O documento discute vários tipos de câncer de cabeça e pescoço, incluindo sua definição, causas, fatores de risco, tipos, diagnóstico e tratamento. É descrito o câncer de cavidade oral, orofaringe, laringe e tireóide. O tabagismo e o álcool são apontados como principais fatores de risco. O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem, e a confirmação é feita por biópsia. O tratamento inclui cirurgia, radioterapia e
2. CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
• O que é?
• Como ocorre?
• Fatores de risco:
• Tipos?
• Diagnóstico:
• Tratamento:
3. O QUE É CÂNCER DE CABEÇA E
PESCOÇO?
• O câncerde cabeça e pescoço se refere a qualquer tumor que se desenvolve nessas
regiões. Um grupo de cânceres de boca, seios paranasais, narizou garganta. Ele pode
ser chamadode acordocom a área atingida:
• Câncerda cavidade oral
• Câncerde faringe
• Câncerde laringe
• Câncerde tireoide
4. COMO OCORRE ?
• Tabagismo
• Etilismo, entre outros.
FATORES DE RISCO
Tabagismo e álcool
Papilomavírus humano
Lesõespré-malignas
Depressãoimunológica
Infecçãopelo vírus Epstein-Barr
5. TIPOS DE CÂNCER DE CABEÇA E
PESCOÇO
Carcinoma epidermoide
É o tipo maiscomum, responsávelpor mais de 90% dos casos, e também o que guarda
relaçãomais clara com o fumo e o álcool. Origina-se nascélulas que recobrem a mucosa
de toda a região da cabeça e do pescoço.
Carcinoma adenoide cístico e carcinoma mucoepidermoide
São responsáveispela maioria dos tumoresdas glândulassalivares.
Tipos mais raros
Os demais5% incluem tipos bem mais raros: sarcomas, linfomase adenocarcinomas
6. DIAGNÓSTICO
Principal exame para detecçãoé a observaçãodireta da lesãoatravés da abertura da
boca, usandoabaixador de língua, no caso de uma lesãoda cavidade oral, local mais
frequente dos tumoresde mucosa.
Em tumoresmaisprofundos, como os de laringe, hipofaringe e nasofaringe, é necessário
o empregodo nasofibrolaringoscópio
Às vezes, são necessáriosexames auxiliarespara chegar ao diagnóstico, como:
Ultrassonografia; Radiografiapanorâmica de mandíbula; Tomografia computadorizada;
Ressonâncianuclearmagnética e PET-TC.
8. CÂNCER:
CAVIDADE ORAL
• O que é?
• Causas?
• Tipos?
• Diagnóstico:
• Tratamento:
• Prevenção
• Auto-exame
9. O QUE É O CÂNCER DA CAVIDADE
ORAL ?
O câncerda boca (também conhecidocomocâncerde lábio e
cavidade oral) é um tumor malignoque afetalábios, estruturas da
boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua
(principalmenteas bordas) e a região embaixoda língua. É o quarto
tumor mais frequente nosexo masculinona região Sudeste. A
maioria dos casos é diagnosticada em estágiosavançados.
10. CAUSAS
Não se sabe, exatamente, o que causa o câncer de boca, mas
estudos já identificaram uma sériede fatores de risco que
aumentam as chances do paciente desenvolver essa condição.
Entre eles, podemos destacar:
• Tabagismo (especialmente em pessoas que mascam o tabaco);
• Alcoolismo;
• Contato com o vírus HPV;
• Obesidade;
• Exposição à radiação ultravioleta, como muitas horas ao sol;
• Fatores genéticos;
• Falta de higiene bucal;
• Alimentação pobre em vitaminas e minerais.
11. TIPOS DE CÂNCER DE BOCA:
• Carcinomade células escamosas: A maioriados cânceresde cavidade orale de
orofaringe(cerca de 95% dos casos ) pertencea esse tipo. Esse câncercomeça nas células
planas, quenormalmenteformam o revestimentoda bocae da garganta.Em seu estágioinicial,
ele é denominadocarcinoma insitu. Isso significa que as células cancerígenasestãopresentes
apenasna superfície, no epitélio.
• Câncer de boca relacionado ao HPV: Esse tipo de câncerde boca está relacionadoà
infecção por certos tipos de papilomavírushumano (HPV) que compõemo grupo HPV+.Esse
tipo de câncerde boca é vista com mais frequênciaemjovens sem histórico de uso de tabacoou
álcool.
• Carcinomaverrucoso: Trata-sede um tipo rarode carcinomade células escamosas.
Frequentementeencontradona gengiva e bochecha,é um tipo de câncer de boca com
crescimentolento.
12. DIAGNÓSTICO E SINAIS E
SINTOMAS
O diagnóstico do câncer de cavidade oral normalmente pode ser feito com o exameclínico, mas a confirmação dependeda biópsia
exame anatomopatológico. Qualquer lesão na boca que não cicatrizeem até15 dias precisa ser investigada.
Os principais sinais e sintomas de alerta para o câncer de boca são:
• Ulcerações não dolorosas persistentes por mais de 15 dias.
• Placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, nas gengivas, no palato e na mucosa jugal quenão decorrem de outra doença ou
causa conhecida.
• Nódulos no pescoço.
• Rouquidão persistente.
• Dificuldade de mastigação, deglutição ou fala.
• Assimetria facial.
13. TRATAMENTO
As modalidades de tratamento do câncer de boca são cirurgia,
radioterapia e quimioterapia, utilizadas isoladamente ou de
forma combinada, dependendo do estágio e da localização do
tumor. A definição do plano de tratamento é, em geral, realizada
por uma equipe multiprofissional com base no estadiamento
clínico e patológico. A cirurgia é a primeira opção terapêutica,
porém a radioterapia e a quimioterapia podem ser indicadas em
casos de tumores em estágios avançados quando o tratamento
cirúrgico pode ocasionar sequelas importantes e
comprometimento da qualidade de vida.
14. PREVENÇÃO
Considerandoque o objetivo da prevençãoprimária é evitarou
reduzir a exposiçãode um indivíduo aos fatoresde risco que o
tornam suscetíveisà doença, a Atenção Primária à Saúde, em
funçãode sua abrangência de atuaçãono território, tem papel
fundamentalnessasações. Taiscomo Como o auto exame,
capacitaçãodos profissionaisde saúde para orientaros indivíduos e
reconheceros principais sinais e sintomasda doença , uma rede de
atençãoà saúde que promova acessoà saúde bucal e, e que possa
garantiro acessoao tratamentooncológico. E com isto será
possível reduzir a incidência e a mortalidade por câncerde boca
por meio de medidasde prevenção primária e detecção precoce.
17. O QUE É O CÂNCER DE
OROFARINGE?
O câncerde orofaringe, popularmenteconhecidocomo câncer
de garganta, desenvolve-se na parte que fica no fundoda boca
e que pode ser vista quando estamosdiante doespelhocom a boca
aberta. Essa região inclui a base da língua, o palato mole, a úvula,
as amígdalas, os pilaresamigdalianos, as paredeslateraise
posteriorda garganta.A garganta participa dos processosde
respiração, fala, alimentaçãoe deglutição. Nesse contexto,ela é
formada por vários tipos de células e tecidos, nos quais diferentes
tipos de tumorespodem se desenvolver.
18. CAUSAS E FATORES DE RISCO
Pode ser provocadopor diferentes fatores que estão
associados ao câncer de garganta o tabagismo, o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas e a infecção
crônica por HPV (papilomavírus humano,
transmitido por relações sexuais)
19. SINAIS E SINTOMAS
• Dor de garganta;
• Dificuldade para engolir;
• Engasgos frequentes;
• Presença de lesões esbranquiçadas ou avermelhadas persistentes nessa região (no interior da boca e nas amígdalas)
por mais de três semanas; Ínguas no pescoço igualmente persistentes (por período superior a três semanas);
• Tosse frequente;
• Alterações na voz, como rouquidão ou dificuldade para pronunciar as palavras claramente;
• Dificuldade para engolir líquidos e/ou alimentos;
• Dor de ouvido;
• Perda de peso não intencional;
• Dificuldade para respirar.
20. DIAGNÓSTICO
Inicialmente, é utilizado um endoscópio semelhante ao do exame de endoscopia digestiva
para analisar a garganta –o aparelho possui uma câmera na ponta que transmite as
imagens para uma tela. Também pode ser usado um laringoscópio, que é inserido na
laringe para avaliar as cordas vocais. Se durante os exames for detectada alguma
anormalidade, o passo seguinte é colher uma amostra do tecido e enviar para análise
laboratorial. Esse exame, chamado de imuno-histoquímica, testa a célula tumoral em
busca de uma proteína específica que, quando presente, representa uma característica
do tumor relacionado ao HPV. Detectado o câncer de garganta, é Necessário fazer seu
estadiamento,ou seja, descobrir o Grau da doença. Exames de imagem, como tomografia
computadorizada, ressonância magnética ou PET Scan, poderão ser solicitados para
determinar a extensão da doença e verificar se ele afetou os gânglios linfáticos ou outros
órgãos.
21. TRATAMENTO
A escolha do tratamento mais adequado é baseada em fatores como a localização do tumor e
seu estadiamento, tipos de células presentes, se há infecção pelo HPV, estado de saúde geral
do paciente e preferências pessoais. Os possíveis procedimentos são:
• Cirurgia – normalmente é a abordagem inicial, mas depende da localização e do estágio
em que o câncer se encontra, além das condições de saúde do paciente, para poder ser
realizada;
• Radioterapia – indicada para cânceres de garganta pequenos ou que ainda não se
espalharam para os linfonodos. Pode ser associada à quimioterapia ou à cirurgia. Em
estágios avançados da doença, auxilia a reduzir os sintomas e deixar o paciente mais
confortável;
22. TRATAMENTO
• Quimioterapia– geralmenteé feita juntocom a radioterapia, com o objetivo de
mataras células cancerosas;
• Terapia-alvo – trata o câncerde garganta tirandovantagemde defeitospresentes
nas células cancerosasque alimentam oseu crescimento, evitandoque elas continuem
se multiplicando;
• Imunoterapia– o próprio sistema imunológicodo paciente é estimuladoa
produzir proteínasque ajudem as células saudáveisa se “esconder”dascancerosas.
Esse tipo de tratamentocostuma estarrestritoa casos maisavançadosde câncere que
não respondem aostratamentosconvencionais.
23. PREVENÇÃO
Não existe uma maneira cientificamente comprovada de prevenir que o
câncer de garganta aconteça. Mas, alguns cuidados podem ser úteis na
redução do risco. São eles: Não fumar; Se consumir bebidas alcoólicas, fazê-
lo com moderação; proteger-se contra o HPV – utilizar preservativo em
todas as relações sexuais e discutir com seu médico sobre a vacina contrao
HPV, que diminui o risco de infecção e potencialmente evita o câncerde
garganta, assim como outros tipos de neoplasias associados a este vírus,
como o câncer do colo uterino.
24. CÂNCER: LARINGE
• O que é?
• Como ocorre?
• Tipos?
• Diagnóstico:
• Tratamento:
• Fatores de risco
• Resumo
25. O QUE É O CÂNCER DE LARINGE?
O câncerda laringe é um cânceroriginadona laringe, Ela está localizada na regiãoda
garganta, entre a traqueia e a base da língua, da qual é separada pela epiglote, uma
espécie de válvula que se fecha durante a deglutiçãoe abre-se para permitir o fluxo dear
durante a respiração. A laringe pode ser dividida em três diferentes compartimentos:
subglote, glote e supraglote.
26. COMO OCORRE?
É na glote que estãoascordas vocais, pequenaspregas que vibram com a passagem do
ar e fazem parte do aparelho fonador. Ostumoresmalignospodem surgir em qualquer
região da laringe, mas 60% delesse desenvolvem na glote com predominânciaentre os
50 e 70 anos.
27. SUBTIPOS DE CÂNCER DE
LARINGE E DIAGNOSTICO
• Carcinomas de células escamosas
• Câncer de glândula salivar menor
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico do câncer de laringe considera os sintomas, histórico do paciente, se é ou foi
fumante e usuário habitual de álcool. Exames de imagem como a laringoscopia direta e
indireta para visualizar a região afetada são importantes para o diagnóstico, mas não
dispensam a realização da biópsia, que pressupõe retirada de fragmento do tumor para
análise, a fim de determinar se é maligno ou não.
28. TRATAMENTO E FATORES DE
RISCO
O tratamentodo câncerde laringe leva em consideraçãoo estágioda doença e conta
com os seguintesrecursos: quimioterapia, radioterapia e cirurgia. Quantoantesfor feito
o diagnóstico, maioresserãoas chancesde cura que podem atingir índices superioresa
90% nos quadros iniciais.
FATORES DE RISCO : Tabagismo, álcool (os principais), obesidade, casosfamiliares,
mal uso da voz , contatoconstante com poeira de madeira, couro, cimento, gazesem
geral.
30. CÂNCER: TIREÓIDE
• Qual é o papel da tireóide?
• O que é o câncer de tireóide?
• Sintomas?
• Como ocorre?
• Tipos e Estágios
• Fatores de risco:
• Prevenção
• Diagnóstico:
• Tratamento:
31. QUAL É O PAPEL DA TIREOIDE NO
ORGANISMO HUMANO?
• Com o formato parecido com o de uma borboleta, a tireoide é uma
glândula com cerca de 5 centímetros de diâmetro, localizada no
pescoço, abaixo do pomo de adão. Seu papel é estimular e
regular a liberação de hormônios (T3 e T4 livre) que
influenciam no metabolismo, respiração, frequência cardíaca,
humor e temperatura corporal.
• É importante lembrar que alterações na produção de hormônios
tireoidianos (hipotireoidismo e o hipertireoidismo) são condições
tratáveis que não têm relação com o câncer de tireoide.
32. O QUE É CÂNCER DE TIREOIDE?
O câncerde tireoide é o tumor malignooriginário das diferentes células
que compõe a tireoide, ou seja, decorrente do crescimentode nódulos
malignos, ou tumores, nessa glândula. Geralmentese apresenta comoum
nódulo, que pode ser percebidopelo paciente ou pelo médico durante o
exame físico ou ainda pode ser “encontrado”em examesde imagem de
rotina como ultrassonografiaou tomografia.
O câncerde tireoide é o câncerendócrinomaiscomum
Terceiromais frequente entre asmulheresdas regiõesSudeste e Nordeste
(segundo Instituto Nacionalde Câncer(INCA) )
33. SINTOMAS DO CÂNCER DE
TIREOIDE
Os principais sintomas são:
• Nódulo ou caroço no pescoço;
• Inchaço no pescoço;
• Rouquidão;
• Dificuldade para respirar;
• Surgimento de ínguas no pescoço;
• Dificuldade para engolir.
No entanto, o câncer de tireoide geralmente causa poucos sintomas na fase inicial, sendo que o
surgimento de um caroço ou inchaço no pescoço tende a ser o único sintoma neste estágio, que
pode acabar passando despercebido.
34. COMO OCORRE?
Geralmente ele começa comoum tumor pequeno
que se manifesta comoum nódulo assintomático.
Ao começara crescer, as células malignaspodem
invadir a cápsula da glândula, membrana que
reveste o órgão. Caso o crescimentoprossiga, elas
se disseminam pela circulação linfática, ou pela
circulaçãosanguínea, migrandopara os pulmõese
ossos (mais comum nos carcinomasfoliculares).
35. TIPOS DE CÂNCER DE TIREÓIDE
Os principais tipos de câncer da tireoide são:
• Carcinoma papilífero: é o tipo mais comum de câncer de tireoide e de tratamento mais fácil, 70% a
80% dos casos. Ocorre mais frequentemente em pacientes jovens.
• Carcinoma folicular: é menos frequente que o carcinoma papilífero, mas geralmente também tem
um bom prognóstico. É o 2° tipo mais comum, responsável por 10% a 30% dos casos. Costuma ocorrer
depois dos 35 anos de idade.
• Carcinoma medular: é raro e geralmente causa apenas um nódulo na tireoide, mas o tratamentopode
ser difícil devido à presença de metástases. Representa cerca de 5% dos tumores de tireoide. Pode fazer
parte de síndromes genéticas (20% dos casos) e secretar calcitonina
• Carcinoma anaplásico: é o tipo mais raro e agressivo (2% de todos os casos) o tratamento geralmente
não tem bons resultados. Com probabilidade alta de obstrução das vias aéreas, invasão da base do crânio e
comprometimento de órgãos à distância.
36. FATORES DE RISCO
Os fatores de risco mais comumenteassociadosaocâncerde tireoide são:
• Sobrepeso e obesidade deixam as pessoasmais sujeitasao aparecimentode
tumoresna tireoide, que também é maisfrequente em populaçõesque têm uma
alimentação pobre em iodo.
• Radiação na região do pescoço para tratamentode doençasanteriores
• Algumassíndromesgenéticas
• Afetatrêsvezes mais mulheres( 40 e 50 anos)
do que homens( entre 60 e 70 anos ).
37. PREVENÇÃO
Não há exames de rotina preconizados para o diagnóstico
precoce, nem estratégias preventivas para evitá-lo.
Para evitar riscos, vários médicos indicam, aos membros dessas famílias, a
remoção da tireoide e das paratireoides em idade precoce, além de práticas
saudáveis.
DIAGNÓSTICO
Biópsia de aspiraçãopor agulha fina, no
qual algumas células da área suspeita são
retiradaspara análise no microscópio, ou a
normal.
38. ESTADIAMENTO
A classificaçãoda extensãoda doença é chamada de estadiamentoe normalmente
utiliza informaçõesda ultrassonografiae da cirurgia (patologia).
Naqueles pacientescom carcinomas papilíferos e folicularescom 55 anosou mais, o
estadiamentoé como segue:
39. ESTADIAMENTO
Por outro lado, pacientes com
menos de 55 anos de idade tem
prognóstico melhor e são
classificados em estádios I ou II.
Os pacientes com doença em
estádio I têm doença localizada
na glândula tireoide e
adjacências, além dos gânglios
regionais. Os pacientes com
metástases à distância são
classificados como estádio II.
Para estes pacientes mais
jovens, não usamos os estádios
III e IV.
40. CÂNCER DE TIREOIDE TEM CURA?
Quandodiagnosticada precocemente, a doença é curada em até 95% dos casos. A
cirurgia para retirarparte ou toda a glândula (tireoidectomia parcialou total) é a opção
mais frequente – e, nesse caso, é preciso fazerreposiçãopara compensara falta de
hormôniospelo resto da vida. Quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapias-
alvo também estãoentreos tratamentosutilizados.
41. CUIDADOS DE ENFERMAGEM GERAL
• Orientaçãosobre os procedimentos a serem realizados.
• Após As cirurgias a enfermeira deverá explica para o paciente e familiares a importância de uma limpeza da
cavidade oral no pós-operatório, sobre a indicação da sonda para alimentação, e como estes dispositivos podem ser
disponibilizados para uso do paciente, sempre respeitando sua individualidade, aceitaçãoe tempo de entendimento
• Realizar acompanhamento com um serviço de Nutrição para o controle do peso corporal e orientações sobre a
alimentação;
• Realiza a higiene corporal
• Realiza as trocas das cânulas de traqueostomia e curativos para otimizar a cicatrização de feridas quando presentes,
• Evitar exposição direta à região de tratamento ao sol;
• Não utilizar cremes ou pomadas antes da sessão de radioterapia;
• Durante a radioterapia, a enfermagem atua com os pacientes principalmente nas alterações relacionadas a pele,
como prevenção, inspeção e tratamentodas queimaduras que podem ocorrer durante este tipo de tratamento.
• Orientar sobre manter uma boa higiene bucal, escovação regular dos dentes, uso de fio dental, boa higiene das
próteses, garantir um bom ajuste das próteses são orientações fundamentais.
42. • Pacientes com câncerde cabeça e pescoço estãosuscetíveisa efeitosadversoscomo radiodermite,
xerostomia e mucosite que pode causar efeitos negativosnutricionaise psicológicos.
• * Ter um olharvoltadopara a prevençãode lesõese dermatites, assistirnasdemandas que venham
a surgir no decorrerdo tratamentorelacionadasa radiodermites, toxicidade dermatológicasdevido
ao tratamento quimioterápico, presença de feridasneoplásicasmalignasque possam romper a
integridadeda pele e apoio no processo de reabilitação.
• O enfermeirooncológicorealiza os cuidadosà pessoa com câncerem todasas fasesdo tratamento.
Desde açõesde prevenção, diagnósticoprecoce da doença, durante asdiversasfasesdo tratamento
(quimioterapia, radioterapia e/ou cirurgia) e também noscuidadospaliativos.
• Por fim, quando os tratamentosdisponíveisjá não são maissuficientespara combatero câncer, o
enfermeiropermanecejuntoaos pacientese seus familiares realizandointervençõesde cuidado
paliativo com foco no controle de sintomase na melhoria da qualidade de vida.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM GERAL