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IMPACTO AMBIENTAL DA
IMPLANTAÇÃO DE HIDROVIAS
RODOVIA
• Tem como finalidade interligar regiões para o transporte
de bens e de pessoas
• É um elemento linear que se estende por várias regiões,
e estas apresentam diferentes características
(Geológicas, Climáticas, Econômicas, Sociais, Políticas e
Ambientais)
• O impacto ambiental é inevitável na construção ou
ampliação de rodovias, bem como a sua execução
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
ASPECTO
ECONÔMICO
ASPECTO
SOCIAL
ASPECTO
AMBIENTAL
IMPACTOS AMBIENTAIS DA RODOVIA
• É inevitável que ocorra algum tipo de
dano ao Meio Ambiente (MA)
• Necessidade de “Compensação”
• Importante que o senso de preservação
inicie junto com qualquer pensamento
de mudança do MA
• Importância do EIA - RIMA
PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
NO PROJETO PRELIMINAR
• PROVÁVEL IMPACTO DA OBRA AO MA
– Ecológicos e visuais
– Relocação ou interrupção de atividades
– Impactos na qualidade do ar
– Impactos sonoros
– Impactos na qualidade da água
– Impactos de construção
• PROVÁVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS
- Impactos não mensuráveis inicialmente, mas que
podem ocorrer após a construção e início do uso
FASES DE AIA, SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS E
RECOMENDAÇÕES
ETAPAS INICIAIS E ANALISE DETALHADA
Aspectos analisados:
• Cadastro de passivos
ambientais (áreas
degradadas existentes)
•Diagnostico ambiental
•Avaliação de impactos
e proposição de
medidas mitigadoras
•Escopo dos programas
de monitoramento
• Alternativas locais e
tecnológicas de traçado
Recomendações efetuadas:
• corrigir problemas com medidas
de recuperação/ reabilitação
• avaliar adequação ao projeto
proposto
•Identificar impactos e avaliar sua
significância
• Analisar locais, parâmetros,
procedimentos e periodicidade do
monitoramento
• Executar pequenos ajustes de
traçado
FASES DE AIA E SEUS PRINCIPAIS
ASPECTOS E RECOMENDAÇÕES
PÓS-APROVAÇÃO
Aspectos analisados:
• Projeto executivo e soluções
tecnológicas
• Acompanhamento ambiental
• Programas de
monitoramento
• Recuperação de áreas de
apoio
•Operação da rodovia
Recomendações efetuadas:
• Analisar detalhadamente aspectos geológicos-
geotécnicos envolvidos na escolha do traçado
• Avaliar a eficácia das medidas mitigadoras,
propor medidas complementares e realizar
auditorias ambientais sobre o programa de
controle
• Analisar parâmetros ambientais em associação
as medidas mitigadoras
• Analisar projetos de recuperação / reabilitação
• Analisar os aspectos considerados no SGA.
IMPACTOS BENÉFICOS
– Águas canalizadas podem ser utilizadas pela
população
– A rodovia pode ser utilizada como barreira de
incêndio
– Controle de erosão pode ser melhorado
– Interligação da rodovia com vilas, vilarejos
com as quais ela cruza
1. IMPACTOS CONSEQÜENTES
• São complexos e dificilmente
conseguem ser quantificados
• Devem ser monitorados
constantemente, pois caso se
tornem significativos, estes devem
ser mitigados
• Acidentes
IMPACTOS NEGATIVOS
2. IMPACTOS DIRETOS DIFUNDIDOS
2.1. EFEITOS REGIONAIS
– Mudanças nas condições de vida das áreas
afetadas.
– Essas mudanças dependerão do potencial de
desenvolvimento da região.
– Exemplos: movimentos migratórios,
crescimento descontrolado da população, etc.
2.2. EFEITOS ADVERSOS EM ÁREAS QUE MERECEM
PROTEÇÃO
- O traçado do projeto geométrico é definido
através da existência de elementos cuja a
posição não pode ser alterada e da necessidade
de se desviar de áreas de proteção ambiental.
2.3. IMPACTOS LOCALIZADOS
• Efeitos na aparência da paisagem
• Diminuição dos impactos causados por estradas
que cortam ecossistemas existentes e mudanças
no microclima
• Demanda de espaço físico (corte e aterro)
• Remoção de vegetação e danos a fauna
• Erosão e mudanças na estrutura do solo
• Efeitos no balanço hídrico
• Efeitos em locais povoados e cidades
• Impactos nocivos da falta de manutenção
IMPACTOS NA FAUNA (FERNANDO & REDONDO, 2001)
ATROPELAMENTOS DE VERTEBRADOS (ANFIBIOS, REPTÉIS,
MAMÍFEROS):
1. CONSTRUÇÕES DE TÚNEIS PARA ANIMAIS OU PARA TRÁFEGO
EM ÁREAS DE MAIOR RISCO
2. REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO: SONORIZADORES
3. IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO (PERIODOS DE REPRODUÇÃO),
COM DESVIOS POR ROTAS ALTERNATIVAS
4. SINAIS INDICADORES DE ÁREAS DE MAIOR
PROTEÇÃO/CUIDADO
5. CONSTRUÇÕES DE VALAS OU BARREIRAS NAS ESTRADAS
(GRADES METÁLICAS, ELETRIFICADAS – POUCOS ESTUDOS -,
CORDÕES DE VEGETAÇÃO, IMPEDINDO A PASSAGEM DE ANIMAIS,
EM ÁREAS CRÍTICAS
6. BARREIRAS ETOLÓGICAS (ÁREA PROMISSORA) – MANEJO
ATRAVÉS DO OLFATO (SISTEMA COM URINA DE LOBO – CUSTO
ELEVADO), TATO (ESTRUTURA DO SOLO – ALGUMAS ESPÉCIES
EVITAM ALGUNS TIPOS DE SUBSTRATOS), OUVIDO (ULTRASOM –
EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A AUDIÇÃO DA FAUNA) E VISÃO
(PINTURAS BRANCAS – EFEITO SOBRE OS ANIMAIS)
7. RETIRADA DA VEGETAÇÃO DAS MARGENS – INIBE A
PRESENÇA DA FAUNA
8. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE DE GRÃOS: AVES –
RÉPTEIS – MAMÍFEROS
9. REFLECTANTES ESPÉCIES - MATERIAL REFLECTANTE
COLOCADOS ÀS MARGENS DA RODOVIA – A LUZ PROJETADA
SOBRE O MATERIAL INIBE A FAUNA
10. CORREÇÃO DO TRAÇADO
11. TRANSPORTE DIRETO DE ANIMAIS E CRIAÇÃO DE
HABITATS PARA TRANSLOCAÇÃO DE ESPÉCIES – DEPENDE DE
VOLUNTÁRIOS, SERVINDO MAIS PARA ANFÍBIOS
12. MELHORIAS DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
13. CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA: EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS NA IMPRENSA,
MODERAÇÃO DA VELOCIDADE, CUMPRIMENTO DOS SINAIS DE
ADVERTÊNCIA, UTILIZAÇÃO DE TRANSPORTES ALTERNATIVOS
(VERIFICAR QUE EM SUA MAIORIA O ATROPELAMENTO É
INTENCIONAL)
14. RETIRADA DOS CADÁVERES DA PISTA, IMPEDINDO A
APROXIMAÇÃO DE OUTROS ANIMAIS
MEDIDAS MITIGADORAS
• Obras de drenagem
• Estabilização de
taludes instáveis
• Reflorestamento
de áreas
MEDIDAS “COMPENSADORAS”
NORMALMENTE SÃO OBRIGATÓRIAS POR LEI
• Reflorestamento de áreas desmatadas
• Controle da qualidade das águas da região
• Relocação das populações atingidas
• Reservatórios de controle de cheias
* São vistas pela sociedade como uma
compensação pelo dano ao meio ambiente
* Minimizam problemas para as obras
* Algumas delas influenciam diretamente na
segurança da rodovia
IMPORTÂNCIA DESTAS MEDIDAS
EXEMPLO 1 - RODOANEL
EXEMPLO 2 – IMIGRANTES
OUTROS EXEMPLOS
1. RODOVIA BR-262 (ESTRADA PARQUE)
2. RODOVIA TRANSAMAZÔNICA
Paisagem com alto grau de
conectividade
Paisagem com baixo grau de
conectividade
estrutura da paisagem em
conexões = níveis mais
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estrutura da paisagem
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impacto ambiental na implantação de rodovias

  • 2. RODOVIA • Tem como finalidade interligar regiões para o transporte de bens e de pessoas • É um elemento linear que se estende por várias regiões, e estas apresentam diferentes características (Geológicas, Climáticas, Econômicas, Sociais, Políticas e Ambientais) • O impacto ambiental é inevitável na construção ou ampliação de rodovias, bem como a sua execução
  • 4. IMPACTOS AMBIENTAIS DA RODOVIA • É inevitável que ocorra algum tipo de dano ao Meio Ambiente (MA) • Necessidade de “Compensação” • Importante que o senso de preservação inicie junto com qualquer pensamento de mudança do MA • Importância do EIA - RIMA
  • 5. PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS NO PROJETO PRELIMINAR • PROVÁVEL IMPACTO DA OBRA AO MA – Ecológicos e visuais – Relocação ou interrupção de atividades – Impactos na qualidade do ar – Impactos sonoros – Impactos na qualidade da água – Impactos de construção • PROVÁVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS - Impactos não mensuráveis inicialmente, mas que podem ocorrer após a construção e início do uso
  • 6. FASES DE AIA, SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS E RECOMENDAÇÕES ETAPAS INICIAIS E ANALISE DETALHADA Aspectos analisados: • Cadastro de passivos ambientais (áreas degradadas existentes) •Diagnostico ambiental •Avaliação de impactos e proposição de medidas mitigadoras •Escopo dos programas de monitoramento • Alternativas locais e tecnológicas de traçado Recomendações efetuadas: • corrigir problemas com medidas de recuperação/ reabilitação • avaliar adequação ao projeto proposto •Identificar impactos e avaliar sua significância • Analisar locais, parâmetros, procedimentos e periodicidade do monitoramento • Executar pequenos ajustes de traçado
  • 7. FASES DE AIA E SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS E RECOMENDAÇÕES PÓS-APROVAÇÃO Aspectos analisados: • Projeto executivo e soluções tecnológicas • Acompanhamento ambiental • Programas de monitoramento • Recuperação de áreas de apoio •Operação da rodovia Recomendações efetuadas: • Analisar detalhadamente aspectos geológicos- geotécnicos envolvidos na escolha do traçado • Avaliar a eficácia das medidas mitigadoras, propor medidas complementares e realizar auditorias ambientais sobre o programa de controle • Analisar parâmetros ambientais em associação as medidas mitigadoras • Analisar projetos de recuperação / reabilitação • Analisar os aspectos considerados no SGA.
  • 8. IMPACTOS BENÉFICOS – Águas canalizadas podem ser utilizadas pela população – A rodovia pode ser utilizada como barreira de incêndio – Controle de erosão pode ser melhorado – Interligação da rodovia com vilas, vilarejos com as quais ela cruza
  • 9. 1. IMPACTOS CONSEQÜENTES • São complexos e dificilmente conseguem ser quantificados • Devem ser monitorados constantemente, pois caso se tornem significativos, estes devem ser mitigados • Acidentes IMPACTOS NEGATIVOS
  • 10. 2. IMPACTOS DIRETOS DIFUNDIDOS 2.1. EFEITOS REGIONAIS – Mudanças nas condições de vida das áreas afetadas. – Essas mudanças dependerão do potencial de desenvolvimento da região. – Exemplos: movimentos migratórios, crescimento descontrolado da população, etc. 2.2. EFEITOS ADVERSOS EM ÁREAS QUE MERECEM PROTEÇÃO - O traçado do projeto geométrico é definido através da existência de elementos cuja a posição não pode ser alterada e da necessidade de se desviar de áreas de proteção ambiental.
  • 11. 2.3. IMPACTOS LOCALIZADOS • Efeitos na aparência da paisagem • Diminuição dos impactos causados por estradas que cortam ecossistemas existentes e mudanças no microclima • Demanda de espaço físico (corte e aterro) • Remoção de vegetação e danos a fauna • Erosão e mudanças na estrutura do solo • Efeitos no balanço hídrico • Efeitos em locais povoados e cidades • Impactos nocivos da falta de manutenção
  • 12. IMPACTOS NA FAUNA (FERNANDO & REDONDO, 2001) ATROPELAMENTOS DE VERTEBRADOS (ANFIBIOS, REPTÉIS, MAMÍFEROS): 1. CONSTRUÇÕES DE TÚNEIS PARA ANIMAIS OU PARA TRÁFEGO EM ÁREAS DE MAIOR RISCO 2. REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO: SONORIZADORES 3. IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO (PERIODOS DE REPRODUÇÃO), COM DESVIOS POR ROTAS ALTERNATIVAS 4. SINAIS INDICADORES DE ÁREAS DE MAIOR PROTEÇÃO/CUIDADO 5. CONSTRUÇÕES DE VALAS OU BARREIRAS NAS ESTRADAS (GRADES METÁLICAS, ELETRIFICADAS – POUCOS ESTUDOS -, CORDÕES DE VEGETAÇÃO, IMPEDINDO A PASSAGEM DE ANIMAIS, EM ÁREAS CRÍTICAS 6. BARREIRAS ETOLÓGICAS (ÁREA PROMISSORA) – MANEJO ATRAVÉS DO OLFATO (SISTEMA COM URINA DE LOBO – CUSTO ELEVADO), TATO (ESTRUTURA DO SOLO – ALGUMAS ESPÉCIES EVITAM ALGUNS TIPOS DE SUBSTRATOS), OUVIDO (ULTRASOM – EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A AUDIÇÃO DA FAUNA) E VISÃO (PINTURAS BRANCAS – EFEITO SOBRE OS ANIMAIS)
  • 13. 7. RETIRADA DA VEGETAÇÃO DAS MARGENS – INIBE A PRESENÇA DA FAUNA 8. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE DE GRÃOS: AVES – RÉPTEIS – MAMÍFEROS 9. REFLECTANTES ESPÉCIES - MATERIAL REFLECTANTE COLOCADOS ÀS MARGENS DA RODOVIA – A LUZ PROJETADA SOBRE O MATERIAL INIBE A FAUNA 10. CORREÇÃO DO TRAÇADO 11. TRANSPORTE DIRETO DE ANIMAIS E CRIAÇÃO DE HABITATS PARA TRANSLOCAÇÃO DE ESPÉCIES – DEPENDE DE VOLUNTÁRIOS, SERVINDO MAIS PARA ANFÍBIOS 12. MELHORIAS DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL 13. CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS NA IMPRENSA, MODERAÇÃO DA VELOCIDADE, CUMPRIMENTO DOS SINAIS DE ADVERTÊNCIA, UTILIZAÇÃO DE TRANSPORTES ALTERNATIVOS (VERIFICAR QUE EM SUA MAIORIA O ATROPELAMENTO É INTENCIONAL) 14. RETIRADA DOS CADÁVERES DA PISTA, IMPEDINDO A APROXIMAÇÃO DE OUTROS ANIMAIS
  • 14. MEDIDAS MITIGADORAS • Obras de drenagem • Estabilização de taludes instáveis • Reflorestamento de áreas
  • 15. MEDIDAS “COMPENSADORAS” NORMALMENTE SÃO OBRIGATÓRIAS POR LEI • Reflorestamento de áreas desmatadas • Controle da qualidade das águas da região • Relocação das populações atingidas • Reservatórios de controle de cheias * São vistas pela sociedade como uma compensação pelo dano ao meio ambiente * Minimizam problemas para as obras * Algumas delas influenciam diretamente na segurança da rodovia IMPORTÂNCIA DESTAS MEDIDAS
  • 16. EXEMPLO 1 - RODOANEL
  • 17. EXEMPLO 2 – IMIGRANTES
  • 18. OUTROS EXEMPLOS 1. RODOVIA BR-262 (ESTRADA PARQUE) 2. RODOVIA TRANSAMAZÔNICA
  • 19. Paisagem com alto grau de conectividade Paisagem com baixo grau de conectividade estrutura da paisagem em conexões = níveis mais altos de funções estrutura da paisagem fragmentada = níveis mais baixos de funções