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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES, ALGUMAS
PERCEPÇÕES*
Waleska Medeiros de Souza – UFOP – Universidade Federal de Ouro
Preto Warley Anderson Oliveira– UFOP – Universidade Federal de
Ouro Preto
RESUMO: O presente artigo tem como finalidade subsidiar e fomentar bases para
ampliação de pesquisas e de estudos sobre a interação existente na polidocência ou no
conjunto articulado de trabalhadores do sistema na educação a distância (EaD).
Utilizaremos a interação da equipe técnica do Programa Nacional Escola de Gestores
como pilares deste estudo. Para chegar a esse enfoque primeiro será necessário um breve
panorama do surgimento da educação a distância e seus desafios, posterior passaremos
para a formação continuada de professores e de gestores no Brasil, seguido do enfoque no
Programa Escola de Gestores e por último a relação de interação existente entre a
equipe polidocente da EaD. Assim, pretendemos com o suporte teórico vislumbrar
algumas tensões existentes nesse processo que perpassa o trabalho colaborativo que
ocorre no ensino a distância entre os professores conteudistas, os professores de turma e
os assistentes de turma.
PALAVRAS-CHAVE: Educação a distância. Programa Escola de Gestores. Interação.
Formação continuada.
Introdução
Nos últimos anos o Governo Federal, através da SEB (Secretaria de Educação
Básica), tem investido muitos recursos voltados para a formação dos professores da
educação básica, utilizando a modalidade da Educação a Distância ou EaD. Assim há
uma necessidade de entender o panorama em que essa modalidade está inserida e se
concebe. Portanto, segue um breve histórico do surgimento da EaD (OLIVEIRA, TONINI e
MARTINS, 2014).
Perante um novo contexto econômico mundial, as Instituições de ensino superior
passaram por diversas mudanças, trazidas também pelo advento das novas tecnologias da
informação e de comunicação (TIC) e o do desenvolvimento acentuado das ciências.
Como decorrência o mercado ficou mais exigente com seus profissionais, em contrapartida
o tempo se tornou um artigo escasso. Nesse cenário surge a EaD, como uma possibilidade
de acesso à Educação Superior e a Pós-Graduação (HERMIDA e BONFIM, 2006).
A educação a distância se define como “qualquer forma de educação em que o
professor se encontra distante do aluno” (BASTOS, CARDOSO e SABBATINI, 2000)”
Apud (HERMIDA e BONFIM, 2006, p.168). Logo, segundo HERMIDA e BONFIM,
(2006) ao retomar alguns autores como BASTOS, CARDOSO e SABBATINI (2000) a
origem da EaD se encontrava nos cursos por correspondência, que tiveram início no final
*XIII EVIDOSOL e X CILTEC-Online - junho/2016 - http://evidosol.textolivre.org
2
do século XVIII. Posteriormente, ocorreram via transmissão televisiva com projetos de
ensino supletivo, por suporte de fascículos (HERMIDA e BONFIM, 2006).
No Brasil, a normatização da Educação a Distância se deu com a promulgação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. A Lei traz cerca de seis
artigos que fazem menção a EaD, dentre os artigos destacamos o art. 80:
O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades
de ensino, e de educação continuada.
§ 1° A educação a distância, organizada com abertura e regime
especiais, será oferecida por instituições especificamente
credenciadas pela União. (BRASIL, 1996)
Com a democratização da internet a EaD se impulsionou e cresceu vertiginosamente
em termos qualitativos e quantitativos, sendo uma grande oferta e uma grande procura
por essa modalidade. A sociedade contemporânea necessitava de mais acesso a informação
e ao conhecimento científico, devido a manipulação do mercado econômico exigindo
profissionais com várias habilidades e competências para competirem por melhores
empregos. Esse acesso generalizado midiático a informação tem como base transformar o
indivíduo em um ser mais reflexivo, crítico e autônomo (BELLONI, 2002). Assim “é
preciso reconhecer que a EAD apresenta algumas possibilidades de inclusão educacional,
mas faz-se necessário que o processo de credenciamento de instituições para implantação
projetos de EAD sejam rigorosamente avaliados” (HERMIDA e BONFIM, 2006, p.179).
Com a crescente oferta de graduações e pós-graduações lato-sensu na
modalidade EaD, surgiu uma preocupação por parte de muitos estudiosos e pesquisadores
com a qualidade dos cursos ofertados e a necessidade de parâmetros e regulações dessa
modalidade, a fim de evitar tão somente uma mercantilização da Educação Superior, pois “o
sistema econômico atual conduz a educação de acordo com suas necessidades e interesses”
(HERMIDA e BONFIM, 2006, p.179).
1 Educação continuada de professores e de gestores
Percebemos que nos últimos vinte anos foi e ainda está sendo crescente a divulgação
do termo Educação Continuada como uma prática de desenvolvimento de novas habilidades
e novos conhecimentos (GATTI, 2008). Com a docência esse aspecto não é diferente, pois
após a formação da graduação há uma necessidade de continuar sua qualificação, visto
que a sociedade atual aponta para educadores com melhores competência e habilidades,
como consequência detém melhores empregos e reconhecimentos profissional. Podemos
definir essa qualificação continuada como sendo:
tudo que possa oferecer ocasião de informação, reflexão,
3
discussão e trocas que favoreçam o aprimoramento profissional,
em qualquer de seus ângulos, em qualquer situação. Uma
vastidão de possibilidades dentro do rótulo de educação
continuada (GATTI, 2008, p.57).
O surgimento da educação continuada se deu com base histórica nas condições
emergentes de um novo modelo de sociedade contemporânea, ou seja, novas concepções
de ensino e aprendizagens e como consequência um novo currículo a ser desenvolvido. Há
um destaque para os discursos emergentes de atualização e renovação das práticas
profissionais, sustentado por documentos internacionais apontando o sentido de uma nova
economia mundial, com sujeitos diferenciados e com necessidades específicas. A educação
é tratada como um fator motriz a favor do crescimento econômico capitalista e consumista,
com suporte em competências e habilidades que devem ser desenvolvidas ou adquiridas
(GATTI, 2008).
Dentre as competências e habilidades desenvolvidas, ressaltaremos a prática
reflexiva atribuída como fundamental aos professores e aos gestores, esse novo modelo de
política educacional atual confronta a burocracia escolar, ainda muito tradicional. Dentre
os autores precursores dessa prática podemos citar John Dewey, Montessori, Tolstoi,
Froebel e Pestalozzi, com seus estudos e pesquisas que apontam para uma
desburocratização da escola, ou seja, um questionamento ao conhecimento imposto do
centro para a periferia, ou seja, do professor para o aluno. De fato, cria-se uma troca, ou
interação entre o professor e o aluno e não mais algo impositivo e posto, mas algo
construído (SCHÖN, 1992).
2 O Programa Escola de Gestores
Dentre as políticas públicas brasileiras de educação continuada discorreremos um
pouco sobre o Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, criado pelo
Ministério da Educação do Brasil em 2004, que tinha como objetivo a formação de
professores-gestores pata atuarem na Educação Básica. O governo identificou pelo Censo
escolar realizado no ano 2004 um baixo rendimento escolar por parte dos estudantes
de escolas públicas. Como saída o governo fomentou iniciativas para melhorar a
qualidade da educação nas escolas públicas, que apontaram para um modelo de gestão
escolar democrática, ou seja, participativa e que trouxesse mudanças ao modelo de ensino
atual o chamado tradicional.
Foi criando então um projeto piloto para testar as novas implementações de gestão.
O Projeto Piloto Escola de Gestores ofertava somente um curso de educação continuada que
se destinava a diretores de escola públicas e que tinha como um dos objetivos o
compromisso com a melhoria da qualidade do ensino público e com a valorização e a
capacitação do gestor escolar. Atentava também para a formação de uma rede que
possibilitasse a troca de informações, experiências, vivências e que integrasse os gestores
escolares de todo o País. A modalidade de educação a distância foi a escolhida para
desenvolver a metodologia proposta, por permitir que os diretores fossem qualificados
4
durante o processo de trabalho. A flexibilidade ofertada pela EaD aos alunos podendo
estudar como e quando quisessem foi um fator pensado (AGUIAR, 2010). Podemos definir
essa política pública assim:
O curso de especialização em Gestão Escolar, estruturado na
modalidade Educação a Distância, fez parte das ações formativas
implementadas pela SEB que visavam ampliar o processo de
democratização e de fortalecimento da escola pública (AGUIAR,
2010, p.167).
Ao se falar em educação continuada a educação a distância passou a ser uma
modalidade muito apreciada nas políticas educacionais dos últimos anos, visto sua
flexibilidade e como consequência cresceu a preocupação do poder público com o
crescimento desordenado de cursos de especialização considerados de natureza genérica,
que estão sob a denominação pós-graduação lato sensu (GATTI, 2008).
Diante desse cenário, o Programa Nacional Escola de Gestores teve em sua
formulação base a influência de alguns setores organizados dos educadores, dentre eles
destacamos a ANPEd que sinalizou para que o projeto do curso de especialização fosse
demarcado pelos pesquisadores do Grupo de Trabalho 5 (GT5) – Estado e Política
Educacional (AGUIAR, 2010). Atentamos para um aspecto muito importante, pois para
ocorrer êxito no Programa seriam necessários vários fatores, dentre eles a garanta das
condições de trabalho desses gestores, que favorecessem esta formação com a
disponibilidade de tempo necessário para os estudos e a forma como as secretarias de
educação tratam esse tipo de formação, sendo que sem esses apoios ficaria difícil e denso
para os gestores concluírem o curso (AGUIAR, 2010).
3 A relação de interação existente entre a equipe polidocente da EaD
Na modalidade da Educação a Distância compreendemos que os agentes
escolares “precisam reaprender ou ressignificar seus saberes docentes da educação
presencial” (MILL e LIMA, 2013 p.34). Consistir em uma modalidade com especificidades
de uma polidocência ou conjunto articulado de profissionais para fazem com que a
aprendizagem ocorra. Para isso é necessário que a equipe tenha consciência da importância
da interação de todos nesse processo, se na modalidade presencial temos só um
professor na sala de aula ministrando todo o conteúdo, na modalidade EaD temos um corpo
técnico que dá suporte para o professor conteudista, o professor de turma e o professore
assistente (presenciais ou virtuais), para que eles possam auxiliar na mediação do
conhecimento a ser apreendido pelo cursista.
Faremos um breve recorte, à parte, para a figura do professor assistente, visto que
é um dos agentes mais complexos de se delimitar funções ou atribuições. Podemos dizer
que o seu trabalho nessa polidocência não é só de um burocrata que organiza planilhas e
documentos e sim possui atribuições de um docente, ou seja, tem um papel importante
5
na mediação entre o conteúdo da disciplina e o aluno. Deve se ter claro os limites de
competências tênues existentes entre os professores conteudistas, professores de turma e
os assistentes de turma para que não ocorram problemas de interferências ou tensões
entre as autonomias. Assim, o obstáculo da distância também comumente ocorrer com os
membros da equipe polidocente, onde a supervisão do curso tem uma função primordial
para criar mecanismos e estratégias para vencer essas dificuldades e facilitar a interação
entre os agentes ou professores do processo.
Conclusão
Percebemos que Ministério da Educação brasileiro, na atualidade, utiliza a
modalidade de Educação a Distância como uma das mais amplas opções para formação
continuada de professores e de gestores. Grandes investimentos vêm sendo empregados
para melhorar a qualidade do ensino das escolas públicas básicas, dentre elas a melhor
qualificação dos gestores, visto que as políticas educacionais acontecem na escola daí a
necessidade de uma equipe multidisciplinar bem treinada para os enfrentamentos existentes,
ou seja, é necessário que a gestão entenda a importância de suas ações para que haja
uma efetiva melhora da qualidade do ensino básico e como consequência uma melhor
aprendizagem por parte dos alunos (OLIVEIRA, TONINI, MARTINS, 2014).
O programa Escola de Gestores vem como um elemento do compromisso da política
“Todos pela Educação” do Plano de Desenvolvimento da Educação que visa a
mobilização universal para a melhoria da qualidade da educação básica em todo território
brasileiro (OLIVEIRA, TONINI e MARTINS, 2014). A modalidade de EaD é a mais
utilizada para difusão do conhecimento científico em formações continuadas.
A equipe polidocente por trás dos cursos da EaD são um destaque visto que sem a
compreensão por parte dos agentes de que estão efetivamente participando de um
ensino distinto, com especificidades claras e com atribuições e competência bem
delimitas, sendo necessária uma interação entre toda a equipe, que como reflexo os cursistas
terão um ensino de qualidade o qual foi proposto pelo curso ofertado. Assim, é necessário
vencer a barreira física com intervenções práticas e efetivas para que a “desterritorialização
da sala de aula e da liquidez que caracteriza os espaços virtuais na atualidade” (MARTINS e
CAMPOS, 2014, p.50) sejam aceitos e percebidos plenamente pelos cursistas.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, M. A. S. A política nacional de formação docente, o Programa Escola de Gestores
e o trabalho docente. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. especial 1, p. 161-172, 2010.
BELLONI, Maria Luiza. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação&
Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados,
6
2003.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9.394, 20 de
dezembro de 1996.
GATTI, Bernardete A. Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil, na
última década. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008.
HERMIDA, Jorge Fernando; BONFIM, Cláudia Ramos de Souza. A educação à
distância: história, concepções e perspectivas. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.
especial, p.166–181, ago 2006.
MARTINS, Lídia Gonçalves; CAMPOS, Magna. A gestão da equipe e das ações
implementadas no Programa Escola de Gestores da UFOP: os desafios da supervisão
pedagógica. In: OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria. Gestão escolar e
formação continuada de professores – O Programa Nacional Escola de Gestores na
Universidade Federal de Outro Preto. Editar, Juiz de Fora, 2014. p.27 – 51.
MILL, Daniel. Estudos sobre processos de trabalho em educação a distância mediada por
tecnologias da informação e da comunicação. Belo Horizonte: FAE/UFMG. 2002. 193p.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal
de Minas Gerais.
MILL, D.; LIMA, Denise Abreu. Reflexões sobre autonomia e limitações nas relações
polidocentes na Educação a Distância. Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 16, n. 1, p. 33-
46, Janeiro/Abril 2013.
OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria; MARTINS, Lídia Gonçalves. A
formação continuada de professores da educação básica e o Programa Nacional Escola
de Gestores: o Curso de Especialização em Gestão Escolar na Universidade Federal de Ouro
Preto. In: OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria. Gestão escolar e
formação continuada de professores – O Programa Nacional Escola de Gestores na
Universidade Federal de Outro Preto. Editar, Juiz de Fora, 2014. p. 09 – 26.
SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, Antônio.
Os professores e sua formação. Dom Quixote, Lisboa, 1992, 79 – 82.

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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES, ALGUMAS PERCEPÇÕES

  • 1. 1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O PROGRAMA ESCOLA DE GESTORES, ALGUMAS PERCEPÇÕES* Waleska Medeiros de Souza – UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto Warley Anderson Oliveira– UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto RESUMO: O presente artigo tem como finalidade subsidiar e fomentar bases para ampliação de pesquisas e de estudos sobre a interação existente na polidocência ou no conjunto articulado de trabalhadores do sistema na educação a distância (EaD). Utilizaremos a interação da equipe técnica do Programa Nacional Escola de Gestores como pilares deste estudo. Para chegar a esse enfoque primeiro será necessário um breve panorama do surgimento da educação a distância e seus desafios, posterior passaremos para a formação continuada de professores e de gestores no Brasil, seguido do enfoque no Programa Escola de Gestores e por último a relação de interação existente entre a equipe polidocente da EaD. Assim, pretendemos com o suporte teórico vislumbrar algumas tensões existentes nesse processo que perpassa o trabalho colaborativo que ocorre no ensino a distância entre os professores conteudistas, os professores de turma e os assistentes de turma. PALAVRAS-CHAVE: Educação a distância. Programa Escola de Gestores. Interação. Formação continuada. Introdução Nos últimos anos o Governo Federal, através da SEB (Secretaria de Educação Básica), tem investido muitos recursos voltados para a formação dos professores da educação básica, utilizando a modalidade da Educação a Distância ou EaD. Assim há uma necessidade de entender o panorama em que essa modalidade está inserida e se concebe. Portanto, segue um breve histórico do surgimento da EaD (OLIVEIRA, TONINI e MARTINS, 2014). Perante um novo contexto econômico mundial, as Instituições de ensino superior passaram por diversas mudanças, trazidas também pelo advento das novas tecnologias da informação e de comunicação (TIC) e o do desenvolvimento acentuado das ciências. Como decorrência o mercado ficou mais exigente com seus profissionais, em contrapartida o tempo se tornou um artigo escasso. Nesse cenário surge a EaD, como uma possibilidade de acesso à Educação Superior e a Pós-Graduação (HERMIDA e BONFIM, 2006). A educação a distância se define como “qualquer forma de educação em que o professor se encontra distante do aluno” (BASTOS, CARDOSO e SABBATINI, 2000)” Apud (HERMIDA e BONFIM, 2006, p.168). Logo, segundo HERMIDA e BONFIM, (2006) ao retomar alguns autores como BASTOS, CARDOSO e SABBATINI (2000) a origem da EaD se encontrava nos cursos por correspondência, que tiveram início no final *XIII EVIDOSOL e X CILTEC-Online - junho/2016 - http://evidosol.textolivre.org
  • 2. 2 do século XVIII. Posteriormente, ocorreram via transmissão televisiva com projetos de ensino supletivo, por suporte de fascículos (HERMIDA e BONFIM, 2006). No Brasil, a normatização da Educação a Distância se deu com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. A Lei traz cerca de seis artigos que fazem menção a EaD, dentre os artigos destacamos o art. 80: O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. § 1° A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. (BRASIL, 1996) Com a democratização da internet a EaD se impulsionou e cresceu vertiginosamente em termos qualitativos e quantitativos, sendo uma grande oferta e uma grande procura por essa modalidade. A sociedade contemporânea necessitava de mais acesso a informação e ao conhecimento científico, devido a manipulação do mercado econômico exigindo profissionais com várias habilidades e competências para competirem por melhores empregos. Esse acesso generalizado midiático a informação tem como base transformar o indivíduo em um ser mais reflexivo, crítico e autônomo (BELLONI, 2002). Assim “é preciso reconhecer que a EAD apresenta algumas possibilidades de inclusão educacional, mas faz-se necessário que o processo de credenciamento de instituições para implantação projetos de EAD sejam rigorosamente avaliados” (HERMIDA e BONFIM, 2006, p.179). Com a crescente oferta de graduações e pós-graduações lato-sensu na modalidade EaD, surgiu uma preocupação por parte de muitos estudiosos e pesquisadores com a qualidade dos cursos ofertados e a necessidade de parâmetros e regulações dessa modalidade, a fim de evitar tão somente uma mercantilização da Educação Superior, pois “o sistema econômico atual conduz a educação de acordo com suas necessidades e interesses” (HERMIDA e BONFIM, 2006, p.179). 1 Educação continuada de professores e de gestores Percebemos que nos últimos vinte anos foi e ainda está sendo crescente a divulgação do termo Educação Continuada como uma prática de desenvolvimento de novas habilidades e novos conhecimentos (GATTI, 2008). Com a docência esse aspecto não é diferente, pois após a formação da graduação há uma necessidade de continuar sua qualificação, visto que a sociedade atual aponta para educadores com melhores competência e habilidades, como consequência detém melhores empregos e reconhecimentos profissional. Podemos definir essa qualificação continuada como sendo: tudo que possa oferecer ocasião de informação, reflexão,
  • 3. 3 discussão e trocas que favoreçam o aprimoramento profissional, em qualquer de seus ângulos, em qualquer situação. Uma vastidão de possibilidades dentro do rótulo de educação continuada (GATTI, 2008, p.57). O surgimento da educação continuada se deu com base histórica nas condições emergentes de um novo modelo de sociedade contemporânea, ou seja, novas concepções de ensino e aprendizagens e como consequência um novo currículo a ser desenvolvido. Há um destaque para os discursos emergentes de atualização e renovação das práticas profissionais, sustentado por documentos internacionais apontando o sentido de uma nova economia mundial, com sujeitos diferenciados e com necessidades específicas. A educação é tratada como um fator motriz a favor do crescimento econômico capitalista e consumista, com suporte em competências e habilidades que devem ser desenvolvidas ou adquiridas (GATTI, 2008). Dentre as competências e habilidades desenvolvidas, ressaltaremos a prática reflexiva atribuída como fundamental aos professores e aos gestores, esse novo modelo de política educacional atual confronta a burocracia escolar, ainda muito tradicional. Dentre os autores precursores dessa prática podemos citar John Dewey, Montessori, Tolstoi, Froebel e Pestalozzi, com seus estudos e pesquisas que apontam para uma desburocratização da escola, ou seja, um questionamento ao conhecimento imposto do centro para a periferia, ou seja, do professor para o aluno. De fato, cria-se uma troca, ou interação entre o professor e o aluno e não mais algo impositivo e posto, mas algo construído (SCHÖN, 1992). 2 O Programa Escola de Gestores Dentre as políticas públicas brasileiras de educação continuada discorreremos um pouco sobre o Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, criado pelo Ministério da Educação do Brasil em 2004, que tinha como objetivo a formação de professores-gestores pata atuarem na Educação Básica. O governo identificou pelo Censo escolar realizado no ano 2004 um baixo rendimento escolar por parte dos estudantes de escolas públicas. Como saída o governo fomentou iniciativas para melhorar a qualidade da educação nas escolas públicas, que apontaram para um modelo de gestão escolar democrática, ou seja, participativa e que trouxesse mudanças ao modelo de ensino atual o chamado tradicional. Foi criando então um projeto piloto para testar as novas implementações de gestão. O Projeto Piloto Escola de Gestores ofertava somente um curso de educação continuada que se destinava a diretores de escola públicas e que tinha como um dos objetivos o compromisso com a melhoria da qualidade do ensino público e com a valorização e a capacitação do gestor escolar. Atentava também para a formação de uma rede que possibilitasse a troca de informações, experiências, vivências e que integrasse os gestores escolares de todo o País. A modalidade de educação a distância foi a escolhida para desenvolver a metodologia proposta, por permitir que os diretores fossem qualificados
  • 4. 4 durante o processo de trabalho. A flexibilidade ofertada pela EaD aos alunos podendo estudar como e quando quisessem foi um fator pensado (AGUIAR, 2010). Podemos definir essa política pública assim: O curso de especialização em Gestão Escolar, estruturado na modalidade Educação a Distância, fez parte das ações formativas implementadas pela SEB que visavam ampliar o processo de democratização e de fortalecimento da escola pública (AGUIAR, 2010, p.167). Ao se falar em educação continuada a educação a distância passou a ser uma modalidade muito apreciada nas políticas educacionais dos últimos anos, visto sua flexibilidade e como consequência cresceu a preocupação do poder público com o crescimento desordenado de cursos de especialização considerados de natureza genérica, que estão sob a denominação pós-graduação lato sensu (GATTI, 2008). Diante desse cenário, o Programa Nacional Escola de Gestores teve em sua formulação base a influência de alguns setores organizados dos educadores, dentre eles destacamos a ANPEd que sinalizou para que o projeto do curso de especialização fosse demarcado pelos pesquisadores do Grupo de Trabalho 5 (GT5) – Estado e Política Educacional (AGUIAR, 2010). Atentamos para um aspecto muito importante, pois para ocorrer êxito no Programa seriam necessários vários fatores, dentre eles a garanta das condições de trabalho desses gestores, que favorecessem esta formação com a disponibilidade de tempo necessário para os estudos e a forma como as secretarias de educação tratam esse tipo de formação, sendo que sem esses apoios ficaria difícil e denso para os gestores concluírem o curso (AGUIAR, 2010). 3 A relação de interação existente entre a equipe polidocente da EaD Na modalidade da Educação a Distância compreendemos que os agentes escolares “precisam reaprender ou ressignificar seus saberes docentes da educação presencial” (MILL e LIMA, 2013 p.34). Consistir em uma modalidade com especificidades de uma polidocência ou conjunto articulado de profissionais para fazem com que a aprendizagem ocorra. Para isso é necessário que a equipe tenha consciência da importância da interação de todos nesse processo, se na modalidade presencial temos só um professor na sala de aula ministrando todo o conteúdo, na modalidade EaD temos um corpo técnico que dá suporte para o professor conteudista, o professor de turma e o professore assistente (presenciais ou virtuais), para que eles possam auxiliar na mediação do conhecimento a ser apreendido pelo cursista. Faremos um breve recorte, à parte, para a figura do professor assistente, visto que é um dos agentes mais complexos de se delimitar funções ou atribuições. Podemos dizer que o seu trabalho nessa polidocência não é só de um burocrata que organiza planilhas e documentos e sim possui atribuições de um docente, ou seja, tem um papel importante
  • 5. 5 na mediação entre o conteúdo da disciplina e o aluno. Deve se ter claro os limites de competências tênues existentes entre os professores conteudistas, professores de turma e os assistentes de turma para que não ocorram problemas de interferências ou tensões entre as autonomias. Assim, o obstáculo da distância também comumente ocorrer com os membros da equipe polidocente, onde a supervisão do curso tem uma função primordial para criar mecanismos e estratégias para vencer essas dificuldades e facilitar a interação entre os agentes ou professores do processo. Conclusão Percebemos que Ministério da Educação brasileiro, na atualidade, utiliza a modalidade de Educação a Distância como uma das mais amplas opções para formação continuada de professores e de gestores. Grandes investimentos vêm sendo empregados para melhorar a qualidade do ensino das escolas públicas básicas, dentre elas a melhor qualificação dos gestores, visto que as políticas educacionais acontecem na escola daí a necessidade de uma equipe multidisciplinar bem treinada para os enfrentamentos existentes, ou seja, é necessário que a gestão entenda a importância de suas ações para que haja uma efetiva melhora da qualidade do ensino básico e como consequência uma melhor aprendizagem por parte dos alunos (OLIVEIRA, TONINI, MARTINS, 2014). O programa Escola de Gestores vem como um elemento do compromisso da política “Todos pela Educação” do Plano de Desenvolvimento da Educação que visa a mobilização universal para a melhoria da qualidade da educação básica em todo território brasileiro (OLIVEIRA, TONINI e MARTINS, 2014). A modalidade de EaD é a mais utilizada para difusão do conhecimento científico em formações continuadas. A equipe polidocente por trás dos cursos da EaD são um destaque visto que sem a compreensão por parte dos agentes de que estão efetivamente participando de um ensino distinto, com especificidades claras e com atribuições e competência bem delimitas, sendo necessária uma interação entre toda a equipe, que como reflexo os cursistas terão um ensino de qualidade o qual foi proposto pelo curso ofertado. Assim, é necessário vencer a barreira física com intervenções práticas e efetivas para que a “desterritorialização da sala de aula e da liquidez que caracteriza os espaços virtuais na atualidade” (MARTINS e CAMPOS, 2014, p.50) sejam aceitos e percebidos plenamente pelos cursistas. REFERÊNCIAS AGUIAR, M. A. S. A política nacional de formação docente, o Programa Escola de Gestores e o trabalho docente. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. especial 1, p. 161-172, 2010. BELLONI, Maria Luiza. Ensaio sobre a educação a distância no Brasil. Educação& Sociedade, ano XXIII, no 78, Abril/2002. BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados,
  • 6. 6 2003. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9.394, 20 de dezembro de 1996. GATTI, Bernardete A. Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil, na última década. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008. HERMIDA, Jorge Fernando; BONFIM, Cláudia Ramos de Souza. A educação à distância: história, concepções e perspectivas. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. especial, p.166–181, ago 2006. MARTINS, Lídia Gonçalves; CAMPOS, Magna. A gestão da equipe e das ações implementadas no Programa Escola de Gestores da UFOP: os desafios da supervisão pedagógica. In: OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria. Gestão escolar e formação continuada de professores – O Programa Nacional Escola de Gestores na Universidade Federal de Outro Preto. Editar, Juiz de Fora, 2014. p.27 – 51. MILL, Daniel. Estudos sobre processos de trabalho em educação a distância mediada por tecnologias da informação e da comunicação. Belo Horizonte: FAE/UFMG. 2002. 193p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais. MILL, D.; LIMA, Denise Abreu. Reflexões sobre autonomia e limitações nas relações polidocentes na Educação a Distância. Rev. Teoria e Prática da Educação, v. 16, n. 1, p. 33- 46, Janeiro/Abril 2013. OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria; MARTINS, Lídia Gonçalves. A formação continuada de professores da educação básica e o Programa Nacional Escola de Gestores: o Curso de Especialização em Gestão Escolar na Universidade Federal de Ouro Preto. In: OLIVEIRA, Breynner Ricardo; TONINI, Adriana Maria. Gestão escolar e formação continuada de professores – O Programa Nacional Escola de Gestores na Universidade Federal de Outro Preto. Editar, Juiz de Fora, 2014. p. 09 – 26. SCHÖN, Donald A. Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, Antônio. Os professores e sua formação. Dom Quixote, Lisboa, 1992, 79 – 82.