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Mocidade Espírita Casimiro Cunha
Expositor: Vilmar / Horário: 17: 00 às 18:00hs / Data: 27/06/15
ROTEIRO
1º.) Apresentar a passagem:
As muitas moradas
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai
há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se
eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu
estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.” (Jo
14:3-4)
 É das passagens mais lindas, pelo “lugar” onde se encontra no Evangelho!
2º.) Contextualizar a passagem:
 DURANTE A CEIA (Jo 13:1-2)
 ANTES: Jo 13:34  “O Novo mandamento”
 ANTES: Jo 13:36-38  “Pedro é avisado”
 DEPOIS: Jo 14:5-6  “Jesus conforta os discípulos”
 DEPOIS: Jo 14:16-31  “Jesus promete outro Consolador”
3º.) Ressaltar que a questão pode ser investigada sob três aspectos:
CIENTÍFICO – FILOSÓFICO - RELIGIOSO
4º.) ASPECTO CIENTÍFICO
• Passagem que iustra: “A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os
mundos que circulam no espaço infinito […]”.
Allan Kardec:O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2.
 Imagem 3D da Terra em movimento elíptico junto ao sol.
 Mário Sérgio Cortela (“Você sabe com quem você está falando?”)  Ressonante com
RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS (CAP. 78 – Pluralidade dos mundos habitados)
 Jornal – “carteirada” – (http://g1.globo.com/rio-de-
janeiro/noticia/2014/11/carteirada-tem-todos-os-dias-diz-agente-processada-
por-juiz-no-rj.html)
5º.) Livro dos Espíritos - PRIMEIRA PARTE - Das causas primárias
CAPÍTULO III – Da Criação - PLURALIDADE DOS MUNDOS
55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?
“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em
bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que
imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e
vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.” Deus povoou de seres vivos os
mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só
os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma
inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos
recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física
da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com
exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes.
Livro: Religião dos Espíritos - Capítulo 78
Pluralidade dos mundos habitados
Reunião pública de 6/11/59
Questão nº 55
56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?
“Não; de modo algum se assemelham.”
57. Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham
organizações diferentes os seres que os habitam?
“Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os
pássaros no ar.”
58. Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de luz e calor, por motivo de
esse astro se lhes mostrar apenas com a aparência de uma estrela?
“Pensais então que não há outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta
tendes a eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem
mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Demais, não dissemos que
todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com órgãos de conformação
idêntica à dos vossos.”
As condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser
adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais houvéramos visto peixes, não
compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro d’água. Assim acontece com
relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que desconhecemos. Não vemos
na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que há de
impossível em ser a eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e
desempenhar neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem
pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz
necessárias a seus habitantes.
6º.) ASPECTO FILOSÓFICO
• Passagem que ilustra: “Independentemente da diversidade dos mundos essas
palavras de Jesus podem referir se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito
na erraticidade […]”.
Allan Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2.
Terminologia: MORADA X CASA
Têm o mesmo conceito:
1 Casa de habitação; lugar onde se mora ou permanece.
2 Lugar em que uma coisa está habitualmente.
3 Conjunto de indicações, geralmente escritas, que identificam determinado local ou
habitação.
4 morada celeste: paraíso.
5 morada eterna: vida depois da morte; a outra vida.
6 última morada: cemitério.
“De que nos servem as informações que determinam a pluralidade das existências e dos
mundos? De que forma poderíamos, por meio das informações nos constituirmos pessoas
melhores?”
FRANQUEAR A PALAVRA!
7º.) ASPECTO RELIGIOSO
• Passagem que ilustra: “Ao longo do processo evolutivo, o Espírito […] cresce no
conhecimento e aprimora-se na virtude, estruturando, pacientemente, no seio do
espaço e do tempo, o veículo glorioso com que escalaremos, um dia, os impérios
deslumbrantes da Beleza Imortal.”
Emmanuel: Roteiro, cap. 4.
 Sinalizar INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS – Categoria dos mundos (ESE – capítulo
III
 Diferentes estados da alma na erraticidade
 Diferentes categorias dos mundos habitados
 Destinação na Terra – causa das misérias humanas
 Mundos inferiores e superiores
 Mundos de expiações e de provas
 Mundo regeneradores
 Progressão dos mundos
TEXTOS DE REFERÊNCIA PARA O ESTUDO
78
Pluralidade dos mundos habitados
Reunião pública de 6/11/59
Questão nº 55
Enquanto o homem se encaminha para a Lua, estudando-a de perto, comove-nos pensar
que a Doutrina Espírita se referia à pluralidade dos mundos habitados, precisamente há
mais de um século.
Acresce notar, ainda, que os veneráveis orientadores da Nova Revelação, guiando o
pensamento de Allan Kardec, fizeram-no escrever a sábia declaração: “Deus povoou de seres
vivos todos os mundos, concorrendo esses seres ao objetivo final da Providência.”
Sabemos hoje que moramos na Via - Láctea – a galáxia comparável a imensa cidade nos
domínios universais. Essa cidade possui mais de duzentos milhões de sóis, transportando
consigo planetas, asteroides, cometas, meteoros, aluviões de poeira e toda uma infinidade
de turbilhões energéticos.
Entre esses sóis está o nosso, modestíssimo foco de luz, considerando-se que Sírius, um
de seus vizinhos, apresenta brilho quarenta vezes maior. E, acompanhando-o, a nossa Terra,
com todo o cortejo de suas orgulhosas nações, tem a importância de uma “casa nos fundos”,
visto que, se a Lua é satélite nosso, o Globo que nos asila é satélite pequenino desse mesmo
Sol que nos sustenta.
Viajando a luz com a velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, gasta
milhares de anos para atravessar, de um ponto a outro, o continente galáctico em que
residimos.
Mas os espelhos telescópicos do homem já conseguem assinalar a existência de milhões
e milhões de outras galáxias, mais ou menos semelhantes à nossa, a se espraiarem na
vastidão do Universo.
Até agora, neste breve lembrete, nos reportamos simplesmente ao campo físico
observável pelos homens encarnados, atreitos, como é natural, ao raio reduzido da
percepção que lhes é própria, sem nos referirmos às esferas espirituais mais complexas que
rodeiam cada planeta, quanto cada sistema.
Nesse critério, vamos facilmente encontrar, em todos os círculos cósmicos, os seres
vivos da asserção de Kardec, embora a instrumentação do homem não os divise a todos. Eles
se desenvolvem através de inimagináveis graus evolutivos, cabendo-nos reconhecer que, em
aludindo à pluralidade dos mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das
vibrações e os estados múltiplos da matéria.
Temos, assim, no Espaço Incomensurável, mundos-berços e mundos-experiências,
mundos-universidades e mundos-templos, mundos-oficinas e mundos-reformatórios, mundos-
hospitais e mundos-prisões.
Saudamos, pois, o advento da nova era, em que o homem físico, valendo-se
principalmente do rádio e do radar, do foguete e do cérebro eletrônico, pode incursionar
além da Lua, auscultando, em regime de limitação.
É compreensível, as faixas de matéria em que psiquicamente se entrosa.
E desejando-lhe paz, a fim de que prossiga em suas arrojadas e preciosas perquirições,
podemos assegurar que em todos os planos a consciência acordada à luz da razão e da
responsabilidade surpreenderá sempre, por base de todo aperfeiçoamento moral, o preceito
do Cristo que coloca “o amor a Deus e ao próximo” como sendo o coração da vida, pulsando,
invariável, no peito da Justiça Divina que manda, em toda parte, conferir a cada um segundo
as próprias obras.
Link:
http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP1T2P2M2R4.htm#Ref7
Bíblia do Caminho † Estudos Espíritas
EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo
TOMO II — ENSINOS E PARÁBOLAS DE JESUS — PARTE II
Módulo II — Ensinos diretos de Jesus
Roteiro 4
As moradas na casa do Pai
Objetivo: Explicar o significado destas palavras de Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas
moradas.” (João, 14:2)
IDEIAS PRINCIPAIS
• A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no
espaço infinito […]. Allan Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2.
• Independentemente da diversidade dos mundos essas palavras de Jesus podem
referir se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade […]. Allan
Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2.
• Ao longo do processo evolutivo, o Espírito […] cresce no conhecimento e aprimora-se
na virtude, estruturando, pacientemente, no seio do espaço e do tempo, o veículo
glorioso com que escalaremos, um dia, os impérios deslumbrantes da Beleza Imortal.
Emmanuel: Roteiro, cap. 4.
SUBSÍDIOS
1. Texto evangélico
• Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de
meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou
preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei
para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis
para onde vou e conheceis o caminho. João, 14:1-14
“As moradas da casa do Pai”, expressão cunhada por Jesus, é muito conhecida dos espíritas
por representar um dos princípios da Doutrina Espírita. Tal ensinamento evangélico
abrange, a rigor, três ordens de ideias.
A primeira refere-se à pluralidade dos mundos habitados no Universo.
A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço
infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao
adiantamento dos mesmos Espíritos.
A segunda indica as regiões ou esferas vibracionais existentes no mundo espiritual para onde
iremos após a desencarnação.
Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se
ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este
mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em
que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções
que tenha.
A terceira tem relação com os níveis ou graus evolutivos (“moradas”) de cada Espírito,
independentemente do plano de vida em que se situe. Esta é a razão de ser a Humanidade
constituída por Espíritos de “[…] diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que
tenham alcançado. “
2. Interpretação do texto evangélico
• Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim (Jo, 14:1).
Tais palavras foram proferidas durante a última ceia de Jesus, antes do seu martírio e
crucificação. Fazem parte do conjunto das derradeiras instruções que o Mestre prestou
aos discípulos, cuja tônica é despedir-se dos irmãos e irmãs que lhe compartilharam a
existência durante os três anos em que pregou o seu Evangelho, e também firmar, mais uma
vez, seu amor e compaixão por toda a Humanidade. No discurso de despedida, suas palavras
estão saturadas de compaixão por todos os discípulos, do presente e do futuro, que em seu
nome deveriam submeter-se aos mais ásperos testemunhos. O inequívoco sentimento de
esperança, presente na exortação de Jesus, segundo o registro de João, manifesta-se na
forma de um apelo que solicita aos seus seguidores manterem a fé na assistência do
Criador Supremo e, também, nele, o Messias celestial.
A confiança em Deus se torna dinâmica, atuante, renovadora, no momento em que
depositamos fé no Cristo, pela aplicação em nossa vida prática dos postulados que nos
legou, capazes de nos aproximar da Divindade; consoante a Sua afirmativa: “ninguém vem
ao Pai, senão por mim.” (João, 14:6)
Os verbos turbar — que significa “causar ou sofrer perturbação, desequilíbrio, alteração da
ordem” — e crer são empregados de forma incisiva, no texto, porque há intenção de atingir
diretamente os sentimentos dos ouvintes, não apenas o raciocínio, tendo em vista a
necessidade de levantar-lhes o bom ânimo. Refletindo sobre esse ensinamento de Jesus
(“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”) e trazendo-o
para os dias atuais, fazemos nossas as seguintes palavras do Espírito André Luiz:
A tempestade espanta. Entretanto, acentuar-nos-á a resistência, se soubermos recebê-la. A
dor dilacera. Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la. A incompreensão
dói. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender. A luta perturba.
Todavia, será portadora de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso. O
desespero destrói. Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade. O
ódio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor. A aflição
esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora. O choque assombra. Nele,
contudo, encontraremos abençoada renovação. Aprova tortura. Sem ela, entretanto, é
impossível a aprendizagem. O obstáculo aborrece. Temos nele, porém, legítimo produtor de
elevação e capacidade.
• Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois
vou preparar-vos lugar (J 14:2). Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito
diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de
adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que estes
últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma
categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os
respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as
paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a
influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por
assim dizer, toda espiritual.
Por força da lei do progresso, à medida que o Espírito completa seu aprendizado num mundo,
passa a habitar outro, e assim sucessivamente, evoluindo sem cessar.
Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta,
passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros
Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos
de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram.
Os Espíritos Superiores relatam, por meio de médiuns confiáveis, que inúmeros são os
mundos habitados no Universo, criados por Deus para atender a diferentes finalidades.
Sabemos hoje que moramos na Via-Láctea — a galáxia comparável a imensa cidade nos
domínios universais. Essa cidade possui mais de duzentos milhões de sóis, transportando
consigo planetas, asteróides, cometas, meteoros, aluviões de poeira e toda uma infinidade
de turbilhões energéticos. Entre esses sóis está o nosso, modestíssimo foco de luz,
considerando-se que Sírius, um de seus vizinhos, apresenta brilho quarenta vezes maior. E,
acompanhando-o, a nossa Terra, com todo o cortejo de suas orgulhosas nações, tem a
importância de uma “casa nos fundos”, visto que, se a Lua é satélite nosso, o Globo que nos
asila é satélite pequenino desse mesmo Sol que nos sustenta. […] Nesse critério, vamos
facilmente encontrar, em todos os círculos cósmicos, os seres vivos da asserção de Kardec,
embora a instrumentação do homem não os divise a todos. Eles se desenvolvem através de
inimagináveis graus evolutivos, cabendo-nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos
mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das vibrações e os estados
múltiplos da matéria. Temos, assim, no Espaço Incomensurável, mundos-berços e mundos-
experiências, mundos-universidades e mundos-templos, mundos-oficinas e mundos-
reformatórios, mundos-hospitais e mundos-prisões.
A propósito, é oportuno informar sobre um planeta recém-descoberto, com características
semelhantes à Terra. “O achado resultou em algo significativo para o astrônomo francês
Xavier Bonfils, da Universidade de Lisboa, e para os seus colegas de estudo que, junto com
ele esperam descobrir outros.” O planeta recebeu o nome de Gliese 581 c.
“As moradas na Casa do meu Pai” também se aplica às diferentes dimensões espirituais
existentes no além-túmulo, nitidamente caracterizadas na série André Luiz. Sabemos que
após a desencarnação o Espírito passa pela fase de reintegração no outro plano vibratório,
onde dá continuidade a sua existência. Liberto do corpo físico, o seu perispírito revela
propriedades e funções próprias que, sob o comando da mente, oferecem condições de
adaptação na nova moradia.
Na moradia de continuidade para a qual se transfere, encontra, pois, o homem as mesmas leis
de gravitação que controlam a Terra, com os dias e as noites marcando a conta do tempo,
embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que
asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e quase uniforme.
[…] Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios, podem ser aí
aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais
regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre. […] Ao longo dessas vastíssimas
regiões de matéria sutil que circundam o corpo ciclópico do Planeta, com extensas zonas
cavitárias, sob linhas que lhes demarcam o início de aproveitamento, qual se observa na
crosta da própria Terra, a estender-se da superfície continental até o leito dos oceanos,
começam as povoações felizes e menos felizes, tanto quanto as aglomerações infernais de
criaturas desencarnadas que, por temerem as formações dos próprios pensamentos, se
refugiam nas sombras, receando ou detestando a presença da luz.
No mundo espiritual, os Espíritos formam grupos ou famílias de acordo com as mútuas
manifestações de simpatia, afeição ou afinidade. (4) Esses grupos se organizam em
comunidades, mais ou menos extensas, genericamente denominadas colônias espirituais, que
apresentam todas as características de uma sociedade organizada, de acordo com a
moralidade e conhecimento dos seus habitantes. Há nessas comunidades níveis ou regiões
de sombra e de dor, de ventura e alegria, cuja gradação evolutiva forma uma escala que se
desdobra ao infinito, conforme o progresso alcançado pelos Espíritos que aí vivem.
Antes mesmo da Codificação do Espiritismo, o vidente sueco Emmanuel Swedenborg nos
informava que “[…] o outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias
esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de
nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual.”
As “muitas moradas da casa do Pai” estão relacionadas, igualmente, aos degraus evolutivos que
caracterizam a longa caminhada ascensional do Espírito, iniciada quando ele foi criado por
Deus, ainda no estágio de “simples e ignorante” até o nível de Espírito puro, ou angélico.
Recebemos, assim, inúmeras concessões do Criador, em razão da Sua misericórdia,
necessárias ao nosso aprimoramento espiritual. Tudo isso indica que o “[…] Pai forneceu ao
filho homem a casa planetária, onde cada objeto se encontra em lugar próprio, aguardando
somente o esforço digno e a palavra de ordem, para ensinar à criatura a arte de servir.”
As moradas podem também ser representadas por planos, que se expressam por vibrações e
não propriamente por lugar. Assim sendo, consoante o estado ou a província mental em que
situamos as ações e as aspirações interiores, é que moldaremos o ambiente ou a “morada”
evolutiva a que nos ligaremos no plano exterior. Sob este prisma a “Casa do Pai” é o íntimo
de cada qual, e as “moradas”, os estados de alma que alimentamos consoante os nossos
desejos e aspirações pessoais.
De posse dessas informações, compreendemos a extensão que o símbolo “Casa do Pai”
representa: os diferentes mundos do Universo, as moradias do Plano espiritual ou níveis de
progresso moral-intelectual. Dessa forma, entendemos que tudo “[…] é belo, tudo é grande,
tudo é santo na casa de Deus.”
• E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para
que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e
conheceis o caminho (Jo, 14:3-4).
Identificamos nesse texto mais uma promessa do Cristo, entre tantas com que nos abençoou
a existência. “Preparar o lugar” revela a diligência do seu amor, a assistência contínua,
manifestada diretamente por ele ou pelos seus mensageiros celestiais. De acordo com o
interesse, disposição e esforço dos aprendizes são organizados caminhos e planos de
trabalho.
Na categoria de nosso Guia e Orientador maior, Jesus segue à frente, oferecendo meios e
recursos para que se concretize a nossa melhoria espiritual, de sorte que, quando
estivermos livres das imperfeições, estaremos definitivamente unidos ao seu coração.
Assim, as frases: “se eu for e vos preparar o lugar”; “virei outra vez”; “vos levarei para mim
mesmo” e “onde eu estiver, estejais vós também” indicam as felizes possibilidades que nos
reservam o futuro, junto ao Cristo, na situação de Espíritos redimidos. “Então, nossos
sentimentos, pensamentos, palavras e ações serão semelhantes aos d’Ele, na consolidação
da sábia afirmativa contida no Evangelho: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em
mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós…” (Jo, 17:21)
A afirmativa: “Para onde eu estiver estejais vós também” indica perfeita sintonia do discípulo
com o mestre. Trata-se do cumprimento do ideal de ser feliz, nossa herança ancestral, a
qual deve ser perseguida intensamente ao longo dos tempos. Destacamos, ainda, os dois
modos de conjugação do verbo estar (“estiver” e “estejais”), presentes na frase ora citada.
Refletem, na verdade, o instante em que o discípulo se integra, definitivamente, ao
Evangelho de Jesus. Nesse momento, acontece entre Jesus e o seu fiel servidor um nível
de compreensão mútua, indicativa de que a criatura alcançou o estágio de Espírito puro.
Toda essa caminhada, contudo, só acontece após um árduo trabalho de ascensão.
Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem
viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas,
todavia, “sem lugar” adequado aos sublimes ideais que entesouram. Efetivamente, o cristão
leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido: Por destoar, quase
sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa
opinião de muitos. […] Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre
o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta.
O versículo 4 do registro de João contém essa afirmativa: “mesmo vós sabeis para onde vou e
conhecereis o caminho”. A palavra “caminho” é de ocorrência comum nos registros do
Evangelho, cuja ideia tem origem no fato de alguém seguir uma estrada pública onde se
tornava conhecido pelos desejos e alvo que pretendia alcançar. Como metáfora religiosa,
expressa a vontade e os propósitos de Deus para cada pessoa. No Novo Testamento,
porém, há três significados específicos:
• “Caminho” como sinônimo de igreja cristã primitiva: Mas, como alguns deles se
endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão,
retirou-se deles e separou os discípulos […]. Naquele mesmo tempo, houve um não
pequeno alvoroço acerca do Caminho. (Atos dos Apóstolos, 19:9 e 23).
• “Caminho” no sentido de rota, meio ou via da salvação: E porque estreita é a porta, e
apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mateus, 7:14).
• “Caminho” aplicado ao Cristo, referido a si mesmo, como meio de o Espírito chegar a
Deus: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai
senão por mim. (João, 14:6).
Obviamente, a orientação de Jesus, sob análise (“mesmo vós sabeis para onde vou e
conhecereis o caminho”), abrange os dois últimos conceitos: Jesus é o caminho da salvação,
e, por ele, iremos ao Pai e Criador.
Mocidade Espírita Casimiro Cunha
Expositor: Vilmar / Horário: 17: 00 às 18:00hs / Data: 27/06/15
Objetivo geral: Esclarecer as possíveis interpretações da passagem de João (14: 3-4) e sua
importância para a Doutrina Espírita.
• Explicar detalhadamente que o ensinamento evangélico de Jesus abrange, a rigor, três
ordens de ideias. A primeira refere-se à pluralidade dos mundos habitados no
Universo; a segunda indica as regiões ou esferas vibracionais existentes no mundo
espiritual para onde iremos após a desencarnação; e a terceira tem relação com os
níveis ou graus evolutivos (“moradas”) de cada Espírito, independentemente do plano de
vida em que se situe.
• Lembrar que, por força da lei do progresso, à medida que o Espírito completa seu
aprendizado num mundo, passa a habitar outro, e assim sucessivamente, evoluindo sem
cessar. Lembrar também que as condições de existência dos seres que habitam os
diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver, e que cabe-
nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos mundos habitados, não se deverá
olvidar a gama infinita das vibrações e os estados múltiplos da matéria.
• Destacar que as palavras de Jesus visavam firmar, mais uma vez, seu amor e compaixão
por toda a Humanidade. O inequívoco sentimento de esperança, presente na exortação
de Jesus, segundo o registro de João, manifesta-se na forma de um apelo que solicita
aos seus seguidores manterem a fé na assistência do Criador Supremo e, também, nele,
o Messias celestial.
• Explanar que as frases: “se eu for e vos preparar o lugar”; “virei outra vez”; “vos
levarei para mim mesmo” e “onde eu estiver, estejais vós também”, indicam as felizes
possibilidades que nos reservam o futuro, junto ao Cristo, na situação de espíritos
redimidos. Então, nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações serão
semelhantes aos d’Ele, na consolidação da sábia afirmativa contida no Evangelho: ‘Para
que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um
em nós’.
Bibliografia:
KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 3: Há muitas moradas na casa de
meu Pai.
GRUPO ESPIRITA EMMANUEL. Luz imperecível. Coordenação de Honório Onofre de Abreu.
Cap. 208: Transformação.
XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. Item: Pluralidade
dos mundos habitados.
KARDEC, Allan. O Livro dos médiuns. Item 56, parte II.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questões 55 a 58.

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Há muitas moradas na casa de meu pai moc. casimiro cunha - 27-06-15

  • 1. Mocidade Espírita Casimiro Cunha Expositor: Vilmar / Horário: 17: 00 às 18:00hs / Data: 27/06/15 ROTEIRO 1º.) Apresentar a passagem: As muitas moradas “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho.” (Jo 14:3-4)  É das passagens mais lindas, pelo “lugar” onde se encontra no Evangelho! 2º.) Contextualizar a passagem:  DURANTE A CEIA (Jo 13:1-2)  ANTES: Jo 13:34  “O Novo mandamento”  ANTES: Jo 13:36-38  “Pedro é avisado”  DEPOIS: Jo 14:5-6  “Jesus conforta os discípulos”  DEPOIS: Jo 14:16-31  “Jesus promete outro Consolador” 3º.) Ressaltar que a questão pode ser investigada sob três aspectos: CIENTÍFICO – FILOSÓFICO - RELIGIOSO 4º.) ASPECTO CIENTÍFICO • Passagem que iustra: “A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito […]”. Allan Kardec:O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2.  Imagem 3D da Terra em movimento elíptico junto ao sol.  Mário Sérgio Cortela (“Você sabe com quem você está falando?”)  Ressonante com RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS (CAP. 78 – Pluralidade dos mundos habitados)  Jornal – “carteirada” – (http://g1.globo.com/rio-de- janeiro/noticia/2014/11/carteirada-tem-todos-os-dias-diz-agente-processada- por-juiz-no-rj.html) 5º.) Livro dos Espíritos - PRIMEIRA PARTE - Das causas primárias CAPÍTULO III – Da Criação - PLURALIDADE DOS MUNDOS 55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?
  • 2. “Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.” Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes. Livro: Religião dos Espíritos - Capítulo 78 Pluralidade dos mundos habitados Reunião pública de 6/11/59 Questão nº 55 56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos? “Não; de modo algum se assemelham.” 57. Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que os habitam? “Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar.” 58. Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de luz e calor, por motivo de esse astro se lhes mostrar apenas com a aparência de uma estrela? “Pensais então que não há outras fontes de luz e calor além do Sol e em nenhuma conta tendes a eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem mais importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra? Demais, não dissemos que todos os seres são feitos de igual matéria que vós outros e com órgãos de conformação idêntica à dos vossos.” As condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais houvéramos visto peixes, não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro d’água. Assim acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que há de impossível em ser a eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz necessárias a seus habitantes.
  • 3. 6º.) ASPECTO FILOSÓFICO • Passagem que ilustra: “Independentemente da diversidade dos mundos essas palavras de Jesus podem referir se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade […]”. Allan Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2. Terminologia: MORADA X CASA Têm o mesmo conceito: 1 Casa de habitação; lugar onde se mora ou permanece. 2 Lugar em que uma coisa está habitualmente. 3 Conjunto de indicações, geralmente escritas, que identificam determinado local ou habitação. 4 morada celeste: paraíso. 5 morada eterna: vida depois da morte; a outra vida. 6 última morada: cemitério. “De que nos servem as informações que determinam a pluralidade das existências e dos mundos? De que forma poderíamos, por meio das informações nos constituirmos pessoas melhores?” FRANQUEAR A PALAVRA! 7º.) ASPECTO RELIGIOSO • Passagem que ilustra: “Ao longo do processo evolutivo, o Espírito […] cresce no conhecimento e aprimora-se na virtude, estruturando, pacientemente, no seio do espaço e do tempo, o veículo glorioso com que escalaremos, um dia, os impérios deslumbrantes da Beleza Imortal.” Emmanuel: Roteiro, cap. 4.  Sinalizar INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS – Categoria dos mundos (ESE – capítulo III  Diferentes estados da alma na erraticidade  Diferentes categorias dos mundos habitados  Destinação na Terra – causa das misérias humanas  Mundos inferiores e superiores  Mundos de expiações e de provas  Mundo regeneradores  Progressão dos mundos
  • 4. TEXTOS DE REFERÊNCIA PARA O ESTUDO 78 Pluralidade dos mundos habitados Reunião pública de 6/11/59 Questão nº 55 Enquanto o homem se encaminha para a Lua, estudando-a de perto, comove-nos pensar que a Doutrina Espírita se referia à pluralidade dos mundos habitados, precisamente há mais de um século. Acresce notar, ainda, que os veneráveis orientadores da Nova Revelação, guiando o pensamento de Allan Kardec, fizeram-no escrever a sábia declaração: “Deus povoou de seres vivos todos os mundos, concorrendo esses seres ao objetivo final da Providência.” Sabemos hoje que moramos na Via - Láctea – a galáxia comparável a imensa cidade nos domínios universais. Essa cidade possui mais de duzentos milhões de sóis, transportando consigo planetas, asteroides, cometas, meteoros, aluviões de poeira e toda uma infinidade de turbilhões energéticos. Entre esses sóis está o nosso, modestíssimo foco de luz, considerando-se que Sírius, um de seus vizinhos, apresenta brilho quarenta vezes maior. E, acompanhando-o, a nossa Terra, com todo o cortejo de suas orgulhosas nações, tem a importância de uma “casa nos fundos”, visto que, se a Lua é satélite nosso, o Globo que nos asila é satélite pequenino desse mesmo Sol que nos sustenta. Viajando a luz com a velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo, gasta milhares de anos para atravessar, de um ponto a outro, o continente galáctico em que residimos. Mas os espelhos telescópicos do homem já conseguem assinalar a existência de milhões e milhões de outras galáxias, mais ou menos semelhantes à nossa, a se espraiarem na vastidão do Universo. Até agora, neste breve lembrete, nos reportamos simplesmente ao campo físico observável pelos homens encarnados, atreitos, como é natural, ao raio reduzido da percepção que lhes é própria, sem nos referirmos às esferas espirituais mais complexas que rodeiam cada planeta, quanto cada sistema. Nesse critério, vamos facilmente encontrar, em todos os círculos cósmicos, os seres vivos da asserção de Kardec, embora a instrumentação do homem não os divise a todos. Eles se desenvolvem através de inimagináveis graus evolutivos, cabendo-nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das vibrações e os estados múltiplos da matéria. Temos, assim, no Espaço Incomensurável, mundos-berços e mundos-experiências, mundos-universidades e mundos-templos, mundos-oficinas e mundos-reformatórios, mundos- hospitais e mundos-prisões. Saudamos, pois, o advento da nova era, em que o homem físico, valendo-se principalmente do rádio e do radar, do foguete e do cérebro eletrônico, pode incursionar além da Lua, auscultando, em regime de limitação. É compreensível, as faixas de matéria em que psiquicamente se entrosa. E desejando-lhe paz, a fim de que prossiga em suas arrojadas e preciosas perquirições, podemos assegurar que em todos os planos a consciência acordada à luz da razão e da responsabilidade surpreenderá sempre, por base de todo aperfeiçoamento moral, o preceito
  • 5. do Cristo que coloca “o amor a Deus e ao próximo” como sendo o coração da vida, pulsando, invariável, no peito da Justiça Divina que manda, em toda parte, conferir a cada um segundo as próprias obras. Link: http://bibliadocaminho.com/ocaminho/Tematica/EE/Estudos/EadeP1T2P2M2R4.htm#Ref7 Bíblia do Caminho † Estudos Espíritas EADE — Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita — Religião à luz do Espiritismo TOMO II — ENSINOS E PARÁBOLAS DE JESUS — PARTE II Módulo II — Ensinos diretos de Jesus Roteiro 4 As moradas na casa do Pai Objetivo: Explicar o significado destas palavras de Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” (João, 14:2) IDEIAS PRINCIPAIS • A casa do Pai é o universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito […]. Allan Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2. • Independentemente da diversidade dos mundos essas palavras de Jesus podem referir se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade […]. Allan Kardec: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 3, item 2. • Ao longo do processo evolutivo, o Espírito […] cresce no conhecimento e aprimora-se na virtude, estruturando, pacientemente, no seio do espaço e do tempo, o veículo glorioso com que escalaremos, um dia, os impérios deslumbrantes da Beleza Imortal. Emmanuel: Roteiro, cap. 4. SUBSÍDIOS 1. Texto evangélico • Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho. João, 14:1-14 “As moradas da casa do Pai”, expressão cunhada por Jesus, é muito conhecida dos espíritas por representar um dos princípios da Doutrina Espírita. Tal ensinamento evangélico abrange, a rigor, três ordens de ideias. A primeira refere-se à pluralidade dos mundos habitados no Universo. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. A segunda indica as regiões ou esferas vibracionais existentes no mundo espiritual para onde iremos após a desencarnação.
  • 6. Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. A terceira tem relação com os níveis ou graus evolutivos (“moradas”) de cada Espírito, independentemente do plano de vida em que se situe. Esta é a razão de ser a Humanidade constituída por Espíritos de “[…] diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado. “ 2. Interpretação do texto evangélico • Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim (Jo, 14:1). Tais palavras foram proferidas durante a última ceia de Jesus, antes do seu martírio e crucificação. Fazem parte do conjunto das derradeiras instruções que o Mestre prestou aos discípulos, cuja tônica é despedir-se dos irmãos e irmãs que lhe compartilharam a existência durante os três anos em que pregou o seu Evangelho, e também firmar, mais uma vez, seu amor e compaixão por toda a Humanidade. No discurso de despedida, suas palavras estão saturadas de compaixão por todos os discípulos, do presente e do futuro, que em seu nome deveriam submeter-se aos mais ásperos testemunhos. O inequívoco sentimento de esperança, presente na exortação de Jesus, segundo o registro de João, manifesta-se na forma de um apelo que solicita aos seus seguidores manterem a fé na assistência do Criador Supremo e, também, nele, o Messias celestial. A confiança em Deus se torna dinâmica, atuante, renovadora, no momento em que depositamos fé no Cristo, pela aplicação em nossa vida prática dos postulados que nos legou, capazes de nos aproximar da Divindade; consoante a Sua afirmativa: “ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João, 14:6) Os verbos turbar — que significa “causar ou sofrer perturbação, desequilíbrio, alteração da ordem” — e crer são empregados de forma incisiva, no texto, porque há intenção de atingir diretamente os sentimentos dos ouvintes, não apenas o raciocínio, tendo em vista a necessidade de levantar-lhes o bom ânimo. Refletindo sobre esse ensinamento de Jesus (“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”) e trazendo-o para os dias atuais, fazemos nossas as seguintes palavras do Espírito André Luiz: A tempestade espanta. Entretanto, acentuar-nos-á a resistência, se soubermos recebê-la. A dor dilacera. Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la. A incompreensão dói. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender. A luta perturba. Todavia, será portadora de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso. O desespero destrói. Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade. O ódio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor. A aflição esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora. O choque assombra. Nele, contudo, encontraremos abençoada renovação. Aprova tortura. Sem ela, entretanto, é impossível a aprendizagem. O obstáculo aborrece. Temos nele, porém, legítimo produtor de elevação e capacidade. • Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar (J 14:2). Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de
  • 7. adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual. Por força da lei do progresso, à medida que o Espírito completa seu aprendizado num mundo, passa a habitar outro, e assim sucessivamente, evoluindo sem cessar. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. Os Espíritos Superiores relatam, por meio de médiuns confiáveis, que inúmeros são os mundos habitados no Universo, criados por Deus para atender a diferentes finalidades. Sabemos hoje que moramos na Via-Láctea — a galáxia comparável a imensa cidade nos domínios universais. Essa cidade possui mais de duzentos milhões de sóis, transportando consigo planetas, asteróides, cometas, meteoros, aluviões de poeira e toda uma infinidade de turbilhões energéticos. Entre esses sóis está o nosso, modestíssimo foco de luz, considerando-se que Sírius, um de seus vizinhos, apresenta brilho quarenta vezes maior. E, acompanhando-o, a nossa Terra, com todo o cortejo de suas orgulhosas nações, tem a importância de uma “casa nos fundos”, visto que, se a Lua é satélite nosso, o Globo que nos asila é satélite pequenino desse mesmo Sol que nos sustenta. […] Nesse critério, vamos facilmente encontrar, em todos os círculos cósmicos, os seres vivos da asserção de Kardec, embora a instrumentação do homem não os divise a todos. Eles se desenvolvem através de inimagináveis graus evolutivos, cabendo-nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das vibrações e os estados múltiplos da matéria. Temos, assim, no Espaço Incomensurável, mundos-berços e mundos- experiências, mundos-universidades e mundos-templos, mundos-oficinas e mundos- reformatórios, mundos-hospitais e mundos-prisões. A propósito, é oportuno informar sobre um planeta recém-descoberto, com características semelhantes à Terra. “O achado resultou em algo significativo para o astrônomo francês Xavier Bonfils, da Universidade de Lisboa, e para os seus colegas de estudo que, junto com ele esperam descobrir outros.” O planeta recebeu o nome de Gliese 581 c. “As moradas na Casa do meu Pai” também se aplica às diferentes dimensões espirituais existentes no além-túmulo, nitidamente caracterizadas na série André Luiz. Sabemos que após a desencarnação o Espírito passa pela fase de reintegração no outro plano vibratório, onde dá continuidade a sua existência. Liberto do corpo físico, o seu perispírito revela propriedades e funções próprias que, sob o comando da mente, oferecem condições de adaptação na nova moradia. Na moradia de continuidade para a qual se transfere, encontra, pois, o homem as mesmas leis de gravitação que controlam a Terra, com os dias e as noites marcando a conta do tempo, embora os rigores das estações estejam suprimidos pelos fatores de ambiente que asseguram a harmonia da Natureza, estabelecendo clima quase constante e quase uniforme.
  • 8. […] Plantas e animais domesticados pela inteligência humana, durante milênios, podem ser aí aclimatados e aprimorados, por determinados períodos de existência, ao fim dos quais regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre. […] Ao longo dessas vastíssimas regiões de matéria sutil que circundam o corpo ciclópico do Planeta, com extensas zonas cavitárias, sob linhas que lhes demarcam o início de aproveitamento, qual se observa na crosta da própria Terra, a estender-se da superfície continental até o leito dos oceanos, começam as povoações felizes e menos felizes, tanto quanto as aglomerações infernais de criaturas desencarnadas que, por temerem as formações dos próprios pensamentos, se refugiam nas sombras, receando ou detestando a presença da luz. No mundo espiritual, os Espíritos formam grupos ou famílias de acordo com as mútuas manifestações de simpatia, afeição ou afinidade. (4) Esses grupos se organizam em comunidades, mais ou menos extensas, genericamente denominadas colônias espirituais, que apresentam todas as características de uma sociedade organizada, de acordo com a moralidade e conhecimento dos seus habitantes. Há nessas comunidades níveis ou regiões de sombra e de dor, de ventura e alegria, cuja gradação evolutiva forma uma escala que se desdobra ao infinito, conforme o progresso alcançado pelos Espíritos que aí vivem. Antes mesmo da Codificação do Espiritismo, o vidente sueco Emmanuel Swedenborg nos informava que “[…] o outro mundo, para onde vamos após a morte, consiste de várias esferas, representando outros tantos graus de luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta a nossa condição espiritual.” As “muitas moradas da casa do Pai” estão relacionadas, igualmente, aos degraus evolutivos que caracterizam a longa caminhada ascensional do Espírito, iniciada quando ele foi criado por Deus, ainda no estágio de “simples e ignorante” até o nível de Espírito puro, ou angélico. Recebemos, assim, inúmeras concessões do Criador, em razão da Sua misericórdia, necessárias ao nosso aprimoramento espiritual. Tudo isso indica que o “[…] Pai forneceu ao filho homem a casa planetária, onde cada objeto se encontra em lugar próprio, aguardando somente o esforço digno e a palavra de ordem, para ensinar à criatura a arte de servir.” As moradas podem também ser representadas por planos, que se expressam por vibrações e não propriamente por lugar. Assim sendo, consoante o estado ou a província mental em que situamos as ações e as aspirações interiores, é que moldaremos o ambiente ou a “morada” evolutiva a que nos ligaremos no plano exterior. Sob este prisma a “Casa do Pai” é o íntimo de cada qual, e as “moradas”, os estados de alma que alimentamos consoante os nossos desejos e aspirações pessoais. De posse dessas informações, compreendemos a extensão que o símbolo “Casa do Pai” representa: os diferentes mundos do Universo, as moradias do Plano espiritual ou níveis de progresso moral-intelectual. Dessa forma, entendemos que tudo “[…] é belo, tudo é grande, tudo é santo na casa de Deus.” • E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho (Jo, 14:3-4). Identificamos nesse texto mais uma promessa do Cristo, entre tantas com que nos abençoou a existência. “Preparar o lugar” revela a diligência do seu amor, a assistência contínua, manifestada diretamente por ele ou pelos seus mensageiros celestiais. De acordo com o interesse, disposição e esforço dos aprendizes são organizados caminhos e planos de trabalho.
  • 9. Na categoria de nosso Guia e Orientador maior, Jesus segue à frente, oferecendo meios e recursos para que se concretize a nossa melhoria espiritual, de sorte que, quando estivermos livres das imperfeições, estaremos definitivamente unidos ao seu coração. Assim, as frases: “se eu for e vos preparar o lugar”; “virei outra vez”; “vos levarei para mim mesmo” e “onde eu estiver, estejais vós também” indicam as felizes possibilidades que nos reservam o futuro, junto ao Cristo, na situação de Espíritos redimidos. “Então, nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações serão semelhantes aos d’Ele, na consolidação da sábia afirmativa contida no Evangelho: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós…” (Jo, 17:21) A afirmativa: “Para onde eu estiver estejais vós também” indica perfeita sintonia do discípulo com o mestre. Trata-se do cumprimento do ideal de ser feliz, nossa herança ancestral, a qual deve ser perseguida intensamente ao longo dos tempos. Destacamos, ainda, os dois modos de conjugação do verbo estar (“estiver” e “estejais”), presentes na frase ora citada. Refletem, na verdade, o instante em que o discípulo se integra, definitivamente, ao Evangelho de Jesus. Nesse momento, acontece entre Jesus e o seu fiel servidor um nível de compreensão mútua, indicativa de que a criatura alcançou o estágio de Espírito puro. Toda essa caminhada, contudo, só acontece após um árduo trabalho de ascensão. Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, “sem lugar” adequado aos sublimes ideais que entesouram. Efetivamente, o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido: Por destoar, quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa opinião de muitos. […] Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta. O versículo 4 do registro de João contém essa afirmativa: “mesmo vós sabeis para onde vou e conhecereis o caminho”. A palavra “caminho” é de ocorrência comum nos registros do Evangelho, cuja ideia tem origem no fato de alguém seguir uma estrada pública onde se tornava conhecido pelos desejos e alvo que pretendia alcançar. Como metáfora religiosa, expressa a vontade e os propósitos de Deus para cada pessoa. No Novo Testamento, porém, há três significados específicos: • “Caminho” como sinônimo de igreja cristã primitiva: Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão, retirou-se deles e separou os discípulos […]. Naquele mesmo tempo, houve um não pequeno alvoroço acerca do Caminho. (Atos dos Apóstolos, 19:9 e 23). • “Caminho” no sentido de rota, meio ou via da salvação: E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. (Mateus, 7:14). • “Caminho” aplicado ao Cristo, referido a si mesmo, como meio de o Espírito chegar a Deus: Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. (João, 14:6). Obviamente, a orientação de Jesus, sob análise (“mesmo vós sabeis para onde vou e conhecereis o caminho”), abrange os dois últimos conceitos: Jesus é o caminho da salvação, e, por ele, iremos ao Pai e Criador.
  • 10. Mocidade Espírita Casimiro Cunha Expositor: Vilmar / Horário: 17: 00 às 18:00hs / Data: 27/06/15 Objetivo geral: Esclarecer as possíveis interpretações da passagem de João (14: 3-4) e sua importância para a Doutrina Espírita. • Explicar detalhadamente que o ensinamento evangélico de Jesus abrange, a rigor, três ordens de ideias. A primeira refere-se à pluralidade dos mundos habitados no Universo; a segunda indica as regiões ou esferas vibracionais existentes no mundo espiritual para onde iremos após a desencarnação; e a terceira tem relação com os níveis ou graus evolutivos (“moradas”) de cada Espírito, independentemente do plano de vida em que se situe. • Lembrar que, por força da lei do progresso, à medida que o Espírito completa seu aprendizado num mundo, passa a habitar outro, e assim sucessivamente, evoluindo sem cessar. Lembrar também que as condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver, e que cabe- nos reconhecer que, em aludindo à pluralidade dos mundos habitados, não se deverá olvidar a gama infinita das vibrações e os estados múltiplos da matéria. • Destacar que as palavras de Jesus visavam firmar, mais uma vez, seu amor e compaixão por toda a Humanidade. O inequívoco sentimento de esperança, presente na exortação de Jesus, segundo o registro de João, manifesta-se na forma de um apelo que solicita aos seus seguidores manterem a fé na assistência do Criador Supremo e, também, nele, o Messias celestial. • Explanar que as frases: “se eu for e vos preparar o lugar”; “virei outra vez”; “vos levarei para mim mesmo” e “onde eu estiver, estejais vós também”, indicam as felizes possibilidades que nos reservam o futuro, junto ao Cristo, na situação de espíritos redimidos. Então, nossos sentimentos, pensamentos, palavras e ações serão semelhantes aos d’Ele, na consolidação da sábia afirmativa contida no Evangelho: ‘Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós’. Bibliografia: KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. 3: Há muitas moradas na casa de meu Pai. GRUPO ESPIRITA EMMANUEL. Luz imperecível. Coordenação de Honório Onofre de Abreu. Cap. 208: Transformação. XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. Item: Pluralidade dos mundos habitados.
  • 11. KARDEC, Allan. O Livro dos médiuns. Item 56, parte II. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Questões 55 a 58.