2. RODOVIA
• Tem como finalidade interligar regiões para o transporte
de bens e de pessoas
• É um elemento linear que se estende por várias regiões,
e estas apresentam diferentes características
(Geológicas, Climáticas, Econômicas, Sociais, Políticas e
Ambientais)
• O impacto ambiental é inevitável na construção ou
ampliação de rodovias, bem como a sua execução
4. IMPACTOS AMBIENTAIS DA RODOVIA
• É inevitável que ocorra algum tipo de
dano ao Meio Ambiente (MA)
• Necessidade de “Compensação”
• Importante que o senso de preservação
inicie junto com qualquer pensamento
de mudança do MA
• Importância do EIA - RIMA
5. PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS
NO PROJETO PRELIMINAR
• PROVÁVEL IMPACTO DA OBRA AO MA
– Ecológicos e visuais
– Relocação ou interrupção de atividades
– Impactos na qualidade do ar
– Impactos sonoros
– Impactos na qualidade da água
– Impactos de construção
• PROVÁVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS ADVERSOS
- Impactos não mensuráveis inicialmente, mas que
podem ocorrer após a construção e início do uso
6. FASES DE AIA, SEUS PRINCIPAIS ASPECTOS E
RECOMENDAÇÕES
ETAPAS INICIAIS E ANALISE DETALHADA
Aspectos analisados:
• Cadastro de passivos
ambientais (áreas
degradadas existentes)
•Diagnostico ambiental
•Avaliação de impactos
e proposição de
medidas mitigadoras
•Escopo dos programas
de monitoramento
• Alternativas locais e
tecnológicas de traçado
Recomendações efetuadas:
• corrigir problemas com medidas
de recuperação/ reabilitação
• avaliar adequação ao projeto
proposto
•Identificar impactos e avaliar sua
significância
• Analisar locais, parâmetros,
procedimentos e periodicidade do
monitoramento
• Executar pequenos ajustes de
traçado
7. FASES DE AIA E SEUS PRINCIPAIS
ASPECTOS E RECOMENDAÇÕES
PÓS-APROVAÇÃO
Aspectos analisados:
• Projeto executivo e soluções
tecnológicas
• Acompanhamento ambiental
• Programas de
monitoramento
• Recuperação de áreas de
apoio
•Operação da rodovia
Recomendações efetuadas:
• Analisar detalhadamente aspectos geológicos-
geotécnicos envolvidos na escolha do traçado
• Avaliar a eficácia das medidas mitigadoras,
propor medidas complementares e realizar
auditorias ambientais sobre o programa de
controle
• Analisar parâmetros ambientais em associação
as medidas mitigadoras
• Analisar projetos de recuperação / reabilitação
• Analisar os aspectos considerados no SGA.
8. IMPACTOS BENÉFICOS
– Águas canalizadas podem ser utilizadas pela
população
– A rodovia pode ser utilizada como barreira de
incêndio
– Controle de erosão pode ser melhorado
– Interligação da rodovia com vilas, vilarejos
com as quais ela cruza
9. 1. IMPACTOS CONSEQÜENTES
• São complexos e dificilmente
conseguem ser quantificados
• Devem ser monitorados
constantemente, pois caso se
tornem significativos, estes devem
ser mitigados
• Acidentes
IMPACTOS NEGATIVOS
10. 2. IMPACTOS DIRETOS DIFUNDIDOS
2.1. EFEITOS REGIONAIS
– Mudanças nas condições de vida das áreas
afetadas.
– Essas mudanças dependerão do potencial de
desenvolvimento da região.
– Exemplos: movimentos migratórios,
crescimento descontrolado da população, etc.
2.2. EFEITOS ADVERSOS EM ÁREAS QUE MERECEM
PROTEÇÃO
- O traçado do projeto geométrico é definido
através da existência de elementos cuja a
posição não pode ser alterada e da necessidade
de se desviar de áreas de proteção ambiental.
11. 2.3. IMPACTOS LOCALIZADOS
• Efeitos na aparência da paisagem
• Diminuição dos impactos causados por estradas
que cortam ecossistemas existentes e mudanças
no microclima
• Demanda de espaço físico (corte e aterro)
• Remoção de vegetação e danos a fauna
• Erosão e mudanças na estrutura do solo
• Efeitos no balanço hídrico
• Efeitos em locais povoados e cidades
• Impactos nocivos da falta de manutenção
12. IMPACTOS NA FAUNA (FERNANDO & REDONDO, 2001)
ATROPELAMENTOS DE VERTEBRADOS (ANFIBIOS, REPTÉIS,
MAMÍFEROS):
1. CONSTRUÇÕES DE TÚNEIS PARA ANIMAIS OU PARA TRÁFEGO
EM ÁREAS DE MAIOR RISCO
2. REDUÇÃO DA VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO: SONORIZADORES
3. IMPEDIMENTO TEMPORÁRIO (PERIODOS DE REPRODUÇÃO),
COM DESVIOS POR ROTAS ALTERNATIVAS
4. SINAIS INDICADORES DE ÁREAS DE MAIOR
PROTEÇÃO/CUIDADO
5. CONSTRUÇÕES DE VALAS OU BARREIRAS NAS ESTRADAS
(GRADES METÁLICAS, ELETRIFICADAS – POUCOS ESTUDOS -,
CORDÕES DE VEGETAÇÃO, IMPEDINDO A PASSAGEM DE ANIMAIS,
EM ÁREAS CRÍTICAS
6. BARREIRAS ETOLÓGICAS (ÁREA PROMISSORA) – MANEJO
ATRAVÉS DO OLFATO (SISTEMA COM URINA DE LOBO – CUSTO
ELEVADO), TATO (ESTRUTURA DO SOLO – ALGUMAS ESPÉCIES
EVITAM ALGUNS TIPOS DE SUBSTRATOS), OUVIDO (ULTRASOM –
EFEITOS NEGATIVOS SOBRE A AUDIÇÃO DA FAUNA) E VISÃO
(PINTURAS BRANCAS – EFEITO SOBRE OS ANIMAIS)
13. 7. RETIRADA DA VEGETAÇÃO DAS MARGENS – INIBE A
PRESENÇA DA FAUNA
8. REGULAÇÃO DO TRANSPORTE DE GRÃOS: AVES –
RÉPTEIS – MAMÍFEROS
9. REFLECTANTES ESPÉCIES - MATERIAL REFLECTANTE
COLOCADOS ÀS MARGENS DA RODOVIA – A LUZ PROJETADA
SOBRE O MATERIAL INIBE A FAUNA
10. CORREÇÃO DO TRAÇADO
11. TRANSPORTE DIRETO DE ANIMAIS E CRIAÇÃO DE
HABITATS PARA TRANSLOCAÇÃO DE ESPÉCIES – DEPENDE DE
VOLUNTÁRIOS, SERVINDO MAIS PARA ANFÍBIOS
12. MELHORIAS DOS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
13. CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA: EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS NA IMPRENSA,
MODERAÇÃO DA VELOCIDADE, CUMPRIMENTO DOS SINAIS DE
ADVERTÊNCIA, UTILIZAÇÃO DE TRANSPORTES ALTERNATIVOS
(VERIFICAR QUE EM SUA MAIORIA O ATROPELAMENTO É
INTENCIONAL)
14. RETIRADA DOS CADÁVERES DA PISTA, IMPEDINDO A
APROXIMAÇÃO DE OUTROS ANIMAIS
15. MEDIDAS “COMPENSADORAS”
NORMALMENTE SÃO OBRIGATÓRIAS POR LEI
• Reflorestamento de áreas desmatadas
• Controle da qualidade das águas da região
• Relocação das populações atingidas
• Reservatórios de controle de cheias
* São vistas pela sociedade como uma
compensação pelo dano ao meio ambiente
* Minimizam problemas para as obras
* Algumas delas influenciam diretamente na
segurança da rodovia
IMPORTÂNCIA DESTAS MEDIDAS
19. Paisagem com alto grau de
conectividade
Paisagem com baixo grau de
conectividade
estrutura da paisagem em
conexões = níveis mais
altos de funções
estrutura da paisagem
fragmentada = níveis mais
baixos de funções