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Comprometida com as Futuras
Gerações
Vitor Seravalli
© Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
2. Sustentabilidade
Há definição mais conhecida de “Sustentabilidade” e
“Desenvolvimento Sustentável”é a da Comissão Mundial de
Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Nela se considera que o desenvolvimento é sustentável quando
“satisfaz as necessidades da geração atual sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias
necessidades”.
Historicamente, o conceito de Sustentabilidade sempre teve
conexão com os desafios ambientais. Embora, a amplitude seja
muito mais ampla, é inegável a importância do pilar ambiental.
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3. Evolução da Sustentabilidade como conceito
1972 1983 1987 1992 1997 1999 2000 2009
Rio 92
Clube de Agenda 21 Pacto Global
Roma
Nosso futuro Protocolo
Metas do Milênio COP 15
comum de Kyoto
Comissão Mundial sobre
Meio Ambiente e
Desenvolvimento
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4. Meio Ambiente e Sustentabilidade
• Relatório Brundtland, Nosso Futuro
Comum (Our Common Future),
publicado em 1987.
• Comissão Mundial Independente sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento.
• “o desenvolvimento que satisfaz as
necessidades presentes, sem
comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades.”
© Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
6. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
7. Por exemplo, vejamos o caso de um segmento onde a sustentabilidade
ambiental é fator fundamental do negócio:
Enegia elétrica – Contexto Histórico
• 1985 – PROCEL (Programa Nacional de Conservação de
Energia Elétrica)
• 1998 – ANEEL (Agência Nacional de Energia Eléctrica)
estabele investimento mínimo anual das concessionárias
• 2000 – CTEnerg (Fundo Setorial de Energia) investir em
programas de eficiência energética de interesse público
• 2001 – Apagão
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8. Impulsos causados pelo apagão
– Programa de racionamento (redução de 28,2% nas residências)
– Resoluções e Decretos de incentivo para geração de energias
alternativas (PROINFA - eólicas)
– Lei de Eficiência Energética - estabelecer índices de consumo
máximo de equipamentos
• A redução de consumo se manteve pós programa de racionamento
– Elevação das tarifas
– Redução de imposto p/ equipamentos de maior eficiência
energética e aumento de imposto p/ equipamentos de menor
eficiência energética.
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9. Cenário Elétrico Sustentável
• Estudo realizado pelo WWF-Brasil em 2006 que propõe medidas
políticas para obter um novo cenário no setor elétrico brasileiro até
2020. Para referência, foi desenvolvido um outro cenário
(Tendencial), que procura representar a evolução do setor elétrico
segundo as projeções oficiais disponíveis no país.
• O cenário Elétrico Sustentável demonstra o potencial de aumento
da eficiência do setor elétrico e a possibilidade de dobrar a
participação de fontes renováveis em relação ao cenário
Tendencial, reduzindo os gastos energéticos em até 38% das
necessidades de eletricidade em 2020.
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10. Cenário Elétrico Sustentável
• Prioriza tecnologias e práticas que buscam:
– Redução de impactos ambientais causados pelo setor elétrico;
– Redução de conflitos sociais causados por novas plantas
geradoras de energia;
– Maior eficiência energética;
– Redução dos gastos de eletricidade dos consumidores;
– Redução da necessidade de expansão de capacidade instalada
de tecnologias convencionais;
– Aumento da oferta de energia de maneira descentralizada;
– Maior espaço para fontes renováveis;
– Preservação ambiental.
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11. Cenário Sustentável x Tendencial
Geração de eletricidade segundo fontes de geração
600000
500000
400000
GWh
300000
200000
100000
0
Solar Carvão Energia
Importação PCH Eólica Biomassa Nuclear Petróleo Gás Natural
Fotovoltaico Mineral Hidráulica
Cenário Tendencial 2020 23822 0 31763 23822 23822 15882 15882 23882 79408 555856
Cenário Sustentável 2020 15024 2504 30049 30049 50081 5008 5008 10016 25041 328034
Fonte de Geração
Total: Tendencial 794139 x 500814 Sustentável | Economia de 293325GWh
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12. Cenário Sustentável x Tendencial
A participação das fontes na geração de eletricidade
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Tendencial Sustentavel
Energia Hidraulica 70,0% 67,9%
Gas Natural 10,0% 5,0%
Petroleo 3,0% 2,0%
Carvao Mineral 2,0% 1,0%
Nuclear 2,0% 1,0%
Biomassa 4,0% 7,6%
Eólica 3,0% 6,0%
PCH 3,0% 6,0%
Solar Fotovoltaico 0,0% 0,5%
Importação 3,0% 3,0%
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13. Mudanças para um Cenário
Sustentável
• Comportamento do consumidor
• Oferta de menos perdas e maior uso de geração distribuida
• Uso de fontes renováveis (planejamento estrategico, informação,
tecnologia e infra-estrutura)
• Incentivos do governo
• Politica de geração de energia descentralizadora
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14. Energia do Petróleo – Contexto
• As seis maiores empresas não-estatais de petróleo de propriedade,
formada durante a consolidação da indústria do petróleo em
meados da década de 1990:
• Exxon Mobil
• Total SA
• Royal Shell holandês
• BP
• Divisa (Chevron)
• ConocoPhillips
• http://www.wikinvest.com/industry/Oil_%26_Gas_Majors
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15. Contexto
• Em meados do séc. XX, as empresas mais poderosas de petróleo
do mundo eram conhecidas como as "Sete Irmãs". Em 2007, o
Financial Times nomeou um "New Seven Sisters" (a maioria dos
quais são estatais):
• Saudi Aramco - Arábia Saudita
• Gazprom "- Rússia
• China National Petroleum Company - China
• Companhia Nacional de Petróleo do Irã - O Irã
• Petróleos de Venezuela SA - Venezuela
• Petrobras - Brasil
• Petronas - Malásia
• http://www.wikinvest.com/industry/Oil_%26_Gas_Majors
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16. Tendências
• Proposta ao G20 fim dos subsidios aos combustiveis fosseis
em todo o mundo em 5 anos;
• Tendência do custo do petróleo para baixo e conseguente
investimento na extração do gás natural;
• Legislação de apoio ao desenvolvimento de energias
renovaveis;
• Cada aspecto prejudicial ao meio ambiente fomenta a
necessidade de investimentos de pesquisas e “soluções”
alternativas.
• Participam diretamente (investimentos ou produção) em
energia eólica e solar, etanol,
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17. BP no Golfo do México
Pássaros sobrevoam a área poluída
pelo óleo no Golfo do Méxic (Foto:
Reuters)
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/qua
l-gravidade-vazamento-petroleo-golfo-mexico-
555755.shtml
• “Tragédia”: 800.000 litros de petróleo por dia;
• “Esperança”: o clima cooperar (ventos);
• “Estrago”: nunca saberemos os verdadeiros impactos no oceano;
• Companhia petrolífera destinará US$ 500 milhões para entender o
impacto ambiental do vazamento; (estadão.com.br)
• O impacto econômico é tão incerto quanto os danos ambientais.
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18. O AQUECIMENTO
GLOBAL
Fonte: Prof. José Goldemberg,
Profª Tânia Lúcia Corrêa
Saulo José de Castro Almeida)
Fonte: http://www.climatecrisis.net
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19. O mundo está
esquentando.
Veja as
evidências...
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20. Fonte: http://www.climatecrisis.net
O número de furacões de categoria 4 e 5 quase
dobrou nos últimos 30 anos.
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21. O derretimento das geleiras na
Groelândia
mais que dobrou na última década.
Fonte: www.overmundo.com.br
Fonte: http://www.realclimate.org
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22. Pelo menos 279 espécies de plantas e animais já estão reagindo ao aquecimento
global, mudando-se para mais perto dos pólos.
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23. Afinal, o que é
“aquecimento
global” ?
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24. Fonte: FELTRE, R. Fundamentos da Química. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
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25. O aquecimento global
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26. O que causa o
aquecimento
global ?
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27. Crescimento da população mundial
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28. População e estágios de desenvolvimento
Estágio de Ano População Consumo diário Consumo
desenvolvimento per capita
(106 habitantes) (103 kcal) (109 kcal)
- 4.000 a.C. 80 12 960
0 130
Agrícola avançado
1.500 d.C. 450 20 9.000
1.800 d.C. 900
Industrial 1.950 d.C. 1.600 77 123.200
Tecnológico 2.000 d.C. 6.000 230 1.380.000
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29. Evolução da quantidade de energia consumida pela
população mundial
1.600.000
1.400.000
1.380.000
Consumo diário de energia (10 kcal)
1.200.000
9
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
960 9.000 123.200
-
4.000 a.C. 1.5000 d.C. 1.9500 d.C. 2.000 d.C.
Ano
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30. Impactos ambientais
Problema Principal Causa
Local • Poluição urbana do ar • Uso dos combustíveis fósseis para transporte.
• Disponibilidade de água doce • Uso de combustíveis sólidos (biomassa e carvão)
• Degradação do solo para aquecimento e cocção.
• Substâncias tóxicas e resíduos
perigosos
Regional • Chuva ácida • Emissões de enxofre e nitrogênio, matéria
particulada, e ozônio na queima de combustíveis
fósseis principalmente no transporte
Global • Redução da camada de ozônio • Emissões de CO2 na queima de combustíveis
• Mudanças climáticas fósseis.
• Degradação costeira e marinha • Produção de lenha e carvão vegetal e expansão
• Desmatamento e perda de habitat da fronteira agrícola.
• Perda de biodiversidade • Transporte de combustíveis fósseis
• Riscos ambientais
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31. Fonte: http://www.climatecrisis.net
Emissão de gases pelas indústrias e usinas termoelétricas.
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32. Emissão de gases pelos http://soteropolitanosmeioambiente.wordpress.com
Fonte:
veículos.
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33. As queimadas nas florestas.
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34. O gás metano emitido pelas grandes
criações de gado.
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35. A ação do homem sobre a natureza
Forças geológicas 50 bilhões de ton/ano
(vento, erosão, erupções vulcânicas etc.)
Ação do homem 48 bilhões de ton/ano
população mundial 6 bilhões hab
material usado per capita 8 ton/ano
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36. Composição da atmosfera terrestre
Presente
Nitrogênio 78,10 %
Oxigênio 20,90 %
Argônio 0,94 %
Dióxido de carbono * 0,036 %
Outros, entre os quais metano 0,024 %
Total 100,00 %
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37. Concentrações de CO2 em Mauna Loa (Havaí)
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38. Variação da temperatura da superfície da Terra
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39. Mudanças do nível do mar
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40. Mudanças observadas na cobertura de neve do
Hemisfério Norte
Diferença entre 1961 a 1990
ça
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41. Contribuição dos gases do “efeito estufa” para o
aquecimento global em 2000
© Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
42. Maiores emissores de gases causadores do efeito estufa
© Professor Vitor Seravalli Fonte: UNFCCC (2005) GHG Inventory Data Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
43. Emissões brasileiras de dióxido de carbono
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44. Gross deforestation rate of Amazon Forest
30.000
25.000
Desforested area (km2)
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1977 - - - - - 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Year
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45. Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil
• Amazônia: savanização da floresta. Cobertura florestal cairá de
85% em 2005 para 53% em 2050.
• Semi-árido (Nordeste): clima mais seco devido à savanização da
Amazônia.
• Zona Costeira: aumento de 40 cm do nível do mar no século 20.
Sistemas de esgoto em colapso. Construções à beira-mar e portos
afetados.
• Sudeste: tendência de aumento de chuvas.
• Região Sul: aumento de chuvas e de temperatura.
• Agricultura: culturas perenes migrarão para o Sul.
• Recursos hídricos: diminuição da vazão dos rios devido à
evaporação, exceto no Sul.
• Grandes cidades: mais chuvas e inundações.
• Saúde: doenças infecciosas transmissíveis, como dengue, tendem
a se alastrar.
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46. Variação das temperaturas máximas e mínimas, em Campinas
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47. Conseqüências
visíveis do
aquecimento
global...
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53. Patagônia, Argentina
Fonte: http://www.climatecrisis.net
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54. E o que podemos
esperar do
futuro?
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55. As mortes causadas pelo aquecimento global vão
dobrar em 25 anos – 300.000 pessoas por ano.
Os níveis dos oceanos podem subir mais de 6 metros com
o derretimento do gelo da Groelândia e Antártica,
devastando áreas costeiras em todo o mundo.
As ondas de calor vão se tornar mais freqüentes
e mais intensas.
Secas e incêndios vão ocorrer com mais freqüência.
O oceano Ártico pode não ter mais gelo por volta
do verão do ano 2050.
Mais de 1 milhão de espécies no mundo podem estar
extintas por volta do ano 2050.
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56. E o que podemos
fazer para evitar
isso?
Fonte: http://www.climatecrisis.net
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57. Medidas recomendadas pelo IPCC para mitigar o
“efeito estufa”
Produção de energia i. Eficiência energética
ii. Energias renováveis, energia nuclear (?)
iii. Novas tecnologias (captura de carbono)
Transporte i. Veículos mais eficientes
ii. Veículos híbridos ETANOL
iii. Transporte público
Construções Maior eficiência em ar condicinado, iluminação e aparelhos
domésticos.
Indústria Máquinas mais eficientes
Agricultura Melhores práticas agrícolas
Florestas i. Redução do desmatamento
ii. Reflorestamento
Lixo e esgoto i. Recuperação do metano de aterros sanitários
ii. Tratamento de esgoto
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58. Protocolo de Kyoto
Meta:
-5,2% de Gás Carbônico 1990,
O3
até 2012 N2O CO2
CH4 55%
Mecanismos de flexibilidade:
Implementação conjunta
I
Comércio de carbono
II MDL- mecanismo de desenvolvimento limpo
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59. Os Maiores Emissores de Carbono
País Milhões de toneladas Posição sobre
% de emissão
de carbono em 1990 Kyoto
EUA 5.0 36,1 NÃO
Rússia 2.4 17,4 SIM
Japão 1.2 8,5 SIM
Alemanha 1.0 7,4 SIM
Reino Unido 0.6 4,3 SIM
Canadá 0.5 3,3 ---
Itália 0.4 3,1 SIM
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60. 1
A troca de uma lâmpada
incandescente comum por uma
lâmpada fluorescente vai
economizar 60kg de CO2 por
ano.
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61. 2
Caminhe, ande de bicicleta,
divida carona com amigos, e use
transporte coletivo mais vezes.
Você vai economizar 250g de
CO2 para cada km que você não
dirigir.
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62. 3
Você pode economizar 900kg de
CO2 por ano reciclando apenas
metade do seu lixo doméstico.
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63. 4
Verificar a calibração dos pneus
do carro pode economizar até
3% de combustível. Cada litro
de combustível evita a emissão
de 2kg de CO2 para a atmosfera.
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64. 5
Use menos água quente.
Aquecer a água requer muita
energia. Tome banhos com
menos água e lave roupas com
água fria.
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65. 6
Evite produtos com muita
embalagem. Você pode
economizar 45kg de CO2 se
reduzir seu lixo em apenas 10%.
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66. 7
Plante árvores. Uma única
árvore pode absorver 1 tonelada
de CO2 durante sua vida.
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67. 8
Desligue os aparelhos
eletrônicos que não estiver
usando. Isso vai economizar
centenas de kg de CO2 por ano.
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68. O Estado
© Professor Vitor Seravalli
do Mundo
Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
70. State of the Future 2010
• EM QUE ESTAMOS MELHORANDO
• Mais acesso a fontes de água (% da população )
• Taxa de alfabetização (% da população acima de 15 anos)
• Matrículas no ensino secundário
• Proporção da população com menos de US $ 1,25 por dia (países sub-
desenvolvidos)
• Queda no crescimento populacional: ( considerada positiva em alguns países e
negativa em outros)
• PIB per capita (US$2.000)
• Número de médicos por cada 1.000 pessoas
• Taxa de mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos)
• Expectativa de vida ao nascer (idade)
• Proporção de mulheres nos parlamentos nacionais
• PIB por unidade de gasto energético
• Número de conflitos armados (número de mortes acima de 1.000)
• Disponibilidade de alimentos (calorias per capita)
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71. State of the Future 2010
• EM QUE ESTAMOS PIORANDO
• Emissões de CO2 (por mil toneladas)
• Anomalias na temperatura global
• População que participa de eleições (% da população em
•idade de votar nos 15 maiores países)
• Desemprego (% total da força de trabalho)
• Consumo de energia não renováveis (% do total)
• Nível de corrupção (15 maiores países)
• Pessoas mortas ou feridas em atentados terroristas
• Refugiados de países ou territórios de asilo
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72. O Estado do Mundo
• 20% da população global consome 75% dos
recursos naturais (UNEP, 2006)
• Estimam-se 9 bilhões de habitantes no mundo
em 2050 (O Estado do Futuro, 2010)
“A magnitude das mudanças que acontecerão no futuro próximo é muito maior do que as
mudanças ocorridas nos últimos 25 anos, já que os fatores que provocam essas mudanças
estão se acelerando por si só (capacidade computacional, velocidade da internet,
miniaturização, interdependência global, biologia artificial).”
Fonte: The Millennium Project
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73. Mudanças Climáticas
ppm Emissão Global de CO2
360
340
320
300
Temperatura Global
Graus C
280 0,8
0,7
260 0,6
800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
-0,1
-0,2
-0,3
800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Fonte: IPCC, 2008
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74. Mudanças Climáticas
Fonte: IPCC, 2008
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75. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
76. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
77. Água no Mundo e no Brasil
• Cerca de 2/3 da superfície da Terra são
cobertos por água.
• Do total da água existente na Terra (=100%),
na superfície e subterrânea, temos:
– Água Salgada 97,4%
– Água Doce 2,6%
• Desse mesmo total (=100%), temos:
– Água Doce Disponível para Consumo 0,3%
Desse total de 0,3% disponível para consumo:
– Encontram-se no Brasil 12,0%
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78. Água
• Out/2008 - Um esboço de um tratado das Nações
Unidas faz um chamado aos países com aquíferos
compartilhados para que colaborem na proteção dessas
águas e prevenção e controle de sua poluição.
• Mai/2009 - Cientistas relatam que, em
aproximadamente um terço dos maiores
rios do mundo, a diminuição no fluxo de
água supera o aumento na proporção de
2,5 para 1.
Fonte: WWI – Estado do Mundo 2010
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79. Energia – Matriz Energética Mundial
Consumo de Energia por Tipo de Combustível
300
250
Quadrilhões de Btu
200
150
100
50
0
70
80
90
02
10
15
20
25
19
19
19
20
20
20
20
20
Petróleo Gas Natural Carvão Nuclear Renováveis
Fonte:
Fonte: www.eia.doe.gov/oiaf/ieo/world.html
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80. Energia
• Abr/2009 - A maior usina do mundo com uso de torre
para produção de energia solar em escala
comercial começa a funcionar em Sevilha, na
Espanha, com capacidade de 20 megawatts.
• Set/2009 - Encontro de líderes do G-20 em
Pittsburgh, na Pensilvânia, compromete-
se a reduzir perto de US$ 300 bilhões
em subsídios ao combustível fóssil, ao
mesmo tempo em que oferece ajuda às
famílias mais pobres do mundo.
Fonte: WWI – Estado do Mundo 2010
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82. A civilização será
capaz de encontrar
e implementar
soluções para
enfrentar os
desafios
que se aproximam
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83. O Estado do Mundo
Áreas Prioritárias para 2010-2013:
1. Mudanças Climáticas
2. Uso eficiente de Recursos Naturais
3. Minimizar desastres e conflitos
4. Governança Ambiental
5. Substâncias Nocivas e Resíduos Perigosos
6. Gestão do Ecossistema
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84. Extração de matérias-primas Transporte Produção Embalagem
Transporte Inventário Transporte
Produto utilizado pelo
consumidor individual
Loja de varejo
Transporte para o
consumidor individual
Disposição final do produto
(aterro sanitário, incineração, etc)
Descarte pelo
consumidor individual
Fonte: UNEP, 2006
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86. Motivação
• Necessidade de aplicação de conceitos do desenvolvimento
sustentável e avaliação do ciclo de vida
• Líderes nas empresas precisam de resultados claros e confiáveis
• Ferramenta deve conter o conceito de ciclo de vida e ser
• facilmente comunicável
• prática
• de baixo custo
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87. • Análise de Ciclo de Vida
• Produção Mais Limpa
• Ferramentas Ecoeficiência
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88. Análise de Ecoeficiência Comparação de 22
diferente abordagens feita pela TÜV (2002).
água e efluentes
material/resíduo
risco potencial
Melhor caso
efeitos tóxicos
ciclo de vida
durabilidade
uso da terra
reciclagem
marketing
qualidade
emissões
energia
serviço
custos
Atendido
BASF
Storebrand
WBCSD
Shell
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89. ACV e ecoeficiência na BASF
• Trabalhos com Avaliação de Ciclo de Vida desde 1990
• Desenvolvimento da ferramenta de Análise de Ecoeficiência em
1996
• Mais de 300 estudos realizados nos mais diversos setores
(produção química, energia, tintas, eletrônicos, indústria têxtil etc)
• Experiência com aproximadamente 150 líderes internos e 40
externos
• Centros de Ecoeficiência
• Alemanha: 1998
• EUA: 2002
• Brasil: 2005
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90. Novo Conceito na América Latina
Promover o desenvolvimento
sustentável na sociedade, transferindo
conhecimento e tecnologia,
especialmente pela aplicação de soluções
em ecoeficiência, educação ambiental
e reflorestamento, focando o
balanceamento dos aspectos
sociais,ambientais e econômicos.
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91. Definição de Ecoeficiência
Desenvolvimento Sustentável
Ambiental
Econômico Social
Análise de Análise
Ecoeficiência SEEbalance®
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92. Definição de Ecoeficiência
• A ecoeficiência é alcançada mediante o fornecimento de bens e
serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades
humanas e tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo em que
reduz progressivamente o impacto ambiental e o consumo de
recursos ao longo do ciclo de vida, a um nível, no mínimo,
equivalente à capacidade de sustentação estimada da Terra.
• (conceito elaborado pelo World Business Council for Sustainable
Development – WBCSD, em 1992)
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93. Elementos da Ecoeficiência
• Reduzir o consumo de materiais com bens e serviços.
• Reduzir o consumo de energia com bens e serviços.
• Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas.
• Intensificar a reciclagem de materiais.
• Maximizar o uso sustentável de recursos renováveis.
• Prolongar a durabilidade dos produtos.
• Agregar valor aos bens e serviços.
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94. Abordagem “do Berço ao Túmulo”
Matéria-prima Químicos de base Produtos
Reciclagem
Disposição Uso dos produtos
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95. O que é a Análise de Ecoeficiência
• Ferramenta desenvolvida pela BASF para direcionamento e
medição da sustentabilidade
• Metodologia de comparação de produtos e processos, baseando-
se na análise de ciclo de vida de produto (NBR ISO 14040)
• Aspectos ambientais e econômicos tem mesma importância na
comparação
• Cenários futuros e efeitos de diversas
• opções são analisadas e apresentadas.
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96. Definição do Escopo
Alternativa Definição da Seleção das
em foco unidade funcional alternativas
1 m2 de
parede
Alternativa Alternativa 2
ou
principal Alternativa 3
1000 pares
de jeans
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97. Fronteiras
Definição da fronteira
Produção Uso Disposição
I-1 I-2
Produção da Transporte
matéria-prima da matéria- Aplicação
prima Reuso,
reciclagem
I-4 ou
I-3
incineração
Produção Transporte Uso
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98. Impacto Ambiental das Alternativas
Parâmetros considerados Impressão Ecológica Vantagens Ambientais
Impactos ambientais
Consumo de energia relativos
• Consumo de matérias-primas
1.00
• Consumo de energia Alto
Uso da Rejeitos
emissões terra 0.50 Alt. 3
• Rejeitos efluentes
resíduos 0.00 Alt. 2
• Uso da terra
Matérias- Toxicidade Alt. 1
• Toxicidade
primas
Risco potencial
Risco potencial
Baixo
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99. Custos Totais
• Determinação de custos para parâmetros econômicos, como:
– Investimentos, Mão-de-obra, Material, Energia, Manutenção etc.
Energia Disposição Custos Totais
Preço Equipamento
alto baixo
Custos
Alternativa 2
Alternativa 1
Alternativa 3
Alt. 1 Alt. 2 Alt. 3
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100. Matriz de Ecoeficiência Integra os
dois Pilares
0,3 Alta ecoeficiência Alternativas
Alt. 1
Impactos Ambientais
analisadas
(normalizados)
Alt. 2 Participação
1,0 de mercado
Alternativa 1 35 %
Alt. 3
Alternativa 2 20 %
1,7
Baixa ecoeficiência Alternativa 3 5%
1,7 1,0 0,3
Custos (normalizados)
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101. Análise de Sensibilidade e
Simulação de Cenários
0,3 Alta ecoeficiência Alternativas
Alt. 1
Impactos Ambientais
analisadas
(normalizados)
Alt. 2 Participação
1,0 de mercado
Alternativa 1 35 %
Alt. 3
Alternativa 2 20 %
1,7
Baixa ecoeficiência Alternativa 3 5%
1,7 1,0 0,3
Custos (normalizados)
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102. Conseqüência das Análises de
Ecoeficiência
Impactos ambientais (normalizado)
baixo
Reduz
Mercado!
Dependendo do ir
custos
posicionamento
!
das alternativas,
diferentes 1.0 Desenvolv Reduzir
recomendações er Impactos
estratégicas alternativa Ambientais!
podem ser s!
dadas. Custos totais
alto
(normalizado)
alto 1.0 baixo
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103. Análise de Ecoeficiência
Quais os benefícios e onde ser aplicada?
Decisões estratégicas Pesquisa e Desenvolvimento
• Decisões de investimento • Quantificação dos fatores mais
• Decisões de tecnologia importantes
• Decisão de planta produtiva • Desenvolvimento de produtos e
• Avaliação de produtos processos sustentáveis
Diálogos com diferentes
Marketing públicos
• Diferenciação de produtos • Comunicação com diferentes
• Melhoria de relacionamento com instituições
clientes • Demonstração da
sustentabilidade
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104. Utilização da Ecoeficiência no
Processo de Decisão de P&D
Modelagem
ecoeficiência
Modelagem do
Gerenciador
opcional de ecoeficiência
Seleção dos produtos
e processos a
serem estudados opcional
Pesquisa básica
Produtos e processos
Uso do Gerenciador de
otimizados de acordo com
Ecoeficiência em P&D,
sustentabilidade
Empresas, Universidades
Realização, etc.
próximos passos
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105. Confiabilidade X Esforço em ACV
100
Confiabilidade de resultados em %
AEE completa com análise crítica
90
80 ACV completa
AEE completa
70
60 AEE preliminar
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tempo e custos de um estudo / mês
Valores estimados somente para representação gráfica!
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106. Estudo de Caso: Biodiesel de Dendê
Unidade Funcional Alternativa Principal Demais Alternativas
Geração de 1GJ
de energia em • Biodiesel de
motores de dendê via rota • Petrodiesel
combustão etílica
interna
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108. Discussões
Consumo de recursos energéticos Consumo de recursos materiais
1,0 1,0
Uso do etanol na Matérias-primas
produção do para produção do
biodiesel aumenta o biodiesel de
consumo energético dendê
apresentam
caráter renovável
0,5 0,5
Na produção do
petrodiesel, o gás
de refinaria é
utilizado para
geração de energia
0,0 0,0
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109. Discussões
Uso da terra Potencial de toxicidade
1,0
1,0
Diversos
Petrodiesel é
hidrocarbonetos
produzido em alta
voláteis são
0,5 quantidade e 0,5
emitidos durante a
apresenta muitos
produção do
co-produtos
petrodiesel
0,0 0,0
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110. Discussões
Potencial de risco Rejeitos
1,0 1,0 Melhor desempenho do
Riscos com baixa
severidade, mas alta biodiesel em chuva
ocorrência ácida e efeito estufa
0,5 0,5
Baixa performance na
Agricultura do dendê categoria efluentes
0,0 não mecanizada líquidos
0,0
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111. Matriz de Ecoeficiência
Unidade
funcional:
Geração de
1GJ de
energia em
motores de
combustão
O biodiesel
interna.
apresentou-
se como a
opção mais
ecoeficiente
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112. Simulação de Cenário
Desconsiderado
s os efluentes
líquidos
provenientes da
indústria de óleo
de palma
Estes
efluentes não
atingem o
corpo hídrico
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113. Embalagem para Bebidas a base
de Leite
• Alemanha: forte debate sobre depósitos de embalagem
• Embalagens feitas com materiais “ecológicos” estão isentos de
depósito e portanto tornam-se atrativas
• Alois Müller, proprietária da marca Müllermilch, encomendou uma
análise de ecoeficiência para embalagens de bebidas a base de
leite em dezembro de 2003
• O estudo foi analisado criticamente pelo Ökoinstitut e.V. (Instituto
de Freiburg para Ecologia Aplicada, Alemanha).
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114. Unidade Funcional, Sistema de
Comparação
Unidade Funcional Alternativa Principal Demais Alternativas
Embalagem e
distribuição ao longo
de 427 km de 1000
L
• Embalagem
• Embalagens cartonada
„Bebidas lácteas e
bebidas com Plásticas
produtos de leite (PP ou PS) • Vasilhame de vidro
como ingrediente“ (retornável)
em embalagens de
500 mL
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115. Impressão Ecológica
Consumo de energia
Embalagens plásticas
1,00 Vasilhame de vidro retornável
Embalagem cartonada
Uso da terra 0,50 Rejeitos
0,00
Consumo de Toxicidade
recursos potencial
1,0 = melhor posição,
Risco potencial outros valores
proporcionais <1
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117. Conclusões
• Impactos ambientais das três alternativas são muito similares, onde
as embalagens plásticas tiveram pequena vantagem
• As embalagens plásticas foram melhores em consumo de recursos,
geração de rejeitos e uso da terra.
• Diferenças significativas foram apuradas em custos até a empresa
de envase.
• Embalagens retornáveis somente fazem sentido para políticas
ambientais se existitem ganhos ecológicos significativos com
relação às embalagens descartáveis sem depósito” (Carl-Otto
Gensch, Ökoinstitut e.V.)
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118. Estudo de Caso: Sistemas de
Engomagem
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119. Estudo de Caso: Sistemas de
Engomagem
Unidade Funcional Alternativa Principal Demais Alternativas
• Amido de
mandioca
Engomagem e
desengomagem de • Sistema
1000 m de tecido de • Sistema híbrido sintético com
algidão (denim reaproveitamento
tingido com indigo)
• Sistema sintético
sem reaprovei-
tamento
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120. Impressão Ecológica
Híbrido
Consumo de Energia Amido natural
1,00
Sintético sem
ultrafiltração
Área 0,50 Emissões
Sintético com
ultrafiltração
0,00
Matérias-primas Toxicidade 1,0 = pior resutlado.
Melhores
resultados são
Risco Potencial proporcionais (<1)
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121. Matriz de Ecoeficiência dos
Sistemas de Engomagem
0,0
Alta ecoeficiência Híbrido
Amido Natural
Unidade
Sintético sem
funcional: ultrafiltração
Environmental Effects (normalized)
Sintético com
ultrafiltração
Engomagem e
desengomage Neste caso, o
1,0
m de 1000m de sistema hibrido
tecido de é a alternativa
algodão (denim mais
tingido com ecoeficiente
indigo) seguido do
sistema sintético
com
Baixa ecoeficiência
2,0 ultrafiltração.
2,0 1,0 0,0
Costs (normalized)
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122. Lucantin Pink para Produção de
Salmão
food
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123. Produção de Astaxanthin
1. 2. 3.
Benefício ao cliente
Produto BASF Produtos comparáveis
(Unidade funcional)
• Astaxanthin,
produzido
• Astaxanthin, Produção de 1 t
biotecnologicamente
quimicamente de salmão com
por fermentação
produzido dieta enriquecida
(Lucantin Pink) com Astaxanthin
• Astaxanthin,
produzido por algas
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124. Impressão Ecológica
Lucantin Pink Consumo de energia
1,0 = pior resultado.
Fermentação 1,00
Melhores resultados
Algas
0,80 são proporcionais
0,60 (<1)
Uso da terra
Rejeitos
0,40
0,20
0,00
Potencial de risco Consumo de
Matérias-primas
Potencial de toxicidade
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125. Matriz Ecoeficiência
0 Alta ecoeficiência
Lucantin Pink
Impactos ambientais
Algas
Fermentação
0.5
Selo
1.0 Baixa ecoeficiência
1.0 0.5 0
Custo do Astaxanthin
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126. Análise Sócioambiental
ACV Ambiental O que é avaliado? ACV Social
Impacto potencial do processo ou do produto Impacto potencial do processo ou do produto no
no capital natural capital humano
ex. - clima; recursos naturais ex. - saúde; padrão social
Como é avaliado?
1o : Inventário (entradas / saídas) 1o: Inventário (entradas / saídas)
2o : Impactos por indicadores definidos 2o: Impactos por indicadores definidos
e.g. - efeito estufa; utilização de recursos e.g. - acidente de trabalho; número de postos de trabalho
Agregação e apresentação dos resultados
Impressão ecológica Impressão social
Consumo de energia Colaboradores
1,0 1,0
0,5 Comunidade 0,5
Uso da terra Emissões Alternativa 1 Consumidores
internacional
0,0 Alternativa 2 0,0
Consumo de Gerações Comunidade local
recursos Ecotoxicidade
futuras
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127. SEEbalance
0,75
Impactos ambientais
0,75
1,00
1,00
1,25
1,25 1,00 0,75
0,75 Custos
1,25
1,00 0,75
1,00
Efeitos sociais
0,75 1,25
1,00
Alternativa 1
Alternativa 2
1,25
Alternativa 3
1,25 1,00 0,75
Custos
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130. Um novo olhar sobre sucesso e
progresso
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131. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
132. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
133. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
135. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
136. © Professor Vitor Seravalli Meio Ambiente e Gestão Comprometida com as Futuras Gerações
137. Visão 2050 - Conclusões
“A sustentabilidade se tornará um dos principais determinantes em
todas as nossas decisões de investimento.” Idar Kreutzer, Storebrand ASA
• As oportunidades estão distribuídas em três áreas-chave:
– Oportunidades de novos negócios derivadas do Visão 2050 para a próxima
década. Esse aprendizado ajuda a definir a nova agenda interna para as
empresas: prioridades estratégicas, desenvolvimento de habilidades e
capacidades, desenvolvimento de novos negócios e possíveis prioridades das
carteiras.
– Novas prioridades de relações externas, derivadas de uma revisão das
oportunidades de negócios e de uma análise do que os governos e outras partes
envolvidas precisam para concretizar tais oportunidades de negócios. Isso
ajudará as empresas a definir sua nova agenda externa: prioridades de relações
com as partes envolvidas, novos tópicos a ser considerados e uma nova agenda
para associações empresariais.
– Novos riscos a ser monitorados e tratados, baseados nas ações de outras
partes envolvidas e em riscos críticos e pertinentes da análise de riscos e de
fatores imprevisíveis.
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139. DICAS e REFERÊNCIAS
LINKs
www.unglobalcompact.org (site global) – Pacto Global
www.pactoglobal.org.br (site nacional) – Pacto Global
www.portalodm.com.br/ (Objetivos do Desenvolvimento do Milênio)
http://www.espacoeco.org (Fundação Espaço ECO – Ecoeficiência)
http://www.globalreporting.org/Home (Global Reporting Initiative - GRI)
www.empresalimpa.org.br (Site: Combate à Corrupção)
LIVROS
•O verde que vale ouro – Daniel Esty
•LIVROS
•Filme: The Corporation
•Filme: Uma verdade inconveniente – Al Gore
•Filme: A era da estupidez
•Filme: Seis graus
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