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Ao estudar para os vestibulares, é
necessário prestar atenção em aspectos
além do enredo e das características das
personagens, a exemplo da linguagem e
da estrutura através da qual a história foi
escrita.
Livro Capitães da Areia, de
Jorge Amado: estrutura e
linguagem
1 - O narrador é onisciente e se simpatiza
com o grupo de menores abandonados. No
seu relato, predomina o discurso indireto
livre.
2 - O estilo coloquial está presente
na linguagem
3 - O ritmo da narrativa é semelhante ao
do contador de histórias: natural e
descontraída.
4 - Nos diálogos, além de usar o registro
A obra está dividida em 3 partes:
I. Sob a lua num velho trapiche
abandonado Apresentação dos membros dos
Capitães da Areia e descrição dos espaços físicos,
como o trapiche em que vivem, e da sociedade na
qual estão inseridos por meio de alguns fatos
II. A noite da grande paz dos teus olhos Uma
menina passa a integrar pela primeira vez o grupo
dos meninos de rua, fato explorado nessa parte.
Além de se tornar noiva e esposa de Pedro Bala,
Dora ainda é vista como mãe e irmã pelos demais
garotos
III. Canção da Bahia, canção da
liberdade Alguns meninos abandonam
o trapiche, como Volta Seca. Outras
personagens, antes marginalizadas,
desenvolvem consciência política e
alinham-se, cada qual a sua maneira,
ao socialismo, mudança de
comportamento comum na prosa de
Jorge Amado
Antes delas, o autor introduz o tema dos menores
abandonados através de uma série de cartas
publicadas no Jornal da Tarde de Salvador. Sob o
título “Cartas à redação”, reuniu-se a notícia de
um dos roubos realizados pelos Capitães da Areia e
cartas que denunciavam alguns problemas
institucionais referentes à delinquência, como as
condições de tratamento das crianças e jovens nos
reformatórios. Em seguida, o diretor do reformatório,
também em carta, convida algum dos jornalistas a
visitar a instituição e observar pelos próprios olhos
como as acusações eram falsas. Com data e
horário marcado, o redator pode observar
a “eficiência” do reformatório e, por isso,
reproduziu nas páginas do jornal a versão oficial.
Publicado em 1937, Capitães
da Areia é o sexto romance
de Jorge Amado, um dos
mais famosos e traduzidos
escritores brasileiros do
século 20. No prefácio ao
livro, escreve o romancista
que, com essa obra, encerra
O romance, que retrata o cotidiano
de um grupo de meninos de rua,
procura mostrar não apenas os
assaltos e as atitudes violentas de
sua vida bestializada, mas também
as aspirações e os pensamentos
ingênuos, comuns a qualquer
criança.
A narrativa, de cunho realista, gira em
torno das peripécias de um grupo de
"meninos de rua" que sobrevive de furtos
e pequenas trapaças. Por viverem em um
trapiche velho e abandonado (uma
espécie de armazém à beira do cais), os
garotos do bando, liderados por Pedro
Bala, são conhecidos pela má fama de
"capitães da areia". É lá, no trapiche
abandonado, que Pedro Bala, órfão, (o
pai foi morto à bala por liderar uma greve,
A história é conduzida em função dos destinos
individuais de cada integrante do bando. Assim, Jorge
Amado ilustra a marginalização definitiva de uns (por
exemplo: Sem-Pernas e Volta Seca) e a desalienação
de outros, como Professor, Pirulito e Pedro Bala.
Este, tomando consciência das injustiças sociais, ao
final do romance, torna-se líder (tal como o pai),
lutando ao lado dos trabalhadores grevistas. Pirulito,
devido à vocação, descrita desde o início do romance,
torna-se frade capuchinho, justificando a incansável
luta de padre José Pedro em resgatar aqueles jovens
da marginalidade. Padre José Pedro é uma das
poucas personagens adultas, juntamente com a mãe-
de-santo Don'Aninha, a se aproximar do grupo
marginalizado.
O emprego metonímico para a
apresentação das personagens
Uma forma bastante usual nas narrativas
é o narrador apresentar as personagens
por meio da descrição de suas
características físicas e psicológicas. E
nisso, como pudemos ver acima, o
romance de Jorge Amado vale-se da
metonímia, figura de linguagem que
consiste em tomar a parte para
representar o todo.
Devido a esse recurso estilístico,
temos a impressão de que "a
qualidade ou o defeito principal de
cada personagem se estendesse e
dominasse todo o indivíduo,
servindo-lhe de emblema e, em
muitos casos, determinando-lhe toda
a ação", conforme afirma o prof.
Álvaro Cardoso Gomes (em Roteiro
de Leitura: Capitães da Areia, Ática,
Vejamos alguns exemplos:
João Grande - João Oliveira dos
Santos (Itagi, Bahia, 15 de janeiro de 1933),
mais conhecido como Mestre João Grande,
é um mestre da Capoeira
Volta Seca - Antonio dos Santos,
vulgo Volta Seca, sergipano de Itabaiana,
ingressou no bando de Lampião quase
menino.
Professor - inteligente
Gato - bonito
Sem-Pernas – problema físico nas
pernas
Visão paradoxalmente lírico-comunista
Jorge Amado é conhecido por ser um escritor que
cria narradores que aderem às causas das
personagens mais necessitadas, excluídas.
Escolhendo essa forma de criar histórias, através
de narradores que tomam partido pelos mais
fracos, Jorge Amado, claramente, reflete os
princípios ideológicos da esquerda, pois, conforme
já afirmado anteriormente, na época em que
escreveu o romance, o autor pertencia aos quadros
do Partido Comunista. Dessa forma, o narrador,
aqui, funciona como uma espécie de delegado do
autor.
No caso do narrador de Capitães da
Areia há muitos traços da
personalidade de Jorge Amado,
que, na época, era ativista político.
No entanto, jamais poderíamos
afirmar que o narrador é o próprio
Jorge Amado. Sendo assim, a
melhor forma de entender essa
relação narrador-autor será a de
delegação deste para com aquele.
As 4 fases literárias de Jorge
Amado
Para compreender melhor a obra
de Jorge Amado, os
especialistas normalmente a
dividem em 4 fases literárias.
Entenda cada uma delas:
A história de Jorge Amado nos ajuda a
compreender aspectos da sua obra.
Como o autor teve uma vida dinâmica,
indo e vindo de muitos países e exílios,
seus romances variaram segundo as
épocas da sua vida e suas experiências.
O crítico literário, Alfredo Bosi, distingue
a obra de autor em 4 fases:
Romance Proletário: primeiro momento das águas-fortes da
vida baiana, rural e citadina. Principais obras desta
fase: Cacau e Suor.
Lirismo engajado: depoimentos líricos e sentimentais
espraiados em torno de rixas e amores marinheiros.
Principais obras desta fase: Jubiabá, Mar Morto e Capitães
da Areia.
Região do Cacau: grandes "pinturas" da região do cacau,
com tom épico retratando as lutas entre coronéis e
exportadores. Principais obras desta fase: Terras do Sem-
Fim e São Jorge dos Ilhéus.
Fase desengajada: fase sem engajamento de esquerda,
mais focado no "pitoresco", no "saboroso", no "gorduroso", no
"apimentado". Tendo criado novelas regionalistas, como se
fossem um guia expresso da Bahia. Principais obras desta
Embora sua obra seja partilhada em 4 fases, é
possível ainda dividir dois Jorge Amado’s: o
engajado e o desengajado. Segundo o
professor do cursinho Oficina do Estudante,
Lucas Sanches, esta mudança vem de uma
desilusão política pela qual o autor passou.
Em 1950, o escritor se muda para ex-União
Soviética e, um ano após, recebeu o
prêmio Stálin da Paz. Este fato mostra a sua
proximidade com o regime comunista da antiga
potência. No entanto, quanto voltou ao Brasil
em 1955, Jorge Amado parecia estar
Deste então, o escritor largou a militância e passou
a dedicar-se somente à literatura. 6 anos depois,
entrou na Academia Brasileira de Letras. É
provável que, ao presenciar as injustiças cometidas
pelo governo de Stálin, Jorge Amado tenha sofrido
por certa decepção e passou a escrever livros com
uma temática mais descompromissada.
De qualquer forma, a obra do autor nem melhorou,
nem piorou. Ela só passou por mudanças. Aliás, isso
é comum de grandes autores. Antero de
Quental, Eça de Queirós e até mesmo Carlos
Drummond de Andrade são exemplos de autores
que tiveram fases mais engajadas no começo e, no
final de suas vidas, experimentaram períodos mais
Falecimento : 6 de agosto de
2001, Salvador, Bahia
06/08/2001 - 19h54Morre, aos 88 anos, o escritor Jorge
Amado
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da Folha Online
O escritor baiano Jorge Amado morreu aos 88 anos nesta
segunda-feira, dia 6. Ele morreu por volta das 19h30.
Ele passou mal hoje à tarde e foi levado para o hospital, onde
sofreu uma parada cardiorrespitarória.
Jorge Amado completaria 89 anos no próximo dia 10.
Casado com a também escritora Zélia Gattai, Jorge Amado
estava com a saúde debilitada havia alguns anos. Em junho
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Livro capitães da areia, de jorge amado análise

  • 1.
  • 2. Ao estudar para os vestibulares, é necessário prestar atenção em aspectos além do enredo e das características das personagens, a exemplo da linguagem e da estrutura através da qual a história foi escrita. Livro Capitães da Areia, de Jorge Amado: estrutura e linguagem
  • 3.
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  • 19. 1 - O narrador é onisciente e se simpatiza com o grupo de menores abandonados. No seu relato, predomina o discurso indireto livre. 2 - O estilo coloquial está presente na linguagem 3 - O ritmo da narrativa é semelhante ao do contador de histórias: natural e descontraída. 4 - Nos diálogos, além de usar o registro
  • 20.
  • 21. A obra está dividida em 3 partes: I. Sob a lua num velho trapiche abandonado Apresentação dos membros dos Capitães da Areia e descrição dos espaços físicos, como o trapiche em que vivem, e da sociedade na qual estão inseridos por meio de alguns fatos II. A noite da grande paz dos teus olhos Uma menina passa a integrar pela primeira vez o grupo dos meninos de rua, fato explorado nessa parte. Além de se tornar noiva e esposa de Pedro Bala, Dora ainda é vista como mãe e irmã pelos demais garotos
  • 22. III. Canção da Bahia, canção da liberdade Alguns meninos abandonam o trapiche, como Volta Seca. Outras personagens, antes marginalizadas, desenvolvem consciência política e alinham-se, cada qual a sua maneira, ao socialismo, mudança de comportamento comum na prosa de Jorge Amado
  • 23. Antes delas, o autor introduz o tema dos menores abandonados através de uma série de cartas publicadas no Jornal da Tarde de Salvador. Sob o título “Cartas à redação”, reuniu-se a notícia de um dos roubos realizados pelos Capitães da Areia e cartas que denunciavam alguns problemas institucionais referentes à delinquência, como as condições de tratamento das crianças e jovens nos reformatórios. Em seguida, o diretor do reformatório, também em carta, convida algum dos jornalistas a visitar a instituição e observar pelos próprios olhos como as acusações eram falsas. Com data e horário marcado, o redator pode observar a “eficiência” do reformatório e, por isso, reproduziu nas páginas do jornal a versão oficial.
  • 24. Publicado em 1937, Capitães da Areia é o sexto romance de Jorge Amado, um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros do século 20. No prefácio ao livro, escreve o romancista que, com essa obra, encerra
  • 25. O romance, que retrata o cotidiano de um grupo de meninos de rua, procura mostrar não apenas os assaltos e as atitudes violentas de sua vida bestializada, mas também as aspirações e os pensamentos ingênuos, comuns a qualquer criança.
  • 26. A narrativa, de cunho realista, gira em torno das peripécias de um grupo de "meninos de rua" que sobrevive de furtos e pequenas trapaças. Por viverem em um trapiche velho e abandonado (uma espécie de armazém à beira do cais), os garotos do bando, liderados por Pedro Bala, são conhecidos pela má fama de "capitães da areia". É lá, no trapiche abandonado, que Pedro Bala, órfão, (o pai foi morto à bala por liderar uma greve,
  • 27. A história é conduzida em função dos destinos individuais de cada integrante do bando. Assim, Jorge Amado ilustra a marginalização definitiva de uns (por exemplo: Sem-Pernas e Volta Seca) e a desalienação de outros, como Professor, Pirulito e Pedro Bala. Este, tomando consciência das injustiças sociais, ao final do romance, torna-se líder (tal como o pai), lutando ao lado dos trabalhadores grevistas. Pirulito, devido à vocação, descrita desde o início do romance, torna-se frade capuchinho, justificando a incansável luta de padre José Pedro em resgatar aqueles jovens da marginalidade. Padre José Pedro é uma das poucas personagens adultas, juntamente com a mãe- de-santo Don'Aninha, a se aproximar do grupo marginalizado.
  • 28. O emprego metonímico para a apresentação das personagens Uma forma bastante usual nas narrativas é o narrador apresentar as personagens por meio da descrição de suas características físicas e psicológicas. E nisso, como pudemos ver acima, o romance de Jorge Amado vale-se da metonímia, figura de linguagem que consiste em tomar a parte para representar o todo.
  • 29. Devido a esse recurso estilístico, temos a impressão de que "a qualidade ou o defeito principal de cada personagem se estendesse e dominasse todo o indivíduo, servindo-lhe de emblema e, em muitos casos, determinando-lhe toda a ação", conforme afirma o prof. Álvaro Cardoso Gomes (em Roteiro de Leitura: Capitães da Areia, Ática,
  • 30. Vejamos alguns exemplos: João Grande - João Oliveira dos Santos (Itagi, Bahia, 15 de janeiro de 1933), mais conhecido como Mestre João Grande, é um mestre da Capoeira Volta Seca - Antonio dos Santos, vulgo Volta Seca, sergipano de Itabaiana, ingressou no bando de Lampião quase menino. Professor - inteligente Gato - bonito Sem-Pernas – problema físico nas pernas
  • 31. Visão paradoxalmente lírico-comunista Jorge Amado é conhecido por ser um escritor que cria narradores que aderem às causas das personagens mais necessitadas, excluídas. Escolhendo essa forma de criar histórias, através de narradores que tomam partido pelos mais fracos, Jorge Amado, claramente, reflete os princípios ideológicos da esquerda, pois, conforme já afirmado anteriormente, na época em que escreveu o romance, o autor pertencia aos quadros do Partido Comunista. Dessa forma, o narrador, aqui, funciona como uma espécie de delegado do autor.
  • 32. No caso do narrador de Capitães da Areia há muitos traços da personalidade de Jorge Amado, que, na época, era ativista político. No entanto, jamais poderíamos afirmar que o narrador é o próprio Jorge Amado. Sendo assim, a melhor forma de entender essa relação narrador-autor será a de delegação deste para com aquele.
  • 33. As 4 fases literárias de Jorge Amado
  • 34. Para compreender melhor a obra de Jorge Amado, os especialistas normalmente a dividem em 4 fases literárias. Entenda cada uma delas:
  • 35. A história de Jorge Amado nos ajuda a compreender aspectos da sua obra. Como o autor teve uma vida dinâmica, indo e vindo de muitos países e exílios, seus romances variaram segundo as épocas da sua vida e suas experiências. O crítico literário, Alfredo Bosi, distingue a obra de autor em 4 fases:
  • 36. Romance Proletário: primeiro momento das águas-fortes da vida baiana, rural e citadina. Principais obras desta fase: Cacau e Suor. Lirismo engajado: depoimentos líricos e sentimentais espraiados em torno de rixas e amores marinheiros. Principais obras desta fase: Jubiabá, Mar Morto e Capitães da Areia. Região do Cacau: grandes "pinturas" da região do cacau, com tom épico retratando as lutas entre coronéis e exportadores. Principais obras desta fase: Terras do Sem- Fim e São Jorge dos Ilhéus. Fase desengajada: fase sem engajamento de esquerda, mais focado no "pitoresco", no "saboroso", no "gorduroso", no "apimentado". Tendo criado novelas regionalistas, como se fossem um guia expresso da Bahia. Principais obras desta
  • 37. Embora sua obra seja partilhada em 4 fases, é possível ainda dividir dois Jorge Amado’s: o engajado e o desengajado. Segundo o professor do cursinho Oficina do Estudante, Lucas Sanches, esta mudança vem de uma desilusão política pela qual o autor passou. Em 1950, o escritor se muda para ex-União Soviética e, um ano após, recebeu o prêmio Stálin da Paz. Este fato mostra a sua proximidade com o regime comunista da antiga potência. No entanto, quanto voltou ao Brasil em 1955, Jorge Amado parecia estar
  • 38. Deste então, o escritor largou a militância e passou a dedicar-se somente à literatura. 6 anos depois, entrou na Academia Brasileira de Letras. É provável que, ao presenciar as injustiças cometidas pelo governo de Stálin, Jorge Amado tenha sofrido por certa decepção e passou a escrever livros com uma temática mais descompromissada. De qualquer forma, a obra do autor nem melhorou, nem piorou. Ela só passou por mudanças. Aliás, isso é comum de grandes autores. Antero de Quental, Eça de Queirós e até mesmo Carlos Drummond de Andrade são exemplos de autores que tiveram fases mais engajadas no começo e, no final de suas vidas, experimentaram períodos mais
  • 39.
  • 40. Falecimento : 6 de agosto de 2001, Salvador, Bahia
  • 41. 06/08/2001 - 19h54Morre, aos 88 anos, o escritor Jorge Amado PUBLICIDADE da Folha Online O escritor baiano Jorge Amado morreu aos 88 anos nesta segunda-feira, dia 6. Ele morreu por volta das 19h30. Ele passou mal hoje à tarde e foi levado para o hospital, onde sofreu uma parada cardiorrespitarória. Jorge Amado completaria 89 anos no próximo dia 10. Casado com a também escritora Zélia Gattai, Jorge Amado estava com a saúde debilitada havia alguns anos. Em junho passado, ele ficou internado por uma crise de hiperglicemia. Ele havia sido internado no dia 20 e deixou o hospital no dia