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Música
O Que é música?
A música é um dos principais elementos da 
nossa cultura. 
Há indícios de que desde a pré-história já se 
produzia música, provavelmente como 
conseqüência da observação dos sons da natureza. 
É de cerca do ano de 60.000 a.C. o vestígio de uma 
flauta de osso e de 3.000 a.C. a presença de liras e 
harpas na Mesopotâmia.
Música 
A palavra música é de origem grega 
vem de musiké téchne, a arte das 
musas. 
 As Musas eram entidades mitológicas 
a quem era atribuída, na Grécia Antiga, 
a capacidade de inspirar a criação 
artística ou científica. Na mitologia 
grega, eram as nove filhas 
de Mnemosine e Zeus. 
 O templo das musas era o Museion, 
termo que deu origem à palavra museu 
nas diversas línguas indo-europeias 
como local de cultivo e preservação 
das artes e ciências.
Música é, basicamente, uma 
sucessão de sons, entremeados por 
curtos períodos de silêncio, 
organizada ao longo de um 
determinado tempo.
É uma combinação de elementos sonoros que são 
percebidos pela audição. 
Isso inclui variações nas características do som, tais 
como: 
 duração, altura, intensidade e timbre, que podem ocorrer em 
diferentes: 
ritmos, melodias ou harmonias
A atmosfera da Terra, a água e virtualmente todos os fenômenos físicos, como 
o fogo, a chuva, o vento, as ondas ou os terremotos produzem sons únicos. 
Na maior parte dos seres vivos são encontrados sistemas de percepção das 
vibrações sonoras com diversos graus de desenvolvimento. 
A audição é um dos cinco sentidos dos animais. 
É a capacidade de reconhecer o som emitido pelo ambiente. 
O órgão responsável pela audição é o ouvido, capaz de captar sons até uma 
determinada distância.
Audição nos invertebrados 
Nos invertebrados, há algumas 
espécies que apresentam sistemas 
auditivos constituídos por vesículas 
destinadas à audição, denominadas 
estatocistos ou otocistos, vinculadas 
também à manutenção do equilíbrio e 
ao deslocamento do organismo.
Audição nos invertebrados 
A maioria dos animais mantém uma 
orientação definida em relação à 
gravidade da Terra; quando tirados de 
sua posição típica, tentam retornar a 
ela. Isso acontece graças a presença de 
receptores especiais, os 
estatorreceptores, que informam 
continuamente o sistema nervoso a 
respeito da posição do corpo.
Audição nos invertebrados 
Muitos insetos têm pelos corporais 
capazes de vibrar em resposta a ondas 
sonoras de determinadas frequências, o 
que permite detectar diversos tipos de 
som. Outros possuem órgãos mais 
elaborados de captação de sons – os 
órgãos timpânicos – localizados 
geralmente nas patas.
Audição nos invertebrados 
A vibração estimula mecanorreceptores 
localizados sob a membrana timpânica, 
gerando impulsos nervosos que são 
transmitidos até os gânglios cerebrais, 
onde serão interpretados como sons. 
Graças a isso, certas mariposas 
conseguem detectar os sons de alta 
frequência emitidos pelos morcegos, 
seus predadores. Dessa forma, 
localizam o inimigo e podem realizar 
uma fuga estratégica.
Audição nos vertebrados 
Audição nos Peixes 
Os ouvidos dos peixes são embutidos nos 
ossos do crânio, um em cada lado da 
cabeça. Por causa de sua localização são 
denominados ouvidos internos. 
As ondas sonoras transmitidas pela água 
atingem o corpo do peixe, propagando-se 
pelos ossos do crânio até a câmara do 
ouvido interno, local onde as ondas 
sonoras se transformam em impulsos 
nervosos (répteis, aves e mamíferos). 
A bexiga natatória também vibra em 
resposta a sons. Alguns peixes tem uma 
série de ossos estrategicamente 
dispostos, que conduzem estas vibrações 
até o ouvido interno.
Audição nos vertebrados 
Os ouvidos dos peixes captam apenas sons de 
alta frequência; sons de baixa frequência são 
percebidos por um conjunto de sensores 
localizados na linha lateral. 
A linha lateral consiste em uma série de poros 
interconectados por canais, dispostos sob a 
pele, nas laterais do corpo. No interior desses 
canais existem agrupamentos de células 
sensoriais ciliadas, que respondem à 
movimentação da água. 
Quando a água se move dentro dos canais, os 
pêlos sensoriais se dobram gerando impulsos 
nervosos que são enviados ao sistema nervoso 
central. Por meio das informações recebidas na 
linha lateral, um peixe detecta correntes de 
água e pequenas vibrações, relacionadas com 
a presença de obstáculos e de corpos em 
movimento, tais como predadores, presas, etc.
Audição nos vertebrados 
Audição dos anfíbios 
O ouvido interno dos anfíbios é semelhante ao 
dos peixes. Os anfíbios, porém, também 
possuem ouvido médio – um tubo cheio de ar 
que comunica a parede do sáculo com a 
superfície do corpo. A abertura exterior do 
ouvido médio é guarnecida pela membrana 
timpânica. No interior do ouvido médio dos 
anfíbios existe um pequeno osso cujas 
extremidades ficam presas à membrana 
timpânica e à parede do sáculo. 
Os sons fazem a membrana timpânica vibrar e, 
com isso, o ossículo do ouvido médio também 
vibra, transmitindo a vibração à parede do 
sáculo e ao líquido presente em seu interior. 
Isso estimula as células sensoriais ciliadas a 
gerar impulsos nervosos que, atingindo o centro 
auditivo do encéfalo, produzem a sensação de 
sons.
Audição nos vertebrados 
Nos répteis e aves, e também nos 
mamíferos, além dos ouvidos interno e 
médio, há o ouvido externo. A 
membrana timpânica não se encontra 
exposta, mas localizada em uma 
depressão tubular da cabeça, que 
constitui o ouvido externo.
Audição nos vertebrados 
Ao contrário dos mamíferos, 
as aves têm olfato fraco, mas visão 
e audição agudas, que auxiliam na 
caça e no reconhecimento de indivíduos 
da mesma espécie.
Audição nos vertebrados 
Nos mamíferos, bem como nos répteis 
e aves, as estruturas responsáveis pela 
a audição são o ouvido externo, 
o ouvido médio e a cóclea. Os canais 
semi-circulares, o sáculo e o utrículo 
são responsáveis pelo equilíbrio. 
O ouvido externo dos mamíferos é um 
canal que se abre para o meio exterior 
na orelha. A orelha, é uma projeção da 
pele, sustentada por tecido 
cartilaginoso, que funciona como uma 
concha captadora de sons.
Audição Humana 
A audição humana compreende vários 
níveis que, em conjunto, permitem a 
percepção de vibrações sonoras 
ambientais. 
Para os humanos, a audição é 
normalmente limitada por frequências 
entre 20 Hz e 20.000 Hz (20 kHz), embora 
estes limites não sejam absolutos. 
O limite maior normalmente decresce com 
a idade. 
Outras espécies têm diferentes níveis de 
audição. 
Por exemplo, os cães conseguem 
perceber vibrações mais altas que 
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Audição Humana 
Podemos dizer que o sistema de 
audição humano é um dos mais 
complexos e sofisticados mecanismos 
de transdução existentes na natureza. 
Sua gama dinâmica é enorme, sua 
capacidade de extrair informação do 
meio ambiente é muito apurada e sua 
capacidade de síntese da informação 
terminou permitindo que fosse usado 
para fins muito alheios e distantes 
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OUVIR MÚSICA
Na realidade, ainda 
desconhecemos – ou 
compreendemos 
parcialmente - a maior 
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auditivo, em especial no 
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cérebro.
Passeio pelo bosque...
O som que os grilos emitem é executado pelos 
machos, a partir da fricção de suas asas, e é 
denominado cientificamente de estridulação. É por 
meio deste ato que os grilos identificam indivíduos 
de mesma espécie, comunicam-se entre si e atraem 
fêmeas para a reprodução.
Se cérebro humano pudesse, de alguma forma 
ouvir dentro da cabeça de um grilo,não encontraria 
nada parecido com a serenata de cricris de grilo que 
apreciamos numa noite de verão. Em vez disso 
surgiria o impulso para se movimentar de uma 
maneira particular e quando ele se tornasse forte o 
suficiente, pernas e asas atenderiam imediatamente.
Vento nas árvores, o murmúrio do regato – silêncio.
Quando um pássaro abre o bico e lança o seu 
canto, ele não esta executando um ato 
voluntariamente artístico. Seu objetivo é outro : ele 
está de alguma forma se expressando ou 
manifestando um sentimento específico. E como 
cada uma das milhares de espécies canoras possui 
o seu linguajar próprio, para um ouvido experiente 
se torna fácil identificar a presença desta ou daquela 
espécie, mesmo que a ave esteja invisível no 
emaranhado vegetal.
A manifestação sonora das aves são elementos de 
comunicação com membros de sua própria espécie, 
em momentos específicos de convívio social. 
O canto dos pássaros caracterizado pelo acúmulo 
de série de notas diferentes vem a ser uma 
manifestação típica de domínio territorial. Com ele a 
ave adverte suas semelhantes sobre limites de seu 
território e atrai a fêmea para função de perpetuação 
da espécie.
A habilidade canora dos pássaros é um dom dos 
machos usado principalmente para marcar território 
e atrair fêmeas. É estimulada pela luz solar, por 
sons contínuos - como água corrente, panela de 
pressão e chuva - e pelo cantar de outro macho 
desde que não seja visto, caso contrário o menos 
dominante se intimida e fica quieto.
O canto dos pássaros caracterizado pelo acúmulo 
de série de notas diferentes vem a ser uma 
manifestação típica de domínio territorial. Com ele a 
ave adverte suas semelhantes sobre limites de seu 
território e atrai a fêmea para função de perpetuação 
da espécie. 
As aves canoras, no entanto,não tem nenhuma 
experiência de música. Quando vislumbramos um 
fragmento de melodia na canção de um pardal são 
nossos cérebros e não os deles que descobriram 
uma oportunidade de serem musicais.
Vento nas árvores, o murmúrio do regato – sons.
Vento nas árvores, o murmúrio do regato – música ?.
Um motivo para ouvirmos música, 
enquanto os animais não o fazem, é 
que nossos cérebros são capazes de 
manipular padrões de som muito mais 
complexos do que ao acessíveis ao 
cérebro de qualquer outro animal. 
OUVIDOS MUSICAIS > CÉREBROS MUSICAIS
O ouvido dele pode sentir todas as frequências 
essenciais e seu cérebro, provavelmente, começa a 
juntar as notas individualmente, da mesma maneira 
como o nosso. Mas duas notas em sequência são 
registrados como dois acontecimentos inteiramente 
separados, na vida do peixinho dourado. Ele não é 
esperto o suficiente para detectar a relação entre as 
notas e assim, encontra apenas sons casuais. 
Onde encontramos inícios de melodia, o peixinho 
dourado encontra falta de relação, barulho.
Ninguém jamais verá um peixinho dourado 
contorcendo-se ao compasso da valsa, porque não 
são as notas de uma valsa, mas as relações entre 
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Essas relações – imponderáveis, resistentes a 
observação, difíceis de descrever e classificar – é 
que são música, não as vibrações atmosféricas que 
os instrumentos musicais provocam.
“Aludes à música terrena? Que é ela comparada à música celeste? A 
esta harmonia de que nada na Terra vos pode dar idéia? Uma está 
para a outra como o canto do selvagem para uma doce melodia. Não 
obstante, Espíritos vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir 
a vossa música, por lhes não ser dado ainda compreenderem outra 
mais sublime. 
A música possui infinitos encantos para os Espíritos, por terem eles 
muito desenvolvidas as qualidades sensitivas. Refiro-me à música 
celeste, que é tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginação 
espiritual conceber.”
Nossa música é a mesma nos outros planetas? 
R. Não; nenhuma música pode vos dar a idéia da música 
que temos ali; é divina! 
........... 
Não temos instrumentos; são as plantas, os pássaros que 
são os coristas; o pensamento compõe e os ouvintes 
desfrutam sem audição material, sem o recurso da palavra, 
e isso a uma distância incomensurável. Nos mundos 
superiores isso é ainda mais sublime.
Toda gente reconhece a influência da 
música sobre a alma e sobre o seu 
progresso. Mas, a razão dessa 
influência é em geral ignorada.
Sua explicação está toda neste fato: 
que a harmonia coloca a alma sob o 
poder de um sentimento que a 
desmaterializa
Este sentimento existe em certo grau, 
mas desenvolve-se sob a ação de um 
sentimento similar mais elevado.
Aquele que esteja desprovido de tal 
sentimento é conduzido 
gradativamente a adquiri-lo: acaba 
deixando-se penetrar por ele e arrastar 
ao mundo ideal, onde esquece, por 
instantes, os prazeres inferiores que 
prefere à divina harmonia.
Agora, se considerarmos que a 
harmonia sai do concerto do Espírito, 
deduziremos que a música exerce 
salutar influência sobre a alma e a 
alma que a concebe também 
exerce influência sobre a música.
A alma virtuosa, que nutre a paixão do 
bem, do belo, do grandioso e que 
adquiriu harmonia, produzirá obras-primas 
capazes de penetrar as 
mais endurecidas almas de 
comovê-las.
Oh! sim, o Espiritismo terá influência 
sobre a música!Como poderia não ser 
assim? Seu advento transformará a 
arte, depurando-a. Sua origem é 
divina, sua força o levará a toda parte 
onde haja homens para amar, para 
elevar-se e para compreender.
Ele se tornará o ideal e o objetivo dos 
artistas. Pintores, escultores, 
compositores, poetas irão buscar nele 
suas inspirações e ele lhas fornecerá, 
porque é rico, é inesgotável.
A arte bem compreendida é um 
poderoso meio de elevação e de 
renovação. É a fonte dos mais 
puros prazeres da alma; ela 
embeleza a vida, sustenta e 
consola na provação e traça para o 
espírito, antecipadamente, as rotas 
para o céu.
Quando a arte é sustentada, 
inspirada por uma fé sincera, por 
um nobre ideal, é sempre uma 
fonte fecunda de instrução, um 
meio incomparável de civilização e 
de aperfeiçoamento. 
L e ó n De n i s , O E s p i r i t i smo n a Ar t e
Após tocar Chopin, sinto-me 
como se tivesse chorado por 
pecados que não cometi e 
pranteado tragédias que 
jamais vivi. A música me 
parece produzir sempre esse 
efeito. Ela cria para nós um 
passado que ignorávamos e 
que nos enche com uma 
sensação de dores antes 
escondidas de nossas 
lágrimas.
Na Terra, é pelo pensamento, oral ou escrito, que se 
comunica a fé e que se instruem os homens. Porém, no 
espaço, nos dizem os nossos guias, a música é a 
expressão sublime do pensamento divino. 
................... 
Na Terra, quando uma nota é tocada, se ela provém do 
tom maior, essa nota vos transmite uma sensação de 
alegria plena e irrestrita. Se ela é em tom menor, ao 
contrário, vosso cérebro receberá uma sensação de 
profundidade, algumas vezes de tristeza ou de grande dor, 
de acordo com a modulação dos acordes e o número de 
notas tocadas.
Portanto, a esses dois grandes princípios, maior e 
menor, correspondem duas sensações: alegria e dor. 
Entre essas notas, tendes uma infinidade de 
combinações que, por isso mesmo, formarão 
imagens.
Assim como o escultor forma uma imagem virtual, o 
grupo de notas, os acordes, conforme sejam 
moduladas em tom maior ou menor, formarão por seu 
estilo uma série de pensamentos, que se tornam mais 
ou menos compreensíveis, segundo a evolução dos 
modos da música. 
Modo: (em música) maneira como se dispõem os intervalos de tom e meio-tom numa escala; padrão 
rítmico constante numa composição (N.T.)
Eis aqui um ponto estabelecido: as artes plásticas 
formam imagens e a arte das ondas musicais forma, 
igualmente, imagem, mas uma imagem mais sutil, da 
qual o teor é mais frágil e a compreensão mais 
delicada. Segundo o grau de evolução dos seres, 
essa compreensão será mais ou menos profunda.
A música é a voz dos céus 
profundos.
Em todos os graus da escala 
dos mundos e da hierarquia 
dos espíritos, a música tem 
um lugar importante nas 
manifestações do culto que 
as almas rendem a Deus.
Por ocasião das grandes festas 
no espaço, dizem nossos guias 
espirituais, quando as almas se 
reúnem aos milhões para prestar 
homenagem ao Criador,...
...na irradiação de sua fé e de 
seu amor, delas escapam 
eflúvios, radiações luminosas, 
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vibrações melodiosas.
As cores se transformam em 
sons e, dessa comunhão dos 
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sentimentos, emana uma 
sinfonia sublime,...
à qual respondem os acordes 
longínquos vindos das esferas, 
dos astros inumeráveis que 
povoam a imensidão.
Então, do alto descem 
outros acordes, mais 
potentes ainda, e um hino 
universal faz céus e terras 
estremecerem.
Ao perceber esses acordes, o 
espírito se desenvolve, se 
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L e o n D e n i s

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Aula Música

  • 2. O Que é música?
  • 3. A música é um dos principais elementos da nossa cultura. Há indícios de que desde a pré-história já se produzia música, provavelmente como conseqüência da observação dos sons da natureza. É de cerca do ano de 60.000 a.C. o vestígio de uma flauta de osso e de 3.000 a.C. a presença de liras e harpas na Mesopotâmia.
  • 4. Música A palavra música é de origem grega vem de musiké téchne, a arte das musas.  As Musas eram entidades mitológicas a quem era atribuída, na Grécia Antiga, a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. Na mitologia grega, eram as nove filhas de Mnemosine e Zeus.  O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu nas diversas línguas indo-europeias como local de cultivo e preservação das artes e ciências.
  • 5. Música é, basicamente, uma sucessão de sons, entremeados por curtos períodos de silêncio, organizada ao longo de um determinado tempo.
  • 6. É uma combinação de elementos sonoros que são percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som, tais como:  duração, altura, intensidade e timbre, que podem ocorrer em diferentes: ritmos, melodias ou harmonias
  • 7. A atmosfera da Terra, a água e virtualmente todos os fenômenos físicos, como o fogo, a chuva, o vento, as ondas ou os terremotos produzem sons únicos. Na maior parte dos seres vivos são encontrados sistemas de percepção das vibrações sonoras com diversos graus de desenvolvimento. A audição é um dos cinco sentidos dos animais. É a capacidade de reconhecer o som emitido pelo ambiente. O órgão responsável pela audição é o ouvido, capaz de captar sons até uma determinada distância.
  • 8. Audição nos invertebrados Nos invertebrados, há algumas espécies que apresentam sistemas auditivos constituídos por vesículas destinadas à audição, denominadas estatocistos ou otocistos, vinculadas também à manutenção do equilíbrio e ao deslocamento do organismo.
  • 9. Audição nos invertebrados A maioria dos animais mantém uma orientação definida em relação à gravidade da Terra; quando tirados de sua posição típica, tentam retornar a ela. Isso acontece graças a presença de receptores especiais, os estatorreceptores, que informam continuamente o sistema nervoso a respeito da posição do corpo.
  • 10. Audição nos invertebrados Muitos insetos têm pelos corporais capazes de vibrar em resposta a ondas sonoras de determinadas frequências, o que permite detectar diversos tipos de som. Outros possuem órgãos mais elaborados de captação de sons – os órgãos timpânicos – localizados geralmente nas patas.
  • 11. Audição nos invertebrados A vibração estimula mecanorreceptores localizados sob a membrana timpânica, gerando impulsos nervosos que são transmitidos até os gânglios cerebrais, onde serão interpretados como sons. Graças a isso, certas mariposas conseguem detectar os sons de alta frequência emitidos pelos morcegos, seus predadores. Dessa forma, localizam o inimigo e podem realizar uma fuga estratégica.
  • 12. Audição nos vertebrados Audição nos Peixes Os ouvidos dos peixes são embutidos nos ossos do crânio, um em cada lado da cabeça. Por causa de sua localização são denominados ouvidos internos. As ondas sonoras transmitidas pela água atingem o corpo do peixe, propagando-se pelos ossos do crânio até a câmara do ouvido interno, local onde as ondas sonoras se transformam em impulsos nervosos (répteis, aves e mamíferos). A bexiga natatória também vibra em resposta a sons. Alguns peixes tem uma série de ossos estrategicamente dispostos, que conduzem estas vibrações até o ouvido interno.
  • 13. Audição nos vertebrados Os ouvidos dos peixes captam apenas sons de alta frequência; sons de baixa frequência são percebidos por um conjunto de sensores localizados na linha lateral. A linha lateral consiste em uma série de poros interconectados por canais, dispostos sob a pele, nas laterais do corpo. No interior desses canais existem agrupamentos de células sensoriais ciliadas, que respondem à movimentação da água. Quando a água se move dentro dos canais, os pêlos sensoriais se dobram gerando impulsos nervosos que são enviados ao sistema nervoso central. Por meio das informações recebidas na linha lateral, um peixe detecta correntes de água e pequenas vibrações, relacionadas com a presença de obstáculos e de corpos em movimento, tais como predadores, presas, etc.
  • 14. Audição nos vertebrados Audição dos anfíbios O ouvido interno dos anfíbios é semelhante ao dos peixes. Os anfíbios, porém, também possuem ouvido médio – um tubo cheio de ar que comunica a parede do sáculo com a superfície do corpo. A abertura exterior do ouvido médio é guarnecida pela membrana timpânica. No interior do ouvido médio dos anfíbios existe um pequeno osso cujas extremidades ficam presas à membrana timpânica e à parede do sáculo. Os sons fazem a membrana timpânica vibrar e, com isso, o ossículo do ouvido médio também vibra, transmitindo a vibração à parede do sáculo e ao líquido presente em seu interior. Isso estimula as células sensoriais ciliadas a gerar impulsos nervosos que, atingindo o centro auditivo do encéfalo, produzem a sensação de sons.
  • 15. Audição nos vertebrados Nos répteis e aves, e também nos mamíferos, além dos ouvidos interno e médio, há o ouvido externo. A membrana timpânica não se encontra exposta, mas localizada em uma depressão tubular da cabeça, que constitui o ouvido externo.
  • 16. Audição nos vertebrados Ao contrário dos mamíferos, as aves têm olfato fraco, mas visão e audição agudas, que auxiliam na caça e no reconhecimento de indivíduos da mesma espécie.
  • 17. Audição nos vertebrados Nos mamíferos, bem como nos répteis e aves, as estruturas responsáveis pela a audição são o ouvido externo, o ouvido médio e a cóclea. Os canais semi-circulares, o sáculo e o utrículo são responsáveis pelo equilíbrio. O ouvido externo dos mamíferos é um canal que se abre para o meio exterior na orelha. A orelha, é uma projeção da pele, sustentada por tecido cartilaginoso, que funciona como uma concha captadora de sons.
  • 18. Audição Humana A audição humana compreende vários níveis que, em conjunto, permitem a percepção de vibrações sonoras ambientais. Para os humanos, a audição é normalmente limitada por frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz (20 kHz), embora estes limites não sejam absolutos. O limite maior normalmente decresce com a idade. Outras espécies têm diferentes níveis de audição. Por exemplo, os cães conseguem perceber vibrações mais altas que 20.000 Hz.
  • 19. Audição Humana Podemos dizer que o sistema de audição humano é um dos mais complexos e sofisticados mecanismos de transdução existentes na natureza. Sua gama dinâmica é enorme, sua capacidade de extrair informação do meio ambiente é muito apurada e sua capacidade de síntese da informação terminou permitindo que fosse usado para fins muito alheios e distantes daqueles a que estava destinado, como, por exemplo,... OUVIR MÚSICA
  • 20. Na realidade, ainda desconhecemos – ou compreendemos parcialmente - a maior parte do mecanismo auditivo, em especial no que se refere aos mecanismos internos do cérebro.
  • 22. O som que os grilos emitem é executado pelos machos, a partir da fricção de suas asas, e é denominado cientificamente de estridulação. É por meio deste ato que os grilos identificam indivíduos de mesma espécie, comunicam-se entre si e atraem fêmeas para a reprodução.
  • 23. Se cérebro humano pudesse, de alguma forma ouvir dentro da cabeça de um grilo,não encontraria nada parecido com a serenata de cricris de grilo que apreciamos numa noite de verão. Em vez disso surgiria o impulso para se movimentar de uma maneira particular e quando ele se tornasse forte o suficiente, pernas e asas atenderiam imediatamente.
  • 24. Vento nas árvores, o murmúrio do regato – silêncio.
  • 25. Quando um pássaro abre o bico e lança o seu canto, ele não esta executando um ato voluntariamente artístico. Seu objetivo é outro : ele está de alguma forma se expressando ou manifestando um sentimento específico. E como cada uma das milhares de espécies canoras possui o seu linguajar próprio, para um ouvido experiente se torna fácil identificar a presença desta ou daquela espécie, mesmo que a ave esteja invisível no emaranhado vegetal.
  • 26. A manifestação sonora das aves são elementos de comunicação com membros de sua própria espécie, em momentos específicos de convívio social. O canto dos pássaros caracterizado pelo acúmulo de série de notas diferentes vem a ser uma manifestação típica de domínio territorial. Com ele a ave adverte suas semelhantes sobre limites de seu território e atrai a fêmea para função de perpetuação da espécie.
  • 27. A habilidade canora dos pássaros é um dom dos machos usado principalmente para marcar território e atrair fêmeas. É estimulada pela luz solar, por sons contínuos - como água corrente, panela de pressão e chuva - e pelo cantar de outro macho desde que não seja visto, caso contrário o menos dominante se intimida e fica quieto.
  • 28. O canto dos pássaros caracterizado pelo acúmulo de série de notas diferentes vem a ser uma manifestação típica de domínio territorial. Com ele a ave adverte suas semelhantes sobre limites de seu território e atrai a fêmea para função de perpetuação da espécie. As aves canoras, no entanto,não tem nenhuma experiência de música. Quando vislumbramos um fragmento de melodia na canção de um pardal são nossos cérebros e não os deles que descobriram uma oportunidade de serem musicais.
  • 29. Vento nas árvores, o murmúrio do regato – sons.
  • 30. Vento nas árvores, o murmúrio do regato – música ?.
  • 31. Um motivo para ouvirmos música, enquanto os animais não o fazem, é que nossos cérebros são capazes de manipular padrões de som muito mais complexos do que ao acessíveis ao cérebro de qualquer outro animal. OUVIDOS MUSICAIS > CÉREBROS MUSICAIS
  • 32.
  • 33.
  • 34. O ouvido dele pode sentir todas as frequências essenciais e seu cérebro, provavelmente, começa a juntar as notas individualmente, da mesma maneira como o nosso. Mas duas notas em sequência são registrados como dois acontecimentos inteiramente separados, na vida do peixinho dourado. Ele não é esperto o suficiente para detectar a relação entre as notas e assim, encontra apenas sons casuais. Onde encontramos inícios de melodia, o peixinho dourado encontra falta de relação, barulho.
  • 35. Ninguém jamais verá um peixinho dourado contorcendo-se ao compasso da valsa, porque não são as notas de uma valsa, mas as relações entre essas notas, que fazem o corpo querer dançar. Essas relações – imponderáveis, resistentes a observação, difíceis de descrever e classificar – é que são música, não as vibrações atmosféricas que os instrumentos musicais provocam.
  • 36. “Aludes à música terrena? Que é ela comparada à música celeste? A esta harmonia de que nada na Terra vos pode dar idéia? Uma está para a outra como o canto do selvagem para uma doce melodia. Não obstante, Espíritos vulgares podem experimentar certo prazer em ouvir a vossa música, por lhes não ser dado ainda compreenderem outra mais sublime. A música possui infinitos encantos para os Espíritos, por terem eles muito desenvolvidas as qualidades sensitivas. Refiro-me à música celeste, que é tudo o que de mais belo e delicado pode a imaginação espiritual conceber.”
  • 37. Nossa música é a mesma nos outros planetas? R. Não; nenhuma música pode vos dar a idéia da música que temos ali; é divina! ........... Não temos instrumentos; são as plantas, os pássaros que são os coristas; o pensamento compõe e os ouvintes desfrutam sem audição material, sem o recurso da palavra, e isso a uma distância incomensurável. Nos mundos superiores isso é ainda mais sublime.
  • 38. Toda gente reconhece a influência da música sobre a alma e sobre o seu progresso. Mas, a razão dessa influência é em geral ignorada.
  • 39. Sua explicação está toda neste fato: que a harmonia coloca a alma sob o poder de um sentimento que a desmaterializa
  • 40. Este sentimento existe em certo grau, mas desenvolve-se sob a ação de um sentimento similar mais elevado.
  • 41. Aquele que esteja desprovido de tal sentimento é conduzido gradativamente a adquiri-lo: acaba deixando-se penetrar por ele e arrastar ao mundo ideal, onde esquece, por instantes, os prazeres inferiores que prefere à divina harmonia.
  • 42. Agora, se considerarmos que a harmonia sai do concerto do Espírito, deduziremos que a música exerce salutar influência sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a música.
  • 43. A alma virtuosa, que nutre a paixão do bem, do belo, do grandioso e que adquiriu harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as mais endurecidas almas de comovê-las.
  • 44. Oh! sim, o Espiritismo terá influência sobre a música!Como poderia não ser assim? Seu advento transformará a arte, depurando-a. Sua origem é divina, sua força o levará a toda parte onde haja homens para amar, para elevar-se e para compreender.
  • 45. Ele se tornará o ideal e o objetivo dos artistas. Pintores, escultores, compositores, poetas irão buscar nele suas inspirações e ele lhas fornecerá, porque é rico, é inesgotável.
  • 46. A arte bem compreendida é um poderoso meio de elevação e de renovação. É a fonte dos mais puros prazeres da alma; ela embeleza a vida, sustenta e consola na provação e traça para o espírito, antecipadamente, as rotas para o céu.
  • 47. Quando a arte é sustentada, inspirada por uma fé sincera, por um nobre ideal, é sempre uma fonte fecunda de instrução, um meio incomparável de civilização e de aperfeiçoamento. L e ó n De n i s , O E s p i r i t i smo n a Ar t e
  • 48. Após tocar Chopin, sinto-me como se tivesse chorado por pecados que não cometi e pranteado tragédias que jamais vivi. A música me parece produzir sempre esse efeito. Ela cria para nós um passado que ignorávamos e que nos enche com uma sensação de dores antes escondidas de nossas lágrimas.
  • 49. Na Terra, é pelo pensamento, oral ou escrito, que se comunica a fé e que se instruem os homens. Porém, no espaço, nos dizem os nossos guias, a música é a expressão sublime do pensamento divino. ................... Na Terra, quando uma nota é tocada, se ela provém do tom maior, essa nota vos transmite uma sensação de alegria plena e irrestrita. Se ela é em tom menor, ao contrário, vosso cérebro receberá uma sensação de profundidade, algumas vezes de tristeza ou de grande dor, de acordo com a modulação dos acordes e o número de notas tocadas.
  • 50. Portanto, a esses dois grandes princípios, maior e menor, correspondem duas sensações: alegria e dor. Entre essas notas, tendes uma infinidade de combinações que, por isso mesmo, formarão imagens.
  • 51. Assim como o escultor forma uma imagem virtual, o grupo de notas, os acordes, conforme sejam moduladas em tom maior ou menor, formarão por seu estilo uma série de pensamentos, que se tornam mais ou menos compreensíveis, segundo a evolução dos modos da música. Modo: (em música) maneira como se dispõem os intervalos de tom e meio-tom numa escala; padrão rítmico constante numa composição (N.T.)
  • 52. Eis aqui um ponto estabelecido: as artes plásticas formam imagens e a arte das ondas musicais forma, igualmente, imagem, mas uma imagem mais sutil, da qual o teor é mais frágil e a compreensão mais delicada. Segundo o grau de evolução dos seres, essa compreensão será mais ou menos profunda.
  • 53. A música é a voz dos céus profundos.
  • 54. Em todos os graus da escala dos mundos e da hierarquia dos espíritos, a música tem um lugar importante nas manifestações do culto que as almas rendem a Deus.
  • 55. Por ocasião das grandes festas no espaço, dizem nossos guias espirituais, quando as almas se reúnem aos milhões para prestar homenagem ao Criador,...
  • 56. ...na irradiação de sua fé e de seu amor, delas escapam eflúvios, radiações luminosas, que se colorem de cores combinadas e se convertem em vibrações melodiosas.
  • 57. As cores se transformam em sons e, dessa comunhão dos fluidos, dos pensamentos e dos sentimentos, emana uma sinfonia sublime,...
  • 58. à qual respondem os acordes longínquos vindos das esferas, dos astros inumeráveis que povoam a imensidão.
  • 59. Então, do alto descem outros acordes, mais potentes ainda, e um hino universal faz céus e terras estremecerem.
  • 60. Ao perceber esses acordes, o espírito se desenvolve, se expande; ele sente que vive na comunhão divina e entra em um arrebatamento que chega ao êxtase.
  • 61. L e o n D e n i s