Aula de desenho básico. Recomendado para todas as idades. Como metodologia ao ensino básico, costuma trabalhar com as turmas do 6º ao 7º ano. Mas pode ser estendido ao ensino médio se o professor assim entender e julgar importante.
As técnicas de desenhos aqui empregadas servem como suporte de desenvolvimento cognitivo do aluno e em sua relação com o mundo e em especial o mundo das imagens. Não necessariamente buscar um virtuosismo técnico mas ao contrario disso estimular as diversas formas de potencialidades do traço afim de se buscar também novos estilos desenvolvidos por estes alunos.
Em suma, esta aula visa alguns aspetos importantes: no aspecto transdisciplinar procura-se a quebra do auto-preconceito que o aluno carrega de seus próprios desenhos assim como estimula-lo a continuar desenhando, propor-lhe novas formas de ver e se relacionar com o mundo através das etapas de apreensão, subjetivação e representação do objeto.
Segue exercícios básicos.
2. conteudos:
• Proporção e perspectiva:
• Perspectiva e profundidade:
• Proporções e profundidade dentro dos
parâmetros de perspectiva.
3. Objetivos e metodologia:
o desenho básico que trabalharemos aqui, não comporta somente o
simples copiar o objeto à ser apreendido. Ele precisa ser ressignificado
através dos domínios da perspectiva e profundidade valorizando a
subjetividade do aluno. Ou seja, seu estilo, ainda que em processo de
busca e desenvolvimento.
é preciso que o professor medie este processo sem usar de critérios
avaliativos ou juízos comparativos que podem aqui atrapalhar esta
busca do estilo e desenvolvimento do aluno, inclusive construindo
alicerces de auto estima essenciais as potencialidades criadoras e
descontruindo o fantasma do renascimento de busca da perfeição da
natureza cujos paradigmas foram quebrados graças a fotografia e ao
modernismo.
4. Proporção trabalhada através da
perspectiva:
Perspectiva: campo de visão onde o
artista/desenhista irá trabalhar o objeto à ser
apreendido, obedecendo as três dimensões
básicas dessa perspectiva e respeitando as
proporções dos objetos à serem desenhados.
Proporção: é o volume e a disposição espacial
do desenho na folha à ser trabalhado pelo
artista/desenhista.
As três dimensões da perspectiva: largura,
altura e profundidade.
5. Proporção trabalhada através da
perspectiva:
o desenho básico que trabalharemos aqui, não
comporta somente o simples copiar o objeto à
ser apreendido. Ele precisa ser resinificado
através da perspectiva e subjetividade do
aluno. Ou seja, seu estilo, ainda que não exista
formalmente é preciso ganhar espaço aqui
para seu próprio desenvolvimento sem o uso
de critérios avaliativos ou juízos comparativos
que podem aqui atrapalhar o estilo e
desenvolvimento do aluno.
7. Exercícios preliminares:
Professor:
Dependendo da faixa etária de sua turma,
alguns alunos levarão tempo para dominar
esta regra básica de proporção. O ideal é que
eles façam uma série considerável desse
exercício para que dominem a espacialidade
da proporção no papel.
Aluno:
Será feito uma repetição continua das linhas
acima, exatamente como estão. Sem um
objeto, por enquanto, para copiar.
11. Exercícios preliminares:
Ainda sem a presença de objetos, as figuras
dos slides acima servirão para que os alunos
copiem dentro das proporções que eles
espacializaram no papel. Cabem ao professor
orientar estes os desenhos que cada aluno
trabalhará sem que haja, por parte do
professor e dos demais colegas do alunado,
qualquer critério de julgamento ou
comparações. O objetivo é que cada aluno
interprete as figuras acima de acordo com sua
visão de mundo e apreensão do próprio objeto
e que saiba distribuir sua própria figura dentro
da espacialidade do desenho.
Importe:
Sobre desenhe, entende-se toda a estrutura
da figura no espaço da folha. A folha e a figura
são composições que formam o desenho.
12. Exercícios de observação com objetos reais:
Agora é com objetos reais. Será considerada a
tridimensionalidade do objeto a ser
apreendida. Sempre obedecendo as normas
de proporção e desta vez cada aluno copiará o
objeto do lugar em que ele se encontra
exatamente como este se apresenta em seu
ângulo de ação. Pode ser qualquer objeto e o
ideal é que se faça uma variedade de outros
objetos de formas e dimensões diferentes.
Também seria interessante que os alunos
sentem em circulo, ao redor do objeto. O
professor precisa deixar o aluno a vontade
estimando suas capacidades de apreensão e
representação do objeto evitando usar por
parte do deste e dos demais colegas do
alunado, qualquer critério de julgamento ou
comparações. O objetivo é que cada aluno
interprete as figuras acima de acordo com sua
visão de mundo e apreensão do próprio objeto
e que saiba distribuir sua própria figura dentro
da espacialidade do desenho.
13. Importante:
O modernismo livrou-nos dos conceitos de
perfeição da natureza renascentista. Agora
cada um de nós é livre para representar o
mundo de acordo com nossas maneiras de
interpretá-lo, reinventá-lo, etc.
As regras aqui apresentadas não são de forma
alguma para aprisioná-los, mas como
ferramentas de uso de suas liberdades
criativas. Assim como é preciso aprender a
desenhar dentro das normas dos quadrinhos
para se fazer boas histórias em quadrinhos.
Apresente alguns desenhos que fogem do
aspecto fitográfico realista para que o aluno
entenda que o que importa não é a
virtuosidade de se fazer m desenho, mas sim
de se buscar um estilo próprio.
14. Profundidade:
Ponto de fuga:
é aonde nosso olho irá “bater” após uma
rápida olhadela na obra. Ela começa a partir do
ponto de observação passa pela linha do
horizonte e chega no seu fundo onde pode ou
não estar o objeto principal de cena. Às vezes
pode ocorrer do objeto estar em qualquer
posição no quadro, mas é sempre importante
pensarmos que este objeto principal se não
estiver no meio deverá estar nos extremos
opostos do quadro. O importante é que ele
não “flutue” na cena em que ele estiver
inserido.
Os principais elementos da perspectiva em
profundidade são:
Ponto de visão:
de onde parte a nossa visão do objeto ou de
observadores da imagem pictórica ou
fotográfica.
Linha do horizonte:
é onde o desenhista/artista “dividirá” seu
quadro na profundidade entre contemplação
da paisagem como um todo até o ponto de
fuga.
16. Exercícios preliminares:
1. Copiar a imagem acima.
2. Por objetos semelhantes e de proporção
pequena em fundos de cômodos. Por
exemplo, no canto da sala para que eles
possam trabalhar a profundidade.
18. Exercícios preliminares:
Seguindo o mesmo modelo dos exercícios
acima, os alunos farão repetições dos
esquemas acima em suas folhas de desenho,
até que dominem a espacialidade.
27. Exercícios:
Cada imagem acima os alunos irão reproduzir.
O ideal é que cada um somente passe para o
desenho seguinte quando obtiver o mínimo de
domínio sobre as formas de cada desenho
representado.
29. Exercícios preliminares:
Seguindo o mesmo modelo dos exercícios
acima, os alunos farão repetições dos
esquemas acima em suas folhas de desenho,
até que dominem a espacialidade.
30.
31.
32.
33.
34.
35. Exercícios:
Cada imagem acima os alunos irão reproduzir.
O ideal é que cada um somente passe para o
desenho seguinte quando obtiver o mínimo de
domínio sobre as formas de cada desenho
representado.
37. Exercícios preliminares:
Seguindo o mesmo modelo dos exercícios
acima, os alunos farão repetições dos
esquemas acima em suas folhas de desenho,
até que dominem a espacialidade.
44. Exercícios:
Cada imagem acima os alunos irão reproduzir.
O ideal é que cada um somente passe para o
desenho seguinte quando obtiver o mínimo de
domínio sobre as formas de cada desenho
representado.
45. Exercícios de observação com objetos
reais:
Voltamos agora para os objetos do mundo.
Agora estes objetos serão feitos em capôs
abertos. Comece com cômodos e corredores
na instituição em que o professor se contra
com a turma. A ideia é que os alunos trabalhe
a profundidade. Para isso, conte sempre com
um objeto de referencia e se possível sempre
mude-o tal como objeto e como disposição “na
cena”. Ou seja, coloque-o, hora no fundo, hora
em primeiro plano como referencial objetiva
do aluno.