4. • Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua
toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem
concentrado. Pouco depois passou por ali a
raposa e viu aquele suculento coelhinho, tão
distraído, que chegou a salivar.
• No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do
coelho e aproximou-se, curiosa:
R: - Coelhinho, o que você esta fazendo ai TÃO
concentrado?
C: - Estou redigindo a minha tese de doutorado,
disse o coelho sem tirar os olhos do trabalho.
5. • R: - Humm .. . e qual e o tema da sua tese?
• C: - Ah, é uma teoria provando que os coelhos
são os verdadeiros predadores naturais de
animais como as raposas.
• A raposa fica indignada:
• R: - Ora! Isso é ridículo! Nos é que somos os
predadores dos coelhos!
• C: - Absolutamente! Venha comigo a minha toca
que eu mostro a minha prova experimental.
• O coelho e a raposa entram na toca. Poucos
instantes depois ouve-se alguns ruídos
indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois
silencio.
6. • Em seguida
• o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma
os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse
acontecido.
• Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o
apetitoso coelhinho tão distraído agradece
mentalmente a cadeia alimentar por estar com o
seu jantar garantido. No entanto, o lobo também
acha muito curioso um coelho trabalhando
naquela concentração toda. O lobo então resolve
saber do que se trata aquilo tudo, antes de
devorar o coelhinho:
7. • L: - Ola', jovem coelhinho. O que o faz trabalhar
tão arduamente?
• C: - Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma
teoria que venho desenvolvendo ha algum tempo
e que prova que nos, coelhos, somos os grandes
predadores naturais de vários animais carnívoros,
inclusive dos lobos.
• O lobo não se contem e farfalha de risos com a
petulância do coelho.
• L: - Ah, ah, ah, ah!! Coelhinho! Apetitoso
coelhinho! Isto é um despropósito. Nos, os lobos,
e que somos os genuínos predadores naturais dos
coelhos. Alias, chega de conversa...
8. • C: - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso
apresentar a minha prova experimental. Você
gostaria de acompanhar-me a minha toca?
• O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte.
Ambos desaparecem toca adentro.
• Alguns instantes depois ouve-se uivos
desesperados, ruídos de mastigação e.. silencio.
Mais uma vez o coelho retorna sozinho,
impassível, e volta ao trabalho de redação da sua
tese, como se nada tivesse acontecido...
9. Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme
pilha de ossos ensangüentados e peles de
diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha
ainda maior de ossos e restos mortais daquilo
que um dia foram lobos. Ao centro das duas
pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem
alimentado e sonolento, a palitar os dentes.
10. MORAL DA HISTORIA
- Não importa se o tema de sua tese é um tanto
confuso.
- Não importa se seu fundamento científico precisa
de mais profundidade.
- Não importa se os seus experimentos não
chegaram ainda a provar sua teoria.
- Não importa nem mesmo se suas idéias vão
contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
- o que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR...
11. Projeto de Pesquisa deve conter?
1- Título
2- Delimitação do Assunto
3- Problema de Pesquisa
4-Objetivos
5- Justificativa da Escolha
6- Hipótese
7- Revisão de Literatura
ou Estado da Arte
8- Definição das Variáveis
9- População Amostral
10- Instrumento de
Pesquisa
11- Procedimentos
12- Proposta para Análise
dos dados
13- Orçamento
14- Cronograma de
Execução
15- Bibliografia
16- Anexos e Apêndices
12. Vamos detalhar os tópicos do Projeto de
Pesquisa
1-Escolha do Assunto:
Interessante para o pesquisador
Adequado à sua formação
Disponibilidade de orientador
Disponibilidade de bibliografia
Disponibilidade de laboratório
Custos
Ver qual a contribuição de sua pesq. para ciência
13. 1.1- Delimitação do Assunto
• É escolher o tópico ou parte a ser focalizada.
Essa delimitação vai permitir uma maior
profundidade no estudo. Temas amplos e
complexos geram estudos superficiais.
14. JUSTIFICATIVA
• Por que fazer esta pesquisa?
Contribuição para a instituição na qual
trabalho;
Contribuição pessoal;
Contribuição para a ciência;
Contribuição para o curso;
Contribuição para a sociedade.
15. 1.2- Formulação do Problema
• É a transformação do tema escolhido em
problemas, ou seja, a dificuldade teórica ou
prática que se deve encontra uma solução.
16. 1.3- Descrição dos Objetivos
• Objetivo Geral:
- Utiliza-se de verbos “ Maiores” ou seja , com
complexidade cognitiva.
ex: Analisar, Conhece,Compreender,etc
18. Objetivos Específicos
• Deve ser feito com o objetivos e alcançar o
Objetivo Geral;Pode e deve ser mais de um.
• Pode ser colocado verbos menores, ou seja,
cuja observação ou ação exige menor grau de
cognição para acontecer, a exemplo:
Identificar, listar, Enumerar,
21. REFERENCIAL TEÓRICO
• O que outros estudiosos já disseram sobre o
assunto;
• Teorias base que orientam o estudo;
• Texto coerente que deve apresentar as
citações corretamente e pode ser dividido em
subtítulos;
22. METODOLOGIA
• Como? Onde fazer? Quem ou o que será
pesquisado? Com que? Quais etapas?
Critérios éticos ?
23. METODOLOGIA
• Classificação da pesquisa;
• Local, população e amostra (critérios de inclusão
e/ou exclusão da amostra);
• Instrumentos de coleta de dados,
• Formas de seleção da amostra e de aplicação dos
instrumentos;
• Descrição dos procedimentos de coleta e questões
éticas;
• Formas de análise e apresentação dos dados.
25. 1.4. - Hipóteses
• Uma vez formulado o problema, com certeza
de ser cientificamente válido, supõe-se uma
resposta (hipótese) “suposta, provável,
provisória”.
26. Ex: imagine-se o uso de aspirina no tratamento da” dor de
cabeça”.
Hipótese 1: "A aspirina é eficaz no combate à dor de cabeça". É
uma hipótese vaga e indefinida, pois não identifica os tipos de
dores de cabeça nos quais se está interessado. Sua negação
não aumenta o conhecimento científico sobre o assunto.
Hipótese 2: "A aspirina combate todos os tipos de dores de
cabeça". É uma hipótese definida mas, devido ao seu excesso
de abrangência, sua negação não é importante, podendo até
mascarar seu uso benéfico em certas situações.
27. • Hipótese 3: "A aspirina é eficiente no combate
a dores de cabeça decorrentes de má -
digestão".
• Hipótese 4: "A aspirina não é eficiente no
combate a dores de cabeça cuja origem se
deva a processos traumáticos".
28. 1.5. - Variáveis
• Variável, ou classificação, ou medida, é uma
ordenação dos casos em duas ou mais categorias
totalmente inclusivas e que se excluem mutuamente
(DAVIS, 1976).
30. Variável Independente
• é aquela que influencia, determina ou afeta
uma outra variável.Referida como fator
determinante, condição ou causa para a
ocorrência de determinada resposta.
31. Variável Dependente
• é a resposta que aparece à medida que o
investigador modifica a variável
independente; é o resultado, conseqüência ou
resposta a algo que foi manipulado.
32. Exemplo
• A deficiência alimentar na infância provoca
dificuldades no aprendizado escolar ;
• a maior pigmentação na pelagem dos animais
pode proporcionar uma menor adaptação em
climas quentes
33. 1.6- Amostragem
• É o ato de obter uma amostra de uma população.
• A população pode ser entendida como um conjunto
de elementos, com características comuns. A
amostra é, então, uma parte da população que se
espera seja representativa da mesma.
34. A amostra pode ou não ser probabilística.
• amostra probabilística: enumera as propriedades de
1 a 100 e sorteia 10 delas;
• amostra não probabilística: opta por 10 propriedades
cujos donos se mostraram propensos a permitir o
estudo (voluntários) ou escolhe as 10 propriedades
de mais fácil acesso (intencional).
35. Método Aleatório
• Duas amostras (A1 e A2) de tamanho predeterminado
(n1 e n2) são comparadas. Estas amostras devem ser
constituídas casualmente.
• Este Método é a base dos ensaios comparativos
controlados: de um total de n indivíduos são sorteados
n1 para receber aleatoriamente um tratamento controle
(A1) e os remanescentes (n - n1 = n2) recebem o
tratamento experimental (A2).Estudo Caso Controle
36. Como Determinar a amostragem?
• Como podemos determinar quantas pessoas
em uma população apresentam certa
característica? Por exemplo, quantos eleitores
apóiam um candidato à presidência? Ou
então, da população de determinado estado,
quantas pessoas são crianças, quantas vivem
em centros urbanos, quantas estão
desempregadas?
37. Como Determinar a amostragem?
• Uma forma de responder a essas questões consiste
em entrevistar todas as pessoas. Mas este é um
processo demorado e caro.
38. Como Determinar a amostragem?
• A amostragem será probabilística se todos os
elementos da população tiverem
probabilidade conhecida, e diferente de zero,
de pertencer à amostra. Caso contrário, a
amostragem será não probabilística.
• No caso da amostragem probabilística implica
um sorteio com regras bem determinadas,
cuja realização só será possível se a população
for finita e totalmente acessível.
39. Técnica de Amostragem Probabilística
• Amostragem por conglomerado
A população é dividida em diferentes conglomerados
(grupos), extraindo-se uma amostra apenas dos
conglomerados selecionados, e não de toda a pop.
Selecionam-se os conglomerados geograficamente.
Escolhem-se aleatoriamente algumas regiões, sub-regiões
e alguns lares. Esse processo possibilita ao pesquisador
entrevistar apenas poucas pessoas.
40. Técnica de Amostragem Probabilística
• Amostragem Estratificada
Se a população pode ser dividida em subgrupos que
consistem, todos eles, em indivíduos bastante
semelhantes entre si, pode-se obter uma amostra
aleatória de pessoas em cada grupo. Esse processo pode
gerar amostras bastante precisas, mas só é viável
quando a população pode ser dividida em grupos
homogêneos.
41. Técnica de Amostragem Probabilística
• Amostragem Aleatória Simples -AAS
Maneira mais fácil para selecionarmos uma amostra
probabilística de um população.
Utilizando-se um procedimento aleatório, sorteia-se um
elemento da população, sendo que todos os
elementos têm a mesma probabilidade de ser
selecionados. Repete-se o procedimento até que sejam
sorteadas as unidades da amostra.
45. ANEXOS e OU APÊNDICES
• Informações e documentos que
complementam o trabalho, mas não precisam
necessariamente estar apresentados dentro
dele.
Exemplos: Consentimento Livre e Esclarecido,
Carta de apresentação para a instituição,
questionário piloto, roteiro de entrevista,
mapas, etc.