimuladão de história para o paebes 9º ano
Simuladão de história para o paebes 9º ano
 

Destaque

Trades
TradesTrades
TradesFeCEAV
 
Carta escrita en 2070
Carta escrita en 2070Carta escrita en 2070
Carta escrita en 2070fpdcaro
 
Web quest planeacion la nutricion
Web quest planeacion la nutricionWeb quest planeacion la nutricion
Web quest planeacion la nutricionEdgugo
 
Slide de notícias blog
Slide de notícias blogSlide de notícias blog
Slide de notícias blogcentraluniao
 
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridad
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridadCdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridad
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridadeducacionenmalagavalores
 
Programación de software plantilla sena
Programación de software   plantilla senaProgramación de software   plantilla sena
Programación de software plantilla senaGerman Iregui
 
the fancy - Projecto Cross-Media
the fancy - Projecto Cross-Mediathe fancy - Projecto Cross-Media
the fancy - Projecto Cross-MediaHarreagon
 
Presentacion dropkick murphys
Presentacion dropkick murphysPresentacion dropkick murphys
Presentacion dropkick murphysMikelaguirre2009
 
Como usar sliderhare.alexis
Como usar sliderhare.alexisComo usar sliderhare.alexis
Como usar sliderhare.alexisbryan851
 
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Lounge
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach LoungeTorneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Lounge
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Loungemalveiroa
 
Sabias que...
Sabias que... Sabias que...
Sabias que... gzfiguer
 
Caza del tesoro
Caza del tesoroCaza del tesoro
Caza del tesorogrupogire
 
Tic i els adolescents
Tic i els adolescentsTic i els adolescents
Tic i els adolescentspatufetaqueen
 

Destaque (20)

Prueba
PruebaPrueba
Prueba
 
Trades
TradesTrades
Trades
 
Las 7 maravillas
Las 7 maravillasLas 7 maravillas
Las 7 maravillas
 
Carta escrita en 2070
Carta escrita en 2070Carta escrita en 2070
Carta escrita en 2070
 
Web quest planeacion la nutricion
Web quest planeacion la nutricionWeb quest planeacion la nutricion
Web quest planeacion la nutricion
 
Polea movil2
Polea movil2Polea movil2
Polea movil2
 
Slide de notícias blog
Slide de notícias blogSlide de notícias blog
Slide de notícias blog
 
Buen vivir
Buen vivirBuen vivir
Buen vivir
 
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridad
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridadCdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridad
Cdp nstra sra de lourdes cuestionariosolidaridad
 
Programación de software plantilla sena
Programación de software   plantilla senaProgramación de software   plantilla sena
Programación de software plantilla sena
 
the fancy - Projecto Cross-Media
the fancy - Projecto Cross-Mediathe fancy - Projecto Cross-Media
the fancy - Projecto Cross-Media
 
Presentacion dropkick murphys
Presentacion dropkick murphysPresentacion dropkick murphys
Presentacion dropkick murphys
 
Sugestoes de leitura1
Sugestoes de leitura1Sugestoes de leitura1
Sugestoes de leitura1
 
Diapositivas de filosofia
Diapositivas de filosofiaDiapositivas de filosofia
Diapositivas de filosofia
 
Como usar sliderhare.alexis
Como usar sliderhare.alexisComo usar sliderhare.alexis
Como usar sliderhare.alexis
 
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Lounge
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach LoungeTorneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Lounge
Torneio de Voleibol de Praia de Melides Beach Lounge
 
Sabias que...
Sabias que... Sabias que...
Sabias que...
 
Caza del tesoro
Caza del tesoroCaza del tesoro
Caza del tesoro
 
06 los pactos del eterno y su reforma para este tiempo
06 los pactos del eterno y su reforma para este tiempo06 los pactos del eterno y su reforma para este tiempo
06 los pactos del eterno y su reforma para este tiempo
 
Tic i els adolescents
Tic i els adolescentsTic i els adolescents
Tic i els adolescents
 

Semelhante a Movimentos sociais na rep. velha

João Candido ea Chibata
João Candido ea ChibataJoão Candido ea Chibata
João Candido ea Chibataguest5eb864
 
Revoltas sociais no brasil república
Revoltas sociais no brasil repúblicaRevoltas sociais no brasil república
Revoltas sociais no brasil repúblicaAdriana Gomes Messias
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República VelhaRose Vital
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraisNelia Salles Nantes
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
A República Oligárquica
A República OligárquicaA República Oligárquica
A República OligárquicaAnncr Nncr
 
Exercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoExercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoGabriel Domingues
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudoshistoriando
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptxJeissyCosta
 
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
Texto Introdutório -  Revoltas na República VelhaTexto Introdutório -  Revoltas na República Velha
Texto Introdutório - Revoltas na República VelhaLeonardo Lira
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha ruraishistoriando
 
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptxVISION41
 
Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazNelia Salles Nantes
 

Semelhante a Movimentos sociais na rep. velha (20)

João Candido ea Chibata
João Candido ea ChibataJoão Candido ea Chibata
João Candido ea Chibata
 
ALMIRANTE NEGRO
ALMIRANTE NEGROALMIRANTE NEGRO
ALMIRANTE NEGRO
 
República Velha
República  VelhaRepública  Velha
República Velha
 
Documento 1
Documento 1Documento 1
Documento 1
 
Revoltas sociais no brasil república
Revoltas sociais no brasil repúblicaRevoltas sociais no brasil república
Revoltas sociais no brasil república
 
O Golpe Republicano
O Golpe RepublicanoO Golpe Republicano
O Golpe Republicano
 
guerra de canudos ensl
guerra de canudos enslguerra de canudos ensl
guerra de canudos ensl
 
Revoltas República Velha
Revoltas República VelhaRevoltas República Velha
Revoltas República Velha
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
A República Oligárquica
A República OligárquicaA República Oligárquica
A República Oligárquica
 
Exercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestadoExercícios da guerra do contestado
Exercícios da guerra do contestado
 
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptxPRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
 
A guerra de canudos
A guerra de canudosA guerra de canudos
A guerra de canudos
 
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
3°-ANO-Pré-Modernismo-material-complementar.pptx
 
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
Texto Introdutório -  Revoltas na República VelhaTexto Introdutório -  Revoltas na República Velha
Texto Introdutório - Revoltas na República Velha
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
Conflitos sociais na rep. velha rurais
Conflitos sociais na rep. velha   ruraisConflitos sociais na rep. velha   rurais
Conflitos sociais na rep. velha rurais
 
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx
8f5aaf63-da3e-fd08-11dd-1f715b232bc4.pptx
 
Governos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. brazGovernos marechal hermes até w. braz
Governos marechal hermes até w. braz
 

Mais de Dilermando12

Estado novo vargas
Estado novo vargasEstado novo vargas
Estado novo vargasDilermando12
 
Governo constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoGoverno constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoDilermando12
 
Era vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioEra vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioDilermando12
 
Trabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesTrabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesDilermando12
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de HistóriaDilermando12
 

Mais de Dilermando12 (6)

Estado novo vargas
Estado novo vargasEstado novo vargas
Estado novo vargas
 
Governo constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novoGoverno constitucional e estado novo
Governo constitucional e estado novo
 
Era vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisórioEra vargas – governo provisório
Era vargas – governo provisório
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
Trabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizaçõesTrabalho de digitalizações
Trabalho de digitalizações
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 

Movimentos sociais na rep. velha

  • 1.
  • 2.
  • 3. Ao longo de sua História a região do Contestado foi alvo de sucessivos episódios de disputa política e econômica. Localizada entre os estados do Paraná e Santa Catarina, a região foi marcada por essas disputas em razão da presença de uma rica floresta e uma grande região dedicada à plantação de erva-mate.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Uma das mais imediatas manifestações desse problema se dava na pressão exercida pelos grandes proprietários de terra que forçavam agregados e posseiros a se estabelecerem em outras terras.
  • 7. Além disso, a construção de uma estrada de ferro interligando os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul agravou o problema social ali instalado. Sob a liderança do empresário estadunidense Percival Farquhar, a Brazil Railway Company comprou uma extensa área para construção desta estrada, onde diversas famílias já estavam instaladas.
  • 8.
  • 9. Depois de realizar a construção, a Brazil Railway adquiriu outra área com mais de 180 mil hectares onde realizaria exploração madeireira. Utilizando um moderno maquinário para a execução desse novo empreendimento, a empresa estrangeira precisou de um contingente mínimo de mão de obra, o que acabou forçando a expulsão de outra leva de pequenos agricultores que também estavam fixados naquela região.  Com a formação dessa massa de operários desempregados e camponeses desapropriados, a região do Contestado começou a presenciar um movimento messiânico.
  • 10. Diversos profetas, beatos e “monges” apareceram pregando ideais de justiça, paz e comunhão que seriam estabelecidos em um movimento de inspiração religiosa. O primeiro desses líderes foi o beato José Maria, que atacava o autoritarismo da ordem republicana e pregava novos tempos de prosperidade e comunhão espiritual.  Outro líder foi João Maria.
  • 11. José Maria agrupou diversos seguidores para a fundação da comunidade de Quadrado Santo, que viveu da agricultura subsistente e do furto de gado. Preocupados com a formação de comunidades desse mesmo tipo, os governos estadual e federal passaram a enviar expedições militares contra a população de Quadrado Santo.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O já prolongado conflito só veio a ter um fim quando as tropas do governo foram mantidas por mais de um ano em confrontos regulares contra a comunidade revoltosa. Para tanto, utilizaram de aviões e uma pesada artilharia. No fim da luta, em 1916, milhares de sertanejos foram brutalmente executados.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Nas andanças pelo sertão baianao, Conselheiro começou a construir igrejas, cemitérios e teve sua figura marcada pela barba grisalha, a bata azul, sandálias de couro e a mão apoiada em um bordão. Antônio Conselheiro fazia uma pregação religiosa defensora de um cristianismo primitivo. Defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos.
  • 20.
  • 21. Com o aumento do seu número de seguidores e a pregação de seus ideais contrários à ordem vigente, Conselheiro fundou – em 1893 – uma comunidade chamada Belo Monte, às margens do Rio Vaza-Barris.
  • 22.
  • 23. Desde o início, autoridades da Igreja e setores dominantes da população viam na renovação social e religiosa de Antônio Conselheiro uma ameaça à ordem estabelecida. Consolidando uma comunidade não sujeita ao mando dos “coronéis” e do governo, Canudos se tornou uma ameaça ao interesse dos poderosos. De um lado, a Igreja atacava a comunidade alegando que os seguidores de Conselheiro eram apegados à heresia e à depravação. Por outro, os políticos e senhores de terra, com o uso dos meios de comunicação da época, diziam que Antônio Conselheiro era monarquista e liderava um movimento que almejava derrubar o governo republicano, instalado em 1889.
  • 24. Incriminada por setores influentes e poderosos da sociedade da época, Canudos foi alvo das tropas republicanas. Ao contrário das expectativas do governo, a comunidade conseguiu resistir a quatro investidas militares. Somente na última expedição, que contava com metralhadoras e canhões (ver abaixo), a população apta para o combate (homens e rapazes) foi massacrada.
  • 25. A comunidade se reduziu a algumas centenas de mulheres, idosos e crianças. Antonio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”.
  • 26. Antonio Conselheiro, com a saúde fragilizada, morreu dias antes do último combate. Ao encontrarem seu corpo, deceparam sua cabeça e a enviaram para que estudassem as características do crânio de um “louco fanático”.
  • 27.
  • 28. No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos.
  • 29.
  • 30. Não bastando, os membros de baixa patente eram submetidos a castigos físicos toda vez que não cumpriam uma ordem estabelecida. Apesar de a prática ser proibida desde o fim do Império, era comum que os marinheiros recebessem chibatadas como forma de punição.
  • 31. Em 1910, sob comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros. Se não tivessem seu pedido imediatamente atendido, ameaçavam bombardear a capital.
  • 32.
  • 33. Em 1910, sob comando de um marujo negro e analfabeto chamado João Candido, os marinheiros dos couraçados Minas Gerais e São Paulo organizaram um protesto.
  • 34. Rio de Janeiro, 22 de novembro de 1910 Il.mo e Ex.mo Sr. Presidente da República Brasileira Cumpre-nos comunicar a V. Ex.a, como Chefe da Nação brasileira: Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podendo mais suportar a escravidão na Marinha brasileira, a falta de proteção que a Pátria nos dá; e até então não nos chegou; rompemos o negro véu que nos cobria aos olhos do patriótico e enganado povo. Achando-se todos os navios em nosso poder, tendo a seu bordo prisioneiros todos os oficiais, os quais têm sido os causadores da Marinha brasileira não ser grandiosa, porque durante vinte anos de República ainda não foi bastante para tratar-nos como cidadãos fardados em defesa da Pátria, mandamos esta honrada mensagem para que V. Ex.a faça aos marinheiros brasileiros possuirmos os direitos sagrados que as leis da República nos facilita, acabando com a desordem e nos dando outros gozos que venham engrandecer a Marinha brasileira; bem assim como: retirar os oficiais incompetentes e indignos de servir à Nação brasileira. Reformar o código imoral e vergonhoso que nos rege, a fim de que desapareça a chibata, o bolo e outros castigos semelhantes; aumentar o nosso soldo pelos últimos planos do ilustre Senador José Carlos de Carvalho, educar os marinheiros que não têm competência para vestir a orgulhosa farda, mandar pôr em vigor a tabela de serviço diário, que a acompanha. Tem V. Ex.a o prazo de 12 horas para mandar-nos a resposta satisfatória, sob pena de ver a Pátria aniquilada. Bordo do encouraçado São Paulo, em 22 de novembro de 1910. Nota: Não poderá ser interrompida a ida e volta do mensageiro.
  • 35. Neste, tomaram o controle das embarcações e enviaram um telegrama ao presidente exigindo que os castigos fossem abolidos, os salários incrementados e uma folga semanal concedida a todos os marinheiros.
  • 36. Se não tivessem seu pedido imediatamente atendido, ameaçavam bombardear a capital.
  • 37. Mediante a gravidade da situação e o alarde dos grupos políticos oposicionistas, o governo decidiu atender aos pedidos.
  • 38. Em poucos instantes, o Congresso votou uma lei em que o castigo físico era abolido e todos os envolvidos na revolta não sofreriam qualquer tipo de punição. Entretanto, revelando sua face autoritária, o governo descumpriu suas próprias determinações ao realizar a prisão de alguns dos participantes dessa primeira revolta.
  • 39. A mudança aconteceu quando, alguns dias antes, provavelmente empolgados pela primeira revolta, um grupo de fuzileiros navais alocados na Ilha das Cobras resolveu organizar uma nova manifestação contra o governo. Dessa vez o Exército foi enviado para um violento ataque a fim de aniquilar prontamente os rebeldes. Aqueles que sobreviveram ao episódio foram deportados para a Amazônia e forçados a trabalhar nos seringais da região. Durante a realocação para o território amazônico, alguns dos condenados foram submetidos ao fuzilamento.
  • 40. João Candido acabou sendo inocentado pelo governo federal. Entretanto, perdeu a sua colocação na Marinha e foi internado como louco no Hospital dos Alienados. Na época, o tratamento no sanatório poderia ser tão ou mais cruel que a própria prisão. Em 1969, ele acabou morrendo pobre, esquecido e acometido por um câncer.
  • 41.
  • 42. No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil. Estava crescendo desordenadamente. Sem planejamento, as favelas e cortiços predominavam na paisagem. A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precária, às vezes inexistente. Em decorrência disto, dezenas de doenças se proliferavam na população, como Tifo, Febre Amarela, Peste Bubônica, Varíola, entre outras enfermidades.
  • 43.
  • 44. Vendo a situação piorar cada dia mais, o então presidente Rodrigues Alves, em conjunto com o prefeito Pereira Passos,  decidiu fazer uma reforma no centro do Rio, colocando em prática projetos de saneamento básico e urbanização. Essa reforma urbana ocasionou o fim de muitas ruas e a demolição de cerca de vários prédios e cortiços, afetando a vida de centenas de famílias.
  • 45.
  • 46. O presidente também designou Oswaldo Cruz, biólogo e sanitarista, para ser chefe do Departamento Nacional de Saúde Pública Foram criadas as Brigadas Mata- Mosquitos, que eram grupos de funcionários do serviço sanitário e policiais que invadiam as casas, matando os insetos encontrados, etc. quisessem).
  • 47. Essas medidas tomadas causaram revolta na população, e com a aprovação da Campanha da Vacinação Obrigatória, que obrigava as pessoas a ser vacinadas (os funcionários responsáveis pelo serviço tinham que vacinar as pessoas mesmo que elas não quisessem), a situação piorou.
  • 48.
  • 49.
  • 50. A população começou a fazer ataques à cidade, destruir bondes, prédios, trens, lojas, bases policiais, etc. Esse episódio da história brasileira ficou conhecido então como Revolta da Vacina. Mais tarde, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se voltaram contra a lei da vacina. A revolta popular fez com que o governo suspendesse a lei, não sendo mais obrigatória. Para finalizar a rebelião, Alves coloca nas ruas o exército, polícia e marinha.
  • 51. A charge abaixo ilustra a revolta da população contra Oswaldo Cruz - o personagem de bigodes ao centro, montado em uma seringa.
  • 52. Ao final da revolta, o governo recomeça a vacinação da população, tendo como resultado a erradicação da varíola na cidade.