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Vida e ambiente.
9ºano – 3º Bimestre.
As relações do corpo com ambiente
Os órgãos do sentido – a audição.
Tempo previsto: 3 aulas.
Conteúdos: produção do som , propagação do som e a audição humana.
Competência e habilidades: ler e interpretar textos, buscar informações no texto e relacionar
informações escritas com o cotidiano.
Estratégias: leitura e interpretação de textos e figuras.
Recursos: cópias de textos e figuras, roteiro de orientação para análise do texto.
Avaliação: respostas escritas das interpretações e observação do interesse e participação dos
alunos.
Texto 1:
O caminho do som, aparelho auditivo
Pergunte a um amigo que horas são agora. Por mais imediata que seja a resposta, ela terá
demorado uma eternidade diante dos milésimos de segundo que a pergunta levou para chegar ao
cérebro dele. Para que as palavras sejam entendidas, o som faz uma incrível viagem por dentro do
órgão da audição: o ouvido. No caminho, ele troca várias vezes de “condução“. Até a porta de
entrada do aparelho auditório, o ouvido externo, o som se desloca pelo ar. No ouvido médio, que
começa no tímpano, as vibrações fazem tremer três ossinhos, conectados entre si. Finalmente, no
ouvido interno, as ondas sonoras passam a se propagar em um ambiente líquido. Entram na
cóclea, a estrutura em forma de caracol onde se situam as células receptoras de som. Lá, o som se
transforma em sinais elétricos que são enviados pelo nervo auditivo rumo ao cérebro. No córtex
cerebral, seu amigo decodifica a pergunta e mobiliza os órgãos encarregados da resposta. Aí,
começa uma nova viagem, até o ponto onde esse diálogo começou “ o seu próprio cérebro.
( Revista Superinteressante)
Texto 2:
Viagem pelo labirinto
Ao chegar à orelha, a onda sonora percorre cerca de 25 mm pelo conduto auditivo, na
orelha externa, até atingir o tímpano, uma finíssima membrana elástica de 0,1 mm de espessura,
esticada e presa aos ossos do crânio. Essa membrana funciona como a pele de um tambor,
propagando o som para a orelha média. Ela é muito sensível à intensidade e à freqüência da onda.
Sons intensos (superiores a 120 dB) são dolorosos, sons de freqüências superiores a 20
kHz são inaudíveis. Após o tímpano, começa a orelha média uma câmara cheia de ar onde se
encontram três ossículos: o martelo, ligado ao tímpano, a bigorna e o estribo. Eles formam um
sistema de alavancas que transmite as vibrações para a orelha interna. A orelha média comunica-
se com a faringe por um canal, a tuba auditiva, cuja função é igualar a pressão do ar sobre as
faces interna e externa do tímpano. O estribo liga-se ao labirinto, já na orelha interna, pela janela
oval, cuja superfície é 17 vezes menor que a do tímpano, o que produz um aumento na pressão da
onda sonora. O labirinto é constituído pelo caracol, um tubo ósseo espiralado preenchido por
líquido e dividido longitudinalmente pela membrana basilar onde estão as fibras basilares, que se
ligam ao nervo auditivo. O labirinto é também um dos responsáveis pela nossa sensação de
equilíbrio.( Revista Nova Escola)
Fonte: (otorrinochapeco.site.meda.br/index.asp?Pagel-name=ouvidos)
Texto 3:
Qual animal com melhor audição?
Muitos animais se destacam pela sua audição apurada, mas o número um nessa qualidade é
o morcego. Esse animal possui uma super audição para compensar as falhas que apresenta na
visão no período nocturno.
Durante a noite, quando precisam caçar e se locomover em ambientes escuros, os
morcegos são capazes de detectar até mesmo a presença de um fio de apenas 0,5 milímetro de
espessura em pleno voo rasante. Isso acontece porque eles são dotados de uma audição bio-sonar.
Os morcegos conseguem ouvir sons com frequência entre 1000 Hz e 120.000Hz.
Os golfinhos também apresentam o mesmo tipo de audição e são os grandes destaques no
fundo do mar, conseguindo identificar peixes pequenos a distâncias de até 200 metros.
Emitem ultra-sons que lhes permitem encontrar o seu caminho debaixo de água.
Alguns são sensíveis a ultra-sons de frequências superiores a 120.000 Hz.
Certas aranhas conseguem ouvir ondas infra-sónicas, permitindo detectar a aproximação de
presas ou atacantes.
As aranhas podem ser sensíveis a ondas sonoras de
frequências acima dos 40.000 Hz (ultra-sons).
A audição felina também é espetacular. Os jaguares por exemplo, podem detectar sons
acima dos 60.000Hz, movendo suas orelhas suas orelhas até 180º para detectar a direção de
qualquer barulho.
O jaguar conhecido também por onça- pintada, além de ter uma excelente audição, é
possuir de uma mordida excepcionalmente forte que lhe permite quebrar as cascas das tartarugas.
A audição dos gatos é muito apurada, sendo mais sensível aos sons agudos. A frequência
dos gatos vai desde 60Hz até 65.000Hz. É por esse motivo, que os gatos apercebem-se da
presença humana a curta distância.
Enquanto o olfato e audição do gato pode não ser tão aguçados quanto o do cão, a visão
altamente apurada, audição e olfacto sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores
tácteis altamente desenvolvidos, fazem destes animais os mais sensíveis dos mamíferos
Os cães conseguem detectar um som quatro vezes mais distante do que o ser humano. Os
cães conseguem detectar frequências que vão desde os 10Hz
até aos 40.000 Hz.
O homem moderno está exposto a uma variedade de sons. Contudo, de uma grande
diversidade de sons simultâneos, conseguimos selecionar apenas aqueles que nos interessam. Para
além dessa seleção feita pelo cérebro, os nossos ouvidos não são capazes de perceber todos os
sons.Alguns deles por terem uma baixa intensidade ou volume, sendoesse volume geralmente
medido em decibéis (dB). Conseguimos ouvir sons com amplitudes comprendidos entre 0 dB e
120 dB. Contudo, a exposição a sons de elevada intensidade não é saudável, podendo até causar
graves danos.
Curiosidade:
Sabiam porque não conseguimos ouvir os apitos para cães?
R: Nós só conseguimos ouvir sons até 20.000Hz, contudo os cães ouvem até 30.000Hz! Os
apitos para cães emitem sons fora da nossa gama audível, mas que eles ainda ouvem.
Fonte: www.geralforum.com
Ouvido cheio de energia
Você sabia que, além de cera, seu ouvido produz energia?
Diga lá: o que seu ouvido produz? Se você respondeu cera, está certo, claro –
todos nós produzimos cera no ouvido. Mas produzimos também algo muito mais curioso:
energia elétrica. Achou esquisito? Pois saiba que, além de ajudar você a escutar, essa
energia pode ser usada para fazer um aparelho eletrônico funcionar.
É o que mostra um estudo feito por pesquisadores dos Estados Unidos. Eles colocaram um
chip dentro do ouvido de um porquinho-da-índia, animal que tem um sistema auditivo bem
parecido com o nosso. O dispositivo permite que os cientistas monitorem a audição do
roedor e saibam se ele está escutando bem, tudo isso sem precisar de pilhas ou baterias, já
que o chip funciona com a energia produzida pelo próprio ouvido do bicho.
A eletricidade usada para alimentar o chip é produzida em uma região do
ouvido chamada cóclea. Quando as ondas sonoras entram no ouvido, elas vibram e chegam
à cóclea, onde são transformadas em uma descarga elétrica que vai até o cérebro e permite
que ele identifique o som que estamos ouvindo.
Segundo a médica Konstantina Stankovic, da Universidade de Harvard, essa descarga
elétrica é muito importante para a audição dos animais. O chip usa apenas uma pequena
parte da energia produzida e, assim, não prejudica os porquinhos-da-índia. “Fizemos testes
de audição que mostraram que os animais continuam ouvindo normalmente depois que
recebem o chip”, conta.
No futuro, um chip parecido poderá ser implantado em humanos. É claro que não
será possível usar a energia produzida pelo nosso ouvido para carregar a bateria de um
celular ou ligar a televisão, mas, segundo Konstantina, o chip pode servir para monitorar o
funcionamento do ouvido após tratamentos contra surdez. “Os estudos estão avançando,
mas ainda precisamos diminuir o tamanho do dispositivo e fazer novos testes”, explica.
Mariana Rocha (ciênciahoje.uol.br/ouvido-cheio-de energia)
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  • 1. Vida e ambiente. 9ºano – 3º Bimestre. As relações do corpo com ambiente Os órgãos do sentido – a audição. Tempo previsto: 3 aulas. Conteúdos: produção do som , propagação do som e a audição humana. Competência e habilidades: ler e interpretar textos, buscar informações no texto e relacionar informações escritas com o cotidiano. Estratégias: leitura e interpretação de textos e figuras. Recursos: cópias de textos e figuras, roteiro de orientação para análise do texto. Avaliação: respostas escritas das interpretações e observação do interesse e participação dos alunos. Texto 1: O caminho do som, aparelho auditivo Pergunte a um amigo que horas são agora. Por mais imediata que seja a resposta, ela terá demorado uma eternidade diante dos milésimos de segundo que a pergunta levou para chegar ao cérebro dele. Para que as palavras sejam entendidas, o som faz uma incrível viagem por dentro do órgão da audição: o ouvido. No caminho, ele troca várias vezes de “condução“. Até a porta de entrada do aparelho auditório, o ouvido externo, o som se desloca pelo ar. No ouvido médio, que começa no tímpano, as vibrações fazem tremer três ossinhos, conectados entre si. Finalmente, no ouvido interno, as ondas sonoras passam a se propagar em um ambiente líquido. Entram na cóclea, a estrutura em forma de caracol onde se situam as células receptoras de som. Lá, o som se transforma em sinais elétricos que são enviados pelo nervo auditivo rumo ao cérebro. No córtex cerebral, seu amigo decodifica a pergunta e mobiliza os órgãos encarregados da resposta. Aí, começa uma nova viagem, até o ponto onde esse diálogo começou “ o seu próprio cérebro. ( Revista Superinteressante) Texto 2: Viagem pelo labirinto Ao chegar à orelha, a onda sonora percorre cerca de 25 mm pelo conduto auditivo, na orelha externa, até atingir o tímpano, uma finíssima membrana elástica de 0,1 mm de espessura, esticada e presa aos ossos do crânio. Essa membrana funciona como a pele de um tambor, propagando o som para a orelha média. Ela é muito sensível à intensidade e à freqüência da onda. Sons intensos (superiores a 120 dB) são dolorosos, sons de freqüências superiores a 20 kHz são inaudíveis. Após o tímpano, começa a orelha média uma câmara cheia de ar onde se
  • 2. encontram três ossículos: o martelo, ligado ao tímpano, a bigorna e o estribo. Eles formam um sistema de alavancas que transmite as vibrações para a orelha interna. A orelha média comunica- se com a faringe por um canal, a tuba auditiva, cuja função é igualar a pressão do ar sobre as faces interna e externa do tímpano. O estribo liga-se ao labirinto, já na orelha interna, pela janela oval, cuja superfície é 17 vezes menor que a do tímpano, o que produz um aumento na pressão da onda sonora. O labirinto é constituído pelo caracol, um tubo ósseo espiralado preenchido por líquido e dividido longitudinalmente pela membrana basilar onde estão as fibras basilares, que se ligam ao nervo auditivo. O labirinto é também um dos responsáveis pela nossa sensação de equilíbrio.( Revista Nova Escola) Fonte: (otorrinochapeco.site.meda.br/index.asp?Pagel-name=ouvidos) Texto 3: Qual animal com melhor audição? Muitos animais se destacam pela sua audição apurada, mas o número um nessa qualidade é o morcego. Esse animal possui uma super audição para compensar as falhas que apresenta na visão no período nocturno.
  • 3. Durante a noite, quando precisam caçar e se locomover em ambientes escuros, os morcegos são capazes de detectar até mesmo a presença de um fio de apenas 0,5 milímetro de espessura em pleno voo rasante. Isso acontece porque eles são dotados de uma audição bio-sonar. Os morcegos conseguem ouvir sons com frequência entre 1000 Hz e 120.000Hz. Os golfinhos também apresentam o mesmo tipo de audição e são os grandes destaques no fundo do mar, conseguindo identificar peixes pequenos a distâncias de até 200 metros. Emitem ultra-sons que lhes permitem encontrar o seu caminho debaixo de água. Alguns são sensíveis a ultra-sons de frequências superiores a 120.000 Hz. Certas aranhas conseguem ouvir ondas infra-sónicas, permitindo detectar a aproximação de presas ou atacantes. As aranhas podem ser sensíveis a ondas sonoras de frequências acima dos 40.000 Hz (ultra-sons). A audição felina também é espetacular. Os jaguares por exemplo, podem detectar sons acima dos 60.000Hz, movendo suas orelhas suas orelhas até 180º para detectar a direção de qualquer barulho.
  • 4. O jaguar conhecido também por onça- pintada, além de ter uma excelente audição, é possuir de uma mordida excepcionalmente forte que lhe permite quebrar as cascas das tartarugas. A audição dos gatos é muito apurada, sendo mais sensível aos sons agudos. A frequência dos gatos vai desde 60Hz até 65.000Hz. É por esse motivo, que os gatos apercebem-se da presença humana a curta distância.
  • 5. Enquanto o olfato e audição do gato pode não ser tão aguçados quanto o do cão, a visão altamente apurada, audição e olfacto sobre-humanos, combinados com o paladar e sensores tácteis altamente desenvolvidos, fazem destes animais os mais sensíveis dos mamíferos Os cães conseguem detectar um som quatro vezes mais distante do que o ser humano. Os cães conseguem detectar frequências que vão desde os 10Hz até aos 40.000 Hz. O homem moderno está exposto a uma variedade de sons. Contudo, de uma grande diversidade de sons simultâneos, conseguimos selecionar apenas aqueles que nos interessam. Para além dessa seleção feita pelo cérebro, os nossos ouvidos não são capazes de perceber todos os sons.Alguns deles por terem uma baixa intensidade ou volume, sendoesse volume geralmente medido em decibéis (dB). Conseguimos ouvir sons com amplitudes comprendidos entre 0 dB e 120 dB. Contudo, a exposição a sons de elevada intensidade não é saudável, podendo até causar graves danos. Curiosidade: Sabiam porque não conseguimos ouvir os apitos para cães? R: Nós só conseguimos ouvir sons até 20.000Hz, contudo os cães ouvem até 30.000Hz! Os apitos para cães emitem sons fora da nossa gama audível, mas que eles ainda ouvem. Fonte: www.geralforum.com
  • 6. Ouvido cheio de energia Você sabia que, além de cera, seu ouvido produz energia? Diga lá: o que seu ouvido produz? Se você respondeu cera, está certo, claro – todos nós produzimos cera no ouvido. Mas produzimos também algo muito mais curioso: energia elétrica. Achou esquisito? Pois saiba que, além de ajudar você a escutar, essa energia pode ser usada para fazer um aparelho eletrônico funcionar. É o que mostra um estudo feito por pesquisadores dos Estados Unidos. Eles colocaram um chip dentro do ouvido de um porquinho-da-índia, animal que tem um sistema auditivo bem parecido com o nosso. O dispositivo permite que os cientistas monitorem a audição do roedor e saibam se ele está escutando bem, tudo isso sem precisar de pilhas ou baterias, já que o chip funciona com a energia produzida pelo próprio ouvido do bicho. A eletricidade usada para alimentar o chip é produzida em uma região do ouvido chamada cóclea. Quando as ondas sonoras entram no ouvido, elas vibram e chegam à cóclea, onde são transformadas em uma descarga elétrica que vai até o cérebro e permite que ele identifique o som que estamos ouvindo. Segundo a médica Konstantina Stankovic, da Universidade de Harvard, essa descarga elétrica é muito importante para a audição dos animais. O chip usa apenas uma pequena parte da energia produzida e, assim, não prejudica os porquinhos-da-índia. “Fizemos testes de audição que mostraram que os animais continuam ouvindo normalmente depois que recebem o chip”, conta. No futuro, um chip parecido poderá ser implantado em humanos. É claro que não será possível usar a energia produzida pelo nosso ouvido para carregar a bateria de um celular ou ligar a televisão, mas, segundo Konstantina, o chip pode servir para monitorar o funcionamento do ouvido após tratamentos contra surdez. “Os estudos estão avançando, mas ainda precisamos diminuir o tamanho do dispositivo e fazer novos testes”, explica. Mariana Rocha (ciênciahoje.uol.br/ouvido-cheio-de energia)