SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
O B R A S D A T E R C E I R A G E R A Ç Ã O D O M O D E R N I S M O
CAPITÃES DE AREIA
APRESENTAÇÃO
 Discentes:
o Jason Levy Reis;
o Mateus Barbosa;
o Victor Said;
o Victória Cabral.
 Docente: Sandra Carneiro;
 Disciplina: Português III;
 Tema: Capitães de Areia;
 Turma: 5832 – Unidade III;
 Curso: Automação Industrial.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Departamento Acadêmico de Automação e Sistemas
Coordenação de Automação Industrial
Salvador
2014
2
Objetivo e Metodologia
INTRODUÇÃO
A segunda fase do modernismo é caracterizada por um forte regionalismo
e criticas sociais do autor e o mundo em que vive. Dentre os grandes
escritores encontra-se Jorge Amado, que traz como principal tema em seus
trabalhos a miscigenação, o culto ao candomblé e consequentemente a
cultura afrodescendente, questões socioeconômicas e outros.
Esse trabalho tem por objetivo realizar uma análise crítica e descritiva a
respeito do livro “Capitães de Areia”, demonstrando sua importância histórica
e características da sociedade de sua época. A metodologia empregada foi a
revisão bibliográfica, que fundamentou-se utilizando de artigos, apostilas,
textos disponibilizados pelo docente e websites.
BIOGRAFIA
4
• Nascimento: 10 de Agosto de 1912;
• Local: Fazenda da Auricidia, Itabuna;
• Pais : João Amado Faria e D. Eulália Leal;
• Mudança de 1917;
• 1922 – Criação do “Luneta”;
• 1922 – Vem para Salvador estudar no Antônio Vieira;
• 1927 – Publica na revista “Luva” uma poesia “Poema
ou Prosa”
• 1931 - Seu primeiro Romance “País do Carnaval” e
logo após “Cacau” e “Suor”
• 1935 - Se forma na Faculdade Nacional de Direito do
Rio de Janeiro;
• 1936 – É preso por questões politicas
• 1937 – É lançado “Capitães da Areia”
BIOGRAFIA
5
• 1945 – É eleito deputado pelo PCB
• 1961 – Participa da Academia de Letras Brasileira
• 1951 - Recebe o Prêmio Stalin da Paz;
• 1959 – Primeiro Nacional Romance Nacional do
Livro;
• 1985 – Premio BNB de Literatura;
• Faleceu em 2001.
• Principais Obras:
• “Tieta do Agreste”
• “Gabriela cravo e canela”
• “A morte e a morte de Quincas
Berro d’Água”
• "Tenda dos Milagres”
• “Capitães de Areia”
• “Jubiabá”
• “Dona Flor e seus Dois maridos”
• “Teresa Batista cansada de guerra”
Capitães da Areia – 1937
• Personagens:
 Pedro Bala
 Professor
 Gato
 Sem-Pernas
 Pirulito
 Volta-Seca
 Boa-Vida
 João Grande
 Padre José Pedro
 Dona Aninha
 Querido-de-Deus
PERSONAGENS E ENREDO
6
• Descrição de Furtos e
Serviços
• Apresentação dos
Personagens
• Epidemia de Varíola
• Dora e Zé Fuinha
• Orfanato e Reformatório
• Morte de Dora
• Mudanças no Bando
• Pedro Bala – Grevista
Enredo:
• A recepção ao livro Capitães da
Areia foi entremeada de escândalo
e represálias, que começaram já no
ano em que ele foi lançado, pois
devido a um decreto do Estado
Novo, 808 exemplares da obra,
foram queimados juntamente com
outras obras do autor.
• Em dezembro do mesmo ano mais
exemplares foram apreendidos nas
livrarias do Rio de Janeiro.
ANÁLISE DA OBRA
“Capitães de Areia”, é uma obra singular na produção literária de Jorge Amado, pois
faz uma crítica social extremamente atemporal, ao mesmo tempo em que retrata
aspectos corriqueiros e típicos da cidade de Salvador. Dentro dos aspectos abordados
na obra pode-se destacar:
• Cotidiano das crianças pobres: a questão da desigualdade social;
• Comparativo entre os ricos burgueses e as crianças maltrapilhas;
• Valorização dos valores e sensibilidade, a questão da “humanidade”;
• Na obra, a Bahia é apresentada como sendo: fantásticas ou indiferente/fria;
• Crítica à estrutura político-econômica-social vigente, com divisão da socie-dade pelas
classes dominantes: Burguesia, Igreja, Estado.
• O papel do estado é dar continuidade à estrutura corrupta, desigual e distorcida, estabelecida
pelo capitalismo, a qual é fomentada pelo discurso ideológico/religioso da Igreja, junto à Mídia.
• A questão principal, talvez, seja são os capitães: vítimas ou criminosos?
Não havia passado muito tempo sobre a morte de Dora, a imagem da sua presença tão rápida e no
entanto tão marcante, da sua morte também, ainda enchia de visões as noites do trapiche. Alguns, quando
entravam, todavia, olhavam para o canto onde ela costumava sentar ao lado do Professor e de João
Grande. Ainda com a esperança de encontrá-la. Fora um acontecimento sem explicação.
Fora o totalmente inesperado na vida deles, o aparecimento de u’a mãe, de uma irmã. Motivo por que eles
ainda a procuravam, apesar de terem visto o Querido-de-Deus a levar no seu saveiro para o fundo do mar.
Só Pedro Bala não a procurava no trapiche. Procurava ver, no céu de tanta estrela, uma que tivesse longa
e loira cabeleira. (AMADO, 1937 p. 227)
ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA
8
9
ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA
Não seriam meninos toda vida... Bem sabia que eles nunca tinham parecido crianças. Desde
pequenos na arriscada vida da rua, os Capitães da Areia eram como homens eram iguais a homens.
Toda a diferença estava no tamanho. No mais eram iguais: amavam e derrubavam negras no areal
desde cedo furtavam para viver como os ladrões da cidade. Quando eram preso apanhavam surras
como os homens. Por vezes assaltavam de armas na mão como os mais temidos bandidos da Bahia.
Não tinham também conversas de meninos, conversavam como homens. Sentiam mesmo como
homens. Quando outras crianças só se preocupavam com brincar, estudar livros para aprender a ler,
eles se viam envolvidos em acontecimentos que só os homens sabiam resolver. Sempre tinham sido
como homens, na sua vida de miséria e de aventura, nunca tinham sido perfeitamente crianças.
Porque o que faz a criança é o ambiente de casa, pai, mãe, nenhuma responsabilidade. Nunca eles
tiveram pai e mãe na vida da rua. E tiveram sempre que cuidar de si mesmos, foram sempre os
responsáveis por si. Tinham sido sempre iguais a homens. (AMADO, 1937 p. 242)
Eles furtavam, brigavam nas ruas, xingavam nomes, derrubavam negrinhas no areal, por vezes
feriam com navalhas ou punhal homens e polícias. Mas, no entanto, eram bons, uns eram amigos dos
outros. Se faziam tudo aquilo é que não tinham casa, nem pai, nem mãe, a vida deles era uma vida
sem ter comida certa e dormindo num casarão quase sem teto. Se não fizessem tudo aquilo
morreriam de fome, porque eram raras as casas que davam de comer a um, de vestir a outro. E nem
toda a cidade poderia dar a todos.(AMADO, 1937 p. 105).
CAPITÃES DA ALAMEDA – POR: VICTOR SAID
Eram meninos,
meninos comuns,
meninos pobres,
meninos de rua.
Consequência de tragédia,
O Destino resguardou uma fatídica alameda
Tiveram de escolher: viver ou morrer?
E a escolha sabida ficaram de fazer.
Não que pudessem eles sobrepor-se ao
Destino,
Por isso mesmo, de certo, tanta crueldade se
abateu
Ao furto praticaram, coisas horríveis
impuseram
Eram heróis ou vilões?
Não: vítimas ou criminosos?
Mas pior sofrer, foi o mal que sobre eles se
abateu
Vivendo esfomeados, maltrapilhos e
agonizantes,
Solução não havia: senão o tentar ser,
buscaram aos caminhos que possuíam.
E disso muito se arrependeram!
Tragédia maior foi quando o ímpeto trouxe ao
grupo o primeiro morrer.
Ao não-ser se uniu a Dora, que não soube
como sobreviver.
Tragédia sem igual, oh, foi sim!
Não que pudessem, mas haviam de querer:
será que o mundo, gentil não podia ser?
Garotos infortunados, amaldiçoados, diria
até.
Incapazes de conceber ao mundo toda a
bênção da criação,
optaram por em nada lhe esvanecer.
Desigual, como as desigualdades que
sofreram,
Como o mundo que os tornou como são,
Jamais foram capazes de encontrar o porquê
de ser como são.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
11
As obras de romance de Jorge Amado foram de grande
importância para a Bahia, pois trazia diversas criticas a
situação de pobreza e opressão, entre outros. A obra Capitães
da Areia foi particularmente importante pois ela trouxe a
temática das crianças abandonadas à discussão, porém não
os trouxe como meliantes, bandidos, degredados, e sim como
as crianças que eles ainda o eram.
REFERÊNCIAS
12
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das
Letras, 2008.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Capitães da areia
Capitães da areiaCapitães da areia
Capitães da areia
 
Capitães da areia
Capitães da areiaCapitães da areia
Capitães da areia
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Vidas secas
Vidas secas Vidas secas
Vidas secas
 
Carlos drummond de andrade próprio
Carlos drummond de andrade   próprioCarlos drummond de andrade   próprio
Carlos drummond de andrade próprio
 
Questões sobre o alienista
Questões sobre o alienistaQuestões sobre o alienista
Questões sobre o alienista
 
Capitães da Areia: linhas temáticas
Capitães da Areia: linhas temáticasCapitães da Areia: linhas temáticas
Capitães da Areia: linhas temáticas
 
História comum
História comumHistória comum
História comum
 
O pré modernismo
O pré modernismoO pré modernismo
O pré modernismo
 
Seminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da AreiaSeminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da Areia
 
Capitães da area
Capitães da areaCapitães da area
Capitães da area
 
Rachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O QuinzeRachel de Queiroz - O Quinze
Rachel de Queiroz - O Quinze
 
Memórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubasMemórias póstumas de brás cubas
Memórias póstumas de brás cubas
 
2a fase modernista - Capitães da Areia
2a fase modernista  - Capitães da Areia2a fase modernista  - Capitães da Areia
2a fase modernista - Capitães da Areia
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
O gato malhado e a andorinha sinhá
O gato malhado e a andorinha sinháO gato malhado e a andorinha sinhá
O gato malhado e a andorinha sinhá
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 

Semelhante a Capitães Areia Jorge Amado

Resenha Jorge Amando Capitães da Areia
Resenha Jorge Amando Capitães da Areia Resenha Jorge Amando Capitães da Areia
Resenha Jorge Amando Capitães da Areia Laguat
 
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado Resenha Capitães da Areia Jorge Amado
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado Laguat
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaBriefCase
 
Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosaAna Batista
 
Obra Vidas Secas
Obra Vidas SecasObra Vidas Secas
Obra Vidas SecasCesarguto
 
Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Dhay Lima
 
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia Fagundes
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia FagundesConto contemporâneo - moacyr e Lygia Fagundes
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia FagundesKamisCarvalho
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaConnce Santana
 
Apresentação Eleição Patrona
Apresentação Eleição PatronaApresentação Eleição Patrona
Apresentação Eleição PatronaElaine de Paula
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Jonatas Carlos
 
Seminário jorge amado
Seminário jorge amadoSeminário jorge amado
Seminário jorge amadoSônia Marques
 
Fogo morto, de José Lins do Rego - análise
Fogo morto, de José Lins do Rego - análiseFogo morto, de José Lins do Rego - análise
Fogo morto, de José Lins do Rego - análisejasonrplima
 
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembroTexto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembromarinathebaldi
 
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.pptRogerioPerego1
 

Semelhante a Capitães Areia Jorge Amado (20)

Resenha Jorge Amando Capitães da Areia
Resenha Jorge Amando Capitães da Areia Resenha Jorge Amando Capitães da Areia
Resenha Jorge Amando Capitães da Areia
 
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado Resenha Capitães da Areia Jorge Amado
Resenha Capitães da Areia Jorge Amado
 
Respostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areiaRespostas do roteiro de capitães da areia
Respostas do roteiro de capitães da areia
 
Segundo momento modernista prosa
Segundo momento modernista  prosaSegundo momento modernista  prosa
Segundo momento modernista prosa
 
Obra Vidas Secas
Obra Vidas SecasObra Vidas Secas
Obra Vidas Secas
 
Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa Segunda Geração da prosa
Segunda Geração da prosa
 
Atividade 02
Atividade 02Atividade 02
Atividade 02
 
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia Fagundes
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia FagundesConto contemporâneo - moacyr e Lygia Fagundes
Conto contemporâneo - moacyr e Lygia Fagundes
 
Projeto de vida.docx
Projeto de vida.docxProjeto de vida.docx
Projeto de vida.docx
 
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosaAula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
Aula 25-modernismo-no-brasil-2ª-fase-prosa
 
Apresentação Eleição Patrona
Apresentação Eleição PatronaApresentação Eleição Patrona
Apresentação Eleição Patrona
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
 
Seminário jorge amado
Seminário jorge amadoSeminário jorge amado
Seminário jorge amado
 
Fogo morto, de José Lins do Rego - análise
Fogo morto, de José Lins do Rego - análiseFogo morto, de José Lins do Rego - análise
Fogo morto, de José Lins do Rego - análise
 
Lima Barreto
Lima BarretoLima Barreto
Lima Barreto
 
Capitaes da areia port
Capitaes da areia portCapitaes da areia port
Capitaes da areia port
 
Fogomorto
FogomortoFogomorto
Fogomorto
 
Livros sobre consciência negra
Livros sobre consciência negraLivros sobre consciência negra
Livros sobre consciência negra
 
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembroTexto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
 
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
2c2aa-fase-do-modernismo-brasileiro-prosa.ppt
 

Mais de Victor Said

Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Victor Said
 
História das pilhas
História das pilhasHistória das pilhas
História das pilhasVictor Said
 
Primeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoPrimeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoVictor Said
 
A revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilA revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilVictor Said
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaçoVictor Said
 
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOCamponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOVictor Said
 
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaTeorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaVictor Said
 
Relatório termometria
Relatório termometriaRelatório termometria
Relatório termometriaVictor Said
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosVictor Said
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosVictor Said
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresVictor Said
 
Relatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaRelatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaVictor Said
 
Relatório diodos
Relatório diodos Relatório diodos
Relatório diodos Victor Said
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosVictor Said
 
Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóVictor Said
 
Relatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasRelatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasVictor Said
 
Relatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorRelatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorVictor Said
 
Desastre de Bhopal
Desastre de BhopalDesastre de Bhopal
Desastre de BhopalVictor Said
 
Relatório Transformadores Elétricos
Relatório Transformadores ElétricosRelatório Transformadores Elétricos
Relatório Transformadores ElétricosVictor Said
 

Mais de Victor Said (20)

Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso Relatório sistema nervoso
Relatório sistema nervoso
 
História das pilhas
História das pilhasHistória das pilhas
História das pilhas
 
Primeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismoPrimeira fase do modernismo
Primeira fase do modernismo
 
Guerra fria
Guerra friaGuerra fria
Guerra fria
 
A revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no BrasilA revolução de 30 no Brasil
A revolução de 30 no Brasil
 
A revolução do cangaço
A revolução do cangaçoA revolução do cangaço
A revolução do cangaço
 
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOCamponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDO
 
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaTeorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmica
 
Relatório termometria
Relatório termometriaRelatório termometria
Relatório termometria
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicos
 
Relatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicosRelatório motores monofásicos
Relatório motores monofásicos
 
Relatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadoresRelatório ensaios em transformadores
Relatório ensaios em transformadores
 
Relatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energiaRelatório tipos de geração de energia
Relatório tipos de geração de energia
 
Relatório diodos
Relatório diodos Relatório diodos
Relatório diodos
 
Relatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricosRelatório transformadores elétricos
Relatório transformadores elétricos
 
Relatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a XingóRelatório Visita técnica a Xingó
Relatório Visita técnica a Xingó
 
Relatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulasRelatório calibragem de válvulas
Relatório calibragem de válvulas
 
Relatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionadorRelatório calibragem de posicionador
Relatório calibragem de posicionador
 
Desastre de Bhopal
Desastre de BhopalDesastre de Bhopal
Desastre de Bhopal
 
Relatório Transformadores Elétricos
Relatório Transformadores ElétricosRelatório Transformadores Elétricos
Relatório Transformadores Elétricos
 

Último

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 

Último (20)

Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 

Capitães Areia Jorge Amado

  • 1. O B R A S D A T E R C E I R A G E R A Ç Ã O D O M O D E R N I S M O CAPITÃES DE AREIA
  • 2. APRESENTAÇÃO  Discentes: o Jason Levy Reis; o Mateus Barbosa; o Victor Said; o Victória Cabral.  Docente: Sandra Carneiro;  Disciplina: Português III;  Tema: Capitães de Areia;  Turma: 5832 – Unidade III;  Curso: Automação Industrial. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Departamento Acadêmico de Automação e Sistemas Coordenação de Automação Industrial Salvador 2014 2
  • 3. Objetivo e Metodologia INTRODUÇÃO A segunda fase do modernismo é caracterizada por um forte regionalismo e criticas sociais do autor e o mundo em que vive. Dentre os grandes escritores encontra-se Jorge Amado, que traz como principal tema em seus trabalhos a miscigenação, o culto ao candomblé e consequentemente a cultura afrodescendente, questões socioeconômicas e outros. Esse trabalho tem por objetivo realizar uma análise crítica e descritiva a respeito do livro “Capitães de Areia”, demonstrando sua importância histórica e características da sociedade de sua época. A metodologia empregada foi a revisão bibliográfica, que fundamentou-se utilizando de artigos, apostilas, textos disponibilizados pelo docente e websites.
  • 4. BIOGRAFIA 4 • Nascimento: 10 de Agosto de 1912; • Local: Fazenda da Auricidia, Itabuna; • Pais : João Amado Faria e D. Eulália Leal; • Mudança de 1917; • 1922 – Criação do “Luneta”; • 1922 – Vem para Salvador estudar no Antônio Vieira; • 1927 – Publica na revista “Luva” uma poesia “Poema ou Prosa” • 1931 - Seu primeiro Romance “País do Carnaval” e logo após “Cacau” e “Suor” • 1935 - Se forma na Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro; • 1936 – É preso por questões politicas • 1937 – É lançado “Capitães da Areia”
  • 5. BIOGRAFIA 5 • 1945 – É eleito deputado pelo PCB • 1961 – Participa da Academia de Letras Brasileira • 1951 - Recebe o Prêmio Stalin da Paz; • 1959 – Primeiro Nacional Romance Nacional do Livro; • 1985 – Premio BNB de Literatura; • Faleceu em 2001. • Principais Obras: • “Tieta do Agreste” • “Gabriela cravo e canela” • “A morte e a morte de Quincas Berro d’Água” • "Tenda dos Milagres” • “Capitães de Areia” • “Jubiabá” • “Dona Flor e seus Dois maridos” • “Teresa Batista cansada de guerra”
  • 6. Capitães da Areia – 1937 • Personagens:  Pedro Bala  Professor  Gato  Sem-Pernas  Pirulito  Volta-Seca  Boa-Vida  João Grande  Padre José Pedro  Dona Aninha  Querido-de-Deus PERSONAGENS E ENREDO 6 • Descrição de Furtos e Serviços • Apresentação dos Personagens • Epidemia de Varíola • Dora e Zé Fuinha • Orfanato e Reformatório • Morte de Dora • Mudanças no Bando • Pedro Bala – Grevista Enredo:
  • 7. • A recepção ao livro Capitães da Areia foi entremeada de escândalo e represálias, que começaram já no ano em que ele foi lançado, pois devido a um decreto do Estado Novo, 808 exemplares da obra, foram queimados juntamente com outras obras do autor. • Em dezembro do mesmo ano mais exemplares foram apreendidos nas livrarias do Rio de Janeiro. ANÁLISE DA OBRA
  • 8. “Capitães de Areia”, é uma obra singular na produção literária de Jorge Amado, pois faz uma crítica social extremamente atemporal, ao mesmo tempo em que retrata aspectos corriqueiros e típicos da cidade de Salvador. Dentro dos aspectos abordados na obra pode-se destacar: • Cotidiano das crianças pobres: a questão da desigualdade social; • Comparativo entre os ricos burgueses e as crianças maltrapilhas; • Valorização dos valores e sensibilidade, a questão da “humanidade”; • Na obra, a Bahia é apresentada como sendo: fantásticas ou indiferente/fria; • Crítica à estrutura político-econômica-social vigente, com divisão da socie-dade pelas classes dominantes: Burguesia, Igreja, Estado. • O papel do estado é dar continuidade à estrutura corrupta, desigual e distorcida, estabelecida pelo capitalismo, a qual é fomentada pelo discurso ideológico/religioso da Igreja, junto à Mídia. • A questão principal, talvez, seja são os capitães: vítimas ou criminosos? Não havia passado muito tempo sobre a morte de Dora, a imagem da sua presença tão rápida e no entanto tão marcante, da sua morte também, ainda enchia de visões as noites do trapiche. Alguns, quando entravam, todavia, olhavam para o canto onde ela costumava sentar ao lado do Professor e de João Grande. Ainda com a esperança de encontrá-la. Fora um acontecimento sem explicação. Fora o totalmente inesperado na vida deles, o aparecimento de u’a mãe, de uma irmã. Motivo por que eles ainda a procuravam, apesar de terem visto o Querido-de-Deus a levar no seu saveiro para o fundo do mar. Só Pedro Bala não a procurava no trapiche. Procurava ver, no céu de tanta estrela, uma que tivesse longa e loira cabeleira. (AMADO, 1937 p. 227) ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA 8
  • 9. 9 ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA Não seriam meninos toda vida... Bem sabia que eles nunca tinham parecido crianças. Desde pequenos na arriscada vida da rua, os Capitães da Areia eram como homens eram iguais a homens. Toda a diferença estava no tamanho. No mais eram iguais: amavam e derrubavam negras no areal desde cedo furtavam para viver como os ladrões da cidade. Quando eram preso apanhavam surras como os homens. Por vezes assaltavam de armas na mão como os mais temidos bandidos da Bahia. Não tinham também conversas de meninos, conversavam como homens. Sentiam mesmo como homens. Quando outras crianças só se preocupavam com brincar, estudar livros para aprender a ler, eles se viam envolvidos em acontecimentos que só os homens sabiam resolver. Sempre tinham sido como homens, na sua vida de miséria e de aventura, nunca tinham sido perfeitamente crianças. Porque o que faz a criança é o ambiente de casa, pai, mãe, nenhuma responsabilidade. Nunca eles tiveram pai e mãe na vida da rua. E tiveram sempre que cuidar de si mesmos, foram sempre os responsáveis por si. Tinham sido sempre iguais a homens. (AMADO, 1937 p. 242) Eles furtavam, brigavam nas ruas, xingavam nomes, derrubavam negrinhas no areal, por vezes feriam com navalhas ou punhal homens e polícias. Mas, no entanto, eram bons, uns eram amigos dos outros. Se faziam tudo aquilo é que não tinham casa, nem pai, nem mãe, a vida deles era uma vida sem ter comida certa e dormindo num casarão quase sem teto. Se não fizessem tudo aquilo morreriam de fome, porque eram raras as casas que davam de comer a um, de vestir a outro. E nem toda a cidade poderia dar a todos.(AMADO, 1937 p. 105).
  • 10. CAPITÃES DA ALAMEDA – POR: VICTOR SAID Eram meninos, meninos comuns, meninos pobres, meninos de rua. Consequência de tragédia, O Destino resguardou uma fatídica alameda Tiveram de escolher: viver ou morrer? E a escolha sabida ficaram de fazer. Não que pudessem eles sobrepor-se ao Destino, Por isso mesmo, de certo, tanta crueldade se abateu Ao furto praticaram, coisas horríveis impuseram Eram heróis ou vilões? Não: vítimas ou criminosos? Mas pior sofrer, foi o mal que sobre eles se abateu Vivendo esfomeados, maltrapilhos e agonizantes, Solução não havia: senão o tentar ser, buscaram aos caminhos que possuíam. E disso muito se arrependeram! Tragédia maior foi quando o ímpeto trouxe ao grupo o primeiro morrer. Ao não-ser se uniu a Dora, que não soube como sobreviver. Tragédia sem igual, oh, foi sim! Não que pudessem, mas haviam de querer: será que o mundo, gentil não podia ser? Garotos infortunados, amaldiçoados, diria até. Incapazes de conceber ao mundo toda a bênção da criação, optaram por em nada lhe esvanecer. Desigual, como as desigualdades que sofreram, Como o mundo que os tornou como são, Jamais foram capazes de encontrar o porquê de ser como são.
  • 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 As obras de romance de Jorge Amado foram de grande importância para a Bahia, pois trazia diversas criticas a situação de pobreza e opressão, entre outros. A obra Capitães da Areia foi particularmente importante pois ela trouxe a temática das crianças abandonadas à discussão, porém não os trouxe como meliantes, bandidos, degredados, e sim como as crianças que eles ainda o eram.
  • 12. REFERÊNCIAS 12 AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.