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Índice
1. Introdução........................................................................................................................................................................................ 03
2. O que Gamificação...................................................................................................................................................................... 04
3. Por que a gamificação tem dado certo?.............................................................................................................................. 05
4. Aplicações da gamificação....................................................................................................................................................... 08
5. Quais são os benefícios que a gamificação oferece?..................................................................................................... 10
6. Como aplicar a gamificação na gestão de pessoas da sua empresa? .................................................................... 11
7. Como a análise comportamental pode ajudar na aplicação da gamificação?....................................................... 14
8. Conclusão......................................................................................................................................................................................... 17
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Introdução
Como profissional de RH, você já sabe que esse setor tem uma série de funções que devem ser desempenhadas dentro da
empresa, certo? As responsabilidades vão desde o recrutamento e seleção até o treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Mas um dos maiores desafios desse departamento costuma ser o engajamento dos colaboradores. Segundo a pesquisa
“Tendências Mundiais para o Capital Humano”, apenas 13% dos profissionais estão realmente engajados em suas funções.
Além disso, a Revista Forbes realizou uma pesquisa que detectou que os jovens atualmente trocam de emprego em média 3
vezes por ano e que, em 2020, eles vão compor 40% do mercado de trabalho.
A partir desses dados é preciso pensar em algo para mudar a realidade nas empresas, não é mesmo?
É impossível manter as mesmas metodologias usadas antes para a geração atual, é necessário inovar para conseguir
reter os talentos e satisfazê-los em sua jornada profissional.
Foi assim que decidimos falar sobre Gamificação, ela é uma metodologia que tem dado certo em diversos segmentos
do mercado, como educação, saúde, marketing e também no RH. Com ela, é possível criar um maior engajamento e
aumentar a motivação dos profissionais.
Ficou interessado? Então é só continuar a leitura do material!
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O que é gamificação
A gamificação é o uso de dinâmicas, mecânicas e
elementos de jogos para construir processos que não sejam
só para fins de entretenimento.
Ou seja, a gamificação surge para engajar as pessoas em algum
determinado propósito, pode ser em processos de aprendizagem,
resolução de problemas, entre outros.
Esses elementos são, por exemplo, sistema de pontuação,
ranking, objetivos claros a serem alcançados, missões e
recompensas.
O conceito de gamificação existe desde a década de 70,
ele era associado ao desenvolvimento de softwares onde
os programadores tentavam melhor a experiência dos usuários.
O termo em si foi criado em 2002, mas foi a público em 2003, e
muitos citam o programador britânico Nick Pelling como criador do
expressão.
Foi só em 2010 que a expressão realmente se tornou popular e
começou a ser explorada em palestras, livros e segmentos do
mercado.
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Por que a gamificação
tem dado certo?
Para entendermos a efetividade da gamificação, vamos começar
pensando na estrutura que consiste um jogo, seja ele de carta,
tabuleiro, digital ou esportivo.
• Todo jogo tem regras e/ou objetivos;
• Nos jogos, a pessoa recebe feedback constante. Ele irá te dar
sinais de como você está indo a todo momento, não é preciso
chegar ao fim para saber como foi o seu desempenho;
• A participação é voluntária. Isso pois, antes de começar a
jogar, você precisa saber quais são as regras e, a partir delas,
você escolhe se irá participar ou não. Se quebrar alguma regra
durante o jogo, ele irá parar.
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Esses três pontos já nos fazem perceber no quão efetivo pode ser
usar elementos de jogos em processos empresariais, por exemplo.
É algo muito claro, os objetivos são bem definidos, isso faz com
que as pessoas realmente se engajem, pois não é nada subjetivo.
Elas realmente sabem do que estão fazendo parte e vão sendo
incentivadas a cada feedback.
Outros dois pontos que são importantes de se pensar em relação à
eficácia de aplicar a gamificação são:
Primeiro, a sociedade atual é composta em sua maioria por nativos
digitais. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países que
possuem mais pessoas que cresceram acompanhando a evolução
e expansão da tecnologia, perdendo só para China, Estados Unidos
e Índia. Ou seja, os jogos tendem a fazer parte da cultura da
população atual.
O segundo ponto está relacionado com o que falamos no começo
do material: as pessoas não estão se sentindo engajadas em seus
trabalhos, elas buscam por propósitos maiores, atividades que as
motivem e deixem realmente imersas no que estão realizando.
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Assim, é importante falarmos da Teoria do Flow, que significa
“fluxo” em português.
Essa é uma teoria que foi criada pelo psicólogo Mihaly
Csikszentmihalyi. Ele diz que o estar em “flow” é entrar em
um estado mental de envolvimento completo no que se está
fazendo.
A imersão na atividade é tão grande que você não percebe
o tempo passar. Trata-se de um momento onde a pessoa
experimenta um nível de satisfação muito grande, o que faz com
que ela produza suas atividades com mais facilidade e, assim,
gere melhores resultados.
Por isso, é necessário pensar em formas para que o trabalho
ofereça o estado de flow para o colaborador, e a gamificação é
uma ótima ferramenta para isso. Com ela, é possível pensar em
estratégias que farão a pessoa se satisfazer e se sentir motivada
de forma mais simples e rápida.
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Aplicações da gamificação
De acordo com uma pesquisa da Markets and Markets, até 2020 70% das empresas no mundo terão a gamificação
aplicada em alguma área. Por isso, está na hora de começarmos a falar da parte prática, não é mesmo? Então vamos lá!
A gamificação é uma metodologia que pode ser aplicada em diversas áreas. Atualmente muitos lugares falam da parte
educacional, mas não é só aí.
As linhas aéreas foram pioneiras na aplicação da gamificação, onde tinham um sistema de
pontos utilizado no programa de fidelização. A pessoa viaja, ganha pontos, indica algum amigo e
também ganha pontos e depois pode trocar por recompensas, como descontos em passagens.
Isso é gamificação de marketing, de forma simples e rápida as companhias conseguem trazer um
número maior de clientes e conquistam espaço no mercado.
Outro exemplo de gamificação é o jogo “Pokemon Go”. Se você não jogou, provavelmente
conhece alguém que aderiu à brincadeira. Basicamente, o jogo consiste em caçar os Pokemons,
que são criaturas da ficção. Mas para isso foi criado um sistema que, quando você liga o jogo, pode
encontrar os Pokemons em qualquer lugar - dentro de casa, na rua, em parques, no trabalho, em
estações.
Isso fez com que as pessoas saíssem de casa e tivessem que caminhar, pois nem todo lugar era
acessado por transporte. Ou seja, o Pokemon Go, pode ser considerado uma gamificação para
a saúde, onde os jogadores tinham que caminhar, faziam uma atividade física e de, certa forma,
saíam do sedentarismo.
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É bom lembramos que a aplicação da gamificação não precisa ser necessariamente com recursos tecnológicos.
Quando você foca na experiência do usuário em determinado processo ou atividade, desperta emoções e dá recompensas
pelo seu aprendizado ou por ele ter feito algo, isso já pode ser considerado gamificação.
A gamificação pode ser colocada em prática no RH nos momentos de treinamentos para melhorar o engajamento e
desempenho do colaborador, para reter talentos na empresa, no momento do recrutamento e seleção, desenvolver
habilidades e competências dos colaboradores e em qualquer processo que possa ser gamificado. Mais para frente vamos
falar com mais detalhes sobre cada um deles.
O aplicativo Duolingo, que ensina diversos
idiomas, também aplica gamificação. Os
estudantes ganhem pontos por cada tarefa
concluída e podem usá-los para trocar por
umas espécie de folga nos estudos. Além
disso, você pode adicionar pessoas no
aplicativo e ele monta um ranking mostrando
o nível de aprendizado de cada um.
Até um estabelecimento que oferece cartão
fidelidade e entrega uma recompensa
quando o consumidor finaliza é uma forma de
gamificação, pois a pessoa tem um objetivo e
quando ela o cumpre recebe um prêmio.
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Quais são os benefícios
que a gamificação oferece?
Aplicar a gamificação nos processos rotineiros pode trazer
diversas vantagens para a sua empresa. Com elementos de jogos
durante o trabalho, as pessoas enfrentam os desafios do dia a dia
com mais prazer e facilidade. Isso tende a gerar uma relação
mais saudável com o ambiente de trabalho.
Além disso, a gamificação desperta curiosidade, engaja e
compromete os colaboradores, faz com que eles tenham um
sentimento de conquista muito maior em relação as suas tarefas.
Ela torna o aprendizado rápido e deixa as atividades menos
maçantes.
A gamificação também promove a interatividade entre os
colaboradores e melhora o trabalho em equipe. Com ela, você
consegue medir o desempenho dos profissionais de maneira
mais simples.
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Como aplicar a gamificação na gestão de
pessoas da sua empresa?
Como já falamos antes, a gamificação pode ser aplicada de diversas formas e em vários processos relacionados à
gestão de pessoas. Vamos agora te explicar de maneira mais detalhada para que você consiga colocar em prática na sua
organização. Veja a seguir:
Recrutamento e Seleção
Você já conhece o padrão para selecionar e recrutar
novos colaboradores: triagem de currículos, entrevistas,
dinâmicas, testes e por fim a contratação. Mas essa
estrutura tem se mostrado menos efetiva e muito
superficial em algumas situações.
Com a gamificação, você pode montar um processo com
várias etapas. Tarefas a serem cumpridas, dinâmicas, testes
e as demais fases podem ir pontuando o candidato, por
exemplo. Assim, o grupo que sobrar ao final do processo
será mais melhor selecionado e a contratação tende a ser
mais assertiva.
Usando a gamificação nos seus processos seletivos,
você pode entender como o profissional se comporta
sob pressão, ou se ele é colaborativo, se trabalha bem
em grupo, se sua capacidade criativa é boa, se ele sabe
resolver problemas de forma estratégica.
Programas de trainee que elaboram uma espécie de
gincana entre os candidatos, organizando várias missões
ao longo do tempo e, ao final, oferecendo um bom cargo
dentro da empresa são uma forma de gamificação no
processo seletivo.
Dessa forma, você conseguirá conhecer cada candidato
melhor, além de engajá-lo desde o recrutamento e
seleção. Isso fará com que a ele já se sinta motivado pelo
trabalho antes mesmo de ser contratado.
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Treinamento
Aplicar a gamificação nos treinamentos da empresa
é uma boa forma de otimizar o tempo de cada um
deles, diminuindo também seus custos e aumentando a
aderência por parte dos colaboradores. Isso tudo porque
a forma de aprendizado será facilitada.
Vamos pensar em uma situação de treinamento com
gamificação. Os colaboradores precisam aprender sobre
metodologia DISC, por exemplo.
Então, ao invés de colocar pessoas falando sobre o assunto
e os colaboradores escutando, você pode pensar em
missões relacionadas ao tema. Um dia você pede para
que eles falem sobre o que é metodologia DISC, no outro
você pede para que eles apresentem aplicações e por aí
vai.
Você deve programar as entregas e dar pontuações para,
no final, oferecer uma recompensa para o profissional que
tiver conseguido mais pontos. Isso pode ser feito de forma
individual ou em grupo.
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Gestão de Desempenho
Como falamos, os processos que são gamificados
oferecem feedback constante para o participante, isso faz
com que ele consiga perceber o que pode ser melhorado
em relação às suas habilidades técnicas e comportamentais.
Isso ajuda muito também no trabalho do gestor de cada
equipe e do setor RH para perceber como o profissional tem
melhorado seu nível de desempenho. Com a gamificação é
possível acompanhar de forma mais simples e contínua a
performance do colaborador. As avaliações tendem a ser
mais justas, pois não partem de uma suposição e sim de
algo efetivo e documentado.
Quando você cria metas para os colaboradores, por
exemplo, e ao final de um certo período os que atingirem
os objetivos ganham benefícios - sejam eles um bônus, um
dia de folga - ou qualquer tipo de recompensa, isso é uma
forma de gamificar o desempenho.
Todas essas formas de aplicação da gamificação nos
processos de RH fazem com que os colaboradores
se sintam mais engajados, motivados e satisfeitos
com os seus trabalhos. Dessa forma, você aumenta a
retenção talentos, a produtividade e melhora o clima
organizacional.
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Como a análise comportamental pode ajudar
na aplicação da gamificação?
Uma grande questão que devemos pensar antes de aplicar a
gamificação na empresa é que os colaboradores são bastante
diferentes um dos outros. Com isso, pode ser que um estilo de
gamificação não funcione com um grupo, mas funcione com o outro
e vice-versa.
Para conseguir desenvolver os processos de gamificação adequados
e mais assertivos para cada equipe é importante realizar a análise
comportamental dos seus colaboradores, descobrindo quais são os
seus perfis dominantes e suas tendências comportamentais.
Além disso, você terá acesso a um relatório que irá te mostrar
diversos índices relacionados ao perfil do profissional, fazendo com
que você consiga pensar em ações mais efetivas para cada grupo e
tornar o seu RH cada vez mais estratégico.
Existem 4 tipos de perfis comportamentais, vamos falar
rapidamente deles para que você consiga entender melhor sobre a
análise.
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Comunicador Planejador
Os comunicadores são pessoas bastante comunicativas,
ativas, gostam de conversar, não se adequam bem a
rotinas e gostam de coisas dinâmicas.
Por isso, é importante pensar em processos de
gamificação bem enérgicos, onde as pessoas desse perfil
não fiquem entediadas e engajem melhor com a ação
criada.
As pessoas de perfil planejador tendem a ser calmas,
tranquilas, observadoras. Gostam de trabalhar
acompanhadas e prezam muito pelas pessoas à sua volta.
Para os planejadores, é importante pensar em algo que
eles possam trabalhar em grupo.
Criar missões dentro da gamificação para eles cumprirem
sozinhos, por exemplo, pode fazer com que eles fiquem
desmotivados.
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Executor Analista
O perfil executor tem pessoas que são muito
competitivas, gostam de desafios, tendem a ter uma
facilidade para liderança e têm uma disposição muito
grande para o trabalho. Para elas, é importante pensar
em processos com bastante desafios a serem cumpridos
e com recompensas a cada um deles, estimulando ainda
mais a competitividade. Com certeza, dessa forma, os
executores irão se empenhar na participação.
Os analistas são preocupados, calmos, rígidos e
discretos. Tendem a ser calados, quietos e prezar pela
individualidade. Não gostam de trabalhar em grupo. Assim,
é importante pensar em um processo de gamificação onde
o analista possa resolver as etapas sozinho.
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Conclusão
A Gamificação vem mudando diversos setores no mercado e um deles é o RH.
Com essa ferramenta, é possível aumentar o engajamento dos colaboradores, avaliar de forma mais efetiva o seu
desempenho e melhorar a produtividade da empresa.
E o melhor: esse método é fácil de ser implementado, não sendo necessário só pensar em soluções tecnológicas.
Assim, o seu RH irá ganhar uma visibilidade maior dentro da empresa, gerando resultados melhores!
Esperamos ter te ajudado a entender melhor sobre a gamificação e como aplicá-la em seu setor.
Inovar o RH e pensar em novas soluções é importante para que o departamento se destaque na organização
e consiga um lugar mais estratégico!
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A Solides é uma HR Tech especialista em Gestão Comportamental e People Analytics.
Fundada em 2010, a Solides traz inovação e tecnologia para o mercado brasileiro,
impactando e mudando o cenário de gestão de pessoas, com o objetivo de levar mais
resultados estratégicos para o RH. A startup vem ganhando mercado e hoje
possui mais de 3 mil clientes ativos usando a Gestão Comportamental para aumentar
a produtividade e reduzir custos da empresa.
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