1. O documento descreve os principais elementos do globo ocular humano, incluindo a córnea, íris, pupilas, cristalino, humor aquoso, retina, cones e bastonetes.
2. Também explica defeitos de visão como miopia, hipermetropia e presbiopia, e como eles são corrigidos com lentes.
3. Fornece conceitos básicos sobre ponto próximo, ponto remoto e acomodação visual.
5. Pupila
Abertura central por onde a luz entra
no olho. Sua área pode ser variada
pela íris para se adaptar à quantidade
de luz que chega ao fundo do olho.
9. Cristalino
Cápsula que contém uma gelatina
fibrosa rija na posição central e menos
consistente na periferia que funciona
como uma lente convergente de
distância focal variável. O cristalino
encontra-se preso aos músculos
ciliares por ligamentos.
17. Mancha
amarela
Também chamada de mácula lútea, é a
região da retina que permite enxergar
com nitidez as imagens projetadas
sobre ela.
18. Ponto cego
Região de contato entre o globo e o
nervo óptico desprovida de receptores
visuais, logo, não se enxergam as
imagens que são projetadas sobre ele.
20. PONTO PRÓXIMO (PP) de um
globo ocular é a posição mais
próxima que pode ser vista
nitidamente, realizando
esforço máximo de
acomodação. Na pessoa
normal, situa-se,
convencionalmente, a 25 cm.
21. PONTO REMOTO (PR) de um
globo ocular é a posição mais
afastada que pode ser vista
nitidamente, sem esforço de
acomodação. Na pessoa
normal, este ponto está situado
no infinito.
22. ACOMODAÇÃO VISUAL é o
mecanismo pelo qual o olho
humano altera a vergência do
cristalino, permitindo à
pessoa normal enxergar
nitidamente desde uma
distância de
aproximadamente 25 cm até
o infinito.
24. V =
f
1
MIOPIA
Apresenta como defeito o achatamento do globo
ocular, provocando um alongamento no eixo óptico.
A correção é feita através de lentes divergentes.
O míope tem dificuldade de enxergar objetos mais
distantes.
A imagem é formada antes da retina.
A distância focal das lentes de correção será:
A vergência será:
f = -PR
25. HIPERMETROPIA
É corrigida com o uso de lentes convergentes.
Apresenta como defeito o encurtamento do globo
ocular.
Dificuldade de enxergar objetos mais próximos.
Para a hipermetropia, vale a expressão
V = 4 - 1
PP
26. PRESBIOPIA
Apresenta como defeito o endurecimento do
cristalino.
Perda da capacidade de acomodação visual.
Não é defeito congênito, mais decorrente da idade.
É conhecida vulgarmente como “vista cansada”.
A correção é feita com o uso de lentes convergentes.
Para calcular a vergência da lente temos:
V = 4 - 1
PP
27. ASTIGMATISMO
Apresenta defeito na córnea, com raios de
curvatura irregulares.
Ocasiona uma visão manchada dos objetos.
A correção é feita com o uso de lentes cilíndricas.
28. ESTRABISMO
Apresenta como defeito a incapacidade de
dirigir para um mesmo ponto os eixos
ópticos dos olhos.
A correção é obtida com o uso de lentes
prismáticas.
29. CATARATA
Defeito que apresenta como causa a
opacidade do cristalino.
A correção é feita com a substituição do
cristalino por uma lente artificial, através de
uma cirurgia.
Geralmente este defeito é encontrado em
pessoas idosas.
30. DALTONISMO
A retina humana dispõe de dois tipos de célula
fotossensível: os cones e os bastonetes.
Os cones são os responsáveis pela nossa visão
colorida, fazendo a composição das cores primárias.
Os bastonetes são mais sensíveis à luz, embora não
as cores.
A ausência de certos tipos de cones na retina,
determinada por características genéticas, acarreta a
falta de percepção de algumas cores, ou, as vezes,
de todas. A cor que o daltônico não consegue captar
é interpretada pelo cérebro como apenas mais um
tom de cinza.
31.
32. Solução:
“... não pode ver com nitidez
objetos situados a mais de 50
cm...” Isto significa dizer que a
pessoa não enxerga bem de
longe, a pessoa tem MIOPIA.
PR = - 50 cm = 0,5 m
V =
- 0,5
1
V = - 2 di
V =
- PR
1
1. Uma pessoa não pode ver com nitidez objetos situados a
mais de 50 cm de seus olhos. O defeito de visão dessa
pessoa e a vergência das lentes que ela deve usar para
corrigir tal defeito correspondem, respectivamente, a
a) miopia, 2 di.
b) hipermetropia, - 2 di.
c) miopia, - 2 di.
d) astigmatismo, 0,50 di.
e) miopia, - 0,50 di.
X
33. Solução:
“... consegue
focalizar objetos,
somente a partir
de uma distância
...” PP = ???
V = 3 dioptrias
V = 4 - 1
PP
3
4 -
1
PP =
1
1
PP =
PP = 1 m
3 = 4 - 1
PP
2. Uma pessoa normal é capaz de focalizar objetos a partir da
distância de 25 cm do olho. Um oftalmologista prescreve,
para um paciente, lentes de três dioptrias positivas. O
paciente, sem óculos, consegue focalizar objetos, somente a
partir de uma distância do olho, em metros, igual a:
a) 0,08
b) 0,25
c) 0,50
d) 0,75
e) 1,00
X
34. Solução:
PP = 50 cm = 0,50 m
V = X = ???
V = 4 - 1
PP
X = 4 - 2
X = 4 - 1
0,5
X = 2 di
3. Um olho hipermétrope tem o ponto próximo a 50 cm. Esse
olho deveria utilizar lente de contato de x dioptrias para
observar objetos a 25 cm. Então, x vale:
a) - 2
b) - 1
c) 1
d) 1,5
e) 2
X
35. 4. A imagem formada na retina é sempre:
a) virtual.
b) maior que o objeto.
c) invertida em relação ao objeto.
d) direita em relação ao objeto.
e) muito mais afastada do cristalino que o objeto.
X
36. Solução:
PR = 50 cm = 0,50 m
V = ???
V =
- 0,5
1
V = - 2 di
V =
- PR
1
5. Certa pessoa míope não pode ver com nitidez objetos
colocados a uma distância superior a 50 cm. Quantas
dioptrias devem ter seus óculos para que possa ver com
clareza os objetos afastados ?
a) - 2
b) + 2
c) + 2 x 10-2
d) - 2 x 10-2
e) 50
X
37. 6. Complete:
a) Na miopia a imagem se forma _________________ da
retina entre o ____________ e a __________________.
b) No olho hipermétrope, a imagem se forma _____________
da retina.
c) As lentes chamadas de “lentes negativas” (lentes
divergentes) corrigem a _________________ e as lentes
convergentes corrigem a ___________________________.
d) Aa células responsáveis pela visão colorida são
denominadas de _______________.
antes
cristalino retina
depois
miopia
hipermetropia ou presbiopia
cones
41. Quando olhamos na direção de algum objeto,
a imagem atravessa a córnea e chega à íris,
que regula a quantidade de luz recebida por
meio de uma abertura chamada pupila.
Quanto maior a pupila, mais luz entra no
olho. Passada a pupila, a imagem chega ao
cristalino, e é focada sobre a retina. A lente
do olho produz uma imagem invertida, e o
cérebro a converte para a posição correta.
Na retina, mais de cem milhões de células
fotorreceptoras transformam as ondas
luminosas em impulsos eletroquímicos, que
são decodificados pelo cérebro.
42. Inspirado no funcionamento do olho o homem
criou a máquina fotográfica. Portanto, em
nossos olhos a córnea funciona como a lente
da câmera, permitindo a entrada de luz no
olho e a formação da imagem na retina.
Localizada na parte interna do olho, a retina
seria o filme fotográfico, onde a imagem se
reproduz. A pupila funciona como o diafragma
da máquina, controlando a quantidade de luz
que entre no olho. Ou seja, em ambientes com
muita luz a pupila se fecha e em locais
escuros a pupila se dilata com o intuito de
captar uma quantidade de luz suficiente para
formar a imagem.
43.
44. São pêlos localizados na borda da
pálpebra e servem para proteger o
olho de materiais em suspensão no ar,
como a poeira.
45. É o tecido transparente que cobre a
pupila, a abertura da íris. Junto com o
cristalino, a córnea ajusta o foco da
imagem no olho.
46. Localizado atrás da íris o corpo ciliar é
responsável pela formação do humor
aquoso e pela acomodação, ou seja,
mobilidade do cristalino.
47. Camada externa do globo ocular -
parte branca do olho. Semi-rígida, ela
dá ao globo ocular seu formato e
protege as camadas internas mais
delicadas.
48. Líquido transparente que preenche o
espaço entre a córnea e o cristalino,
sua principal função é nutrir estas
partes do olho e regular a pressão
interna.
49. É um fino tecido muscular que tem, no
centro, uma abertura circular ajustável
chamada de pupila.
50. Ajustam a forma do cristalino. Com o
envelhecimento eles perdem sua
elasticidade, dificultando a focagem
dos objetos próximos e provocando
presbiopia.
51. É a estrutura formada pelos
prolongamentos das células nervosas
que formam a retina. Transmite a
imagem capturada pela retina para o
cérebro.
52. Controla a entrada de luz: dilata-se em
ambiente com pouca claridade e
estreita-se quando a iluminação é
maior. Esses ajustes permitem que a
pessoa enxergue bem à noite e evitam
danos à retina quando a luz é mais
forte.
54. Camada média do globo ocular.
Constituída por uma rede de vasos
sangüíneos, ela supre a retina de
oxigênio e outros nutrientes.
55. Lente transparente e flexível,
localizada atrás da pupila. Funciona
como uma lente, cujo formato pode ser
ajustado para focar objetos em
diferentes distâncias, num mecanismo
chamado acomodação.
56. Porção de cada um dos olhos que
permite perceber detalhes dos objetos
observados. Localizada no centro da
retina, é muito bem irrigada de sangue
e possibilita, através das células
cônicas, a percepção das cores.
58. Ponto central da retina. É a região que
distingue detalhes no meio do campo
visual.
59. Conjunto de seis músculos
responsáveis pelo movimento dos
olhos. Trabalham em sincronismo,
entre si, propiciando a movimentação
simultânea dos olhos. Caso ocorra
alguma alteração neste sincronismo
teremos a deficiência ocular chamada
estrabismo.
60. Consideradas anexos oculares, tem
como função proteger o olho na sua
parte mais anterior. Através da sua
movimentação (piscar), espalha a
lágrima produzida pelas glândulas
lacrimais, umedecendo e nutrindo a
córnea e retirando substâncias
estranhas que tenham alcançado o
olho.
61. Membrana nervosa onde se localizam
as células de recepção de luz
chamadas de cones e bastonetes. Sua
função é receber ondas de luz e
convertê-las em impulsos nervosos,
que são transformados em percepções
visuais.