Como preparar e_apresentar_em_encontros_cientificos [modo de compatibilidade]
1. IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA
Prof.ª Sandra Sanchez
Vice-Coordenadora do PPGEA
2. Falar em público é, para a maioria das pessoas, muito
mais difícil do que escrever um artigo.
Muitos consideram, estar diante de uma platéia, uma
“batalha” emocional das mais tensas, com um gasto de
adrenalina além do normal.
FALAR EM PUBLICO É UM
DESAFIO?
3. Falar em público é, para a maioria das pessoas, muito
mais difícil do que escrever um artigo.
Muitos consideram, estar diante de uma platéia, uma
“batalha” emocional das mais tensas, com um gasto de
adrenalina além do normal.
FALAR EM PUBLICO É UM
DESAFIO?
4. Falar em encontros Científicos é falar CIÊNCIA. E contra
fatos (comprovados) não há argumentos.
Em uma fala científica vários elementos são avaliados;
dois porém, são cruciais:
• A maneira de FALAR.
• A maneira de APRESENTAR.
POR QUE FALAR EM ENCONTROS
CIENTÍFICOS É IMPORTANTE?
5. Há dois tipos de apresentação científica: ORAL e PAINEL.
As apresentações orais podem ser aplicadas em
seminários e encontros profissionais através de
congressos, simpósios, workshops, etc.
A apresentação em painel, por outro lado, é uma
exposição escrita; porém, na apresentação em painel há
o lado oral, em que o expositor explica sua pesquisa.
6. QUAIS OS PRODUTOS E SERVIÇOS MAIS
COMUNS DO PESQUISADOR?
PRODUTOS:
• Resumo
• Paper (artigo científico)
• Capítulo de livro
• Livro
• Projeto
• Painel
• Resumo expandido
SERVIÇOS:
• Aula
• Seminário em sala de
aula
• Apresentação oral em
congressos (10 minutos)
• Apresentação oral em
conferencias (50 minutos)
•Folhetos
7. DOMINAR OUTRO IDIOMA É
FUNDAMENTAL?
O conhecimento, principalmente, da língua inglesa é
fundamental para uma inserção melhor no “mercado”
internacional, uma vez que o inglês é considerado a
língua da ciência.
Além da satisfação pessoal, falar em encontros
científicos é uma necessidade para quem está no mundo
acadêmico.
Falar “ciência” é contribuir para o desenvolvimento da
humanidade.
8. E QUAL É O CAMINHO PARA FALAR EM
ENCONTROS CIENTÍFICOS?
• Prepare um resumo.
• Crie o material visual (oral ou painel).
• Apresente.
9. CARACTERÍSTICAS:
• 10 minutos de apresentação
• 30 segundos – 1 minutos por slide. Slides mais complexos,
1 ½ minutos.
•Máximo de 15 slides
• 5 a 10 minutos para perguntas e respostas.
DICAS:
• Apresentação termina rapidamente
• Mensagem transmitida tem que ter foco e clareza
• Praticar muito para não ultrapassar o tempo
APRESENTAÇÃO ORAL EM 10 MINUTOS
10. APRESENTAÇÃO ORAL EM 50 MINUTOS
CARACTERÍSTICAS:
• 50 minutos de apresentação
• 1 minutos por slide. Slides complexos, 1 ½ minutos
• Máximo de 70 slides
• 5 a 10 minutos para perguntas e respostas
DICAS:
• Explorar o contexto e a importância de sua pesquisa
• Se terminar antes do tempo, PARE! É hora das perguntas
• Mostrar ao final, o trabalho futuro a ser desenvolvido.
14. Conceito de Artigo Científico:
“é parte de uma publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, técnicas,
processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento”.
(GONÇALVES, 2004).
ARTIGO CIENTÍFICO
15. FALAR EM ENCONTROS CIENTÍFICOS É
SOMENTE PARA ALGUNS?
Falar em público em público, especialmente para um grupo
acadêmico, é para todos os que fazem a academia:
professores e alunos.
Os dois maiores inimigos que bloqueiam a intrepidez de
falar em público, TIMIDEZ e DESPREPARO, podem ser
combatidos.
16. Comunicar os resultados de pesquisa, idéias e debates de uma
maneira clara, concisa e fidedigna.
Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa)
individual dos autores e das instituições a qual servem.
Servir de medida nas decisões referentes à contratação, promoção e
estabilidade no emprego.
Refletir a análise de um dado assunto, num certo período de tempo.
Servir de meio de comunicação e de intercâmbio de idéias entre
cientistas da sua área de atuação.
Levar os teste de uma hipótese, provar uma teoria (tese, trabalho
científico).
Registrar e transmitir algumas observações originais.
Servir para rever o estado de um dado campo de pesquisa.
FINALIDADES DO ARTIGO CIENTÍFICO
17. “aquele que sabe o quê e como, provavelmente, escreve
um bom trabalho, mas aquele que sabe o porquê não
só escreve um ótimo artigo, como também sabe
corrigir o próprio trabalho e o dos outros autores”.
Artigo Científico: do desafio à conquista – Victoria Secaf, 2004.
REDAÇÃO DO ARTIGO E AS MOTIVAÇÕES DO
AUTOR
18. ESTRUTURA RECOMENDADA DE UM ARTIGO
CIENTÍFICO
Título e subtítulo (se houver)
Nome do(s) autor(es)
Crédito(s) do(s) autor(es)
Agradecimento (opcional)
Resumo (no idioma do país)
Palavras-chave ou descritores
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
19. Conceituação, concepção e organização de um programa de pós-graduação
para docentes da Educação Profissional Agrícola.
Sandra Barros Sanchez
Prof.ª do Colégio Técnico da UFRRJ, Vice-coordenadora do PPGEA, PhD. em Ciência do Solo
O presente trabalho tem por objetivo propor um programa inovador para a
qualificação dos docentes da educação profissional agrícola. Em pesquisa anterior,
ficou evidente a impossibilidade de liberação dos docentes para realização de
formação nos moldes tradicionais. Partindo desse desafio, procurou-se organizar o
trabalho em três momentos. O primeiro momento consistiu em resgatar, catalogar,
organizar e interpretar textos relacionados com o ensino técnico agrícola, a
formação de docentes, propostas metodológicas para a educação continuada,
interdisciplinaridade e reforma da educação profissional. No segundo momento,
realizou-se o levantamento e análise da problemática, para isso foram organizadas
visitas, reuniões, entrevistas, aplicação de questionários e também contatos com
outras instituições nacionais e internacionais. No último momento, procurou-se
elaborar uma proposta de programa com a finalidade de atendimento às
expectativas dos docentes da educação profissional. O programa foi idealizado
para atender as modalidades lato e stricto sensu, com atuação em cinco campos:
educação profissional agrícola, produção animal, produção vegetal, agroindústria e
meio ambiente, com a formação estruturada para ser realizada em 18 meses ou 72
semanas. A proposta faz uso de metodologias como a formação por alternância, a
20. educação assistida e a pedagogia de projetos. Traz, ainda, como inovação, a
criação de Centros de Formação, com a finalidade de aproximar a comunidade
das Instituições de ensino agrícola, além de evitar a dispersão ou saída dos
docentes para regiões muito diferentes daquelas de origem. A organização
curricular está estruturada para trabalhar com núcleos temáticos, porém
procurando sempre vincular o pedagógico ao tecnológico, considerando-se o
sistema de formação agrícola. O desafio da proposta é o desenvolvimento de
competência a partir de uma metodologia que se desvincule da concepção
tradicional de “aprender a fazer, fazendo”. O conceito de aprendizagem no qual
se apóia a proposta é “aprender a aprender”. Portanto, o propósito geral do
programa é o desenvolvimento de profissionais docentes da Educação
Profissional Agrícola que contribuam com a formação de recursos humanos nas
diversas Instituições e produção de projetos de inserção e participação,
apoiados na economia regional.
Palavras-chave: ensino agrícola, formação por alternância, formação docente.
21. Introdução (tema, objetivo, relevância)
Desenvolvimento (metodologia, resultados e discussão)
Argumentação ou fundamento lógico
Conclusão
São elementos que compõe o texto do artigo.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Cont.
22. Falar em encontros Científicos é falar CIÊNCIA. E contra
fatos (comprovados) não há argumentos.
Em uma fala científica vários elementos são avaliados;
dois porém, são cruciais:
• A maneira de FALAR.
• A maneira de APRESENTAR.
POR QUE FALAR EM ENCONTROS
CIENTÍFICOS É IMPORTANTE?
23. A escrita de um bom artigo depende de muito trabalho e não somente
de uma boa idéia.
Porém uma idéia que não necessariamente é brilhante pode dar um
bom artigo, com bastante trabalho.
CONCLUSÃO
MUITO
TRABALHO
24. 10 RAZÕES PARA PUBLICAR
• A publicação é o produto final de uma investigação;
• Publicar é tornar publico;
• Publicar ajuda outros pesquisadores a não repetirem a mesma pesquisa;
• Publicar é deixar para outros pesquisadores “alicerces” para se prosseguir
na investigação, a partir de onde você parou;
• Publicar é sinônimo de trabalho, dedicação, vocação;
• Publicar, poeticamente, poderia ser dito que é ... A “cobertura” do “bolo”;
• Publicar é um exercício de humildade;
• Publicar é, também, um exercício que elimina o “colesterol” do
individualismo, equilibrando as “taxas” da parceria e trabalho em grupo,
proporcionando uma vida no trabalho “mais saudável”;
• Publicar é perceber que, depois de algum tempo, você não estava com a
palavra final de um assunto;
• Publicar, para a vida acadêmica, vitaliza a mente e oxigena o currículo.
26. Eventos
• X Congreso Iberoamericano de Extensión Universitaria - Montevideu/
Uruguai (resumo até 15/05; Trab. Completo até 30/08; enviar para
congreso2009@extension.edu.uy).
• V Simpósio sobre Trabalho e Educação do NETE - Belo Horizonte/
MG.(trabalhos até 30/04 - http://www.portal.fae.ufmg.br/simposionete).
• VII Taller Internacional sobre Pedagogía y Didáctica de la Educación
Superior - Havana/ Cuba (trabalhos até 30/04).
• IX Encontro de Pesquisa em Educação da Região Sudeste - São
Carlos/ SP.
• ANPED - Caxambu/ MG.
• IX Congresso Iberoamericano de História da Educação Latino -
Americana - Educação, Autonomia e Identidades na América Latina -
Rio de Janeiro/ RJ.